sexta-feira, 31 de julho de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Sabado, dia 01 de Agosto de 2009


Hoje a Igreja celebra : Santo Afonso Maria de Ligório, bispo, Doutor da Igreja, +1787

Ver comentário em baixo, ou carregando aqui
Diádoco de Foticeia : «Quem se despreza a si mesmo, neste mundo assegura para si a vida eterna» (Jo 12, 25)


Evangelho segundo S. Mateus 14,1-12.

Por aquele tempo, a fama de Jesus chegou aos ouvidos de Herodes, o tetrarca, e ele disse aos seus cortesãos: «Esse homem é João Baptista! Ressuscitou dos mortos e, por isso, se manifestam nele tais poderes miraculosos.» De facto, Herodes tinha prendido João, algemara-o e metera-o na prisão, por causa de Herodíade, mulher de seu irmão Filipe. Porque João dizia-lhe: «Não te é lícito possuí-la.» Quisera mesmo dar-lhe a morte, mas teve medo do povo, que o considerava um profeta. Ora, quando Herodes festejou o seu aniversário, a filha de Herodíade dançou perante os convidados e agradou a Herodes, pelo que ele se comprometeu, sob juramento, a dar lhe o que ela lhe pedisse. Induzida pela mãe, respondeu: «Dá-me, aqui num prato, a cabeça de João Baptista.» O rei ficou triste, mas, devido ao juramento e aos convidados, ordenou que lha trouxessem e mandou decapitar João Baptista na prisão. Trouxeram, num prato, a cabeça de João e deram-na à jovem, que a levou à sua mãe. Os discípulos de João vieram buscar o corpo e sepultaram-no; depois, foram dar a notícia a Jesus.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Diádoco de Foticeia (c. 400-?), bispo
Sobre a Perfeição Espiritual, 12 (a partir da tradução de Solesmes, Leccionário II, p. 149 rev.)

«Quem se despreza a si mesmo, neste mundo assegura para si a vida eterna» (Jo 12, 25)


Quem ama a sua própria vida (Jo 12, 25) não pode amar a Deus, mas quem não se apega a si mesmo por causa das riquezas transbordantes do amor divino, esse ama a Deus. Uma pessoa assim jamais procura a própria glória, mas a de Deus, porque quem ama a própria vida procura a própria glória. Aquele que se dedica a Deus ama a glória do Criador. Na verdade, é próprio de uma alma sensível ao amor de Deus procurar constantemente a Sua glória, cumprindo os mandamentos, e alegrando-se com a sua própria depreciação. Porque a glória convém a Deus devido à Sua grandeza, e a humildade convém ao homem porque o torna da família de Deus. Se formos humildes seremos alegres e, à semelhança de São João Baptista, passaremos a repetir sem cessar: «Ele é que deve crescer, e eu diminuir» (Jo 3, 30).





Gerir o seu abono directamente carregando AQUI


quinta-feira, 30 de julho de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Sexta-feira, dia 31 de Julho de 2009

Sexta-feira da 17ª semana do Tempo Comum


Hoje a Igreja celebra : Santo Inácio de Loyola, presbítero, fundador, +1556

Ver comentário em baixo, ou carregando aqui
Papa Bento XVI: «Por causa da falta de fé daquela gente»


Evangelho segundo S. Mateus 13,54-58.

Tendo chegado à sua terra, ensinava os habitantes na sinagoga deles, de modo que todos se enchiam de assombro e diziam: «De onde lhe vem esta sabedoria e o poder de fazer milagres? Não é Ele o filho do carpinteiro? Não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? Suas irmãs não estão todas entre nós? De onde lhe vem, pois, tudo isto?» E estavam escandalizados por causa dele. Mas Jesus disse-lhes: «Um profeta só é desprezado na sua pátria e em sua casa.» E não fez ali muitos milagres, por causa da falta de fé daquela gente.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Papa Bento XVI
Encíclica «Spe Salvi», nº 47 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana)

«Por causa da falta de fé daquela gente»


Alguns teólogos recentes são de parecer de que o fogo que simultaneamente queima e salva é o próprio Cristo, Juiz e Salvador. O encontro com Ele é o acto decisivo do Juízo. Ante o Seu olhar, funde-se toda a falsidade. É o encontro com Ele que, queimando-nos, nos transforma e liberta para nos tornar verdadeiramente nós mesmos. As coisas edificadas durante a vida podem então revelar-se palha seca, pura superficialidade, e desmoronar-se. Porém, na dor deste encontro, em que se torna evidente tudo o que é impuro e nocivo no nosso ser, está a salvação. O Seu olhar, o toque do Seu coração cura-nos, através de uma transformação, que é certamente dolorosa, «como pelo fogo». Contudo, é uma dor feliz, em que o poder santo do Seu amor nos penetra como chama, consentindo-nos no final sermos totalmente nós mesmos e, por isso mesmo totalmente de Deus.

Deste modo, torna-se evidente também a compenetração entre justiça e graça: o nosso modo de viver é relevante, mas a nossa sujidade não nos mancha para sempre, se continuarmos inclinados para Cristo, para a verdade e para o amor. No fim de contas, esta sujidade já foi queimada na Paixão de Cristo. No momento do Juízo, experimentamos e acolhemos esta prevalência do Seu amor sobre todo o mal, no mundo e em nós. A dor do amor torna-se a nossa salvação e a nossa alegria.





Gerir o seu abono directamente carregando AQUI


quarta-feira, 29 de julho de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Quinta-feira, dia 30 de Julho de 2009

Quinta-feira da 17ª semana do Tempo Comum


Hoje a Igreja celebra : S. Pedro Crisólogo, bispo, Doutor da Igreja, +450

Ver comentário em baixo, ou carregando aqui
Papa Bento XVI: «Puxam-na para a praia»


Evangelho segundo S. Mateus 13,47-53.

«O Reino do Céu é ainda semelhante a uma rede que, lançada ao mar, apanha toda a espécie de peixes. Logo que ela se enche, os pescadores puxam-na para a praia, sentam-se e escolhem os bons para as canastras, e os ruins, deitam-nos fora. Assim será no fim do mundo: sairão os anjos e separarão os maus do meio dos justos, para os lançarem na fornalha ardente: ali haverá choro e ranger de dentes.» «Compreendestes tudo isto?» «Sim» responderam eles. Jesus disse-lhes, então: «Por isso, todo o doutor da Lei instruído acerca do Reino do Céu é semelhante a um pai de família, que tira coisas novas e velhas do seu tesouro.» Depois de terminar estas parábolas, Jesus partiu dali.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Papa Bento XVI
Encíclica «Spe Salvi», nos. 45-46 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana)

«Puxam-na para a praia»


Com a morte, a opção de vida feita pelo homem torna-se definitiva; a sua vida está diante do Juiz. A sua opção, que tomou forma ao longo de toda a vida, pode ter características diversas. Pode haver pessoas que destruíram totalmente em si próprias o desejo da verdade e a disponibilidade para o amor; pessoas nas quais tudo se tornou mentira; pessoas que viveram para o ódio e espezinharam o amor em si mesmas. Trata-se de uma perspectiva terrível, mas algumas figuras da nossa história deixam entrever, de forma assustadora, perfis deste género. Em tais indivíduos, não haverá nada de remediável e a destruição do bem parece ser irrevogável: é já isto que se indica com a palavra «inferno».

