quinta-feira, 30 de abril de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Sexta-feira, dia 01 de Maio de 2009

Sexta-feira da 3ª semana da Páscoa - Rogações


Hoje a Igreja celebra : São José Operário,  Santa Comba do Alentejo, martir, +300

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São Columbano : «A Minha carne é uma verdadeira comida e o Meu sangue uma verdadeira bebida»


Evangelho segundo S. João 6,52-59.

Então, os judeus, exaltados, puseram-se a discutir entre si, dizendo: «Como pode Ele dar-nos a sua carne a comer?!» Disse-lhes Jesus: «Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes mesmo a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. Quem realmente come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna e Eu hei-de ressuscitá-lo no último dia, porque a minha carne é uma verdadeira comida e o meu sangue, uma verdadeira bebida. Quem realmente come a minha carne e bebe o meu sangue fica a morar em mim e Eu nele. Assim como o Pai que me enviou vive e Eu vivo pelo Pai, também quem de verdade me come viverá por mim. Este é o pão que desceu do Céu; não é como aquele que os antepassados comeram, pois eles morreram; quem come mesmo deste pão viverá eternamente.» Isto foi o que Ele disse em Cafarnaúm, ao ensinar na sinagoga.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São Columbano (563-615), monge, fundador de mosteiros
Instrução Espiritual, 12, 2, 3 (trad. Bouchet, Lectionnaire, p. 309 rev.)

«A Minha carne é uma verdadeira comida e o Meu sangue uma verdadeira bebida»


Queridos irmãos, saciai a vossa sede nas águas da divina fonte de que desejamos falar-vos: saciai-a, mas não a extingais; bebei, mas não vos sintais saciados. A fonte viva, fonte de vida, chama-nos e diz: «Se alguém tem sede, venha a Mim e beba» (Jo 7, 37). Compreendei o que bebeis. Que vo-lo ensine o profeta Jeremias e a própria fonte de água viva: «Oráculo do Senhor, [...] abandonou-Me, a Mim, nascente de águas vivas» (Jer 2, 13). É pois o Senhor nosso Deus, Jesus Cristo, que é esta fonte de vida e que nos convida a ir a Ele para que O bebamos. Bebe-O aquele que ama, bebe-O aquele que se alimenta da Palavra de Deus. [...] Bebamos então da fonte que outros abandonaram.

Para que comamos deste pão, para que bebamos desta fonte [...], Ele diz-Se o pão vivo que dá a vida ao mundo (Jo 6, 51) e que nós devemos comer. [...] Vede de onde mana esta fonte, vede de onde desce este pão: com efeito, são o mesmo, o pão e a fonte, o Filho único, nosso Deus, Cristo Senhor, de que devemos ter sempre fome.

O nosso amor no-Lo dá em alimento; o nosso desejo leva-nos a comê-Lo; saciados, desejamo-Lo ainda. Corramos a Ele como a uma fonte e bebamos sempre d'Ele no excesso do nosso amor, bebamo-Lo continuamente num desejo sempre novo, alegremo-nos na doçura do Seu amor. O Senhor é doce e bom. Nós O comemos e bebemos sem deixar de ter fome e sede d'Ele, pois não saberíamos esgotar este alimento e esta bebida. Comemos deste pão sem o esgotarmos; bebemos desta fonte e ela não seca. Este pão é eterno, esta fonte jorra sem fim.





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quarta-feira, 29 de abril de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Quinta-feira, dia 30 de Abril de 2009

Quinta-feira da 3ª semana da Páscoa


Hoje a Igreja celebra : S. Pio V, papa, +1572

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São Francisco de Sales : «Os vossos pais comeram o maná e morreram; mas quem come o pão do céu não morrerá»


Evangelho segundo S. João 6,44-51.

Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não atrair; e Eu hei-de ressuscitá-lo no último dia. Está escrito nos profetas: E todos serão ensinados por Deus. Todo aquele que escutou o ensinamento que vem do Pai e o entendeu vem a mim. Não é que alguém tenha visto o Pai, a não ser aquele que tem a sua origem em Deus: esse é que viu o Pai. Em verdade, em verdade vos digo: aquele que crê tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida. Os vossos pais comeram o maná no deserto, mas morreram. Este é o pão que desce do Céu; se alguém comer dele, não morrerá. Eu sou o pão vivo, o que desceu do Céu: se alguém comer deste pão, viverá eternamente; e o pão que Eu hei-de dar é a minha carne, pela vida do mundo.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São Francisco de Sales (1567-1622), Bispo de Genebra e Doutor da Igreja
Tratado do Amor de Deus 3, 15

«Os vossos pais comeram o maná e morreram; mas quem come o pão do céu não morrerá»


O maná foi saboreado por todos aqueles que o comeram, mas diferentemente, segundo a diversidade do apetite daqueles que o tomaram, e nunca foi saboreado na sua totalidade, porque havia maior diversidade de sabores do que de gostos entre os israelitas (Sb 16,20-21). No céu, veremos e saborearemos toda a Divindade, mas nem os bem aventurados todos juntos O verão ou O saborearão totalmente. [...]

Assim, os peixes desfrutam a incrível imensidade do oceano, mas nenhum peixe, nem mesmo toda a multidão dos peixes, viu todas as praias ou molhou as suas escamas em todas as águas do mar; e os pássaros perdem-se a seu belo prazer na vastidão do ar, mas nunca nenhum pássaro, nem mesmo todo o conjunto dos pássaros, voou por todas as regiões do ar e nunca nenhum chegou à suprema região deste. Os nossos espíritos, à sua maneira e segundo toda a extensão dos seus desejos, nadarão no oceano e voarão no ar da Divindade, e rejubilarão eternamente por ver que este ar é tão infinito, este oceano tão vasto, que não pode ser medido pelas suas asas; e, rejubilando sem reserva nem excepção em todo este abismo infinito da Divindade, não poderão contudo igualar o seu gozo a esta infinitude, a qual permanece sempre infinitamente infinita acima a sua capacidade.





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terça-feira, 28 de abril de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Quarta-feira, dia 29 de Abril de 2009

Santa Catarina de Sena


Hoje a Igreja celebra : Santa Catarina de Sena, virgem, Doutora da Igreja, Padroeira da Europa,+1380

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São Gregório de Nissa : Santa Catarina de Sena, virgem e Doutora da Igreja


Evangelho segundo S. Mateus 11,25-30.

Naquela ocasião, Jesus tomou a palavra e disse: «Bendigo-te, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e aos entendidos e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque isso foi do teu agrado. Tudo me foi entregue por meu Pai; e ninguém conhece o Filho senão o Pai, como ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.» «Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, que Eu hei-de aliviar-vos. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São Gregório de Nissa (c. 335-395), monge e bispo
Sobre Mt 19 (trad. Quéré-Jaulmes, Centurion 1969, p. 210 rev. Tournay)

Santa Catarina de Sena, virgem e Doutora da Igreja


O casamento é bom [...]; tu que és consagrada a Deus, honra também a mãe da qual nasceste. E tu, que és casada, honra aquela que nasceu de uma mãe sem ser ela própria mãe; não é mãe, mas é esposa Cristo. Que também a mulher casada pertença a Cristo; mas que a virgem consagrada seja totalmente d'Ele. Que a primeira não se prenda ao mundo; mas que a segunda se liberte totalmente dele. [...] «Nem todos compreendem esta linguagem, mas apenas aqueles a quem isso é dado», disse Jesus (Mt 19, 11).

Compreendeis a profundidade do pensamento Cristo? [...] Se transferes para Deus todo o fogo da tua alma, sem te deixares balançar entre o amor que passa e o amor que permanece, entre o amor visível e o invisível, é porque o próprio Deus te feriu com as setas da escolha; conheces a beleza do teu Esposo e podes cantar este hino: «Senhor, Tu és a minha alegria, o objecto de todos os meus desejos!» (Ct 5,16). Permanecerás totalmente em Cristo, até contemplares Cristo teu Esposo. [...] Mas, quando ouves Cristo declarar que «Nem todos compreendem esta linguagem, mas apenas aqueles a quem isso é dado», pensa que isso é dado àqueles que Ele escolheu e que abriram o seu coração a estas coisas. «Portanto, isto não depende daquele que quer, nem daquele que se esforça por alcançá-lo, mas de Deus, que é misericordioso» (Rm 9, 16).





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segunda-feira, 27 de abril de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Terça-feira, dia 28 de Abril de 2009

Terça-feira da 3ª semana da Páscoa


Hoje a Igreja celebra : S. Luís Maria Grignion de Montfort, presbítero, +1716,  S. Pedro Chanel, presbítero, mártir, padroeiro da Oceânia, +1841

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São Cirilo de Alexandria : «É meu Pai que vos dá o verdadeiro pão que vem do céu»


Evangelho segundo S. João 6,30-35.

