quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Quinta-feira, dia 01 de Janeiro de 2009

Oitava do Natal: SOLENIDADE DA SANTA MÃE DE DEUS, MARIA. (Solenidade)


Santa Maria, Mãe de Deus (ofício próprio)
Hoje a Igreja celebra : Santa Maria, Mãe de Deus

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São Maxilimiliano Kolbe : «Ao chegar a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher»


Evangelho segundo S. Lucas 2,16-21.

Foram apressadamente e encontraram Maria, José e o menino deitado na manjedoura. Depois de terem visto, começaram a divulgar o que lhes tinham dito a respeito daquele menino. Todos os que ouviram se admiravam do que lhes diziam os pastores. Quanto a Maria, conservava todas estas coisas, ponderando-as no seu coração. E os pastores voltaram, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham visto e ouvido, conforme lhes fora anunciado. Quando se completaram os oito dias, para a circuncisão do menino, deram-lhe o nome de Jesus indicado pelo anjo antes de ter sido concebido no seio materno.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São Maxilimiliano Kolbe (1894-1941), franciscano, mártir
Conferência de 26/11/1938 (trad. Villepelée, A missão da Imaculada, Lethielleux 2003, p. 24)

«Ao chegar a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher»


Sempre que se contempla a Imaculada sente-se no coração a necessidade de nos aproximarmos d'Ela. [...] Aqueles que A amam e aqueles que escrevem sobre Ela param para perceber quem Ela é, mesmo que A não conheçam em profundidade. Quem é Ela em relação a Deus Pai? Ele é o seu criador, certamente; Ela diz de si própria: «Eu sou a serva do Senhor» (Lc 1,38). Mas o que é também? É a preferida do Pai Eterno. Não podemos conceber isto; as palavras humanas não chegam para o expressar.
O Pai Celeste quis que a segunda pessoa da Santíssima Trindade, Seu Filho, tivesse por mãe, no tempo, a Imaculada. Ela é verdadeiramente a Mãe do Filho de Deus. Quão difícil de compreender! É necessário estarmos bem unidos à Mãe de Deus para compreendermos mais profundamente este mistério. A Virgem Maria é a Mãe do Filho de Deus, é verdadeiramente Mãe de Deus [...], pelo que não pode ser comparada com os outros santos. Ser criado, ser adoptado por Deus, isso ainda se pode entender. Mas ser realmente a Mãe de Deus, e não apenas a mãe da humanidade de Jesus, ultrapassa a nossa inteligência. É uma verdade de fé.
E é Esposa do Espírito Santo. Também isto não é possível conceber! O Espírito Santo uniu-Se de tal maneira à Imaculada, que formou com Ela um só ser. [...] Em tudo isto, a nossa inteligência não é suficiente, pois a Trindade é infinita. E, mesmo que tivéssemos um conhecimento total, há uma distância infinita entre o que nós conhecemos da Santíssima Trindade e o que ela é realmente. Mais tarde, no céu, entenderemos bem melhor este mistério. Mesmo depois de milhares e milhares de anos, este conhecimento permanecerá sempre limitado, sendo necessária a eternidade para atingirmos o conhecimento perfeito.





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terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Quarta-feira, dia 31 de Dezembro de 2008

7º Dia da Oitava do Natal


Hoje a Igreja celebra : S. Silvestre I, papa, +335

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São Tomás de Aquino : O Verbo era a Luz verdadeira, que, ao vir ao mundo, a todo o homem ilumina.


Evangelho segundo S. João 1,1-18.

No princípio existia o Verbo; o Verbo estava em Deus; e o Verbo era Deus. No princípio Ele estava em Deus. Por Ele é que tudo começou a existir; e sem Ele nada veio à existência. Nele é que estava a Vida de tudo o que veio a existir. E a Vida era a Luz dos homens. A Luz brilhou nas trevas, mas as trevas não a receberam. Apareceu um homem, enviado por Deus, que se chamava João. Este vinha como testemunha, para dar testemunho da Luz e todos crerem por meio dele. Ele não era a Luz, mas vinha para dar testemunho da Luz. O Verbo era a Luz verdadeira, que, ao vir ao mundo, a todo o homem ilumina. Ele estava no mundo e por Ele o mundo veio à existência, mas o mundo não o reconheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a quantos o receberam, aos que nele crêem, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus. Estes não nasceram de laços de sangue, nem de um impulso da carne, nem da vontade de um homem, mas sim de Deus. E o Verbo fez-se homem e veio habitar connosco. E nós contemplámos a sua glória, a glória que possui como Filho Unigénito do Pai, cheio de graça e de verdade. João deu testemunho dele ao clamar: «Este era aquele de quem eu disse: 'O que vem depois de mim passou-me à frente, porque existia antes de mim.'» Sim, todos nós participamos da sua plenitude, recebendo graças sobre graças. É que a Lei foi dada por Moisés, mas a graça e a verdade vieram-nos por Jesus Cristo. A Deus jamais alguém o viu. O Filho Unigénito, que é Deus e está no seio do Pai, foi Ele quem o deu a conhecer.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São Tomás de Aquino (1225-1274), teólogo dominicano, doutor da Igreja
Comentário sobre São João, I, 178ss. (trad. Cerf 2002, t. 1, p. 122)

O Verbo era a Luz verdadeira, que, ao vir ao mundo, a todo o homem ilumina.


«O que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplámos e as nossas mãos apalparam acerca do Verbo da vida [...], isso vos anunciamos» (1Jo 1, 1-3). [...] O Verbo encarnado deu-Se a conhecer aos apóstolos de duas maneiras: eles reconheceram-No, em primeiro lugar, pela vista, recebendo do próprio Verbo o conhecimento do Verbo; e, em segundo lugar, pelo ouvido, recebendo do testemunho de João Baptista o conhecimento do Verbo.

Acerca do Verbo, João Evangelista começa por dizer o seguinte: «Nós contemplámos a sua glória.» [...] Para São João Crisóstomo, estas palavras estão relacionadas com a frase anterior do evangelho de João: «O Verbo fez-Se homem»; o evangelista pretende dizer que a encarnação nos conferiu, para além do benefício de nos tornarmos filhos de Deus, o benefício de vermos a Sua glória. Com efeito, olhos fracos e doentes não são capazes de, por si mesmos, contemplar a luz do sol; mas, quando o sol incide numa nuvem, ou num corpo opaco, já são capazes de o contemplar. Antes da encarnação do Verbo, os espíritos humanos eram incapazes de olhar directamente para a luz que «a todo o homem ilumina». Assim, e para que não fossem privados da alegria de a verem, a própria luz, o Verbo de Deus, quis revestir-Se de carne, a fim de que fôssemos capazes de a ver.

Então, estando os homens «voltados para o lado do deserto, a glória do Senhor apareceu, de repente, na nuvem» (Ex 16, 10); isto é, o Verbo de Deus encarnou. [...] E Santo Agostinho observa que, para que pudéssemos ver a Deus, o Verbo sarou os olhos dos homens, fazendo da Sua carne um colírio salutar. [...] Eis por que motivo, logo após ter dito: «O  Verbo fez-Se homem», o evangelista acrescenta: «E nós contemplámos a sua glória», como que para explicar que, mal se aplicou este colírio, os nossos olhos ficaram sarados. [...] Era esta glória que Moisés desejava ver e da qual viu apenas uma sombra e um símbolo. Os apóstolos, pelo contrário, viram-na em todo o seu esplendor.





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segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Terça-feira, dia 30 de Dezembro de 2008

6º Dia da Oitava do Natal


Hoje a Igreja celebra : Beata Margarida Colona, religiosa, +1280

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Adão de Perseigne : «Os pais de Jesus foram apresentá-Lo ao Templo»


Evangelho segundo S. Lucas 2,36-40.

Havia também uma profetisa, Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser, a qual era de idade muito avançada. Depois de ter vivido casada sete anos, após o seu tempo de donzela, ficou viúva até aos oitenta e quatro anos. Não se afastava do templo, participando no culto noite e dia, com jejuns e orações. Aparecendo nessa mesma ocasião, pôs-se a louvar a Deus e a falar do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém. Depois de terem cumprido tudo o que a Lei do Senhor determinava, regressaram à Galileia, à sua cidade de Nazaré. Entretanto, o menino crescia e robustecia-se, enchendo-se de sabedoria, e a graça de Deus estava com Ele.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Adão de Perseigne (? -1221), Abade cisterciense
Sermão 4 para a Purificação (trad. Pain de Citeaux 26, pp. 15 rev. Tournay)

«Os pais de Jesus foram apresentá-Lo ao Templo»


Que a carne se aproxime do verbo encarnado hoje, para com Ele desaprender o que é a carne e com Ele aprender a passar, pouco a pouco, da carne ao Espírito. Portanto que nos aproximemos hoje porque um novo sol brilha mais do que de costume. Até então fechado em Belém na estreiteza de uma manjedoura e conhecido por um pequeno número de pessoas, Ele vem agora a Jerusalém, ao Templo do Senhor; é apresentado a mais do que uma pessoa. Até então, tu, Belém, alegravas-te sozinha com a luz que tinha sido dada a todos; orgulhosa dum privilégio e de uma notícia inaudita, podias rivalizar com o próprio Oriente pela tua luz. Melhor ainda, coisa inacreditável de se dizer, havia em ti, numa manjedoura, mais luz do que a que o sol deste mundo pode espalhar, quando nasce. [...] Mas hoje, o Sol eleva-se para irradiar sobre o mundo. Oferecemos ao Templo de Jerusalém o Senhor do Templo.