Por outro lado, podem existir pessoas puríssimas, que se deixaram penetrar inteiramente por Deus e, consequentemente, estão totalmente abertas ao próximo – pessoas em quem a comunhão com Deus orienta desde já todo o seu ser e cuja chegada a Deus apenas leva a cumprimento aquilo que já são.

Mas, segundo a nossa experiência, nem um nem outro são o caso normal da existência humana. Na maioria dos homens – como podemos supor – perdura, no mais profundo da sua essência, uma derradeira abertura interior para a verdade, para o amor, para Deus. Nas opções concretas da vida, porém, aquela é sepultada sob repetidos compromissos com o mal. [...] O que acontece a tais indivíduos quando comparecem diante do Juiz? [...] Na Primeira Carta aos Coríntios, São Paulo dá-nos uma ideia da distinta repercussão do juízo de Deus sobre o homem, conforme as suas condições: «Se alguém edifica sobre este fundamento com ouro, prata, pedras preciosas, madeiras, feno ou palha, a obra de cada um ficará patente, pois o dia do Senhor a fará conhecer. Pelo fogo será revelada, e o fogo provará o que vale a obra de cada um. Se a obra construída subsistir, o construtor receberá a paga. Se a obra de alguém se queimar, sofrerá a perda. Ele, porém, será salvo, como que através do fogo» (3, 12-15).





Gerir o seu abono directamente carregando AQUI


terça-feira, 28 de julho de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Quarta-feira, dia 29 de Julho de 2009

S. Marta – Memória


Hoje a Igreja celebra : Santa Marta, amiga de Jesus,  Santos Maria e Lázaro, hospedeiros do Senhor

Ver comentário em baixo, ou carregando aqui
São Francisco de Sales : «Jesus era muito amigo de Marta, da sua irmã e de Lázaro» (Jo 11, 5)


Evangelho segundo S. João 11,19-27.

e muitos judeus tinham ido visitar Marta e Maria para lhes darem os pêsames pelo seu irmão. Logo que Marta ouviu dizer que Jesus estava a chegar, saiu a recebê-lo, enquanto Maria ficou sentada em casa. Marta disse, então, a Jesus: «Senhor, se Tu cá estivesses, o meu irmão não teria morrido. Mas, ainda agora, eu sei que tudo o que pedires a Deus, Ele to concederá.» Disse-lhe Jesus: «Teu irmão ressuscitará.» Marta respondeu-lhe: «Eu sei que ele há-de ressuscitar na ressurreição do último dia.» Disse-lhe Jesus: «Eu sou a Ressurreição e a Vida. Quem crê em mim, mesmo que tenha morrido, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim não morrerá para sempre. Crês nisto?» Ela respondeu-lhe: «Sim, ó Senhor; eu creio que Tu és o Cristo, o Filho de Deus que havia de vir ao mundo.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São Francisco de Sales (1567-1622), Bispo de Genebra e Doutor da Igreja
Introdução à vida devota, III, 19

«Jesus era muito amigo de Marta, da sua irmã e de Lázaro» (Jo 11, 5)


Amai toda a gente com grande amor de caridade, mas reservai a vossa amizade profunda para os que podem partilhar convosco as coisas boas. [...] Se partilham no domínio dos conhecimentos, a vossa amizade é certamente louvável; mais ainda se comungam da prudência, da discrição, da força e da justiça. Mas, se a vossa relação é fundada na caridade, na devoção e na perfeição cristã, ó Deus, a vossa amizade é preciosa! É admirável porque vem de Deus, admirável porque tende para Deus, admirável porque o seu laço, é Deus, porque é eterna em Deus. Como é bom amar na terra como se ama no céu, aprendei a amar neste mundo como o faremos para sempre no outro!

Não falo aqui do amor simples da caridade, porque esse deve ser levado a todos os homens; falo da amizade espiritual, pela qual dois, três ou vários comungam na vida espiritual e têm um só coração e uma só alma (cf. Act 4, 32). É verdadeiramente justo que tais almas cantem felizes: «Vede como é bom e agradável que os irmãos vivam unidos!» (Sl 132, 1). [...] Parece-me que todas as outras amizades não são mais do que a sombra desta. [...] É fundamental que os cristãos que vivem no mundo se ajudem uns aos outros através de santas amizades; por este meio incentivam-se, apoiam-se, conduzem-se mutuamente para o bem. [...] Ninguém pode negar que Nosso Senhor amou com uma amizade mais doce e muito especial São João, Lázaro, Marta e Madalena, pois o Evangelho o testemunha.





Gerir o seu abono directamente carregando AQUI


segunda-feira, 27 de julho de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Terça-feira, dia 28 de Julho de 2009

Terça-feira da 17ª semana do Tempo Comum


Hoje a Igreja celebra : S. Vítor I, papa, +199,  Beata Maria Teresa Kowalska, virgem e mártir, +1941

Ver comentário em baixo, ou carregando aqui
Catecismo da Igreja Católica §§ 823 – 827: Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica


Evangelho segundo S. Mateus 13,36-43.

Afastando-se, então, das multidões, Jesus foi para casa. E os seus discípulos, aproximando-se dele, disseram-lhe: «Explica-nos a parábola do joio no campo.» Ele, respondendo, disse-lhes: «Aquele que semeia a boa semente é o Filho do Homem; o campo é o mundo; a boa semente são os filhos do Reino; o joio são os filhos do maligno; o inimigo que a semeou é o diabo; a ceifa é o fim do mundo e os ceifeiros são os anjos. Assim, pois, como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será no fim do mundo: o Filho do Homem enviará os seus anjos, que hão-de tirar do seu Reino todos os escandalosos e todos quantos praticam a iniquidade, e lançá-los na fornalha ardente; ali haverá choro e ranger de dentes. Então os justos resplandecerão como o Sol, no Reino de seu Pai. Aquele que tem ouvidos, oiça!»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Catecismo da Igreja Católica §§ 823 – 827


Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica


A Igreja é Santa, aos olhos da fé, indefectivelmente santa. Com efeito, Cristo, Filho de Deus, que é proclamado «o único Santo», com o Pai e o Espírito, amou a Igreja como sua esposa, entregou-Se por ela para a santificar, uniu-a a Si como seu Corpo e cumulou-a com o dom do Espírito Santo para glória de Deus». A Igreja é, pois, «o povo santo de Deus», e os seus membros são chamados «santos» (1Cor 6, 1). [...] A Igreja, unida a Cristo, é santificada por Ele. Por Ele e n'Ele toma-se também santificante. [...] É nela que «nós adquirimos a santidade pela graça de Deus». [...] Nos seus membros, a santidade perfeita é ainda algo a adquirir. [...]

«Enquanto que Cristo, santo e inocente, sem mancha, não conheceu o pecado, mas veio somente expiar os pecados do povo, a Igreja, que no seu próprio seio encerra pecadores, é simultaneamente santa e chamada a purificar-se, prosseguindo constantemente no seu esforço de penitência e renovação» (LG 42) Todos os membros da Igreja, inclusive os seus ministros, devem reconhecer-se pecadores. Em todos eles, o joio do pecado encontra-se ainda misturado com a boa semente do Evangelho até ao fim dos tempos

A Igreja reúne, pois, em si, pecadores abrangidos pela salvação de Cristo, mas ainda a caminho da santificação. A Igreja «é santa, não obstante compreender no seu seio pecadores, porque ela não possui em si outra vida senão a da graça: é vivendo da sua vida que os seus membros se santificam; e é subtraindo-se à sua vida que eles caem em pecado e nas desordens que impedem a irradiação da sua santidade. É por isso que ela sofre e faz penitência por estas faltas, tendo o poder de curar delas os seus filhos, pelo Sangue de Cristo e pelo dom do Espírito Santo.