Eles replicaram: «Que sinal realizas Tu, então, para nós vermos e crermos em ti? Que obra realizas Tu? Os nossos pais comeram o maná no deserto, conforme está escrito: Ele deu-lhes a comer o pão vindo do Céu.» E Jesus respondeu-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: Não foi Moisés que vos deu o pão do Céu, mas é o meu Pai quem vos dá o verdadeiro pão do Céu, pois o pão de Deus é aquele que desce do Céu e dá a vida ao mundo.» Disseram-lhe então: «Senhor, dá-nos sempre desse pão!» Respondeu-lhes Jesus: «Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não mais terá fome e quem crê em mim jamais terá sede.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São Cirilo de Alexandria (380-444), bispo e Doutor da Igreja
Sobre Isaías, IV, 1

«É meu Pai que vos dá o verdadeiro pão que vem do céu»


«Cantai ao Senhor um cântico novo!» (Sl 95, 1). Novo é o cântico, para se ajustar a realidades novas; Paulo escreveu: «Se alguém está em Cristo é uma criatura nova; o mundo antigo passou, foi feito um mundo novo» (2Cor 5, 17). Os que eram israelitas pelo sangue foram libertados da tirania dos egípcios graças ao mediador desse tempo, o muito sábio Moisés; foram libertados do trabalho penoso dos tijolos, dos suores inúteis das tarefas terrenas [...], da crueldade dos supervisores, da dureza inumana do faraó. Atravessaram o mar; no deserto comeram o maná; beberam água que jorrou do rochedo; passaram o Jordão a pé enxuto; foram introduzidos na Terra da promessa.

Ora, por nós, tudo isso foi renovado, e o mundo novo é incomparavelmente melhor que o antigo. Nós fomos libertados de uma escravatura, não terrena, mas espiritual; fomos libertados, não só das tarefas desta terra, mas da mancha dos prazeres carnais. Escapámos, não aos contramestres egípcios ou ao tirano ímpio e impiedoso, homem como nós, mas aos demónios malignos e impuros que incitam a pecar, e ao chefe da sua raça, Satanás.

Atravessámos as ondas da vida presente, como um mar, com o seu tumulto e as suas loucas agitações. Comemos o maná espiritual, o pão descido do céu, que dá a vida ao mundo. Bebemos a água que jorra da rocha, fazendo das águas vivas de Cristo as nossas delícias. Atravessámos o Jordão graças ao santo baptismo que fomos julgados dignos de receber. Entrámos na Terra prometida aos santos e preparada para eles, esta terra que o Senhor recorda ao dizer: «Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra» (Mt 5, 4).





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domingo, 26 de abril de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Segunda-feira, dia 27 de Abril de 2009

Segunda-feira da 3ª semana da Páscoa


Hoje a Igreja celebra : Santa Zita, virgem, +1278

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Pedro o Venerável : «À procura de Jesus»


Evangelho segundo S. João 6,22-29.

No dia seguinte, a multidão que ficara do outro lado do lago reparou que ali não estivera mais do que um barco, e que Jesus não tinha entrado no barco com os seus discípulos, mas que estes tinham partido sozinhos. Entretanto, chegaram outros barcos de Tiberíades até ao lugar onde tinham comido o pão, depois de o Senhor ter dado graças. Quando viu que nem Jesus nem os seus discípulos estavam ali, a multidão subiu para os barcos e foi para Cafarnaúm à procura de Jesus. Ao encontrá-lo no outro lado do lago, perguntaram-lhe: «Rabi, quando chegaste cá?» Jesus respondeu-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: vós procurais-me, não por terdes visto sinais miraculosos, mas porque comestes dos pães e vos saciastes. Trabalhai, não pelo alimento que desaparece, mas pelo alimento que perdura e dá a vida eterna, e que o Filho do Homem vos dará; pois a este é que Deus, o Pai, confirma com o seu selo.» Disseram-lhe, então: «Que havemos nós de fazer para realizar as obras de Deus?» Jesus respondeu-lhes: «A obra de Deus é esta: crer naquele que Ele enviou.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Pedro o Venerável (1092-1156), Abade de Cluny
Sermão sobre o elogio do Santo Sepulcro (trad. Sr Isabelle de la Source, Lire la Bible, Mediaspaul 2000, t. 6, p. 58)

«À procura de Jesus»


Escutai, povos de todo o mundo; escutai, nações espalhadas por toda a superfície da terra; ouvi, tribos e raças diversas (cf. Ap 7, 9), todos vós que vos julgáveis abandonados e que vos consideráveis até agora miseráveis, ouvi e alegrai-vos: o vosso Criador não vos esqueceu. Ele não quis que a Sua cólera retivesse por mais tempo as Suas misericórdias; na Sua bondade, quer agora salvar, não só o pequeno número dos judeus, mas a imensa multidão. Escutai o santo profeta Isaías [...]: «Naquele dia, a raiz de Jessé será erguida como um sinal para os povos» (11,10). [...]

Como o próprio Jesus atestou, Ele é Aquele que «Deus Pai marcou com o Seu selo», para que seja um sinal. Mas um sinal de quê? Para que, exaltado no cimo do estandarte da cruz, qual serpente de bronze elevada no meio do campo (Nm 21), Ele volte para Si os olhares, não só do povo judeu, mas de todo o universo, e atraia para Si, pela Sua morte na cruz, o coração de todos os homens. Assim, ensiná-los-á a pôr nEle toda a esperança. Ao curar-lhes todas as fraquezas, ao perdoar-lhes todos os pecados, ao abrir a todos o Reino dos Céus encerrado há tanto tempo, mostrar-lhes-á que é verdadeiramente «Aquele que será enviado [...], Aquele que todas as nações aguardavam» (Gn 49, 10). Este sinal, Ele próprio o elaborou para os povos, a fim de «juntar os exilados de Israel e reunir os dispersos de Judá dos quatro cantos da terra» (Is 11, 12).





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sábado, 25 de abril de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Domingo, dia 26 de Abril de 2009

3º Domingo da Páscoa - Ano B


Terceiro Domingo de Páscoa (semana III do saltério)
Hoje a Igreja celebra : S. Pedro de Rates, mártir, 1º bispo de Braga, séc. I (?)

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CristinaSão Gregório Magno : «Sou Eu mesmo. Tocai-me»


Evangelho segundo S. Lucas 24,35-48.

E eles contaram o que lhes tinha acontecido pelo caminho e como Jesus se lhes dera a conhecer, ao partir o pão. Enquanto isto diziam, Jesus apresentou-se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco!» Dominados pelo espanto e cheios de temor, julgavam ver um espírito. Disse-lhes, então: «Porque estais perturbados e porque surgem tais dúvidas nos vossos corações? Vede as minhas mãos e os meus pés: sou Eu mesmo. Tocai-me e olhai que um espírito não tem carne nem ossos, como verificais que Eu tenho.» Dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. E como, na sua alegria, não queriam acreditar de assombrados que estavam, Ele perguntou-lhes: «Tendes aí alguma coisa que se coma?» Deram-lhe um bocado de peixe assado; e, tomando-o, comeu diante deles. Depois, disse-lhes: «Estas foram as palavras que vos disse, quando ainda estava convosco: que era necessário que se cumprisse tudo quanto a meu respeito está escrito em Moisés, nos Profetas e nos Salmos.» Abriu-lhes então o entendimento para compreenderem as Escrituras e disse-lhes: «Assim está escrito que o Messias havia de sofrer e ressuscitar dentre os mortos, ao terceiro dia; que havia de ser anunciada, em seu nome, a conversão para o perdão dos pecados a todos os povos, começando por Jerusalém. Vós sois as testemunhas destas coisas.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

CristinaSão Gregório Magno (c. 540-604), papa e Doutor da Igreja
Homilias sobre os Evangelhos, n°26; PL 76,1197 (trad. Barroux rev.; cf. Delhougne, p. 204).

«Sou Eu mesmo. Tocai-me»


Como é que o corpo do Senhor, uma vez ressuscitado, continuou a ser um corpo verdadeiro, podendo, ao mesmo tempo, entrar no local onde os discípulos se encontravam, apesar de as portas estarem fechadas? Devemos estar cientes de que a acção divina não teria nada de admirável se a razão humana a pudesse compreender e que a fé não teria mérito se o intelecto lhe fornecesse provas experimentais. Sendo, por si mesmas, incompreensíveis, tais obras do nosso Redentor devem ser meditadas à luz das outras acções do Senhor, de tal forma que sejamos levados a acreditar nestes Seus feitos maravilhosos por força daqueles que ainda o são mais. Porque o corpo do Senhor, que se juntou aos discípulos não obstante estarem as portas fechadas, é o mesmo que a Natividade tornou visível aos homens, ao sair do seio fechado da Virgem. Por isso, não vale a pena ficarmos admirados de que o nosso Redentor, após ressuscitado para a vida eterna, tenha entrado, estando embora as portas fechadas, porque, tendo vindo ao mundo para morrer, saiu do seio da Virgem, sem o abrir.
    
E, como a fé daqueles que O viam permanecia hesitante, o Senhor fê-los tocar essa carne que Ele fizera atravessar portas fechadas [...]. Ora, aquilo que podemos tocar é necessariamente corruptível, e o que não é corruptível é intocável. Porém, após a Sua ressurreição, o nosso Redentor deu-nos a possibilidade de ver, de uma forma maravilhosa e incompreensível, um corpo, a um tempo, incorruptível e palpável. Mostrando-o incorruptível, convidava-nos à recompensa; dando-o a tocar, confirmava-nos na fé. Assim, fez com que O víssemos tão incorruptível como palpável, para manifestar, firmemente, que o Seu corpo ressuscitado continuava a ter a mesma natureza mas tinha sido elevado a uma glória absolutamente diferente.





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Grande alegria!

Queridos Leitores em língua portuguesa

 

Escrevemo-vos hoje porque amanhã é um grande dia: a lista dos portugueses considerados santos pala Santa Madre Igreja e, como tal, apresentados a todo o mundo cristão como modelos de virtudes, vai ser aumentada com mais um elemento. Trata-se de Nuno Álvares Pereira, que a tradição popular se habituou a chamar “Santo Condestável” e que Bento XV tinha inscrito em 1918 na lista dos Bem-aventurados, com o nome de Beato Nuno de Santa Maria.