Como são felizes os que se oferecem a Deus tal como Cristo, como uma pomba, no íntimo de um coração tranquilo! Esses estão preparados para celebrar com Maria o mistério da purificação. [...] Não foi a Mãe de Deus que foi purificada neste dia, porque nunca consentiu no pecado. É o homem, manchado pelo pecado, que hoje é purificado pelo filho que Ela teve e pela sua consagração voluntária. [...] Foi a nossa purificação que, por Maria, foi obtida. [...] Se nos abraçarmos com Fé ao fruto das suas entranhas, se nos oferecermos com Ele no Templo, o mistério que celebramos nos purificará.






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domingo, 28 de dezembro de 2008

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Segunda-feira, dia 29 de Dezembro de 2008

5º Dia da Oitava do Natal


Hoje a Igreja celebra : S. Tomás Becket, bispo, mártir, +1170

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Santa Teresa de Ávila : «Simeão tomou-O nos braços»


Evangelho segundo S. Lucas 2,22-35.

Quando se cumpriu o tempo da sua purificação, segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentarem ao Senhor, conforme está escrito na Lei do Senhor: «Todo o primogénito varão será consagrado ao Senhor» e para oferecerem em sacrifício, como se diz na Lei do Senhor, duas rolas ou duas pombas. Ora, vivia em Jerusalém um homem chamado Simeão; era justo e piedoso e esperava a consolação de Israel. O Espírito Santo estava nele. Tinha-lhe sido revelado pelo Espírito Santo que não morreria antes de ter visto o Messias do Senhor. Impelido pelo Espírito, veio ao templo, quando os pais trouxeram o menino Jesus, a fim de cumprirem o que ordenava a Lei a seu respeito. Simeão tomou-o nos braços e bendisse a Deus, dizendo: «Agora, Senhor, segundo a tua palavra, deixarás ir em paz o teu servo, porque meus olhos viram a Salvação que ofereceste a todos os povos, Luz para se revelar às nações e glória de Israel, teu povo.» Seu pai e sua mãe estavam admirados com o que se dizia dele. Simeão abençoou os e disse a Maria, sua mãe: «Este menino está aqui para queda e ressurgimento de muitos em Israel e para ser sinal de contradição; uma espada trespassará a tua alma. Assim hão-de revelar-se os pensamentos de muitos corações.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Santa Teresa de Ávila (1515-1582), carmelita, Doutora da Igreja
O Caminho da Perfeição, Cap. 31/33 (trad. OC, Cerf 1995, p. 814)

«Simeão tomou-O nos braços»


Na oração de quietude, o Senhor começa por nos mostrar que nos ouve e que nos concede o Seu Reino, a fim de que possamos verdadeiramente bendizê-Lo e santificar o Seu nome e de que incitemos todos os homens e mulheres a fazer o mesmo. É qualquer coisa de sobrenatural e que não podemos alcançar pelos nossos esforços, por mais que façamos.

Com efeito, aqui, a alma mergulha na paz ou, melhor dito, o Senhor envolve-a nela com a Sua presença, tal como fez com o justo Simeão. Então, todas as potências da alma se apaziguam e ela compreende, com um tipo de compreensão muito diferente daquele que nos vem por meio dos sentidos exteriores, que está muito perto do seu Deus e que, por um pouco, conseguiria chegar a ser, pela união, uma só coisa com Ele. Não que O veja com os olhos do corpo nem com os da alma; o justo Simeão também não viu, exteriormente, mais do que o augusto Pobrezinho e, pelos panos que O envolviam e pelo pequeno número dos que Lhe faziam cortejo, poderia tê-Lo tomado pelo filho de pessoas pobres, mais do que pelo Filho do Pai celeste. Mas a própria Criança o fez perceber Quem era. Aqui, é da mesma maneira que a alma compreende; ainda assim, apreende-o de forma menos clara, porque ainda não percebe como é que compreende. Sabe apenas que se encontra no Reino ou, pelo menos, perto do Rei que deve dar-lho, e é presa de um tão grande respeito, que não ousa pedir-Lhe nada.






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sábado, 27 de dezembro de 2008

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Domingo, dia 28 de Dezembro de 2008

SAGRADA FAMÍLIA (Festa)


Festa da Sagrada Família de Jesus, Maria e José - Ano B (semana I do saltério)
Hoje a Igreja celebra : Santos Inocentes, mártires, séc. I

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Beata Teresa de Calcutá : «Regressaram à Galileia, à sua cidade de Nazaré»


Evangelho segundo S. Lucas 2,22-40.

Quando se cumpriu o tempo da sua purificação, segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentarem ao Senhor, conforme está escrito na Lei do Senhor: «Todo o primogénito varão será consagrado ao Senhor» e para oferecerem em sacrifício, como se diz na Lei do Senhor, duas rolas ou duas pombas. Ora, vivia em Jerusalém um homem chamado Simeão; era justo e piedoso e esperava a consolação de Israel. O Espírito Santo estava nele. Tinha-lhe sido revelado pelo Espírito Santo que não morreria antes de ter visto o Messias do Senhor. Impelido pelo Espírito, veio ao templo, quando os pais trouxeram o menino Jesus, a fim de cumprirem o que ordenava a Lei a seu respeito. Simeão tomou-o nos braços e bendisse a Deus, dizendo: «Agora, Senhor, segundo a tua palavra, deixarás ir em paz o teu servo, porque meus olhos viram a Salvação que ofereceste a todos os povos, Luz para se revelar às nações e glória de Israel, teu povo.» Seu pai e sua mãe estavam admirados com o que se dizia dele. Simeão abençoou os e disse a Maria, sua mãe: «Este menino está aqui para queda e ressurgimento de muitos em Israel e para ser sinal de contradição; uma espada trespassará a tua alma. Assim hão-de revelar-se os pensamentos de muitos corações.» Havia também uma profetisa, Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser, a qual era de idade muito avançada. Depois de ter vivido casada sete anos, após o seu tempo de donzela, ficou viúva até aos oitenta e quatro anos. Não se afastava do templo, participando no culto noite e dia, com jejuns e orações. Aparecendo nessa mesma ocasião, pôs-se a louvar a Deus e a falar do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém. Depois de terem cumprido tudo o que a Lei do Senhor determinava, regressaram à Galileia, à sua cidade de Nazaré. Entretanto, o menino crescia e robustecia-se, enchendo-se de sabedoria, e a graça de Deus estava com Ele.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Beata Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade
Um Caminho Simples

«Regressaram à Galileia, à sua cidade de Nazaré»


Podeis rezar à Sagrada Família pela vossa família:

Pai Nosso, que estás nos céus e que nos deste um modelo de vida na Sagrada Família de Nazaré,
Ajuda-nos, Pai Santíssimo, a fazer da nossa família uma nova Nazaré, onde reinem a alegria e a paz.
Que ela seja profundamente contemplativa, intensamente eucarística e vibrante de alegria.
Ajuda-nos a permanecer unidos na felicidade e nas dores, graças à oração em família.
Ensina-nos a reconhecer Jesus em cada membro da nossa família,
em particular nos que sofrem.
Que o coração eucarístico de Jesus torne o nosso coração manso e humilde como o d'Ele (Mt 11,29).
Ajuda-nos a corresponder santamente à nossa vocação familiar.
Que sejamos capazes de nos amar uns aos outros como Deus ama cada um de nós,
cada dia mais,
e de perdoar os pecados uns aos outros como tu nos perdoas os nossos pecados.
Ajuda-nos, Pai amantíssimo,
a tomar o que nos dás e a dar o que nos tomas com um grande sorriso.
Coração Imaculado de Maria, causa da nossa alegria, roga por nós.
Santos anjos da guarda, sede sempre a nossa companhia,
guiando-nos e protegendo-nos.
Amen.






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sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Sabado, dia 27 de Dezembro de 2008

S. JOÃO, apóstolo e evangelista (Festa)


Hoje a Igreja celebra : São João, Apóstolo e Evangelista

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João Escoto Erígena : «O que era desde o princípio [...], o que contemplámos [...], isso vos anunciamos» (1Jo 1,1-3)


Evangelho segundo S. João 20,2-8.