Gerir o seu abono directamente carregando AQUI


domingo, 26 de julho de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Segunda-feira, dia 27 de Julho de 2009

Segunda-feira da 17ª semana do Tempo Comum


Hoje a Igreja celebra : Santa Natália e companheiros, mártires, +852,  S. Pantaleão, mártir, séc. III

Ver comentário em baixo, ou carregando aqui
São Macário : «Até que tudo fique fermentado»


Evangelho segundo S. Mateus 13,31-35.

Jesus propôs-lhes outra parábola: «O Reino do Céu é semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou e semeou no seu campo. É a mais pequena de todas as sementes; mas, depois de crescer, torna-se a maior planta do horto e transforma-se numa árvore, a ponto de virem as aves do céu abrigar-se nos seus ramos.» Jesus disse-lhes outra parábola: «O Reino do Céu é semelhante ao fermento que uma mulher toma e mistura em três medidas de farinha, até que tudo fique fermentado.» Tudo isto disse Jesus, em parábolas, à multidão, e nada lhes dizia sem ser em parábolas. Deste modo cumpria-se o que fora anunciado pelo profeta: Abrirei a minha boca em parábolas e proclamarei coisas ocultas desde a criação do mundo.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São Macário (?-405), monge no Egipto
Homilia n° 24 (a partir da trad. Bellefontaine 1984, coll. Spi. Or. N° 40, p. 239 rev.)

«Até que tudo fique fermentado»


Desde a transgressão de Adão, os pensamentos da alma dispersaram-se, afastando-se do amor de Deus, na direcção do mundo presente, e misturaram-se com pensamentos materiais e terrestres. Porque Adão, com a sua transgressão, recebeu em si o fermento das más tendências, e assim, por participação, também todos os que dele nasceram e toda a raça de Adão recebeu uma parte desse fermento. Seguidamente, as disposições más cresceram e desenvolveram-se entre os homens, a ponto de eles fazerem todo o tipo de desordens. Finalmente, o fermento da malícia penetrou em toda a humanidade [...].

De maneira análoga, durante a sua estada na terra, o Senhor quis voluntariamente sofrer por todos os homens: resgatá-los com o Seu próprio sangue, introduzir o fermento celeste da Sua bondade nas almas crentes humilhadas pelo jugo do pecado. Quis completar nelas a justiça dos preceitos e todas as virtudes, de maneira a que, ao penetrar nelas este fermento, fiquem unidas no bem e formem com o Senhor «um só Espírito», segundo as palavras de Paulo (1Co 6, 17). A alma que for totalmente penetrada pelo fermento do Espírito Santo nem poderá já ter a ideia do mal e da malícia, como está escrito: «O amor não se irrita nem guarda ressentimento» (1Co 13, 5). Sem este fermento celeste, ou, por outras palavras, sem a força do Espírito Santo, a alma não poderá ser amassada pela doçura do Senhor nem alcançar a verdadeira vida.





Gerir o seu abono directamente carregando AQUI


sábado, 25 de julho de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Domingo, dia 26 de Julho de 2009

17º Domingo do Tempo Comum - Ano B


Décimo Sétimo Domingo do Tempo Comum (semana I do saltério)
Hoje a Igreja celebra : Santos Joaquim e Ana, pais de Nossa Senhora

Ver comentário em baixo, ou carregando aqui
Santo Hilário : «Este é na verdade o Profeta que devia vir ao mundo!»


Evangelho segundo S. João 6,1-15.

Depois disto, Jesus foi para a outra margem do lago da Galileia, ou de Tiberíades. Seguia-o uma grande multidão, porque presenciavam os sinais miraculosos que realizava em favor dos doentes. Jesus subiu ao monte e sentou-se ali com os seus discípulos. Estava a aproximar-se a Páscoa, a festa dos judeus. Erguendo o olhar e reparando que uma grande multidão viera ter com Ele, Jesus disse então a Filipe: «Onde havemos de comprar pão para esta gente comer?» Dizia isto para o pôr à prova, pois Ele bem sabia o que ia fazer. Filipe respondeu-lhe: «Duzentos denários de pão não chegam para cada um comer um bocadinho.» Disse-lhe um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro: «Há aqui um rapazito que tem cinco pães de cevada e dois peixes. Mas que é isso para tanta gente?» Jesus disse: «Fazei sentar as pessoas.» Ora, havia muita erva no local. Os homens sentaram-se, pois, em número de uns cinco mil. Então, Jesus tomou os pães e, tendo dado graças, distribuiu-os pelos que estavam sentados, tal como os peixes, e eles comeram quanto quiseram. Quando se saciaram, disse aos seus discípulos: «Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca». Recolheram-nos, então, e encheram doze cestos de pedaços dos cinco pães de cevada que sobejaram aos que tinham estado a comer. Aquela gente, ao ver o sinal milagroso que Jesus tinha feito, dizia: «Este é realmente o Profeta que devia vir ao mundo!» Por isso, Jesus, sabendo que viriam arrebatá-lo para o fazerem rei, retirou-se de novo, sozinho, para o monte.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Santo Hilário (c. 315-367), Bispo de Poitiers e Doutor da Igreja
Comentário ao Evangelho de S. Mateus, 14, 11; PL 9, 999 (a partir da trad. Matthieu commenté, DDB 1985, p. 98 rev.; cf SC 258, p. 23)

«Este é na verdade o Profeta que devia vir ao mundo!»


Os discípulos dizem que têm apenas cinco pães e dois peixes. Os cinco pães significavam que estavam ainda submetidos aos cinco livros da Lei, e os dois peixes que eram alimentados pelos ensinamentos dos profetas e de João Baptista. [...] Eis o que os apóstolos tinham para oferecer em primeiro lugar, uma vez que ainda se encontravam ali; e foi dali que partiu a pregação do Evangelho. [...]

O Senhor tomou os pães e os peixes. Ergueu os olhos ao céu, abençoou-os e partiu-os. Dava graças ao Pai por estar encarregado de os alimentar com a Boa Nova, após os séculos da Lei e dos profetas. [...] Os pães também são dados aos apóstolos: era por eles que os dons da graça divina deviam ser espalhados. Em seguida, as pessoas são alimentadas com os cinco pães e os dois peixes. Uma vez saciados os convivas, os bocados de pão e de peixe que sobejaram eram de tal forma abundantes que encheram doze cestos. Isto significa que a multidão fica saciada com a palavra de Deus, que provém do ensinamento da Lei e dos profetas. É a abundância do poder divino, reservado para os povos pagãos, que transborda na sequência do serviço do alimento eterno. Ela realiza uma plenitude, a do número doze, como o número dos apóstolos. Ora acontece que o número dos que comeram é o mesmo que o dos crentes vindouros: cinco mil homens (Mt 14, 21; Act 4, 4).





Gerir o seu abono directamente carregando AQUI


sexta-feira, 24 de julho de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Sabado, dia 25 de Julho de 2009

S. Tiago, apóstolo – festa


S. Tiago, Apóstolo
Hoje a Igreja celebra : S. Tiago Maior, apóstolo, mártir

Ver comentário em baixo, ou carregando aqui
Eusébio de Cesareia : O martírio do Apóstolo São Tiago


Evangelho segundo S. Mateus 20,20-28.