Não vos vamos relatar aqui a sua vida nem os benefícios que operou por graça de Deus – há muitas e variadas fontes e os interessados saberão onde se dirigir. Vamos antes transcrever um trecho da nota pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa porque, ela também, merece ser lida e assimilada, não só por portugueses mas por homens e mulheres do mundo inteiro.

 

“Vivemos em tempo de crise global, que tem origem num vazio de valores morais. O esbanjamento, a corrupção, a busca imparável do bem estar material, o relativismo que facilita o uso de todos os meios para alcançar os próprios benefícios, geraram um quadro de desemprego, de angústia e de pobreza que ameaçam as bases sobre as quais se organiza a sociedade. Neste contexto, o testemunho de vida de D. Nuno constituirá uma força de mudança em favor da justiça e da fraternidade, da promoção de estilos de vida mais sóbrios e solidários e de iniciativas de partilha de bens. Será também apelo a uma cidadania exemplarmente vivida e um forte convite à dignificação da vida política como expressão de melhor humanismo ao serviço do bem comum.

Os Bispos de Portugal propõem, portanto, aos homens e mulheres de hoje o exemplo da vida de Nuno Álvares Pereira, pautada pelos valores evangélicos, orientada pelo maior bem de todos, disponível para lutar pelos superiores interesses da Pátria, solícita por servir os mais desprotegidos e pobres. Assim seremos parte activa na construção de uma sociedade mais justa e fraterna que todos desejamos.”

 

Aproveitamos a oportunidade para vos recordar a lista daqueles que, nascidos em Portugal ou em terras de administração portuguesa, foram elevados às honras dos altares:

- S. Teotónio, nascido no Minho em 1082, falecido em 1161 e canonizado em 1163;

- Santo António, nascido em Lisboa em 1191, falecido em Pádua em 1231 e canonizado em 1232;

- Santa Beatriz da Silva, nascida em Campo Maior (ou em Ceuta) em 1424, falecida em 1492 e canonizada em 1976;

- S. João de Deus, nascido em Montemor-o-Novo em 1495, falecido em Granada em 1550 e canonizado em 1690;

- S. Gonçalo Garcia, nascido em Baçaim (Goa) por volta de 1560 , martirizado no Japão em 1597 e canonizado em 1862;

- S. João de Brito, nascido em Lisboa em 1647, martirizado na Índia em 1693 e canonizado em 1947;

- Santo António Sant’Anna Galvão, nascido no estado de São Paulo (Brasil) em 1739, falecido em 1822 e canonizado em 2007.

A esta lista teremos de acrescentar necessariamente Santa Isabel de Portugal, nascida em Aragão em 1270, rainha de Portugal de 1282 a 1325, falecida em Estremoz em 1336 e canonizada em 1625.

Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus, nascida em Itália em 1865, faleceu no Brasil em 1942 e foi canonizada em 2002, sendo considerada por todos uma “santa brasileira”. O mesmo se diga dos Mártires do Rio Grande do Sul (1628), canonizados em 1988, embora dois (Afonso Domingues e João de Castilho) tenham nascido em Espanha e o terceiro (Roque Gonzalez) no Paraguai.

Que todos eles, mais os muitos beatos saídos nas nossas terras, intercedam por nós neste tempo que vamos vivendo.

Com muita amizade

 

A equipa portuguesa de EAQ

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Sabado, dia 25 de Abril de 2009

S. Marcos Evangelista, festa


S. Marcos, Evangelista
Hoje a Igreja celebra : Santa Maria Eufrásia Pelletier, virgem

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Santo Ireneu de Lyon : «Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda a criatura»


Evangelho segundo S. Marcos 16,15-20.

E disse-lhes: «Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda a criatura. Quem acreditar e for baptizado será salvo; mas, quem não acreditar será condenado. Estes sinais acompanharão aqueles que acreditarem: em meu nome expulsarão demónios, falarão línguas novas, apanharão serpentes com as mãos e, se beberem algum veneno mortal, não sofrerão nenhum mal; hão-de impor as mãos aos doentes e eles ficarão curados.» Então, o Senhor Jesus, depois de lhes ter falado, foi arrebatado ao Céu e sentou-se à direita de Deus. Eles, partindo, foram pregar por toda a parte; o Senhor cooperava com eles, confirmando a Palavra com os sinais que a acompanhavam.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Santo Ireneu de Lyon (c.130-c.208), Bispo, teólogo e mártir
Contra as heresias, III, 1 (a partir da trad. Cerf 1984, p. 276 rev.)

«Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda a criatura»


O Senhor de todas as coisas deu aos seus apóstolos o poder de proclamar o Evangelho. E é através deles que conhecemos a verdade, isto é, os ensinamentos do Filho de Deus. Foi a eles que o Senhor
disse: «Quem vos ouve é a Mim que ouve, e quem vos rejeita é a Mim que rejeita; mas quem Me rejeita, rejeita Aquele que Me enviou.» (Lc 10, 16). Porque nós só conhecemos o plano da nossa salvação através daqueles que nos fizeram chegar o Evangelho, não por outros.

Este Evangelho foi, primeiro, pregado pelos apóstolos. Depois, por vontade de Deus, transmitiram-no na Escritura para que se tornasse «coluna e sustentáculo» da nossa fé (1 Tm 3, 15). Não devemos dizer que o pregaram antes de terem obtido o conhecimento perfeito, como alguns se atrevem a pretender, esses que se gabam de ser os correctores dos apóstolos. Com efeito, depois de Nosso Senhor ter ressuscitado de entre os mortos e de os apóstolos terem sido «revestidos com a força do Alto» (Lc 24, 49) pela vinda do Espírito Santo, ficaram cheios de certeza acerca de tudo e possuíram pois o conhecimento perfeito. Então, foram «até aos confins do mundo» (Sl 18, 5; Rm 10, 18) proclamando a Boa Nova dos bens que nos vêm de Deus e anunciando aos homens a paz do Céu. Todos eles possuíam, de maneira igual e cada um particularmente, o Evangelho de Deus.





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quinta-feira, 23 de abril de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Sexta-feira, dia 24 de Abril de 2009

Sexta-feira da 2ª semana da Páscoa


Hoje a Igreja celebra : S. Fidélis (Fiel) de Sigmaringa, mártir, +1622

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Santo Efrém : «Encheram doze cestos com os pedaços que sobejaram»


Evangelho segundo S. João 6,1-15.

Depois disto, Jesus foi para a outra margem do lago da Galileia, ou de Tiberíades. Seguia-o uma grande multidão, porque presenciavam os sinais miraculosos que realizava em favor dos doentes. Jesus subiu ao monte e sentou-se ali com os seus discípulos. Estava a aproximar-se a Páscoa, a festa dos judeus. Erguendo o olhar e reparando que uma grande multidão viera ter com Ele, Jesus disse então a Filipe: «Onde havemos de comprar pão para esta gente comer?» Dizia isto para o pôr à prova, pois Ele bem sabia o que ia fazer. Filipe respondeu-lhe: «Duzentos denários de pão não chegam para cada um comer um bocadinho.» Disse-lhe um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro: «Há aqui um rapazito que tem cinco pães de cevada e dois peixes. Mas que é isso para tanta gente?» Jesus disse: «Fazei sentar as pessoas.» Ora, havia muita erva no local. Os homens sentaram-se, pois, em número de uns cinco mil. Então, Jesus tomou os pães e, tendo dado graças, distribuiu-os pelos que estavam sentados, tal como os peixes, e eles comeram quanto quiseram. Quando se saciaram, disse aos seus discípulos: «Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca». Recolheram-nos, então, e encheram doze cestos de pedaços dos cinco pães de cevada que sobejaram aos que tinham estado a comer. Aquela gente, ao ver o sinal milagroso que Jesus tinha feito, dizia: «Este é realmente o Profeta que devia vir ao mundo!» Por isso, Jesus, sabendo que viriam arrebatá-lo para o fazerem rei, retirou-se de novo, sozinho, para o monte.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Santo Efrém (c. 306-373), diácono na Síria, Doutor da Igreja
Diatesseron, 12, 4-5, 11 (trad. SC 121, pp. 214ss.)

«Encheram doze cestos com os pedaços que sobejaram»


Num abrir e fechar de olhos, o Senhor multiplicou um pouco de pão. Aquilo que os homens fazem em dez meses de trabalho, os seus dez dedos fizeram num instante. [...] Todavia, não foi pelo Seu poder que Ele mediu o alcance do milagre, mas pela fome  dos que ali estavam. Se o milagre tivesse sido avaliado pela medida do Seu poder, teria sido impossível avaliá-lo; medido pela fome daqueles milhares de homens, o milagre excedeu os doze cestos. A capacidade dos artesãos não excede a dos clientes, é-lhes impossível corresponder a tudo o que lhes é pedido. As realizações de Deus, pelo contrário, superam todo o desejo. [...]