Correndo, foi ter com Simão Pedro e com o outro discípulo, o que Jesus amava, e disse-lhes: «O Senhor foi levado do túmulo e não sabemos onde o puseram.» Pedro saiu com o outro discípulo e foram ao túmulo. Corriam os dois juntos, mas o outro discípulo correu mais do que Pedro e chegou primeiro ao túmulo. Inclinou-se para observar e reparou que os panos de linho estavam espalmados no chão, mas não entrou. Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira. Entrou no túmulo e ficou admirado ao ver os panos de linho espalmados no chão, ao passo que o lenço que tivera em volta da cabeça não estava espalmado no chão juntamente com os panos de linho, mas de outro modo, enrolado noutra posição. Então, entrou também o outro discípulo, o que tinha chegado primeiro ao túmulo. Viu e começou a crer,


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

João Escoto Erígena (?-c. 870), beneditino irlandês
Homilia sobre o Prólogo de São João, §2 (trad. Jean Expliqué, DDB 1985, p. 27 rev.)

«O que era desde o princípio [...], o que contemplámos [...], isso vos anunciamos» (1Jo 1,1-3)


Pedro e João acorrem juntos ao túmulo. O túmulo de Cristo é a Sagrada Escritura, em que os mistérios mais obscuros da Sua divindade e da Sua humanidade se encontram protegidos, se assim ouso expressar-me, por uma muralha de rocha. Mas João corre mais depressa do que Pedro, porque o poder da contemplação totalmente purificada entra nos segredos das obras divinas com um olhar mais penetrante e mais vivo do que o poder da acção, que ainda tem necessidade de ser purificada.

Mas Pedro é o primeiro a entrar no túmulo; João segue-o. Correm os dois e entram os dois. Aqui, Pedro é a imagem da fé, João representa a inteligência. [...] A fé tem, pois, de ser a primeira a entrar no túmulo, imagem da Sagrada Escritura, onde a inteligência entra a seguir. [...]

Pelo poder da fé e das virtudes, Pedro, que também representa a prática das virtudes, vê o Filho de Deus encerrado de maneira inefável e maravilhosa nos limites da carne. Por sua vez, João, que representa a mais elevada contemplação da verdade, admira o Verbo de Deus, perfeito em Si mesmo e infinito na Sua origem, ou seja, em Seu Pai. Conduzido pela revelação divina, Pedro contempla simultaneamente as coisas eternas e as coisas deste mundo, unidas em Cristo. João contempla e anuncia a eternidade do Verbo, para dá-Lo a conhecer às almas crentes.

Afirmo, pois, que João é uma águia espiritual de voo rápido, que vê a Deus; e chamo-lhe teólogo. Ele domina toda a criação, visível e invisível, ultrapassa todas as faculdades do intelecto, entra divinizado em Deus, que o faz partilhar da Sua própria vida divina.





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quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Sexta-feira, dia 26 de Dezembro de 2008

Sto. ESTÊVÃO, primeiro mártir (Festa)


Hoje a Igreja celebra : Santo Estêvão, diácono, primeiro mártir, séc. I

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S. Fulgêncio de Ruspe : «É por isto que todos saberão que sois Meus discípulos: se vos amardes uns aos outros» (Jo 13, 35)


Evangelho segundo S. Mateus 10,17-22.

Tende cuidado com os homens: hão-de entregar-vos aos tribunais e açoitar-vos nas suas sinagogas; sereis levados perante governadores e reis, por minha causa, para dar testemunho diante deles e dos pagãos. Mas, quando vos entregarem, não vos preocupeis nem como haveis de falar nem com o que haveis de dizer; nessa altura, vos será inspirado o que tiverdes de dizer. Não sereis vós a falar, mas o Espírito do vosso Pai é que falará por vós. O irmão entregará o seu irmão à morte, e o pai, o seu filho; os filhos hão-de erguer se contra os pais e hão-de causar-lhes a morte. E vós sereis odiados por todos, por causa do meu nome. Mas aquele que se mantiver firme até ao fim será salvo.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

S. Fulgêncio de Ruspe (467-532), bispo
Sermão 3, para a festa de Santo Estêvão; CCL 91ª, 905 (trad. breviário)

«É por isto que todos saberão que sois Meus discípulos: se vos amardes uns aos outros» (Jo 13, 35)


A caridade que fez Cristo descer do céu à terra foi a mesma que elevou Santo Estêvão da terra ao céu. O amor, que primeiro existia no Rei, resplandeceu a seguir no soldado [...]

Para onde Estêvão subiu primeiro, martirizado à vista de Paulo, foi para onde Paulo o seguiu, socorrido pelas orações de Estêvão. Aqui está a verdadeira vida, meus irmãos, aquela em que Paulo não ficou abatido pela morte de Estêvão, mas em que Estêvão se alegrou com a companhia de Paulo, porque a caridade leva a alegria tanto a um como ao outro. Em Estêvão, o amor foi superior à hostilidade dos seus inimigos; em Paulo, «a caridade cobriu uma multidão de pecados» (1P 4, 8). Num, como no outro, o amor conseguiu, de modo idêntico, alcançar o Reino dos céus.

A caridade é, pois, a fonte e origem de todos os bens, uma protecção invencível, a via que conduz ao céu. Aquele que caminha segundo a caridade não poderá afastar-se, nem ter medo. Ela dirige, ela protege, ela conduz à meta. Por isso, meus irmãos, dado que Cristo preparou a escada da caridade, pela qual todo o cristão pode subir ao céu, sede cuidadosamente fiéis a esse amor, praticai-o entre vós e, progredindo no amor, fazei a vossa ascensão.






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quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Quinta-feira, dia 25 de Dezembro de 2008

NATAL DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, solenidade com Oitava - Missa do dia


Natal do Senhor (ofício próprio)
Hoje a Igreja celebra : Natal do Senhor Jesus

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São Basílio : «Nós contemplámos a Sua glória, a glória que possui como Filho Unigénito do Pai»


Evangelho segundo S. João 1,1-18.

No princípio existia o Verbo; o Verbo estava em Deus; e o Verbo era Deus. No princípio Ele estava em Deus. Por Ele é que tudo começou a existir; e sem Ele nada veio à existência. Nele é que estava a Vida de tudo o que veio a existir. E a Vida era a Luz dos homens. A Luz brilhou nas trevas, mas as trevas não a receberam. Apareceu um homem, enviado por Deus, que se chamava João. Este vinha como testemunha, para dar testemunho da Luz e todos crerem por meio dele. Ele não era a Luz, mas vinha para dar testemunho da Luz. O Verbo era a Luz verdadeira, que, ao vir ao mundo, a todo o homem ilumina. Ele estava no mundo e por Ele o mundo veio à existência, mas o mundo não o reconheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a quantos o receberam, aos que nele crêem, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus. Estes não nasceram de laços de sangue, nem de um impulso da carne, nem da vontade de um homem, mas sim de Deus. E o Verbo fez-se homem e veio habitar connosco. E nós contemplámos a sua glória, a glória que possui como Filho Unigénito do Pai, cheio de graça e de verdade. João deu testemunho dele ao clamar: «Este era aquele de quem eu disse: 'O que vem depois de mim passou-me à frente, porque existia antes de mim.'» Sim, todos nós participamos da sua plenitude, recebendo graças sobre graças. É que a Lei foi dada por Moisés, mas a graça e a verdade vieram-nos por Jesus Cristo. A Deus jamais alguém o viu. O Filho Unigénito, que é Deus e está no seio do Pai, foi Ele quem o deu a conhecer.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São Basílio (c. 330-379), monge e bispo de Cesareia na Capadócia, Doutor da Igreja
Homilia sobre o nascimento de Cristo; PG 31, 1471s (trad. Bouchet, Lectionnaire, p. 62)

«Nós contemplámos a Sua glória, a glória que possui como Filho Unigénito do Pai»


«Ao ver a estrela, os magos sentiram uma grande alegria» (Mt 2, 10). Hoje, também nós acolhemos essa grande alegria nos nossos corações, alegria que os anjos anunciam aos pastores. Adoremos com os magos, demos glória com os pastores, cantemos com os anjos: «Nasceu-nos um Salvador que é o Messias Senhor; o Senhor Deus que nos apareceu» [...]

Esta festa é comum a toda a criação: as estrelas correm no céu, os magos chegam dos países pagãos, a terra recebe-a numa gruta. Não há nada que não contribua para esta festa, nada que não chegue lá com as mãos cheias. Façamos rebentar em nós mesmos um canto de alegria [...]; festejemos a salvação do mundo, o dia do nascimento da humanidade. Hoje foi abolida a condenação que afligia Adão. Que nunca mais se diga: «Tu és pó e em pó te hás-de tornar» (Gn 3, 19) mas: «unido àquele que desceu do céu serás exaltado no céu». [...]

«Um menino nasceu-nos, um filho nos foi dado, eterno é o seu poderio» (Is 9, 5). [...] Que abismo de bondade e de amor para os homens! Une-te, então àqueles que, na alegria, recebem o seu Senhor que desce do céu e que adoram o Grande Deus neste menino. O poder de Deus manifesta-se neste corpo como a luz através das janelas, e resplandece aos olhos dos que têm um coração puro (Mt 5, 8). Com eles, poderemos então, «de rosto descoberto, contemplar, como num espelho, a glória do Senhor, e sermos nós próprios transfigurados de glória em glória» (2Cor 3, 18), pela graça de Nosso Senhor Jesus Cristo e pelo Seu amor pelos homens.