Aproximou-se então de Jesus a mãe dos filhos de Zebedeu, com os seus filhos, e prostrou-se diante dele para lhe fazer um pedido. «Que queres?» perguntou-lhe Ele. Ela respondeu: «Ordena que estes meus dois filhos se sentem um à tua direita e o outro à tua esquerda, no teu Reino.» Jesus retorquiu: «Não sabeis o que pedis. Podeis beber o cálice que Eu estou para beber?» Eles responderam: «Podemos.» Jesus replicou-lhes: «Na verdade, bebereis o meu cálice; mas, o sentar-se à minha direita ou à minha esquerda não me pertence a mim concedê-lo: é para quem meu Pai o tem reservado.» Ouvindo isto, os outros dez ficaram indignados com os dois irmãos. Jesus chamou-os e disse-lhes: «Sabeis que os chefes das nações as governam como seus senhores, e que os grandes exercem sobre elas o seu poder. Não seja assim entre vós. Pelo contrário, quem entre vós quiser fazer se grande, seja o vosso servo; e quem, no meio de vós quiser ser o primeiro, seja vosso servo. Também o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para resgatar a multidão.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Eusébio de Cesareia (c. 265-340), bispo, teólogo, historiador
História Eclesiástica, II, 3, 9 (a partir da trad. SC 31, pp. 54ss. rev.)

O martírio do Apóstolo São Tiago


Se a doutrina da salvação iluminou de repente toda a terra como um raio de sol, foi certamente graças à força e à ajuda do céu. Com efeito, de acordo com a Sagrada Escritura, a voz dos evangelistas e dos apóstolos ressoou por toda a terra «e a sua palavra até aos confins do mundo» [Sl 19 (18), 5]. E, na verdade, em cada cidade, em cada burgo, qual eira cheia de trigo, constituíam-se em massa Igrejas fortes e repletas de milhares de fiéis. [...]
Mas, sob o reinado do imperador Cláudio, «o rei Herodes maltratou alguns membros da Igreja. Mandou matar à espada Tiago, irmão de João» (Act 12, 1-2).

Clemente [de Alexandria] faz de Tiago uma narrativa digna de memória, de acordo com a tradição dos seus predecessores: aquele que o levou ao tribunal ficou emocionado ao ver o testemunho que dava e confessou que também ele era cristão. Segundo Clemente, foram ambos conduzidos ao suplício e, pelo caminho, ele pediu a Tiago que lhe perdoasse. Tiago reflectiu um instante e abraçou-o, dizendo: «Que a paz seja contigo!» Assim, foram os dois decapitados ao mesmo tempo.

Então, diz a Sagrada Escritura, vendo que a iniciativa que tomara para matar Tiago tinha agradado a alguns, Herodes atacou igualmente a Pedro e lançou-o no cárcere. Por pouco este não morreu também. Mas, graças a uma manifestação divina, um anjo apresentou-se ao Apóstolo durante a noite e soltou-o miraculosamente das cadeias: libertou-o para o ministério de pregação (Act 12, 4-17).





Gerir o seu abono directamente carregando AQUI


quinta-feira, 23 de julho de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Sexta-feira, dia 24 de Julho de 2009

Sexta-feira da 16ª semana do Tempo Comum


Hoje a Igreja celebra : Santa Cristina, a Admirável, religiosa, +1224,  S. Charbel (Sarbélio) Makhluf, presbítero, +1898,  Beato João Soreth, presbítero, +1471

Ver comentário em baixo, ou carregando aqui
Santo Agostinho : «Cem, sessenta e trinta por um»


Evangelho segundo S. Mateus 13,18-23.

«Escutai, pois, a parábola do semeador. Quando um homem ouve a palavra do Reino e não compreende, chega o maligno e apodera-se do que foi semeado no seu coração. Este é o que recebeu a semente à beira do caminho. Aquele que recebeu a semente em sítios pedregosos é o que ouve a palavra e a acolhe, de momento, com alegria; mas não tem raiz em si mesmo, é inconstante: se vier a tribulação ou a perseguição, por causa da palavra, sucumbe logo. Aquele que recebeu a semente entre espinhos é o que ouve a palavra, mas os cuidados deste mundo e a sedução da riqueza sufocam a palavra que, por isso, não produz fruto. E aquele que recebeu a semente em boa terra é o que ouve a palavra e a compreende: esse dá fruto e produz ora cem, ora sessenta, ora trinta.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Santo Agostinho (354-430), Bispo de Hipona (Norte de África) e doutor da Igreja
Sermão 101

«Cem, sessenta e trinta por um»


A sementeira foi feita pelos apóstolos e pelos profetas, mas é o próprio Senhor que semeia. É o próprio Senhor que está presente neles, pois foi o próprio Senhor que fez a colheita. Porque, sem Ele, eles não são nada, enquanto que Ele, sem eles, permanece na Sua perfeição. Com efeito, Ele disse-lhes: «Sem Mim nada podeis fazer» (Jo 15, 5). Semeando portanto entre as nações, que disse Cristo? «Um semeador saiu para semear» (Mt 13, 3). Noutro texto, os semeadores foram enviados para colher; agora, o semeador sai para semear, e não se queixa do trabalho. Com efeito, que importa que o grão de trigo caia à beira do caminho, sobre as pedras ou entre os espinhos? Se ele se deixasse desencorajar por estes lugares ingratos, não avançaria até à boa terra! [...]  

É de nós que se trata: seremos esse caminho, essas pedras, esses espinhos? Queremos ser a boa terra? Dispomos o nosso coração a produzir trinta vezes mais, sessenta vezes mais, cem vezes, mil vezes mais? Trinta vezes, mil vezes, sempre trigo e apenas trigo. Não sejamos mais esse caminho onde a semente é pisada por quem passa e onde o nosso inimigo a agarra como os pássaros. Nem essas pedras onde uma terra pouco profunda faz germinar rapidamente um grão que não consegue resistir ao calor do sol. Nunca mais esses espinhos, as ambições deste mundo, este hábito de fazer o mal. Com efeito, que coisa pior pode haver do que aplicar todos os esforços a uma vida que impede de chegar à vida? Que coisa mais infeliz que escolher a vida para perder a vida? Que coisa mais triste que temer a morte para sucumbir ao poder da morte? Arranquemos os espinhos, preparemos o terreno, recebamos a semente, aguentemos até à colheita, aspiremos a ser arrecadados nos celeiros.





Gerir o seu abono directamente carregando AQUI


quarta-feira, 22 de julho de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Quinta-feira, dia 23 de Julho de 2009

Santa Brígida


Santa Brígida, co-padroeira da Europa
Hoje a Igreja celebra : Santa Brígida, religiosa, patrona da Europa, +1373

Ver comentário em baixo, ou carregando aqui
João Paulo II: Santa Brígida da Suécia, co-padroeira da Europa


Evangelho segundo S. João 15,1-8.

«Eu sou a videira verdadeira e o meu Pai é o agricultor. Ele corta todo o ramo que não dá fruto em mim e poda o que dá fruto, para que dê mais fruto ainda. Vós já estais purificados pela palavra que vos tenho anunciado. Permanecei em mim, que Eu permaneço em vós. Tal como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, mas só permanecendo na videira, assim também acontecerá convosco, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanece em mim e Eu nele, esse dá muito fruto, pois, sem mim, nada podeis fazer. Se alguém não permanece em mim, é lançado fora, como um ramo, e seca. Esses são apanhados e lançados ao fogo, e ardem. Se permanecerdes em mim e as minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e assim vos acontecerá. Nisto se manifesta a glória do meu Pai: em que deis muito fruto e vos comporteis como meus discípulos.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

João Paulo II
Carta apostólica «Spes Aedificandi», de 02/10/1999 (© copyright Libreria Editrice Vaticana)

Santa Brígida da Suécia, co-padroeira da Europa


A fé cristã deu forma à cultura do continente europeu e combinou-se de forma inextricáve, com a sua história, a ponto de esta ser incompreensível se uma referência aos acontecimentos que caracterizaram, primeiro o grande período da evangelização, depois os longos séculos no decurso dos quais o cristianismo se afirmou, apesar da dolorosa divisão entre o Oriente e o Ocidente, como a religião dos europeus. [...]