Saciados no deserto como outrora os israelitas pela oração de Moisés, eles exclamaram: «Este é realmente o Profeta que devia vir ao mundo!» Faziam alusão às palavras de Moisés: «O Senhor vos suscitará um profeta», não um qualquer, mas «um profeta como eu» (Dt 18, 15), que vos saciará de pão no deserto. Como eu, caminhou sobre o mar, apareceu na nuvem luminosa (Mt 17, 5), libertou o Seu povo. Ele entregou Maria a João, como Moisés entregou o seu rebanho a Josué. [...] Mas o pão de Moisés não era perfeito; foi dado unicamente aos israelitas. Querendo significar que o Seu dom é superior ao de Moisés e o apelo às nações mais perfeito, nosso Senhor disse: «se alguém comer deste pão, viverá eternamente», porque «o pão de Deus desceu do Céu» e foi dado ao mundo inteiro (Jo 6, 51).





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quarta-feira, 22 de abril de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Quinta-feira, dia 23 de Abril de 2009

Quinta-feira da 2ª semana da Páscoa


Hoje a Igreja celebra : S. Jorge, mártir, +303

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São Simeão: «Aquele que Deus enviou transmite as palavras de Deus»


Evangelho segundo S. João 3,31-36.

Aquele que vem do Alto está acima de tudo. Quem é da terra à terra pertence e fala da terra. Aquele que vem do Céu está acima de tudo e dá testemunho daquilo que viu e ouviu, mas ninguém aceita o seu testemunho. Quem aceita o seu testemunho reconhece que Deus é verdadeiro; pois aquele que Deus enviou transmite as palavras de Deus, porque dá o Espírito sem medida. O Pai ama o Filho e tudo põe na sua mão. Quem crê no Filho tem a vida eterna; quem se nega a crer no Filho não verá a vida, mas sobre ele pesa a ira de Deus.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São Simeão, o Novo Teólogo (c. 949-1022), monge grego
Catequeses, 3 (trad. Delhougne, Les Pères commentent, p. 293 rev; cf SC 96, p. 305)

«Aquele que Deus enviou transmite as palavras de Deus»


O Senhor disse-nos: «Esquadrinhai as Escrituras» (Jo 5, 39). Esquadrinhai-as então e retende com muita exactidão e fé tudo o que elas dizem. Deste modo, conhecendo claramente a vontade de Deus [...], sereis capazes de distinguir, sem vos enganardes, o bem do mal, em lugar de ouvir qualquer espírito e de serdes levados por pensamentos nocivos.

Estai certos, meus irmãos, de que nada é tão favorável à nossa salvação como o cumprimento dos preceitos divinos do Senhor. [...] Precisaremos, no entanto, de muito temor, paciência e perseverança na oração para nos ser revelado o sentido de uma só palavra do Mestre, para conhecermos o grande mistério oculto nas suas mais pequenas palavras, e para estarmos preparados para dar a nossa vida pelo mais pequeno traço dos mandamentos de Deus (cf. Mt 5, 18).

Porque a palavra de Deus é como uma espada de dois gumes (Heb 4, 12) que penetra e retira da alma toda a cobiça e todo o instinto carnal. Mais do que isso, ela torna-se também como que um fogo devorador (Jer 20, 9), quando reanima o ardor da nossa alma, quando nos faz desprezar todas as tristezas da vida e considerar as provações uma alegria (Tg 1,2), quando, perante a morte que os homens temem, ela nos faz desejar e abraçar a vida ao dar-nos o meio de a alcançar.





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terça-feira, 21 de abril de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Quarta-feira, dia 22 de Abril de 2009

Quarta-feira da 2ª semana da Páscoa


Hoje a Igreja celebra : Santa Senhorinha, virgem, +982

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Santo Hipólito de Roma : «Quem pratica a verdade aproxima-se da Luz»


Evangelho segundo S. João 3,16-21.

Tanto amou Deus o mundo, que lhe entregou o seu Filho Unigénito, a fim de que todo o que nele crê não se perca, mas tenha a vida eterna. De facto, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele. Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, por não crer no Filho Unigénito de Deus. E a condenação está nisto: a Luz veio ao mundo, e os homens preferiram as trevas à Luz, porque as suas obras eram más. De facto, quem pratica o mal odeia a Luz e não se aproxima da Luz para que as suas acções não sejam desmascaradas. Mas quem pratica a verdade aproxima-se da Luz, de modo a tornar-se claro que os seus actos são feitos segundo Deus.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Santo Hipólito de Roma (?-c. 235), presbítero e mártir
A Tradição Apostólica, 25 (trad. SC 11, p. 101)

«Quem pratica a verdade aproxima-se da Luz»


Quando o bispo estiver presente, ao cair da noite, o diácono trará a lamparina e, de pé diante de todos os fiéis presentes, dará graças. Começará por fazer a saudação, dizendo: «O Senhor esteja convosco.» O povo responde: «Ele está no meio de nós.» «Demos graças ao Senhor, nosso Deus.» E o povo: «É nosso dever, é nossa salvação; grandeza e louvor Lhe sejam dadas, e glória.» [...]

E rezará desta maneira: «Graças vos damos, Senhor, por Teu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor, por Quem nos iluminas, revelando-nos a luz que não se extingue. Pois que percorremos todo este dia e chegámos ao começo da noite, saciando-nos com a luz do dia, que criaste para nossa satisfação, e visto que agora, por Tua graça, não nos falta a luz da noite, nós Te louvamos e Te glorificamos por Teu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor, por Quem Te sejam dadas glória, poder e honra, na unidade do Espírito Santo, agora e para sempre, pelos séculos dos séculos. Amén.» E todos respondem: «Amén.»

Levantar-se-ão, pois, após a refeição, para rezar. E as crianças recitarão os salmos, acompanhadas pelas virgens.





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segunda-feira, 20 de abril de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Terça-feira, dia 21 de Abril de 2009

Terça-feira da 2ª semana da Páscoa


Hoje a Igreja celebra : Santo Anselmo de Cantuária, bispo, Doutor da Igreja, +1109,

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São Basílio : «A fim de que todo o homem que crê obtenha por Ele a vida eterna»


Evangelho segundo S. João 3,7-15.

Não te admires por Eu te ter dito: 'Vós tendes de nascer do Alto.' O vento sopra onde quer e tu ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem nem para onde vai. Assim acontece com todo aquele que nasceu do Espírito.» Nicodemos interveio e disse-lhe: «Como pode ser isso?» Jesus respondeu-lhe: «Tu és mestre em Israel e não sabes estas coisas? Em verdade, em verdade te digo: nós falamos do que sabemos e damos testemunho do que vimos, mas vós não aceitais o nosso testemunho. Se vos falei das coisas da terra e não credes, como é que haveis de crer quando vos falar das coisas do Céu? Pois ninguém subiu ao Céu a não ser aquele que desceu do Céu, o Filho do Homem. Assim como Moisés ergueu a serpente no deserto, assim também é necessário que o Filho do Homem seja erguido ao alto, a fim de que todo o que nele crê tenha a vida eterna.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São Basílio (c. 330-379), monge e bispo de Cesareia na Capadócia, Doutor da Igreja
Tratado sobre o Espírito Santo, 14 (trad. Bible chrétienne, A. Sigier 1989, t. 1*, p. 227 rev.)

«A fim de que todo o homem que crê obtenha por Ele a vida eterna»


A figura é uma forma de expor, por imitação, as coisas que esperamos. Por exemplo, Adão é a prefiguração do Adão que iria chegar (1Cor 15, 45) e o rochedo [no deserto, durante o Êxodo] é figurativamente Cristo; a água que corre do rochedo é a figura do poder vivificante do Verbo (Ex 17, 6; 1Cor 10, 4), porque Ele disse: «Se alguém tem sede, venha a Mim e beba» (Jo 7, 37). O maná é a prefiguração do «pão vivo que desceu do céu» (Jo 6, 51); e a serpente colocada sobre um poste é a figura da Paixão, da nossa salvação consumada na cruz, pois os que olhavam para ela eram salvos (Nm 21, 9). Do mesmo modo, aquilo que as Escrituras dizem dos Israelitas que saíram do Egipto foi narrado como uma prefiguração dos que são salvos através do baptismo; pois os primogénitos dos israelitas foram salvos [...] pela graça concedida aos que tinham sido marcados com o sangue do cordeiro pascal e esse sangue prefigurava o sangue de Cristo. [...]

Quanto ao mar e à nuvem (Ex 14), nessa época conduziam à fé pela admiração; mas para o futuro, figuravam a graça que estava para chegar. «Quem for sábio compreenderá as coisas!» (Sl 106,43) Compreenderá que o mar, prefigurando o baptismo, os separava do Faraó como o baptismo nos faz escapar à tirania do demónio. Outrora o mar sufocou em si o inimigo; hoje morre a inimizade que nos separava de Deus. Do mar, o povo saiu são e salvo; e nós saímos das águas como que revivendo de entre os mortos, salvos pela graça d'Aquele que nos chamou. Quanto à nuvem, ela era a sombra do dom do Espírito, que nos refresca os membros ao apagar a chama das paixões.





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domingo, 19 de abril de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Segunda-feira, dia 20 de Abril de 2009

Segunda-feira da 2ª semana da Páscoa


Hoje a Igreja celebra : S. Teodoro, presbítero, +613,  Santa Inês de Montepulciano, virgem, +1312

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Missal Romano: Renascer da água e do espírito


Evangelho segundo S. João 3,1-8.