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terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Quarta-feira, dia 24 de Dezembro de 2008

NATAL DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, solenidade com Oitava - Missa da meia-noite


Vigília de Natal
Hoje a Igreja celebra : S. Charbel Makhlouf, monge, eremita, +1898

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São Bernardo : «A glória do Senhor refulgiu em volta deles»


Evangelho segundo S. Lucas 2,1-14.

Por aqueles dias, saiu um édito da parte de César Augusto para ser recenseada toda a terra. Este recenseamento foi o primeiro que se fez, sendo Quirino governador da Síria. Todos iam recensear-se, cada qual à sua própria cidade. Também José, deixando a cidade de Nazaré, na Galileia, subiu até à Judeia, à cidade de David, chamada Belém, por ser da casa e linhagem de David, a fim de se recensear com Maria, sua esposa, que se encontrava grávida. E, quando eles ali se encontravam, completaram-se os dias de ela dar à luz e teve o seu filho primogénito, que envolveu em panos e recostou numa manjedoura, por não haver lugar para eles na hospedaria. Na mesma região encontravam-se uns pastores que pernoitavam nos campos, guardando os seus rebanhos durante a noite. Um anjo do Senhor apareceu-lhes, e a glória do Senhor refulgiu em volta deles; e tiveram muito medo. O anjo disse-lhes: «Não temais, pois anuncio-vos uma grande alegria, que o será para todo o povo: Hoje, na cidade de David, nasceu-vos um Salvador, que é o Messias Senhor. Isto vos servirá de sinal: encontrareis um menino envolto em panos e deitado numa manjedoura.» De repente, juntou-se ao anjo uma multidão do exército celeste, louvando a Deus e dizendo: «Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens do seu agrado.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São Bernardo (1091-1153), monge cisterciense do séc. XII, doutor da Igreja
5º Sermão para a Vigília de Natal

«A glória do Senhor refulgiu em volta deles»


Antes de surgir a verdadeira luz, antes do nascimento de Cristo, a noite envolvia o mundo por completo; a noite reinava também em cada um de nós, antes da nossa conversão e regeneração interior. Não era aquela a mais profunda das noites, e aquelas as trevas mais espessas à face da terra, naquele tempo em que nossos pais honravam falsos deuses? [...] E não houve depois em nós uma outra noite tenebrosa, nesse período em que sem Deus vivíamos neste mundo, apenas guiados pelas nossas paixões e por atracções mundanas, fazendo coisas que hoje nos fazem corar, por serem também obras das trevas? [...]

Mas agora saístes do vosso sono, santificastes-vos, tornastes-vos filhos da luz, filhos do dia, e já não sois das trevas nem da noite (1 Ts 5,5) [...] «Amanhã vereis a majestade de Deus em vós.» Hoje, por nós, o Filho fez-Se justiça vinda de Deus; amanhã, manifestar-Se-á como vida nossa, para que nos pareçamos com Ele na glória. Hoje nasceu-nos um menino, para nos impedir de viver na vã glória, e para que, ao convertermo-nos, sejamos humildes como crianças (Mt 18,3). Amanhã Ele mostrar-Se-á na sua grandeza para nos incitar ao louvor e para que possamos também ser glorificados e louvados, quando a cada um Deus conceder a sua glória [...] «Seremos semelhantes a Ele, porque O veremos tal como Ele é» (1 Jo 3,2). Hoje, com efeito, não O vemos em Si mesmo, mas como num espelho (1 Co 13,12); hoje Ele recebe aquilo que, dependendo de nós, lhe damos. Mas amanhã vê-Lo-emos em nós, quando nos der o que depende d'Ele, quando Se mostrar tal como é em Si mesmo, e nos tomar para nos elevar até Si.






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segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Terça-feira, dia 23 de Dezembro de 2008

Terça-feira da 4a semana do Advento


Hoje a Igreja celebra : S. João Câncio, presbítero, professor, +1473

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Santo Ireneu de Lyon : «A língua desprendeu-se-lhe e começou a falar, bendizendo a Deus»


Evangelho segundo S. Lucas 1,57-66.

Entretanto, chegou o dia em que Isabel devia dar à luz e teve um filho. Os seus vizinhos e parentes, sabendo que o Senhor manifestara nela a sua misericórdia, rejubilaram com ela. Ao oitavo dia, foram circuncidar o menino e queriam dar-lhe o nome do pai, Zacarias. Mas, tomando a palavra, a mãe disse: «Não; há-de chamar se João.» Disseram-lhe: «Não há ninguém na tua família que tenha esse nome.» Então, por sinais, perguntaram ao pai como queria que ele se chamasse. Pedindo uma placa, o pai escreveu: «O seu nome é João.» E todos se admiraram. Imediatamente a sua boca abriu-se, a língua desprendeu-se-lhe e começou a falar, bendizendo a Deus. O temor apoderou-se de todos os seus vizinhos, e por toda a montanha da Judeia se divulgaram aqueles factos. Quantos os ouviam retinham-nos na memória e diziam para si próprios: «Quem virá a ser este menino?» Na verdade, a mão do Senhor estava com ele.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Santo Ireneu de Lyon (c.130 – c. 208), bispo, teólogo e mártir
Contra as heresias III, 10, 1

«A língua desprendeu-se-lhe e começou a falar, bendizendo a Deus»


A propósito de João Baptista, lemos em São Lucas: «Será grande diante do Senhor, e reconduzirá muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu Deus, e irá à frente, diante do Senhor, com o espírito e a força de Elias, a fim de proporcionar ao Senhor um povo com boas disposições» (1,15-17). A Quem proporcionou ele então um povo, e diante de que Senhor foi grande? Diante d'Aquele que disse que João era «mais que um profeta», e que disse ainda que, de «entre os nascidos de mulher, não apareceu ninguém maior do que João Baptista» (Mt 11,9.11). Porque João preparava um povo, ao anunciar antecipadamente aos companheiros de servidão a vinda do Senhor e ao pregar-lhes a penitência, para que, quando o Senhor viesse, todos estivessem em condições de receber o perdão, a fim de voltarem para junto d'Aquele para Quem, pelos pecados que cometeram, se tinham tornado estrangeiros. [...]

Sim, «na sua misericórdia», Deus visita-nos «como sol nascente; para iluminar os que jazem nas trevas e na sombra da morte e dirigir os nossos passos no caminho da luz» (Lc 1, 78-79). Foi nestes termos que Zacarias, liberto do mutismo que tinha atraído na sua incredulidade, e cheio do Espírito novo, passou a bendizer a Deus de uma maneira nova. Porque a partir de então tudo era novo, porque o Verbo, por um processo novo, acabara de cumprir o desígnio da Sua vinda na carne, para que o homem, que se tinha afastado de Deus, fosse por Ele reintegrado na amizade de Deus. É por isso que este homem ensinava a honrar a Deus de uma maneira nova.






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domingo, 21 de dezembro de 2008

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Segunda-feira, dia 22 de Dezembro de 2008

Segunda-feira da 4a semana do Advento


Hoje a Igreja celebra : Santa Francisca Xavier Cabrini, religiosa, fundadora, +1917

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Papa Bento XVI: «Maria deu graças ao Senhor»


Evangelho segundo S. Lucas 1,46-56.

Maria disse, então: «A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador. Porque pôs os olhos na humildade da sua serva. De hoje em diante, me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-poderoso fez em mim maravilhas. Santo é o seu nome. A sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que o temem. Manifestou o poder do seu braço e dispersou os soberbos. Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes. Aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia, como tinha prometido a nossos pais, a Abraão e à sua descendência, para sempre.» Maria ficou com Isabel cerca de três meses. Depois regressou a sua casa.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Papa Bento XVI
Encíclica Deus Caritas est, § 41; Libreria Editrice Vaticana

«Maria deu graças ao Senhor»


O Magnificat — um retrato, por assim dizer, da sua alma — é inteiramente tecido com fios da Sagrada Escritura, com fios tirados da Palavra de Deus. Desta maneira se manifesta que Ela Se sente verdadeiramente em casa na Palavra de Deus, dela sai e a ela volta com naturalidade. Fala e pensa com a Palavra de Deus; esta torna-se palavra Dela, e a sua palavra nasce da Palavra de Deus. Além disso, fica assim patente que os seus pensamentos estão em sintonia com os de Deus, que o Dela é um querer juntamente com Deus. Vivendo intimamente permeada pela Palavra de Deus, Ela pôde tornar-Se mãe da Palavra encarnada.

Enfim, Maria é uma mulher que ama. E como poderia ser de outro modo? Enquanto crente que, na fé, pensa com os pensamentos de Deus e quer com a vontade de Deus, Ela não pode ser senão uma mulher que ama. Isto mesmo o intuímos nós nos gestos silenciosos que nos referem os relatos evangélicos da infância. Vemo-lo na delicadeza com que, em Caná, se dá conta da necessidade em que se acham os esposos e a apresenta a Jesus. Vemo-lo na humildade com que aceita ser esquecida no período da vida pública de Jesus, sabendo que o Filho deve fundar uma nova família e que a hora da Mãe chegará apenas no momento da cruz, que será a verdadeira hora de Jesus (cf. Jo 2, 4; 13, 1). Então, quando os discípulos tiverem fugido, Maria permanecerá junto da cruz (cf. Jo 19, 25-27); mais tarde, na hora de Pentecostes, serão eles a juntar-se ao redor Dela à espera do Espírito Santo (cf. Act 1, 14).