O caminho em direcção ao futuro não pode deixar de ter em conta este facto; os cristãos são chamados a ter dele uma consciência renovada, a fim de darem conta das suas permanentes potencialidades. Têm o dever de dar à construção da Europa um contributo específico, que terá tanto mais valor e eficácia quanto souberem renovar-se à luz do Evangelho. Serão então os continuadores desta longa história de milénios, em que os santos oficialmente reconhecidos mais não são do que cumes propostos como modelos para todos. Há, com efeito, inúmeros cristãos que, pela sua vida recta e honesta, animada pelo amor a Deus e ao próximo, alcançaram, nas mais diversas vocações consagradas e laicas, uma santidade verdadeira e largamente difundida, ainda que se mantivesse oculta. A Igreja não duvida de que este tesouro de santidade é precisamente o segredo do seu passado e a esperança do seu futuro. [...]

Foi por isso que, completando aquilo que fiz quando declarei padroeiros da Europa, a par de São Bento, dois santos do primeiro milénio, os irmãos Cirilo e Metódio, pioneiros da evangelização do Oriente, pensei agora completar o cortejo dos padroeiros celestiais com três figuras igualmente emblemáticas de momentos cruciais deste segundo milénio que chega agora ao fim: Santa Brígida da Suécia, Santa Catarina de Sena, Santa Teresa Benedita da Cruz. Três grandes santas, três mulheres que, em três épocas diferentes - duas em plena Idade Média, uma no nosso século -, se evidenciaram pelo seu amor activo à Igreja de Cristo e pelo testemunho prestado à Sua cruz.





Gerir o seu abono directamente carregando AQUI


terça-feira, 21 de julho de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Quarta-feira, dia 22 de Julho de 2009

Santa Maria Madalena


Hoje a Igreja celebra : Santa Maria Madalena, penitente

Ver comentário em baixo, ou carregando aqui
São Romano: Maria Madalena, apóstolo dos apóstolos


Evangelho segundo S. João 20,1.11-18.

No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo logo de manhã, ainda escuro, e viu retirada a pedra que o tapava. Maria estava junto ao túmulo, da parte de fora, a chorar. Sem parar de chorar, debruçou-se para dentro do túmulo, e contemplou dois anjos vestidos de branco, sentados onde tinha estado o corpo de Jesus, um à cabeceira e o outro aos pés. Perguntaram-lhe: «Mulher, porque choras?» E ela respondeu: «Porque levaram o meu Senhor e não sei onde o puseram.» Dito isto, voltou-se para trás e viu Jesus, de pé, mas não se dava conta que era Ele. E Jesus disse-lhe: «Mulher, porque choras? Quem procuras?» Ela, pensando que era o encarregado do horto, disse-lhe: «Senhor, se foste tu que o tiraste, diz-me onde o puseste, que eu vou buscá-lo.» Disse-lhe Jesus: «Maria!» Ela, aproximando-se, exclamou em hebraico: «Rabbuni!» que quer dizer: «Mestre!» Jesus disse-lhe: «Não me detenhas, pois ainda não subi para o Pai; mas vai ter com os meus irmãos e diz-lhes: 'Subo para o meu Pai, que é vosso Pai, para o meu Deus, que é vosso Deus.'» Maria Madalena foi e anunciou aos discípulos: «Vi o Senhor!» E contou o que Ele lhe tinha dito.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São Romano, o Melódio
I Hino da Ressurreição (a partir da trad. SC 128, pp. 385ss.)

Maria Madalena, apóstolo dos apóstolos


As mulheres que levavam os aromas enviaram Maria Madalena ao sepulcro à frente delas, segundo o relato de São João Teólogo. Era de noite, mas o amor a iluminava, de tal maneira que ela viu a grande pedra rolada da frente da porta do túmulo e regressou dizendo: «Discípulos, sabei o que vi: a pedra já não tapa o túmulo. Terão levado o meu Senhor? Não se vêem os guardas, fugiram. Terá Ele ressuscitado, Aquele que oferece a ressurreição aos homens caídos?» [...]

Aquele que tudo vê, vendo Madalena dominada pelos soluços e acabrunhada pela tristeza, deixou-se tocar no Seu coração. [...] Aquele que sonda os rins e os corações, sabendo que Maria Lhe reconheceria a voz, chamou a Sua ovelha, Ele que é o verdadeiro pastor: «Maria!», disse-lhe. E ela imediatamente O reconheceu: «É o meu bom pastor, que me chama para me contar entre as noventa e nove ovelhas. Sei bem quem Ele é, Aquele que me chama; já o tinha dito, é o meu Senhor, Aquele que oferece a ressurreição aos homens caídos.» [...]

O Senhor disse-lhe: «Mulher, que a tua boca proclame estas maravilhas e as explique aos filhos do Reino, que esperam que Eu desperte, Eu que estou vivo. Vai depressa, Maria, reúne os Meus discípulos [...]; desperta-os a todos como que de um sonho, a fim de que venham ao Meu encontro com as lamparinas acesas. Vai dizer-lhes: o Esposo acordou, saiu agora do túmulo. [...] Apóstolos, afastai a vossa tristeza mortal, pois despertou Aquele que oferece a ressurreição aos homens caídos.» [...]

«Subitamente, o meu luto transformou-se em júbilo, tudo se tornou para mim alegria e felicidade. E não hesito em o dizer: recebi a mesma glória que Moisés; vi, sim, vi, não no alto da montanha, mas no sepulcro, não velado por uma nuvem, mas no seu corpo, vi o Senhor dos seres incorpóreos e das nuvens, Aquele que é, que era e que há-de vir. Foi Ele que me disse: detém-te, Maria, vai revelar àqueles que Me amam que Eu ressuscitei. Vai levar esta boa nova aos descendentes de Noé, como a pomba lhes levou o ramo de oliveira (Gn 8, 11). Diz-lhes a morte foi destruída e que Aquele que oferece a ressurreição aos homens caídos Se elevou do túmulo.»





Gerir o seu abono directamente carregando AQUI


segunda-feira, 20 de julho de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Terça-feira, dia 21 de Julho de 2009

Terça-feira da 16ª semana do Tempo Comum


Hoje a Igreja celebra : S. Lourenço de Brindisi (Brindes), religioso, Doutor da Igreja, +1619

Ver comentário em baixo, ou carregando aqui
Concílio Vaticano II: «Todo aquele que fizer a vontade de Meu Pai que está no Céu, esse é que é Meu irmão, Minha irmã e Minha mãe»


Evangelho segundo S. Mateus 12,46-50.