Entre os fariseus havia um homem chamado Nicodemos, um chefe dos judeus. Veio ter com Jesus de noite e disse-lhe: «Rabi, nós sabemos que Tu vieste da parte de Deus, como Mestre, porque ninguém pode realizar os sinais portentosos que Tu fazes, se Deus não estiver com ele.» Em resposta, Jesus declarou-lhe: «Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer do Alto não pode ver o Reino de Deus.» Perguntou-lhe Nicodemos: «Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura poderá entrar no ventre de sua mãe outra vez, e nascer?» Jesus respondeu-lhe: «Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus. Aquilo que nasce da carne é carne, e aquilo que nasce do Espírito é espírito. Não te admires por Eu te ter dito: 'Vós tendes de nascer do Alto.' O vento sopra onde quer e tu ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem nem para onde vai. Assim acontece com todo aquele que nasceu do Espírito.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Missal Romano
Oração para a bênção da água baptismal durante a Vigília Pascal

Renascer da água e do espírito


Senhor Nosso Deus: pelo Vosso poder invisível, realizais maravilhas nos Vossos sacramentos. Ao longo dos tempos, preparastes a água para manifestar a graça do Baptismo. Logo no princípio do mundo, o Vosso Espírito pairava sobre as águas, prefigurando o seu poder de santificar. Nas águas do dilúvio, destes-nos uma imagem do Baptismo, sacramento da vida nova, porque as águas significam ao mesmo tempo o fim do pecado e o princípio da santidade. Aos filhos de Abraão fizestes atravessar a pé enxuto o Mar Vermelho, para que esse povo, liberto da escravidão, fosse a imagem do povo santo dos baptizados. O Vosso Filho, Jesus Cristo, ao ser baptizado por João Baptista nas águas do Jordão, recebeu a unção do Espírito Santo; suspenso na cruz, do Seu lado aberto fez brotar sangue e água e, depois de ressuscitado, ordenou aos Seus discípulos: «Ide e ensinai todos os povos e baptizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo» (Mt 28, 19).

Olhai agora, Senhor, para a Vossa Igreja e dignai-Vos abrir para Ela a fonte do baptismo. Receba esta água, pelo Espírito Santo, a graça do Vosso Unigénito, para que o homem, criado à Vossa imagem, no sacramento do baptismo seja purificado das velhas impurezas e ressuscite homem novo pela água e pelo Espírito Santo.





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sábado, 18 de abril de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Domingo, dia 19 de Abril de 2009

2º Domingo da Páscoa (Divina Misericórdia) - Ano B


Segundo Domingo de Páscoa (da Divina Misericórdia)
Hoje a Igreja celebra : Santo Expedito, mártir, séc. III,  Nossa Senhora da Alegria

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São Francisco de Sales : «Soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo»»


Evangelho segundo S. João 20,19-31.

Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, com medo das autoridades judaicas, veio Jesus, pôs-se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco!» Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o peito. Os discípulos encheram-se de alegria por verem o Senhor. E Ele voltou a dizer-lhes: «A paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, também Eu vos envio a vós.» Em seguida, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ficarão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ficarão retidos.» Tomé, um dos Doze, a quem chamavam o Gémeo, não estava com eles quando Jesus veio. Diziam-lhe os outros discípulos: «Vimos o Senhor!» Mas ele respondeu-lhes: «Se eu não vir o sinal dos pregos nas suas mãos e não meter o meu dedo nesse sinal dos pregos e a minha mão no seu peito, não acredito.» Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez dentro de casa e Tomé com eles. Estando as portas fechadas, Jesus veio, pôs-se no meio deles e disse: «A paz seja convosco!» Depois, disse a Tomé: «Olha as minhas mãos: chega cá o teu dedo! Estende a tua mão e põe-na no meu peito. E não sejas incrédulo, mas fiel.» Tomé respondeu-lhe: «Meu Senhor e meu Deus!» Disse-lhe Jesus: «Porque me viste, acreditaste. Felizes os que crêem sem terem visto». Muitos outros sinais miraculosos realizou ainda Jesus, na presença dos seus discípulos, que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram escritos para acreditardes que Jesus é o Messias, o Filho de Deus, e, acreditando, terdes a vida nele.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São Francisco de Sales (1567-1622), Bispo de Genebra e Doutor da Igreja
Primeiro Sermão para o Pentecostes (rev.)

«Soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo»»


Senhor Jesus Cristo, faz com que voltemos a ter «um só coração e uma só alma» (Act 4, 32), porque, nesse momento, far-se-á «uma grande calma» (Mc 4, 39). Minha querida audiência, exorto-vos à amizade e à benevolência entre vós e à paz entre todos; porque, se tivéssemos caridade entre nós, teríamos a paz e o Espírito Santo. É necessário tornarmo-nos piedosos e rezar a Deus [...], porque os Apóstolos eram perseverantes na oração. [...] Se começarmos a rezar fervorosamente, o Espírito Santo virá sobre nós e dirá: «Tranquilizai-vos, sou Eu: não temais!» (cf. Mc 6,50) [...] Que devemos nós pedir a Deus, meus irmãos? Tudo o que for para Sua honra e para a salvação das nossas almas e, numa palavra, a ajuda do Espírito Santo; «Se lhes envias o Teu Espírito [...] renovas a face da terra» (Sl 104 (103), 30) – a paz e a tranquilidade...

É preciso que peçamos essa paz, para que o Espírito da paz venha sobre nós. Temos, também, de dar graças a Deus por todos os Seus benefícios, se quisermos que Ele nos conceda as vitórias que são o início da paz; e, para obter o Espírito Santo, temos de agradecer a Deus Pai que O enviou, primeiramente, ao nosso mestre, Jesus Cristo, Nosso Senhor, Seu Filho [...] – porque «todos nós participamos da Sua plenitude» (cf. Jo 1,16) – e porque O enviou aos Seus Apóstolos para que no-Lo comunicassem, impondo sobre nós as mãos. Temos de agradecer ao Filho: tal como Deus, Ele envia-nos o Espírito: sendo Deus, envia Espírito aos que se dispõem a recebê-Lo. Mas, sobretudo, temos de agradecer porque, sendo Homem, nos mereceu a graça de receber o Divino Espírito [...].

E como é que Jesus nos mereceu a vinda do Espírito Santo? «Inclinando a cabeça, entregou o espírito» (Jo 19,30); porque, entregando o Seu último suspiro, e o Seu espírito ao Pai, mereceu-nos que o Pai enviasse o Espírito ao Seu corpo místico.





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sexta-feira, 17 de abril de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Sabado, dia 18 de Abril de 2009

SÁBADO NA OITAVA DA PÁSCOA


Sábado na Oitava de Páscoa
Hoje a Igreja celebra : Santa Maria da Encarnação, viúva, +1618

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Cardeal John Henry Newman : Testemunhas da ressurreição


Evangelho segundo S. Marcos 16,9-15.

Tendo ressuscitado de manhã, no primeiro dia da semana, Jesus apareceu primeiramente a Maria de Magdala, da qual expulsara sete demónios. Ela foi anunciá-lo aos que tinham sido seus companheiros, que viviam em luto e em pranto. Mas eles, ouvindo dizer que Jesus estava vivo e fora visto por ela, não acreditaram. Depois disto, Jesus apareceu com um aspecto diferente a dois deles que iam a caminho do campo. Eles voltaram para trás a fim de o anunciar aos restantes. E também não acreditaram neles. Apareceu, finalmente, aos próprios Onze quando estavam à mesa, e censurou-lhes a incredulidade e a dureza de coração em não acreditarem naqueles que o tinham visto ressuscitado. E disse-lhes: «Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda a criatura.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Cardeal John Henry Newman (1801-1890), presbítero, fundador de comunidade religiosa, teólogo
PS 1, 22 «Witnesses of the Ressurrection»

Testemunhas da ressurreição


Seria de esperar que Nosso Senhor, uma vez ressuscitado, aparecesse ao maior número de pessoas possível, sobretudo aos que O tinham crucificado. Pelo contrário, vemos pela história que Ele Se manifesta apenas a algumas testemunhas escolhidas, e especialmente os Seus discípulos mais próximos. Como diz São Pedro: «Deus ressuscitou-O, ao terceiro dia, e permitiu-Lhe manifestar-Se, não a todo o povo, mas às testemunhas anteriormente designadas por Deus, a nós que comemos e bebemos com Ele, depois da Sua ressurreição dos mortos» (Act 10, 40-41).

À primeira vista, isto parece-nos estranho. Com efeito, temos uma ideia muito diferente da Ressurreição, representamo-la como uma manifestação deslumbrante e visível da glória Cristo. [...] Representando-a como um triunfo público, somos levados a imaginar a confusão e o terror que se teriam apoderado dos Seus carrascos se Jesus Se tivesse apresentado vivo diante deles. Reconheçamos que tal raciocínio nos levaria a conceber o Reino de Cristo como um reino deste mundo, o que não é correcto. Seria supor que Cristo veio julgar o mundo nesse momento, quando tal só acontecerá no último dia. [...]

Por que Se terá Ele mostrado apenas «a algumas testemunhas escolhidas anteriormente»? Porque era este o meio mais eficaz de propagar a fé pelo mundo inteiro. [...] Qual teria sido o fruto de uma manifestação pública que se impusesse a todos? Esse novo milagre teria deixado a multidão como a tinha encontrado, sem mudança eficaz. Os Seus milagres anteriores já não tinham convencido a todos [...]; que teriam dito e sentido a mais do que anteriormente, mesmo que «alguém ressuscitasse dentre os mortos»? (Lc 16, 31) [...] Cristo mostra-Se para suscitar testemunhos da Sua ressurreição, ministros da Sua palavra, fundadores da Sua Igreja. Como poderia a multidão, com a sua natureza inconstante, adivinhá-lo?