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sábado, 20 de dezembro de 2008

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Domingo, dia 21 de Dezembro de 2008

4º Domingo do Advento - B


4º Domingo do Advento - Ano B (semana IV do saltério)
Hoje a Igreja celebra : S. Pedro Canísio, presbítero, Doutor da Igreja, +1597

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Papa Bento XVI: Maria, mulher de fé, de esperança e de amor


Evangelho segundo S. Lucas 1,26-38.

Ao sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem chamado José, da casa de David; e o nome da virgem era Maria. Ao entrar em casa dela, o anjo disse-lhe: «Salve, ó cheia de graça, o Senhor está contigo.» Ao ouvir estas palavras, ela perturbou-se e inquiria de si própria o que significava tal saudação. Disse-lhe o anjo: «Maria, não temas, pois achaste graça diante de Deus. Hás-de conceber no teu seio e dar à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus. Será grande e vai chamar-se Filho do Altíssimo. O Senhor Deus vai dar-lhe o trono de seu pai David, reinará eternamente sobre a casa de Jacob e o seu reinado não terá fim.» Maria disse ao anjo: «Como será isso, se eu não conheço homem?» O anjo respondeu-lhe: «O Espírito Santo virá sobre ti e a força do Altíssimo estenderá sobre ti a sua sombra. Por isso, aquele que vai nascer é Santo e será chamado Filho de Deus. Também a tua parente Isabel concebeu um filho na sua velhice e já está no sexto mês, ela, a quem chamavam estéril, porque nada é impossível a Deus.» Maria disse, então: «Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra.» E o anjo retirou-se de junto dela.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Papa Bento XVI
Encíclica Deus Caritas est, § 41; Libreria Editrice Vaticana

Maria, mulher de fé, de esperança e de amor


Os santos são os verdadeiros portadores de luz dentro da história, porque são homens e mulheres de fé, esperança e caridade. Entre os Santos, sobressai Maria, Mãe do Senhor e espelho de toda a santidade. No Evangelho de Lucas, encontramo-La empenhada num serviço de caridade a sua prima Isabel, junto da qual permanece «cerca de três meses» (1, 56), assistindo-a na última fase da gravidez. «Magnificat anima mea Dominum – A minha alma engrandece o Senhor» (Lc 1, 46), diz por ocasião de tal visita, exprimindo assim todo o programa da sua vida: não se colocar a si mesma ao centro, mas dar espaço ao Deus que encontra tanto na oração como no serviço ao próximo — só então o mundo se torna bom.

Maria é grande, precisamente porque não quer fazer-se grande a si mesma, mas engrandecer a Deus. Ela é humilde: não deseja ser mais nada senão a serva do Senhor (cf. Lc 1, 38.48). Sabe que contribui para a salvação do mundo, não realizando uma obra sua, mas apenas colocando-se totalmente à disposição das iniciativas de Deus. É uma mulher de esperança: só porque crê nas promessas de Deus e espera a salvação de Israel, é que o Anjo pode vir ter com Ela e chamá-la para o serviço decisivo de tais promessas. É uma mulher de fé: «Feliz de Ti, que acreditaste», diz-lhe Isabel (cf. Lc 1, 45).






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sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Sabado, dia 20 de Dezembro de 2008

Sábado da 3a semana do Advento


Hoje a Igreja celebra : S. Domingos de Silos, abade, +1073

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Santa Teresa Benedita da Cruz [Edith Stein] : "Mãe de todos os viventes" (Gn 3, 20)


Evangelho segundo S. Lucas 1,26-38.

Ao sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem chamado José, da casa de David; e o nome da virgem era Maria. Ao entrar em casa dela, o anjo disse-lhe: «Salve, ó cheia de graça, o Senhor está contigo.» Ao ouvir estas palavras, ela perturbou-se e inquiria de si própria o que significava tal saudação. Disse-lhe o anjo: «Maria, não temas, pois achaste graça diante de Deus. Hás-de conceber no teu seio e dar à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus. Será grande e vai chamar-se Filho do Altíssimo. O Senhor Deus vai dar-lhe o trono de seu pai David, reinará eternamente sobre a casa de Jacob e o seu reinado não terá fim.» Maria disse ao anjo: «Como será isso, se eu não conheço homem?» O anjo respondeu-lhe: «O Espírito Santo virá sobre ti e a força do Altíssimo estenderá sobre ti a sua sombra. Por isso, aquele que vai nascer é Santo e será chamado Filho de Deus. Também a tua parente Isabel concebeu um filho na sua velhice e já está no sexto mês, ela, a quem chamavam estéril, porque nada é impossível a Deus.» Maria disse, então: «Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra.» E o anjo retirou-se de junto dela.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Santa Teresa Benedita da Cruz [Edith Stein] (1891-1942), carmelita, mártir, co-padroeira da Europa
As Núpcias do Cordeiro (trad. Source Cachée, p. 261)

"Mãe de todos os viventes" (Gn 3, 20)


"Vi a cidade santa, a Nova Jerusalém, que descia do céu, de junto de Deus, bela como uma esposa que se ataviou para o seu esposo" (Ap 21, 2). Tal como Cristo desceu do céu à terra, também a Sua esposa, a Santa Igreja, tem origem no céu; nasceu da graça de Deus, desceu com o próprio Filho de Deus e está-Lhe indissoluvelmente unida. É formada por pedras vivas (1 Ped 2, 5); e a sua pedra angular (Ef 2, 20) foi colocada quando o Verbo de Deus assumiu a natureza humana no seio da Virgem. Nesse instante, estabeleceu-se entre a alma do filho divino e a alma de sua virginal mãe o laço da mais íntima de todas as uniões, a que chamamos união nupcial.

Oculta ao mundo, a Jerusalém celeste tinha descido à terra. Desta primeira união nupcial haveriam de nascer todas as pedras que se juntariam à poderosa construção, todas as almas que a graça despertaria para a vida. Deste modo, a mãe esposa seria a mãe de todos os redimidos.





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quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Sexta-feira, dia 19 de Dezembro de 2008

Sexta-feira da 3a semana do Advento


Hoje a Igreja celebra : Beato Urbano V, papa, +1370

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Orígenes : "Vais ficar mudo [...] até ao dia em que tudo isto acontecer, por não teres acreditado nas minhas palavras."


Evangelho segundo S. Lucas 1,5-25.

No tempo de Herodes, rei da Judeia, havia um sacerdote chamado Zacarias, da classe de Abias, cuja esposa era da descendência de Aarão e se chamava Isabel. Ambos eram justos diante de Deus, cumprindo irrepreensivelmente todos os mandamentos e preceitos do Senhor. Não tinham filhos, pois Isabel era estéril, e os dois eram de idade avançada. Ora, estando Zacarias no exercício das funções sacerdotais diante de Deus, na ordem da sua classe, coube-lhe, segundo o costume sacerdotal, entrar no santuário do Senhor para queimar o incenso. Todo o povo estava da parte de fora em oração, à hora do incenso. Então, apareceu-lhe o anjo do Senhor, de pé, à direita do altar do incenso. Ao vê-lo, Zacarias ficou perturbado e encheu-se de temor. Mas o anjo disse-lhe: «Não temas, Zacarias: a tua súplica foi atendida. Isabel, tua esposa, vai dar te um filho e tu vais chamar-lhe João. Será para ti motivo de regozijo e de júbilo, e muitos se alegrarão com o seu nascimento. Pois ele será grande diante do Senhor e não beberá vinho nem bebida alcoólica; será cheio do Espírito Santo já desde o ventre da sua mãe e reconduzirá muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu Deus. Irá à frente, diante do Senhor, com o espírito e o poder de Elias, para fazer voltar os corações dos pais a seus filhos e os rebeldes à sabedoria dos justos, a fim de proporcionar ao Senhor um povo com boas disposições.» Zacarias disse ao anjo: «Como hei-de verificar isso, se estou velho e a minha esposa é de idade avançada?» O anjo respondeu: «Eu sou Gabriel, aquele que está diante de Deus, e fui enviado para te falar e anunciar esta Boa-Nova. Vais ficar mudo, sem poder falar, até ao dia em que tudo isto acontecer, por não teres acreditado nas minhas palavras, que se cumprirão na altura própria.» O povo, entretanto, aguardava Zacarias e admirava se por ele se demorar no santuário. Quando saiu, não lhes podia falar e eles compreenderam que tinha tido uma visão no santuário. Fazia-lhes sinais e continuava mudo. Terminados os dias do seu serviço, regressou a casa. Passados esses dias, sua esposa Isabel concebeu e, durante cinco meses, permaneceu oculta. Dizia ela: «O Senhor procedeu assim para comigo, nos dias em que viu a minha ignomínia e a eliminou perante os homens.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Orígenes (c. 185-253), sacerdote e teólogo
Comentário ao Evangelho de São João, 2, 193 ss. (trad. cf. SC 120, p. 339)

"Vais ficar mudo [...] até ao dia em que tudo isto acontecer, por não teres acreditado nas minhas palavras."