Estava Ele ainda a falar à multidão, quando apareceram sua mãe e seus irmãos, que, do lado de fora, procuravam falar-lhe. Disse-lhe alguém: «A tua mãe e os teus irmãos estão lá fora e querem falar-te.» Jesus respondeu ao que lhe falara: «Quem é a minha mãe e quem são os meus irmãos?» E, indicando com a mão os discípulos, acrescentou: «Aí estão minha mãe e meus irmãos; pois, todo aquele que fizer a vontade de meu Pai que está no Céu, esse é que é meu irmão, minha irmã e minha mãe.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Concílio Vaticano II
Constituição Dogmática sobre a Igreja, «Lumen Gentium», §§ 61-62

«Todo aquele que fizer a vontade de Meu Pai que está no Céu, esse é que é Meu irmão, Minha irmã e Minha mãe»


A Virgem Santíssima, predestinada para Mãe de Deus desde toda a eternidade em simultâneo com a encarnação do Verbo, por disposição da Divina Providência foi na terra a nobre Mãe do Divino Redentor, a Sua mais generosa cooperadora e a escrava humilde do Senhor. Concebendo, gerando e alimentando a Cristo, apresentando-O ao Pai no templo, padecendo com Ele quando agonizava na cruz, cooperou de modo singular, com a sua fé, esperança e ardente caridade, na obra do Salvador, para restaurar nas almas a vida sobrenatural. É, por esta razão, nossa Mãe na ordem da graça.

Esta maternidade de Maria na economia da graça perdura sem interrupção. [...] De facto, depois de elevada ao céu, não abandona esta missão salvadora mas, com a sua multiforme intercessão, continua a alcançar-nos os dons da salvação eterna. Cuida com amor maternal dos irmãos do seu Filho que, entre perigos e angústias, caminham ainda na terra, até chegarem à pátria bem-aventurada. Por isso, a Virgem é invocada na Igreja com os títulos de advogada, auxiliadora, socorro, medianeira. [...]

Nenhuma criatura se pode equiparar ao Verbo encarnado e redentor; mas, assim como o sacerdócio de Cristo é participado de diversos modos pelos ministros e pelo povo fiel, e assim como a bondade de Deus, sendo uma só, se difunde variamente pelos seres criados, assim também a mediação única do Redentor não exclui, antes suscita nas criaturas cooperações diversas, que participam dessa única fonte.





Gerir o seu abono directamente carregando AQUI


domingo, 19 de julho de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Segunda-feira, dia 20 de Julho de 2009

Segunda-feira da 16ª semana do Tempo Comum


Hoje a Igreja celebra : Elias, profeta, séc. IX a.C.,  S. Apolinário, bispo, mártir, séc. II

Ver comentário em baixo, ou carregando aqui
Santo Efrém : O sinal de Jonas


Evangelho segundo S. Mateus 12,38-42.

Intervieram, então, alguns doutores da Lei e fariseus, que lhe disseram: «Mestre, queremos ver um sinal feito por ti.» Ele respondeu-lhes: «Geração má e adúltera! Reclama um sinal, mas não lhe será dado outro sinal, a não ser o do profeta Jonas. Assim como Jonas esteve no ventre do monstro marinho, três dias e três noites, assim o Filho do Homem estará no seio da terra, três dias e três noites. No dia do juízo, os habitantes de Nínive hão-de levantar-se contra esta geração para a condenar, porque fizeram penitência quando ouviram a pregação de Jonas. Ora, aqui está quem é maior do que Jonas! No dia do juízo, a rainha do Sul há-de levantar-se contra esta geração para a condenar, porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão. Ora, aqui está alguém que é maior do que Salomão!»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Santo Efrém (c.306-373), diácono na Síria, Doutor da Igreja
Diatessaron 11, 1-3 (a partir da trad. SC 121, pp. 195ss. rev.)

O sinal de Jonas


Apesar de todos os sinais que Nosso Senhor nos enviou, aqueles cegos nada viam e diziam-Lhe: «Queríamos ver um sinal vindo de Ti». Nosso Senhor deixou de lado reis e profetas, Suas testemunhas, e apelou aos Ninivitas. [...] Jonas anunciara a destruição aos Ninivitas; tinha-lhes inspirado temor, tinha semado no seu seio a consternação; e eles, por resposta, deram-lhe a colheita da contrição e os frutos da penitência. As nações foram, pois, eleitas e os incircuncisos aproximaram-se de Deus. Os pagãos receberam a vida e os pecadores converteram-se [...].

«Reclamavam um sinal do Céu» (Lc 11,16), por exemplo um trovão, como acontecera com Samuel (cf 1Sm 7, 10). [...] Tinham ouvido uma pregação vinda do alto, e não acreditaram. Por isso, a pregação veio das profundezas [...]: «O Filho do homem estará no coração da terra, como Jonas esteve no ventre da baleia». [...] Jonas emergiu do mar e pregou aos Ninivitas, que fizeram penitência e foram salvos. Também Nosso Senhor, depois de ter ressuscitado o Seu corpo da morada dos mortos, enviou os Seus apóstolos pelo meio nações, que se converteram totalmente e receberam a plenitude da vida.





Gerir o seu abono directamente carregando AQUI


sábado, 18 de julho de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Domingo, dia 19 de Julho de 2009

16º Domingo do Tempo Comum - Ano B


Décimo Sexto Domingo do Tempo Comum (semana IV do saltério)
Hoje a Igreja celebra : Santas Justa e Rufina, mártires, +287,  Santo Arsénio, eremita, +séc. V

Ver comentário em baixo, ou carregando aqui
Orígenes : «Começou então a ensinar-lhes muitas coisas»


Evangelho segundo S. Marcos 6,30-34.

Os Apóstolos reuniram-se a Jesus e contaram-lhe tudo o que tinham feito e ensinado. Disse-lhes, então: «Vinde, retiremo-nos para um lugar deserto e descansai um pouco.» Porque eram tantos os que iam e vinham, que nem tinham tempo para comer. Foram, pois, no barco, para um lugar isolado, sem mais ninguém. Ao vê-los afastar, muitos perceberam para onde iam; e de todas as cidades acorreram, a pé, àquele lugar, e chegaram primeiro que eles. Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e teve compaixão deles, porque eram como ove-lhas sem pastor. Começou, então, a ensinar-lhes muitas coisas.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Orígenes (c. 185-253), presbítero e teólogo
Comentário sobre o Cântico dos cânticos, II, 4, 17s (a partir da trad. Brésard, 2000 ans B, p. 196 rev; cf SC 375, p. 341)

«Começou então a ensinar-lhes muitas coisas»


«Diz-me, ó amado do meu coração, diz a Esposa do Cântico dos Cânticos, onde apascentas o teu rebanho, onde o fazes repousar ao meio-dia» (1, 7). Penso que, no salmo vinte e dois, o profeta, colocado sob a guarda do mesmo pastor, fala igualmente do local de que falava a Esposa, quando diz: «O Senhor é meu pastor; nada me faltará» (v.1). Ele sabia que os outros pastores, sob o efeito da preguiça ou da inexperiência, apascentavam os seus rebanhos em locais mais áridos. É por isso que diz do Senhor, o pastor perfeito: «Em prados verdejantes Ele me faz repousar. Conduz-me às águas refrescantes» (v.2). Ele mostra assim que este pastor dá às Suas ovelhas águas, não apenas abundantes, mas também sãs e puras, que as dessedentam perfeitamente. [...]