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quinta-feira, 16 de abril de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Sexta-feira, dia 17 de Abril de 2009

6ª-FEIRA NA OITAVA DA PÁSCOA


6ª feira na oitava de Páscoa
Hoje a Igreja celebra : Beata Catarina Tekakwitha, índia, mártir, +1680

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São Gregório de Narek : «Ao romper do dia, Jesus apresentou-Se na margem»


Evangelho segundo S. João 21,1-14.

Algum tempo depois, Jesus apareceu outra vez aos discípulos, junto ao lago de Tiberíades, e manifestou-se deste modo: estavam juntos Simão Pedro, Tomé, a quem chamavam o Gémeo, Natanael, de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos. Disse-lhes Simão Pedro: «Vou pescar.» Eles responderam-lhe: «Nós também vamos contigo.» Saíram e subiram para o barco, mas naquela noite não apanharam nada. Ao romper do dia, Jesus apresentou-se na margem, mas os discípulos não sabiam que era Ele. Jesus disse-lhes, então: «Rapazes, tendes alguma coisa para comer?» Eles responderam-lhe: «Não.» Disse-lhes Ele: «Lançai a rede para o lado direito do barco e haveis de encontrar.» Lançaram-na e, devido à grande quantidade de peixes, já não tinham forças para a arrastar. Então, o discípulo que Jesus amava disse a Pedro: «É o Senhor!» Simão Pedro, ao ouvir que era o Senhor, apertou a capa, porque estava sem mais roupa, e lançou-se à água. Os outros discípulos vieram no barco, puxando a rede com os peixes; com efeito, não estavam longe da terra, mas apenas a uns noventa metros. Ao saltarem para terra, viram umas brasas preparadas com peixe em cima e pão. Jesus disse-lhes: «Trazei dos peixes que apanhastes agora.» Simão Pedro subiu à barca e puxou a rede para terra, cheia de peixes grandes: cento e cinquenta e três. E, apesar de serem tantos, a rede não se rompeu. Disse-lhes Jesus: «Vinde almoçar.» E nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar-lhe: «Quem és Tu?», porque bem sabiam que era o Senhor. Jesus aproximou-se, tomou o pão e deu-lho, fazendo o mesmo com o peixe. Esta já foi a terceira vez que Jesus apareceu aos seus discípulos, depois de ter ressuscitado dos mortos.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São Gregório de Narek (c. 944-c. 1010), monge e poeta arménio
O Livro de orações, n° 66 (trad. SC 78, p. 411 rev)

«Ao romper do dia, Jesus apresentou-Se na margem»


Deus misericordioso, muito compassivo, amigo dos homens (Sab 1, 6) [...], quando Tu falas, nada é impossível, mesmo o que parece impossível ao nosso espírito: és Tu que dás um fruto saboroso em troca dos duros espinhos da nossa vida [...].

Senhor Cristo, sopro da nossa vida (Lam 4, 20) e esplendor da nossa beleza [...], luz e dador da luz, Tu não encontras prazer no mal, não queres a perdição de ninguém, não desejas nunca a morte (Ez 18,32). Não és abalado pela perturbação, nem estás sujeito à cólera; não és intermitente no Teu amor, nem modificas a Tua compaixão; jamais alteras a Tua bondade. Não voltas as costas, não desvias a face, mas és totalmente luz e vontade de salvação. Quando queres perdoar, perdoas; quando queres curar, és poderoso; quando queres vivificar, és capaz; quando concedes a Tua graça, és generoso; quando queres devolver a saúde, és prodigioso [...]. Quando queres renovar és criador; quando queres ressuscitar, és Deus [...]. Quando, antes mesmo de nós o pedirmos, queres estender a Tua mão, não faltas com nada [...]. Se me queres fortalecer, a mim que sou inseguro, és rochedo; se queres dar-me de beber, a mim que estou sequioso, és fonte; se queres revelar o que está escondido, és luz [...].

Tu, que para minha salvação, combateste com coragem [...], tomaste sobre o Teu corpo inocente todo o sofrimento das punições que merecíamos, a fim de, ao tornares-Te exemplo, manifestares em acto a compaixão que tens por nós.





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quarta-feira, 15 de abril de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Quinta-feira, dia 16 de Abril de 2009

5ª-FEIRA NA OITAVA DA PÁSCOA


5ª feira na Oitava de Páscoa
Hoje a Igreja celebra : S. Bento José Labre, peregrino, +1783,  Santa Engrácia de Saragoça, virgem, mártir, +305

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Santo Agostinho : «Vós sois as testemunhas destas coisas»


Evangelho segundo S. Lucas 24,35-48.

E eles contaram o que lhes tinha acontecido pelo caminho e como Jesus se lhes dera a conhecer, ao partir o pão. Enquanto isto diziam, Jesus apresentou-se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco!» Dominados pelo espanto e cheios de temor, julgavam ver um espírito. Disse-lhes, então: «Porque estais perturbados e porque surgem tais dúvidas nos vossos corações? Vede as minhas mãos e os meus pés: sou Eu mesmo. Tocai-me e olhai que um espírito não tem carne nem ossos, como verificais que Eu tenho.» Dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. E como, na sua alegria, não queriam acreditar de assombrados que estavam, Ele perguntou-lhes: «Tendes aí alguma coisa que se coma?» Deram-lhe um bocado de peixe assado; e, tomando-o, comeu diante deles. Depois, disse-lhes: «Estas foram as palavras que vos disse, quando ainda estava convosco: que era necessário que se cumprisse tudo quanto a meu respeito está escrito em Moisés, nos Profetas e nos Salmos.» Abriu-lhes então o entendimento para compreenderem as Escrituras e disse-lhes: «Assim está escrito que o Messias havia de sofrer e ressuscitar dentre os mortos, ao terceiro dia; que havia de ser anunciada, em seu nome, a conversão para o perdão dos pecados a todos os povos, começando por Jerusalém. Vós sois as testemunhas destas coisas.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Santo Agostinho (354-430), Bispo de Hipona (Norte de África) e Doutor da Igreja
Sermão 116; PL 38, 657 (Trad. Solesmes, Lectionnaire, vol. 3, p. 85 rev.)

«Vós sois as testemunhas destas coisas»


Tendo ressuscitado, o Senhor apareceu aos seus discípulos e saudou-os dizendo: «A paz esteja convosco!». É verdadeiramente a paz, esta saudação que salva, pois a palavra «saudação» (Salvé!) quer dizer também «salvação». Que poderíamos esperar de melhor? O homem recebe a saudação da Salvação em pessoa, porque a nossa Salvação é Cristo. Sim, Ele é a nossa Salvação, Ele que foi ferido por nós e pregado no madeiro, depois foi descido e colocado no túmulo. Mas ressuscitou do túmulo; as Suas feridas foram curadas, mantendo, todavia, as cicatrizes. É útil aos Seus discípulos que as cicatrizes permaneçam, afim de que as feridas dos seus corações sejam curadas. Quais feridas? As feridas da sua incredulidade. Ele apareceu aos seus olhos com um corpo verdadeiro, mas eles «julgavam ver um espírito». Não foi uma ferida leve nos seus corações. [...]

Mas que diz o Senhor Jesus? «Porque estais perturbados e porque surgem tais dúvidas nos vossos corações?» É bom para o homem, não que o pensamento se eleve no seu coração, mas que seja o seu coração a elevar-se – para onde o apóstolo Paulo queria estabelecer o coração dos fiéis, a quem dizia: «Portanto, já que fostes ressuscitados com Cristo, procurai as coisas do alto, onde está Cristo, sentado à direita de Deus. Aspirai às coisas do alto e não às coisas da terra. Vós morrestes e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus. Quando Cristo, a vossa vida, se manifestar, então também vós vos manifestareis com Ele em glória» (Col 3, 1ss.) E que glória é esta? É a glória da ressurreição. [...]

Nós acreditamos na palavra destes discípulos sem que eles nos tenham mostrado o corpo ressuscitado do Salvador. [...] Mas naquele momento o acontecimento parecia inacreditável. Por isso, o Salvador levou-os a acreditar não apenas pela vista, mas também pelo tacto, para que, por meio dos sentidos, a fé lhes descesse aos corações e pudesse ser pregada por todo o mundo aos que não tinham visto nem tocado, mas que haveriam de acreditar sem hesitação (cf. Jo 20, 29).





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terça-feira, 14 de abril de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Quarta-feira, dia 15 de Abril de 2009

4ª-FEIRA NA OITAVA DA PÁSCOA


4ª-Feira na Oitava da PÁSCOA
Hoje a Igreja celebra : S. Crescente, mártir, +354

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São Gregório Magno : «Os seus olhos, porém, estavam impedidos de O reconhecer»


Evangelho segundo S. Lucas 24,13-35.