Em nós, a voz e a palavra não são a mesma coisa, porque a voz pode fazer-se ouvir sem conferir sentido, sem palavras, e a palavra também pode ser transmitida ao espírito sem voz, como acontece quando pensamos. Da mesma maneira, sendo o Salvador a Palavra [...], João difere Dele por ser a voz, por analogia com Cristo, que é a Palavra. É isso que o próprio João responde àqueles que lhe perguntam quem é ele: «Eu sou a voz do que brada no deserto: "Aplanai o caminho do Senhor"» (Jo 1,23).

Talvez seja por isso, por ter duvidado do nascimento dessa voz qur viria a revelar a Palavra de Deus, que Zacarias perdeu a voz, recuperando-a quando nasceu esta voz que é o precursor da Palavra (Lc 1,64). É que, para poder captar a palavra que a voz designa, o espírito tem de ouvir a voz. É também por isso que João é um pouco mais velho do que Cristo; com efeito, ouvimos a voz antes da palavra. João designa Cristo dessa maneira, porque foi por uma voz que a Palavra Se manifestou. E Cristo também é baptizado por João, que confessa precisar de ser baptizado por Ele (Mt 3,14).[...] Em suma, quando João aponta para Cristo, é um homem que aponta para Deus, para o Salvador incorpóreo; é uma voz que aponta para a Palavra.







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quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Quinta-feira, dia 18 de Dezembro de 2008

Quinta-feira da 3a semana do Advento


Hoje a Igreja celebra : Expectação da Virgem Santa Maria

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Papa Bento XVI: São José, modelo de escuta


Evangelho segundo S. Mateus 1,18-24.

Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava desposada com José; antes de coabitarem, notou-se que tinha concebido pelo poder do Espírito Santo. José, seu esposo, que era um homem justo e não queria difamá-la, resolveu deixá-la secretamente. Andando ele a pensar nisto, eis que o anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse: «José, filho de David, não temas receber Maria, tua esposa, pois o que ela concebeu é obra do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, ao qual darás o nome de Jesus, porque Ele salvará o povo dos seus pecados.» Tudo isto aconteceu para se cumprir o que o Senhor tinha dito pelo profeta: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho; e hão-de chamá lo Emanuel, que quer dizer: Deus connosco. Despertando do sono, José fez como lhe ordenou o anjo do Senhor, e recebeu sua esposa.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Papa Bento XVI
(copyright trad. © L'Osservatore Romano)

São José, modelo de escuta


O silêncio de São José é um silêncio pleno  de contemplação do mistério de Deus, numa atitude de disponibilidade total à vontade divina. Por outras palavras, o silêncio de São José não revela um vazio interior, pelo contrário revela  a penitude da fé que transporta no seu coração e que guia cada um dos seus pensamentos e cada uma das suas acções. Um silêncio que leva José, em união com Maria, a guardar a Palavra de Deus conhecida através das Sagradas Escrituras, confrontando-o permanentemente com a vida de Jesus; um silêncio tecido na oração constante, oração de  louvor ao Senhor, de adoração da Sua Vontade e de confiança sem reservas na providência.

      Deixemo-nos «contaminar» pelo silêncio de S. José! Precisamos tanto, neste mundo tantas vezes demasiado barulhento, que não favorece o recolhimento e a escuta da voz de Deus. Neste tempo de preparação do Natal, cultivemos o recolhimento interior para acolhermos e conservarmos Jesus nas nossas vidas.






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terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Quarta-feira, dia 17 de Dezembro de 2008

Quarta-feira da 3a semana do Advento


Hoje a Igreja celebra : Santa Olímpia, diaconisa, +408

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Rupert de Deutz : "Na tua posteridade serão abençoadas todas as nações da Terra" (Gn 28,14)


Evangelho segundo S. Mateus 1,1-17.

Genealogia de Jesus Cristo, filho de David, filho de Abraão: Abraão gerou Isaac; Isaac gerou Jacob; Jacob gerou Judá e seus irmãos; Judá gerou, de Tamar, Peres e Zera; Peres gerou Hesron; Hesron gerou Rame; Rame gerou Aminadab; Aminadab gerou Nachon; Nachon gerou Salmon; Salmon gerou, de Raab, Booz; Booz gerou, de Rute, Obed; Obed gerou Jessé; Jessé gerou o rei David. David, da mulher de Urias, gerou Salomão; Salomão gerou Roboão; Roboão gerou Abias; Abias gerou Asa; Asa gerou Josafat; Josafat gerou Jorão; Jorão gerou Uzias; Uzias gerou Jotam; Jotam gerou Acaz; Acaz gerou Ezequias; Ezequias gerou Manassés; Manassés gerou Amon; Amon gerou Josias; Josias gerou Jeconias e seus irmãos, na época da deportação para Babilónia. Depois da deportação para Babilónia, Jeconias gerou Salatiel; Salatiel gerou Zorobabel; Zorobabel gerou Abiud. Abiud gerou Eliaquim; Eliaquim gerou Azur; Azur gerou Sadoc; Sadoc gerou Aquim; Aquim gerou Eliud; Eliud gerou Eleázar; Eleázar gerou Matan; Matan gerou Jacob. Jacob gerou José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que se chama Cristo. Assim, o número total das gerações é, desde Abraão até David, catorze; de David até ao exílio da Babilónia, catorze; e, desde o exílio da Babilónia até Cristo, catorze.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Rupert de Deutz (c. 1075-1130), monge beneditino
De Divinis Officiis, 3, 18 (trad. de Lubac, Catholicisme, p. 333)

"Na tua posteridade serão abençoadas todas as nações da Terra" (Gn 28,14)


Em São Mateus lemos a genealogia de Cristo. Este costume tradicional da Santa Igreja tem bons e misteriosos motivos. Verdadeirmente este texto apresenta-nos a escada que Jacob viu de noite, durante o seu sono(Gn 28,11s). Apoiado no alto dessa escada, que tocava os céus, o Senhor apareceu a Jacob e prometeu-lhe a herança da terra. [...] Ora, sabemos que «a sua vinda é-nos apresentada de forma simbólica» (1Co 10,11). Então o que prefigura essa escada, senão a linhagem da qual Jesus deveria nascer, linhagem que o santo evangelista, com um sopro divino, faz subir, de maneira que chegasse a Jesus passando por José? E a este José o Senhor confiou o Menino. Pela «Porta do Céu» (Gn 28,17)[...], quer dizer, pela bem-aventurada Virgem, sai Nosso senhor a chorar, feito criança por nós. [...] No seu sono, Jacob ouviu que o Senhor lhe dizia: «Na tua posteridade serão abençoadas todas as nações da terra» e este facto realizou-se com o nascimento de Cristo.

Era o que o evangelista tinha em vista quando,na genealogia de Jesus, inseriu Rahab, a prostituta, e Rute, a moabita; porque efectivamente viu que Cristo não encarnou apenas para os judeus, mas também para os pagãos, Ele que Se dignou receber os anciãos consagrados entre os pagãos. Por conseguinte,  vindos dos dois povos, judeus e pagãos, como os dois lados da escada, os anciãos colocados em diferentes degraus recebem Cristo Senhor que desce do alto dos céus. E todos os santos anjos descem e sobem por esta escada, por onde os eleitos são descidos, para receberem humildemente a fé na encarnação do Senhor, sendo depois elevados a fim de contemplarem a glória da Sua divindade.






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segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Terça-feira, dia 16 de Dezembro de 2008

Terça-feira da 3a semana do Advento


Hoje a Igreja celebra : Santa Adelaide (ou Alice), imperatriz da Alemanha, +999

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Isaac de l'Étoile : Arrepender-se a acreditar na palavra de Deus


Evangelho segundo S. Mateus 21,28-32.

«Que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Dirigindo-se ao primeiro, disse-lhe: 'Filho, vai hoje trabalhar na vinha.' Mas ele respondeu: 'Não quero.' Mais tarde, porém, arrependeu-se e foi. Dirigindo-se ao segundo, falou-lhe do mesmo modo e ele respondeu: 'Vou sim, senhor.' Mas não foi. Qual dos dois fez a vontade ao pai?» Responderam eles: «O primeiro.» Jesus disse-lhes: «Em verdade vos digo: Os cobradores de impostos e as meretrizes vão preceder vos no Reino de Deus. João veio até vós, ensinando-vos o caminho da justiça, e não acreditastes nele; mas os cobradores de impostos e as meretrizes acreditaram nele. E vós, nem depois de verdes isto, vos arrependestes para acreditar nele.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Isaac de l'Étoile (?- c. 1171), monge cisterciense
1º Sermão para o 2º domingo da Quaresma (trad. cf. SC 207, p. 225s)

Arrepender-se a acreditar na palavra de Deus


        Irmãos, este é o momento de sair, cada um de nós por si, das vias do pecado. Saiamos da nossa Babilónia para nos reencontrarmos com Deus, nosso Salvador, como nos advertia o Profeta: «Prepara-te para comparecer diante do teu Deus, ó Israel!» (Am 4,12). Abandonemos o abismo do nosso pecado e aceitemos partir em direcção ao Senhor que assumiu «uma carne idêntica à do pecado» (Rm 8,3). Libertemo-nos do desejo do mal e façamos penitência pelos nossos erros. Assim, encontraremos Cristo, Ele que expiou o pecado que não tinha, de forma nenhuma, cometido. Então, Aquele que salva os arrependidos dar-nos-á a salvação: «Ele é misericordioso para com aqueles que se convertem» (Si 12,3 Vulg).