Esta primeira formação, dada pelo pastor, é a dos inícios; a continuação diz respeito aos progressos e à perfeição. Acabámos de falar de pastagens e de verdura. É melhor ver isto nos Evangelhos. Aí descobri este bom pastor a falar das pastagens das ovelhas; Ele diz que é o pastor mas também a porta: «Se alguém entrar por Mim, salvar-se-á; entrará e sairá e achará pastagens» (Jo 10, 9). É por conseguinte Ele que a Esposa questiona. [...] Ela chama «meio-dia» aos lugares secretos do coração onde a alma obtém do Verbo de Deus uma luz mais brilhante de ciência. É, com efeito, a hora em que o sol atinge o ponto mais alto do seu percurso. Portanto, se Cristo, «Sol de justiça» (Mal 3,20), manifesta à Sua Igreja os sublimes segredos das Suas virtudes, mostra-lhe pastagens agradáveis e locais onde repousar ao meio-dia.

Porque quando ela ainda está no início da sua instrução e apenas recebe d'Ele os primeiros inícios do conhecimento, o profeta diz: «Deus socorrê-la-á de manhã, ao nascer do dia» (Sl 45, 6). Mas, porque procura agora bens mais perfeitos e deseja realidades superiores, ela pede a luz do conhecimento ao seu meio-dia.





Gerir o seu abono directamente carregando AQUI


sexta-feira, 17 de julho de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Sabado, dia 18 de Julho de 2009

Sábado da 15ª semana do Tempo Comum


Hoje a Igreja celebra : Beato Bartolomeu dos Mártires, bispo, +1590

Ver comentário em baixo, ou carregando aqui
Santo Agostinho : «No seu nome, hão-de esperar os povos»


Evangelho segundo S. Mateus 12,14-21.

Os fariseus, saindo dali, reuniram-se em conselho contra Jesus, a fim de o matarem. Quando soube disso, Jesus afastou-se dali. Muitos seguiram-no e Ele curou-os a todos, ordenando-lhes que o não dessem a conhecer. Assim se cumpriu o que fora anunciado pelo profeta Isaías: Aqui está o meu servo, que escolhi, o meu amado, em quem a minha alma se deleita. Derramarei sobre Ele o meu espírito, e Ele anunciará a minha vontade aos povos. Não discutirá nem bradará, e ninguém ouvirá nas praças a sua voz. Não há-de quebrar a cana fendida, nem apagar a mecha que fumega, até conduzir a minha vontade à vitória. E, no seu nome, hão-de esperar os povos!


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Santo Agostinho (354-430), Bispo de Hipona (Norte de África) e Doutor da Igreja
Sermão 194; PL 38, 1016 (a partir da trad. do breviário)

«No seu nome, hão-de esperar os povos»


Quem, pois, de entre os homens, conhece todos os tesouros de sabedoria e da ciência ocultos em Cristo, escondidos na pobreza da Sua carne? Porque Ele, «sendo rico, fez-se pobre por nós, para nos enriquecer com a Sua pobreza» (2Cor 8, 9). Como vinha para assumir a condição mortal e vencer a própria morte, apresentou-Se na Sua condição de pobre; mas Ele, que nos prometeu tesouros distantes, na verdade não perdeu aqueles dos quais Se afastou: «como é grande, Senhor, a bondade que reservas para os que Te são fiéis! Tu a concedes, à vista de todos, àqueles que em Ti confiam» [Sl 31 (30), 20]. [...]

Para que O pudéssemos compreender, Aquele que é igual ao Pai, pois tem a natureza de Deus, tornou-Se semelhante a nós, tomando a natureza de servo, e recriando-nos à semelhança de Deus. Tornando-Se filho de homem, o Filho único de Deus torna os homens filhos de Deus. E, depois de ter alimentado os servos com a Sua natureza visível de servo, tornou-nos livres para que pudéssemos contemplar a natureza de Deus. Porque «já somos filhos de Deus, mas não se manifestou ainda o que havemos de ser. O que sabemos é que, quando Ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele porque O veremos tal como Ele é» (1Jo 3, 2). Com efeito, em que consistem os tesouros de sabedoria e de ciência, esses tesouros divinos? Só sabemos que nos satisfazem completamente. E esta super abundância da Sua bondade? Só sabemos que nos saciará.





Gerir o seu abono directamente carregando AQUI


quinta-feira, 16 de julho de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Sexta-feira, dia 17 de Julho de 2009

Sexta-feira da 15ª semana do Tempo Comum


Hoje a Igreja celebra : Beato Nicolau Dinis, mártir, +1570,  Beato Inácio de Azevedo e companheiros, mártires, +1570,  Beato Bento de Castro, mártir, +1570

Ver comentário em baixo, ou carregando aqui
Orígenes : «O Filho do homem é Senhor do sábado»


Evangelho segundo S. Mateus 12,1-8.

Em certa ocasião, Jesus passava, num dia de sábado, através das searas. Os seus discípulos, que tinham fome, começaram a arrancar espigas e a comê-las. Ao verem isso, os fariseus disseram-lhe: «Aí estão os teus discípulos a fazer o que não é permitido ao sábado!» Mas Ele respondeu-lhes: «Não lestes o que fez David, quando sentiu fome, ele e os que estavam com ele? Como entrou na casa de Deus e comeu os pães da oferenda, que não lhe era permitido comer, nem aos que estavam com ele, mas unicamente aos sacerdotes? E nunca lestes na Lei que, ao sábado, no templo, os sacerdotes violam o sábado e ficam sem culpa? Ora, Eu digo vos que aqui está quem é maior que o templo. E, se compreendêsseis o que significa: Prefiro a misericórdia ao sacrifício, não teríeis condenado estes que não têm culpa. O Filho do Homem até do sábado é Senhor.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Orígenes (cerca 185-253), presbítero e teólogo
Homilias sobre o livro dos Números, nº 23 (a partir da trad. Sr Isabelle de la Source, Lire la Bible, t. 2, p. 87)

«O Filho do homem é Senhor do sábado»


O sábado foi instituído como um dia sagrado; todos os santos e todos os justos deviam celebrar o sábado. [...] Vejamos então em que consiste para o cristão a observância do sábado: no dia de sábado, não se deve realizar nenhuma obra deste mundo; é necessário abster-se de todas as obras terrenas, não fazer nada que se relacione com este mundo, dedicar-se às obras espirituais, ir à igreja, estar atento à leitura da Escritura e às explicações que dela são dadas, pensar em coisas do céu, ocupar-se da esperança na vida futura, ter presente o julgamento que há-de vir, meditar, não nas realidades visíveis e presentes, mas nas realidades futuras e invisíveis.

Os judeus também devem observar tudo isto. Em suas casas, os ferreiros, os pedreiros, todos os trabalhadores manuais ficam sem nada fazer no dia de sábado. Mas nesse dia, os leitores que proclamam a Sagrada Escritura, os doutores que explicam a Lei de Deus, não interrompem as suas funções, e no entanto não profanam o sábado. O meu Senhor o reconheceu: «Não lestes», disse-lhes Ele, «que ao sábado, no templo, os sacerdotes violam o sábado e ficam sem culpa?» Portanto, é aquele que se abstém das obras deste mundo e se torna livre para as actividades espirituais, é esse que oferece o sacrifício do sábado e santifica o sábado como um dia de festa. [...]

Durante o sábado, cada qual permanece na sua casa e não sai dela. Qual é pois esta casa da alma espiritual? Esta casa é a justiça, a verdade, a sabedoria, a santidade; tudo isso é Cristo, a casa da alma. Desta casa, não é necessário sair, quando se quer guardar o verdadeiro sábado e celebrar por sacrifícios este dia de festa, segundo as palavras do Senhor: «Permanecei em Mim e Eu permanecerei em vós» (Jo 15, 4).