Nesse mesmo dia, dois dos discípulos iam a caminho de uma aldeia chamada Emaús, que ficava a cerca de duas léguas de Jerusalém; e conversavam entre si sobre tudo o que acontecera. Enquanto conversavam e discutiam, aproximou-se deles o próprio Jesus e pôs-se com eles a caminho; os seus olhos, porém, estavam impedidos de o reconhecer. Disse-lhes Ele: «Que palavras são essas que trocais entre vós, enquanto caminhais?» Pararam entristecidos. E um deles, chamado Cléofas, respondeu: «Tu és o único forasteiro em Jerusalém a ignorar o que lá se passou nestes dias!» Perguntou-lhes Ele: «Que foi?» Responderam-lhe: «O que se refere a Jesus de Nazaré, profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo; como os sumos sacerdotes e os nossos chefes o entregaram, para ser condenado à morte e crucificado. Nós esperávamos que fosse Ele o que viria redimir Israel, mas, com tudo isto, já lá vai o terceiro dia desde que se deram estas coisas. É verdade que algumas mulheres do nosso grupo nos deixaram perturbados, porque foram ao sepulcro de madrugada e, não achando o seu corpo, vieram dizer que lhes apareceram uns anjos, que afirmavam que Ele vivia. Então, alguns dos nossos foram ao sepulcro e encontraram tudo como as mulheres tinham dito. Mas, a Ele, não o viram.» Jesus disse-lhes, então: «Ó homens sem inteligência e lentos de espírito para crer em tudo quanto os profetas anunciaram! Não tinha o Messias de sofrer essas coisas para entrar na sua glória?» E, começando por Moisés e seguindo por todos os Profetas, explicou-lhes, em todas as Escrituras, tudo o que lhe dizia respeito. Ao chegarem perto da aldeia para onde iam, fez menção de seguir para diante. Os outros, porém, insistiam com Ele, dizendo: «Fica connosco, pois a noite vai caindo e o dia já está no ocaso.» Entrou para ficar com eles. E, quando se pôs à mesa, tomou o pão, pronunciou a bênção e, depois de o partir, entregou-lho. Então, os seus olhos abriram-se e reconheceram-no; mas Ele desapareceu da sua presença. Disseram, então, um ao outro: «Não nos ardia o coração, quando Ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?» Levantando-se, voltaram imediatamente para Jerusalém e encontraram reunidos os Onze e os seus companheiros, que lhes disseram: «Realmente o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!» E eles contaram o que lhes tinha acontecido pelo caminho e como Jesus se lhes dera a conhecer, ao partir o pão.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São Gregório Magno (c. 540-604), Papa, Doutor da Igreja
Homilia 23 sobre o Evangelho (a partir da trad. Barroux rev.)

«Os seus olhos, porém, estavam impedidos de O reconhecer»


Acabais de o ouvir, irmãos caríssimos: dois discípulos de Jesus caminhavam na estrada e, não acreditando que era Ele, d'Ele falavam, porém. O Senhor apareceu-lhes, sem contudo Se lhes mostrar sob uma forma por que O pudessem reconhecer. O Senhor realizou portanto no exterior, aos olhos do corpo, o que neles se cumpria no interior, aos olhos do coração. No seu próprio interior, os discípulos amavam e duvidavam em simultâneo; no exterior, o Senhor estava presente sem no entanto manifestar Quem era. Áqueles que d' Ele falavam, oferecia a Sua presença; mas aos que duvidavam d'Ele, escondia o aspecto habitual, que lhes teria permitido reconhecê-Lo. Trocou algumas palavras com eles, reprovou-lhes a lentidão em compreender, explicou-lhes os mistérios da Sagrada Escritura que Lhe diziam respeito. E, no entanto, no coração deles continuava a ser um estranho, por falta de fé; fez então menção de seguir para diante [...]. A Verdade, que é simples, nada fez com duplicidade, mas manifestou-Se simplesmente aos discípulos no Seu corpo tal como estava no espírito deles.

Com esta prova, o Senhor queria ver se os que ainda não O amavam como Deus eram ao menos capazes de O amar como viajante. A Verdade caminhava com eles; não podiam pois continuar estranhos ao amor; ofereceram-Lhe hospitalidade, propondo-Lhe que pernoitasse com eles, como se costuma fazer aos viajantes. Por que dizemos então que eles Lho propuseram, quando está escrito: «Insistiram com Ele»? Este exemplo mostra-nos bem que não devemos apenas oferecer hospitalidade aos viajantes, mas fazê-lo com insistência.

Os discípulos puseram a mesa, ofereceram da sua ceia; e, não tendo reconhecido a Deus quando da Sua explicação da Sagrada Escritura, eis que O reconhecem agora, na fracção do pão. Não foi pois ao escutar os mandamentos de Deus que ficaram iluminados, mas ao pô-los em prática.






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segunda-feira, 13 de abril de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Terça-feira, dia 14 de Abril de 2009

3ª-FEIRA NA OITAVA DA PÁSCOA


3ª-feira na Oitava da Páscoa
Hoje a Igreja celebra : S. Pedro Gonçalves Telmo, confessor, +1246

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São Cirilo de Jerusalém : «Perto do lugar em que Jesus tinha sido crucificado, havia um horto e, no horto, um túmulo novo [...]. Foi ali que puseram Jesus» (Jo 19, 41-42)


Evangelho segundo S. João 20,11-18.

Maria estava junto ao túmulo, da parte de fora, a chorar. Sem parar de chorar, debruçou-se para dentro do túmulo, e contemplou dois anjos vestidos de branco, sentados onde tinha estado o corpo de Jesus, um à cabeceira e o outro aos pés. Perguntaram-lhe: «Mulher, porque choras?» E ela respondeu: «Porque levaram o meu Senhor e não sei onde o puseram.» Dito isto, voltou-se para trás e viu Jesus, de pé, mas não se dava conta que era Ele. E Jesus disse-lhe: «Mulher, porque choras? Quem procuras?» Ela, pensando que era o encarregado do horto, disse-lhe: «Senhor, se foste tu que o tiraste, diz-me onde o puseste, que eu vou buscá-lo.» Disse-lhe Jesus: «Maria!» Ela, aproximando-se, exclamou em hebraico: «Rabbuni!» que quer dizer: «Mestre!» Jesus disse-lhe: «Não me detenhas, pois ainda não subi para o Pai; mas vai ter com os meus irmãos e diz-lhes: 'Subo para o meu Pai, que é vosso Pai, para o meu Deus, que é vosso Deus.'» Maria Madalena foi e anunciou aos discípulos: «Vi o Senhor!» E contou o que Ele lhe tinha dito.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São Cirilo de Jerusalém (313-350), Bispo de Jerusalém e Doutor da Igreja
Catequese baptismal n° 14 (trad. Bouchet, Lectionnaire, p. 204; cf. Eds. du Soleil Levant, p. 305)

«Perto do lugar em que Jesus tinha sido crucificado, havia um horto e, no horto, um túmulo novo [...]. Foi ali que puseram Jesus» (Jo 19, 41-42)


Em que estação desperta o Salvador? No Cântico dos Cânticos, diz-se: «Eis que o Inverno passou, cessaram e desapareceram as chuvas. Apareceram as flores na nossa terra [...]» (2, 11-12). Não estará a terra actualmente cheia de flores [...]? Com a chegada do mês de Abril, estamos na Primavera. Ora é nesta estação, neste primeiro mês do calendário hebraico, que se celebra a Páscoa, outrora em símbolo e agora na realidade. [...]

Um horto foi o local da sepultura do Senhor. [...] E que diz Aquele que está sepultado no horto? «Colho a minha mirra e o meu bálsamo, a mirra e o aloés e todos os balsameiros mais selectos» (Cant 5, 1; 4, 14), pois tudo isso simboliza a sepultura. Os Evangelhos também dizem: «As mulheres foram ao sepulcro levando os perfumes que haviam preparado» (Lc 24, 1). [...]

Porque, antes de entrarem na câmara atravessando as portas fechadas, o Esposo e médico das almas fora procurado por mulheres de coração forte. As santas mulheres foram ao sepulcro e procuraram Aquele que havia ressuscitado. [...] Segundo o Evangelho, Maria foi ao sepulcro, procurou-O e não O encontrou, em seguida recebeu a mensagem dos anjos e por fim viu Cristo. Não haviam estas circunstâncias sido também descritas? Sim, porque Maria diz no Cântico: «Durante a noite, no meu leito, busquei aquele que a minha alma ama» (3, 1). [...] Diz o Evangelho que Maria foi ao sepulcro «logo de manhã, ainda escuro» (Jo 20, 1). «Procurei-O de noite, mas não O achei.» E, no Evangelho, Maria diz: «Porque levaram o meu Senhor e não sei onde O puseram.» Mas os anjos aparecem então: «Porque buscais entre os mortos Aquele que vive?» (Lc 24, 5) [...] Maria não O reconheceu e era em seu nome que o Cântico dos Cânticos dizia: «Vistes, acaso, aquele a quem a minha alma ama?» «Mal passara pelos guardas (trata-se dos dois anjos), encontrei aquele a quem a minha alma ama. Agarrei-me a ele e não o larguei mais» (3, 3-4).





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domingo, 12 de abril de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Segunda-feira, dia 13 de Abril de 2009

2ª-FEIRA NA OITAVA DA PÁSCOA


2ª feira na oitava da Páscoa (ofício próprio)
Hoje a Igreja celebra : S. Martinho I, papa, +656

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Papa Bento XVI: «Vai ter com os meus irmãos e diz-lhes que subo para o meu Pai, que é vosso Pai, para o meu Deus, que é vosso Deus» (Jo 20, 17)


Evangelho segundo S. Mateus 28,8-15.