      Dir-me-ão: «Quem pode então, por si mesmo, sair do pecado?» Sim, na verdade, o maior pecado é o amor que lhe temos, o desejo de o cometer. Por isso, despoja-te do teu desejo [...], odeia o mal e assim conseguirás desapegar-te dele. Se odiares o pecado encontrarás a Cristo, em seu lugar. Cristo perdoa as faltas dos que odeiam o pecado e espera que arranquemos os maus hábitos pela raiz.

      Mas vós dizeis que, mesmo isso é demasiado para vós e que, sem a graça de Deus, é impossível ao homem odiar o seu pecado, desejar a justiça e querer arrepender-se: «Dêem graças ao Senhor, pelo seu amor e pelas suas maravilhas em favor dos homens.» (Sl 106, 8) [...] Senhor, salva--me da tibieza do espírito e da tempestade [...] Ó Senhor de mão firme, Jesus todo-poderoso, tu, que libertaste a minha mente do demónio da ignorância e arrancaste a minha vontade enfraquecida da doença das suas cobiças, liberta agora a minha capacidade de agir de modo que, com os santos anjos [...], possa, também eu: «cumprir as Vossas ordens, sempre dócil à Vossa palavra» (Sl 102, 20).






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A festa chegou mais cedo

Queridos Assinantes de EAQ em língua portuguesa


De facto, a festa chegou mais cedo. O vosso empenho, o vosso zelo pela Palavra de Deus, a vossa generosidade fizeram que ultrapassássemos mais cedo do que pensávamos a barreira simbólica dos 50.000 assinantes em língua portuguesa. Aconteceu no dia 12 deste mês, dia de Nossa Senhora de Guadalupe, tão querida aos povos das Américas. É mais uma graça que nos é concedida: aquela que deu ao mundo a Palavra feita carne não tem falhado na protecção que constantemente lhe pedimos. Que o seu nome seja bendito de geração em geração!


Aliás, tem sido uma constante deste serviço estar atento à presença misteriosa dos nossos irmãos mais velhos, aqueles que nos antecederam e que a Igreja nos propõe como modelos de vida e de santidade. Todos os dias, o nosso correio indica o santo que se comemora e, por vezes, inclui uma pequena biografia. Não o fazemos para todos, por razões práticas. No entanto, se verificarem que falta um santo que vos é particularmente querido (o patrono da vossa terra, o santo do vosso nome…) não deixem de o assinalar. Tentaremos compensar a lacuna logo que possível.


Desejamo-vos que este tempo que nos separa do Natal, em que a presença de Maria se eleva acima das outras, seja vivido na alegre esperança e na santa disponibilidade às necessidades dos outros.


Abraçamo-vos com amizade


Alberto, Berta,. Bia, Fernanda, José, Maria José, Paula


P.S. Continuem a convidar os amigos. Demorámos 6 anos para chegar aos 50.000. Quantos faltarão para os 100.000?


domingo, 14 de dezembro de 2008

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Segunda-feira, dia 15 de Dezembro de 2008

Segunda-feira da 3a semana do Advento


Hoje a Igreja celebra : Beato João Henrique Carlos Steeb, presbítero, fundador, +1856

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São Beda: «Todos consideram João um profeta»


Evangelho segundo S. Mateus 21,23-27.

Em seguida, entrou no templo. Quando estava a ensinar, foram ter com Ele os sumos sacerdotes e os anciãos do povo e disseram-lhe: «Com que autoridade fazes isto? E quem te deu tal poder?» Jesus respondeu-lhes: «Também Eu vou fazer vos uma pergunta. Se me responderdes, digo-vos com que autoridade faço isto. De onde provinha o baptismo de João: do Céu ou dos homens?» Mas eles começaram a pensar entre si: «Se respondermos: 'Do Céu', vai dizer-nos: 'Porque não lhe destes crédito?' E, se respondermos: 'Dos homens', ficamos com receio da multidão, pois todos têm João por um profeta.» E responderam a Jesus: «Não sabemos.» Disse-lhes Ele, por seu turno: «Também Eu vos não digo com que autoridade faço isto.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São Beda, o Venerável (c. 673-735), monge, doutor da Igreja
Sermão n°1; CCL 122, 2 (trad. cf. Solesmes, Leccionário, I, p. 161)

«Todos consideram João um profeta»


      Se tentarmos perceber porque é que João baptizava, uma vez que o seu baptismo não podia remir os pecados, a razão torna-se clara: é que, para se manter fiel ao seu ministério de percursor, tinha de baptizar antes do Senhor, tal como nasceu, pregou e morreu antes Dele. Ao mesmo tempo, impedia que a querela invejosa dos Fariseus se prendesse com o Seu ministério, o que aconteceria caso Ele tivesse feito o primeiro baptismo aos homens. «De onde provinha o baptismo de João: do Céu ou dos homens?» Como não ousaram negar que vinha do Céu, foram obrigados a reconhecer que as obras Daquele que João anunciava eram, também elas, levadas a cabo por um poder que vinha do Céu. Embora o baptismo de João não remisse os pecados, não era infrutífero para os que o recebiam. [...] Era um sinal de fé e de arrependimento, quer dizer, recordava que todos se deviam abster do pecado, dar esmola, acreditar em Cristo e apressar-se a receber o Seu baptismo logo que Ele aparecesse, de modo a serem purificados pela remissão dos pecados.

      Além disso, o deserto em que João vivia representa a vida dos santos afastados dos prazeres deste mundo. Quer vivam sós ou entre as multidões tendem, sem cessar e com toda a sua alma, a desapegar-se dos desejos do mundo presente. Encontram a sua alegria num apego exclusivo a Deus, no íntimo dos seus corações, e em não colocar a sua esperança senão Nele. Era para essa solidão da alma, tão cara a Deus, que o Profeta se queria encaminhar, com a ajuda do Espírito Santo, quando exclamava: «Quem me dera ter asas como a pomba, para poder voar e encontrar abrigo!» (Sl 54,7).






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sábado, 13 de dezembro de 2008

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Domingo, dia 14 de Dezembro de 2008

3º Domingo do Advento - B


3º Domingo do Advento - Ano B (semana III do saltério)
Hoje a Igreja celebra : S. João da Cruz, presbítero, reformador, Doutor da Igreja, +1591

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Santo Agostinho : «Ele veio para dar testemunho da Luz»


Evangelho segundo S. João 1,6-8.19-28.

Apareceu um homem, enviado por Deus, que se chamava João. Este vinha como testemunha, para dar testemunho da Luz e todos crerem por meio dele. Ele não era a Luz, mas vinha para dar testemunho da Luz. Este foi o testemunho de João, quando as autoridades judaicas lhe enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para lhe perguntarem: «Tu quem és?» Então ele confessou a verdade e não a negou, afirmando: «Eu não sou o Messias.» E perguntaram-lhe: «Quem és, então? És tu Elias?» Ele disse: «Não sou.» «És tu o profeta?» Respondeu: «Não.» Disseram-lhe, por fim: «Quem és tu, para podermos dar uma resposta aos que nos enviaram? Que dizes de ti mesmo?» Ele declarou: «Eu sou a voz de quem grita no deserto: 'Rectificai o caminho do Senhor', como disse o profeta Isaías.» Ora, havia enviados dos fariseus que lhe perguntaram: «Então porque baptizas, se tu não és o Messias, nem Elias, nem o Profeta?» João respondeu-lhes: «Eu baptizo com água, mas no meio de vós está quem vós não conheceis. É aquele que vem depois de mim, a quem eu não sou digno de desatar a correia das sandálias.» Isto passou-se em Betânia, na margem além do Jordão, onde João estava a baptizar.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África) e doutor da Igreja
Sermões sobre o Evangelho de S. João, nº 2, §5-7 (trad. Bibliothèque augustinienne, t. 71, p.183s rev.)

«Ele veio para dar testemunho da Luz»


Como é que Cristo veio? Apareceu como homem. Porque Ele era homem quase ao ponto de Deus estar escondido nele, foi enviado à sua frente um homem notável, para obrigar a reconhecer que Ele, Cristo, era mais do que um homem... Quem era ele, esse que, assim, devia dar testemunho da Luz? Um ser notável, este João, um homem de um alto mérito, de uma graça eminente, de uma grande elevação. Admira-o, mas como se admira uma montanha: a montanha fica nas trevas até que a luz venha envolvê-la: «este homem não era a Luz». Não tomes a montanha pela luz; não vás quebrar-te contra ela, muito longe de aí encontrares socorro.