Afastando-se rapidamente do sepulcro, cheias de temor e de grande alegria, as mulheres correram a dar a notícia aos discípulos. Jesus saiu ao seu encontro e disse-lhes: «Salve!» Elas aproximaram-se, estreitaram-lhe os pés e prostraram-se diante dele. Jesus disse-lhes: «Não temais. Ide anunciar aos meus irmãos que partam para a Galileia. Lá me verão.» Enquanto elas iam a caminho, alguns dos guardas foram à cidade participar aos sumos sacerdotes tudo o que tinha acontecido! Eles reuniram-se com os anciãos; e, depois de terem deliberado, deram muito dinheiro aos soldados, recomendando-lhes: «Dizei isto: 'De noite, enquanto dormíamos, os seus discípulos vieram e roubaram-no.' E, se o caso chegar aos ouvidos do governador, nós o convenceremos e faremos com que vos deixe tranquilos.» Recebendo o dinheiro, eles fizeram como lhes tinham ensinado. E esta mentira divulgou-se entre os judeus até ao dia de hoje.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Papa Bento XVI
Homilia (trad. © L'Osservatore Romano rev.)

«Vai ter com os meus irmãos e diz-lhes que subo para o meu Pai, que é vosso Pai, para o meu Deus, que é vosso Deus» (Jo 20, 17)


Na atmosfera da alegria pascal, a liturgia conduz-nos ao sepulcro onde, como nos conta São Mateus, Maria de Magdala e a outra Maria, conduzidas pelo amor que tinham por Jesus, tinham ido visitar o seu túmulo. O evangelista narra que Ele veio ao encontro delas e que lhes disse: «Não temais, ide anunciar aos meus irmãos que devem ir até à Galileia; lá me verão.» Foi realmente uma alegria indescritível que elas demonstraram ao rever o Senhor e, cheias de entusiasmo, foram a correr participar o acontecimento aos discípulos.

A ressurreição repete-nos a nós também, como a estas mulheres que permaneceram junto de Jesus durante a Sua paixão, que não tenhamos medo de nos tornarmos mensageiros para anunciar a ressurreição. Aquele que encontra Jesus ressuscitado e que se entrega a Ele docilmente não tem nada a temer. Tal é a mensagem que os cristãos são chamados a difundir até aos confins da terra. A fé cristã, como sabemos, nasce, não da aceitação de uma doutrina, mas do encontro com uma pessoa, com Cristo morto e ressuscitado. Na nossa existência quotidiana, temos diversas ocasiões de comunicar a nossa fé aos outros de uma maneira simples e convicta, de tal forma que a fé possa nascer neles devido à nossa atitude.





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sábado, 11 de abril de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Domingo, dia 12 de Abril de 2009

DOMINGO DA PÁSCOA NA RESSURREIÇÃO DO SENHOR


Domingo de Páscoa da Ressurreição do Senhor
Hoje a Igreja celebra : S. Victor de Braga, mártir, +300

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São Máximo de Turim : «Este é o dia que o Senhor fez, exultemos e cantemos de alegria»


Evangelho segundo S. João 20,1-9.

No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo logo de manhã, ainda escuro, e viu retirada a pedra que o tapava. Correndo, foi ter com Simão Pedro e com o outro discípulo, o que Jesus amava, e disse-lhes: «O Senhor foi levado do túmulo e não sabemos onde o puseram.» Pedro saiu com o outro discípulo e foram ao túmulo. Corriam os dois juntos, mas o outro discípulo correu mais do que Pedro e chegou primeiro ao túmulo. Inclinou-se para observar e reparou que os panos de linho estavam espalmados no chão, mas não entrou. Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira. Entrou no túmulo e ficou admirado ao ver os panos de linho espalmados no chão, ao passo que o lenço que tivera em volta da cabeça não estava espalmado no chão juntamente com os panos de linho, mas de outro modo, enrolado noutra posição. Então, entrou também o outro discípulo, o que tinha chegado primeiro ao túmulo. Viu e começou a crer, pois ainda não tinham entendido a Escritura, segundo a qual Jesus devia ressuscitar dos mortos.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São Máximo de Turim (?-c. 420), bispo
CC Sermão 53, sobre o salmo 117 ; PL 57, 361 (trad. coll. Migne n° 65, p. 126)

«Este é o dia que o Senhor fez, exultemos e cantemos de alegria»


«Este é o dia que o Senhor fez, exultemos e cantemos de alegria» (Sl 117, 24). Não é por acaso, meus irmãos, que lemos hoje este salmo em que o profeta nos convida à alegria, em que o santo David convida toda a criação a celebrar este dia; porque hoje a ressurreição de Cristo abriu a mansão dos mortos, os novos baptizados da Igreja rejuvenesceram a terra, o Espírito Santo mostrou o céu. O inferno, aberto, devolve os seus mortos; a terra, rejuvenescida, faz eclodir os ressuscitados; e o céu abre-se em toda a sua grandeza para acolher aqueles que a ele ascendem.

O ladrão subiu ao paraíso (Lc 23, 43); os corpos dos santos entram na cidade santa (Mt 27, 53). [...] À ressurreição de Cristo, todos os elementos se elevam, com uma espécie de impulso, até às alturas. O inferno entrega aos anjos aqueles que mantinha presos, a terra envia para o céu aqueles que cobria, o céu apresenta ao Senhor aqueles que acolheu. [...] A ressurreição de Cristo é vida para os defuntos, perdão para os pecadores, glória para os santos. Assim, o grande David convida toda a criação a festejar a ressurreição de Cristo, incita-a a exultar de alegria neste dia que o Senhor fez.

Dir-me-eis talvez [...] que o céu e o inferno não foram estabelecidos no dia deste mundo; como podemos então pedir aos elementos que celebrem um dia com o qual nada têm de comum? O certo é que este dia que o Senhor fez tudo penetra, tudo contém, abraçando o céu, a terra e o inferno! A luz que é Cristo não foi detida pelas paredes, não foi abalada pelos elementos, não foi ensombrada pelas trevas. A luz de Cristo é um dia sem noite, um dia sem fim. Por toda a parte resplandece, por toda a parte brilha, em toda a parte permanece.





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sexta-feira, 10 de abril de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Sabado, dia 11 de Abril de 2009

Sábado Santo - VIGÍLIA PASCAL


Vigília Pascal
Hoje a Igreja celebra : Santo Estanislau, bispo, mártir, +1097,  Nossa Senhora dos Prazeres

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Beato Guerric d'Igny : «O Senhor actuou neste dia»


Evangelho segundo S. Marcos 16,1-7.

Passado o sábado, Maria de Magdala, Maria, mãe de Tiago, e Salomé compraram perfumes para ir embalsamá-lo. De manhã, ao nascer do sol, muito cedo, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro. Diziam entre si: «Quem nos irá tirar a pedra da entrada do sepulcro?» Mas olharam e viram que a pedra tinha sido rolada para o lado; e era muito grande. Entrando no sepulcro, viram um jovem sentado à direita, vestido com uma túnica branca, e ficaram assustadas. Ele disse-lhes: «Não vos assusteis! Buscais a Jesus de Nazaré, o crucificado? Ressuscitou; não está aqui. Vede o lugar onde o tinham depositado. Ide, pois, e dizei aos seus discípulos e a Pedro: 'Ele precede-vos a caminho da Galileia; lá o vereis, como vos tinha dito'.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Beato Guerric d'Igny (c. 1080-1157), abade cisterciense
3º Sermão para a Ressurreição (trad. SC 202, p.249s rev.)

«O Senhor actuou neste dia»


«O Senhor actuou neste dia, cantemos e alegremo-nos nele» (Sl 117, 24). Irmãos, esperemos o Senhor e exultemos de alegria, a fim de O vermos e de rejubilarmos na Sua luz. Abraão exultou com a simples ideia de ver o dia de Cristo, e por isso mereceu vê-lo e rejubilar (Jo 8, 56). Também tu tens de velar todos os dias às portas da Sabedoria (Prov 8, 34) [...], montar guarda, com Maria Madalena, à porta do túmulo de Cristo. E estou certo de que então compreenderás com ela quão verdadeiro é o que lemos nas Escrituras sobre a Sabedoria em pessoa, que é Cristo: «os que a amam descobrem-na facilmente [...]. Ela antecipa-se a dar-se a conhecer aos que a desejam» (Sab 6, 12-13). [...]

Foi Ele mesmo que o prometeu: «Amo os que Me amam; quem Me procura encontrar-Me-á» (Prov 8, 17). Foi assim que Maria encontrou Jesus na carne, pois velava, tendo ido ao túmulo antes de amanhecer. É verdade que tu já não O conhecerás segundo a carne (2Cor 5, 16), mas segundo o espírito. Mas encontrá-Lo-ás espiritualmente, se O procurares com um desejo semelhante ao de Maria [...]: «A minha alma deseja-Vos de noite, e o meu espírito dentro de mim busca-Vos» (Is 26, 9). Diz com o salmista: «A minha alma está sedenta de Vós» (62, 2). [...]

Velai, pois, irmãos, e rezai intensamente! [...] Velai tanto mais quanto desponta já a aurora do dia que não tem ocaso. [...]  Sim, «já é hora de despertardes do sono, que [...] a noite vai adiantada e o dia está próximo» (Rom 13, 11-12). Velai, pois, para que a Luz da manhã, Cristo, nasça para vós, pois «iminente como a aurora está a Sua vinda» (Os 6, 3); Ele está disposto a renovar muitas vezes o mistério da Sua ressurreição matinal em favor daqueles que para Ele velam. Então poderás cantar, de coração jubiloso: «O Senhor actuou neste dia, cantemos e alegremo-nos nele».





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- Juventude Nova é um estilo de vida. Um novo jeito de ser. - Ser JN significa assumir e testemunhar uma vida nova, renovada por Jesus Cristo.