E o que devemos, então, admirar? A montanha, mas como montanha. Eleva-te até àquele que ilumina esta montanha que se ergueu para ser a primeira a receber os raios do sol, a fim de os reenviar para os teus olhos... Dos nossos olhos se diz também que são luz; e contudo, se não se acender a lâmpada à noite, ou o sol não nascer durante o dia, os nossos olhos abrem-se em vão. João foi também trevas antes de ser iluminado; só se tornou luz por essa iluminação. Se não tivesse recebido os raios da Luz, teria ficado nas trevas como os outros.

E a própria luz, onde está ela? « A Luz verdadeira que ilumina cada homem ao vir a este mundo»? (Jo 1,9). Se ilumina cada homem, iluminava também João, através de quem se queria manifestar... vinha para inteligências enfermas, para corações feridos, para almas com olhos doentes..., gente incapaz de O ver directamente. Ela cobriu João com os seus raios. Proclamando que ele próprio fora iluminado, João deu a conhecer Aquele que ilumina, Aquele que aclara, Aquele que é a fonte de todos os dons.





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sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Sabado, dia 13 de Dezembro de 2008

Sábado da 2a semana do Advento


Hoje a Igreja celebra : Santa Luzia, virgem, mártir, +303

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Santo Agostinho : «Ele irá adiante do Senhor com o espírito e o poder de Elias» (Luc 1,17)


Evangelho segundo S. Mateus 17,10-13.

Os discípulos fizeram a Jesus esta pergunta: «Então, porque é que os doutores da Lei dizem que Elias há-de vir primeiro?» Ele respondeu: «Sim, Elias há-de vir e restabelecerá todas as coisas. Eu, porém, digo vos: Elias já veio, e não o reconheceram; trataram-no como quiseram. Também assim hão de fazer sofrer o Filho do Homem.» Então, os discípulos compreenderam que se referia a João Baptista.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África) e doutor da Igreja
Sermões sobre o Evangelho de S. João

«Ele irá adiante do Senhor com o espírito e o poder de Elias» (Luc 1,17)


«Afinal, porque dizem os escribas, ou seja os doutores da Lei, que Elias tem de vir primeiro?» O Senhor responde-lhes: «Elias já veio, e eles fizeram-no sofrer tudo o que quiseram, e, se desejais sabê-lo, é João, o Baptista.» No entanto, quando se interroga João, ele declara que não é Elias nem é Cristo (Jo 1,20s)... Porque afirma ele então: «Eu não sou Elias», quando o Senhor diz aos seus discípulos que ele é Elias? Nosso Senhor queria falar simbolicamente da sua vinda gloriosa que havia de acontecer e dizer que João viera no espírito de Elias. O que João foi para a primeira vinda, Elias será para a segunda. Há dois adventos para o Juiz; há também dois precursores. O Juiz é o mesmo nos dois adventos, mas há dois precursores... O Juiz tinha de vir primeiro para ser julgado; mandou adiante de si um primeiro precursor, e chamou-lhe Elias, pois Elias será para o segundo advento aquilo que João foi para o primeiro.

Considerai, bem-amados irmãos, quanto esta explicação está fundada sobre a verdade. No momento em que João foi concebido... o Espírito Santo fizera esta predição que deveria cumprir-se nele: «Ele será o precursor do Altíssimo, no espírito e no poder de Elias» (Luc 1, 17)... Quem poderá entender estas coisas? Aquele que tiver imitado a humildade do precursor e conhecido a majestade do Juiz. Ninguém foi mais humilde que este santo precursor. Essa humildade de João constitui o seu maior mérito; ele poderia enganar os homens, passar por Cristo, ser visto como Cristo, tão grandes eram a sua graça e a sua virtude, e contudo  ele declara abertamente: «Eu não sou Cristo. - És Elias?... – Não Sou Elias.»





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quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Sexta-feira, dia 12 de Dezembro de 2008

Sexta-feira da 2a semana do Advento


Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira da América
Calendário da Igreja disponível este diaVer comentário em baixo, ou carregando aqui
Clemente de Alexandria : João Baptista convida-nos à salvação


Evangelho segundo S. Mateus 11,16-19.

«Com quem poderei comparar esta geração? É semelhante a crianças sentadas na praça, que se interpelam umas às outras, dizendo: 'Tocámos flauta para vós e não dançastes; entoámos lamentações e não batestes no peito!' Na verdade, veio João, que não come nem bebe, e dizem dele: 'Está possesso!' Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizem: 'Aí está um glutão e bebedor de vinho, amigo de cobradores de impostos e pecadores!' Mas a sabedoria foi justificada pelas suas próprias obras.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Clemente de Alexandria (150-cerca 215), teólogo


João Baptista convida-nos à salvação


Não é estranho, meus amigos, que Deus nos exorte sempre à virtude, e que nos furtemos a esse socorro, que devolvamos a salvação? Não nos convida João também à salvação, não é todo ele uma voz que nos exorta? Perguntemos-lhe pois: «Quem és tu entre os homens, e donde vens?» Ele não dirá que é Elias e negará que é o Cristo, mas confessará que é uma voz que grita no deserto. (Jo 1,20s). Quem é pois João? Para tomar uma imagem, permiti-me dizer: uma voz do Verbo, da Palavra de Deus, que nos exorta gritando no deserto...: »Aplanai os caminhos do Senhor» (Mt 1,3). João é um percursor e a sua voz é precursora da Palavra de Deus, voz que encoraja e predispõe à salvação, voz que nos exorta a procurar a herança do céu.

Graças a esta voz «a mulher estéril e desamparada não será mais sem filhos» (Is 54,1). A voz de um anjo tinha-me anunciado esta gravidez; essa voz era também um percursor do Senhor, que trazia a boa notícia à mulher que não tinha engravidado (Lc 1,19), assim como João na solidão do deserto. É portanto pela voz do Verbo que a mulher estéril engravida na alegria e que o deserto produz frutos. Estas duas vozes, percursoras do Senhor, a do anjo e a de João, comunicam-me a salvação neles oculta, de modo que, depois da manifestação deste Verbo, colhamos o fruto da fecundidade, a vida eterna.





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Dez línguas!

Prezados assinantes


Neste tempo de graça que nos encaminha para o Natal, vimos dar-vos mais notícias acerca deste serviço que nos prestamos uns aos outros – uns com a edição dos textos sagrados e dos seus comentários, outros com a leitura atenta e  tantas vezes orante da Palavra do nosso Deus.


Com talvez saibam, o serviço EAQ nasceu em França, em língua francesa. À partida, destinava-se a um pequeno grupo de amigos. Pouco a pouco foi crescendo e, rapidamente, ao francês, juntaram-se o espanhol, o alemão, o português, o neerlandês e o inglês. Mais tarde, foi a vez do italiano e do polaco; depois, o árabe e o arménio. O ritmo de desenvolvimento dependia de haver um responsável pelo serviço linguístico, que assegurasse, entre outras coisas, a organização do calendário e as traduções dos comentários. Isso nem sempre foi fácil. Em alguns casos, surgiam dificuldades adicionais – foi o que aconteceu (e acontece) com o português, com oito países independentes que se servem da mesma língua mas têm calendários por vezes diferentes e veneram santos que nem sempre são os mesmos. O responsável pelo EAQ em português tem de estar atento a tudo isto… e às vezes falha num ou noutro pormenor.


Neste momento, no mundo inteiro, quase meio milhão de pessoas recebe o Evangelho do dia e os serviços anexos. Isso é para nós motivo de grande alegria. Mas também de responsabilidade. Sabemos que, de quem  muito dá, muito se espera…


E, depois, há os sonhos. O sonho de novas línguas: o chinês, o sueco, mesmo o russo… O sonho de novos calendários nas mesmas línguas... O sonho de adequação da versão linguística aos povos do Brasil, de Portugal, de África…


Quisemos que, neste Advento que vivemos, partilhassem connosco esta alegria e estes sonhos. E aproveitamos para fazer um pedido: que nos ajudem (ou que procurem quem nos ajude). Que tipo de ajudas: gente que saiba chinês, ou sueco, ou russo e que queira entrar nesta aventura; gente que, no Brasil, siga a liturgia num dos ritos orientais (bizantino, maronita, melquita…); gente que nos comunique os calendários litúrgicos dos seus países…


Por hoje é tudo. Temos a certeza de que, muito em breve, vos escreveremos a dar a maravilhosa novidade de termos atingidos os 50.000. Está quase. Falta muito pouco. Basta que convidem um ou dois amigos cada um e faremos, em breve, a nossa grande festa do Natal da Palavra partilhada.


Boa continuação do Advento, nestes tempos em que a voz de João Baptista continua a ressoar.


Com muita amizade


Alberto, Berta, Bia, Fernanda, José, Maria José, Paula


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- Juventude Nova é um estilo de vida. Um novo jeito de ser. - Ser JN significa assumir e testemunhar uma vida nova, renovada por Jesus Cristo.