Gerir o seu abono directamente carregando AQUI


quarta-feira, 15 de julho de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Quinta-feira, dia 16 de Julho de 2009

Quinta-feira da 15ª semana do Tempo Comum


Nossa Senhora do Carmo
Hoje a Igreja celebra : Nossa Senhora do Carmo

Ver comentário em baixo, ou carregando aqui
Doroteu de Gaza : «Vinde a Mim»


Evangelho segundo S. Mateus 11,28-30.

«Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, que Eu hei-de aliviar-vos. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Doroteu de Gaza (c. 500-?), Monge na Palestina
Instructions, I, 8 (a partir da trad. SC 92, p. 159)

«Vinde a Mim»


Que aquele que quer alcançar o verdadeiro descanso do espírito aprenda a ser humilde! Perceba que na humildade se encontra toda a alegria, toda a glória e todo descanso, tal como na soberba se encontra tudo o que lhes é contrário. Com efeito, porque chegámos nós a viver todas as nossas tribulações? Porque caímos em toda esta miséria? Não teria sido por causa da nossa soberba e da nossa loucura? Não teria sido por termos seguido as nossas más inclinações e por nos termos apegado à nossa amarga vontade? Mas porque o fizemos? Não foi o homem criado na plenitude do bem-estar, da alegria, da paz e da glória? Não estava no paraíso? Foi-lhe ordenado: «Não faças isso», mas ele fez. Vêem o orgulho, a arrogância, a insubmissão? «O homem é louco», diz Deus ao ver esta insolência, «não sabe ser feliz. Se não tiver de passar por dias difíceis perder-se-á completamente. Se não perceber o que é estar numa aflição nunca saberá o que é a paz». Então Deus deu-lhe o que merecia, expulsando-o do Paraíso. [...]

No entanto, como refiro muitas vezes, a bondade de Deus não abandonou a Sua criatura. Antes de novo se virou para ela e voltou a chamá-la: «Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, que Eu hei-de aliviar-vos». Como que dizendo: «Estais fatigados, estais infelizes, experimentastes o mal causado pela vossa desobediência. Vamos, convertei-vos finalmente; vamos, reconhecei a vossa impotência e a vossa vergonha, para regressardes ao vosso repouso e à vossa glória. Vamos, vivei pela humildade, vós que estáveis mortos pelo orgulho». «Aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito».





Gerir o seu abono directamente carregando AQUI


terça-feira, 14 de julho de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Quarta-feira, dia 15 de Julho de 2009

Quarta-feira da 15ª semana do Tempo Comum


Hoje a Igreja celebra : S. Boaventura, bispo, Doutor da Igreja, +1274

Ver comentário em baixo, ou carregando aqui
São Vicente de Paula : «O que escondeste aos sábios e entendidos, revelaste-o aos pequeninos»


Evangelho segundo S. Mateus 11,25-27.

Naquela ocasião, Jesus tomou a palavra e disse: «Bendigo-te, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e aos entendidos e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque isso foi do teu agrado. Tudo me foi entregue por meu Pai; e ninguém conhece o Filho senão o Pai, como ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São Vicente de Paula (1581-1660), presbítero, fundador de comunidades religiosas
Conversas espirituais, conferência de 21/03/1659 (Seuil, 1960, p. 587)

«O que escondeste aos sábios e entendidos, revelaste-o aos pequeninos»


A simplicidade é tão agradável a Deus! Sabeis que a Escritura diz que o Seu prazer é estar com os simples, os simples de coração, que vivem de boa fé e com simplicidade: «Reserva a sua intimidade para com os justos» (Pr 3, 32). Quereis encontrar a Deus? Falai com os simples. Ó meu Salvador! Ó meus irmãos que sentis o desejo de ser simples, que felicidade! Que felicidade! Coragem, uma vez que tendes a promessa de que o prazer de Deus é permanecer com os homens simples.

Outra coisa que nos recomenda maravilhosamente a simplicidade, são estas palavras do nosso Senhor: «Bendigo-Te, ó Pai, porque escondeste estas coisas aos sábios e aos entendidos e as revelaste aos pequeninos.» Reconheço, meu Pai, e por isso Vos agradeço, que a doutrina que aprendi de Vossa divina Majestade e que difundo entre os homens é conhecida apenas dos simples, e que permitis que os entendidos do mundo não a entendam; a eles a escondestes, se não em palavras, pelo menos no espírito.

Ó Salvador! Ó meu Deus! Isso deve amedrontar-nos. Corremos atrás da ciência como se dela dependesse a nossa felicidade. Mal de nós se a não temos! É necessário tê-la, mas apenas a essencial; é preciso estudar, mas sobriamente. Uns simulam conhecimento, fazendo-se passar exteriormente por gente de posição e de condição. A esses, aos sábios e entendidos do mundo, Deus tira o entendimento das verdades cristãs. A quem o dá então? Às gentes do povo, às pessoas de bem. [...] Senhores, a verdadeira religião está entre os pobres. Deus enche-os de uma fé viva; eles crêem, alcançam, experimentam as palavras de vida. [...] Normalmente, conservam a paz no meio das preocupações e dos sofrimentos. Por que razão? Devido à sua fé. Por quê? Porque são simples, Deus fez abundar neles as graças que recusa aos ricos e sábios do mundo.





Gerir o seu abono directamente carregando AQUI


segunda-feira, 13 de julho de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Terça-feira, dia 14 de Julho de 2009

Terça-feira da 15ª semana do Tempo Comum


Hoje a Igreja celebra : S. Camilo de Lellis, presbítero, fundador, +1614

Ver comentário em baixo, ou carregando aqui
Paul VI: Cristo chama-nos a todos à conversão


Evangelho segundo S. Mateus 11,20-24.

Jesus começou então a censurar as cidades onde tinha realizado a maior parte dos seus milagres, por não se terem convertido: «Ai de ti, Corozaim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se os milagres realizados entre vós, tivessem sido feitos em Tiro e em Sídon, de há muito se teriam convertido, vestindo-se de saco e com cinza. Aliás, digo-vos Eu: No dia do juízo, haverá mais tolerância para Tiro e Sídon do que para vós. E tu, Cafarnaúm, julgas que serás exaltada até ao céu? Serás precipitada no abismo. Porque, se os milagres que em ti se realizaram tivessem sido feitos em Sodoma, ela ainda hoje existiria. Aliás, digo-vos Eu: No dia do juízo, haverá mais tolerância para os de Sodoma do que para ti.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Paul VI, papa de 1963-1978
Constituição apostólica «Paenitemini» de 18/02/1966 (a partir da trad. Cd 1466, p. 386 rev.© copyright Libreria Editrice Vaticana)

Cristo chama-nos a todos à conversão


Cristo, que ao longo de toda a Sua vida fez sempre aquilo que ensinava, jejuou e rezou quarenta dias e quarenta noites antes de começar o Seu ministério. Inaugurou a sua missão pública com esta jubilosa mensagem: «O Reino de Deus está próximo», acrescentando imediatamente este mandamento: «Arrependei-vos e acreditai no Evangelho» (Mc 1, 15). De certa maneira, é toda a vida cristã que se encontra resumida nestas palavras. Não se pode alcançar o Reino anunciado por Cristo a não ser pela «metanóia», ou seja, pela mudança e pela renovação íntima e total de todo o homem. [...] O convite do Filho de Deus à metanóia obriga-nos a isso, tanto mais que Ele não a pregou apenas, mas Se ofereceu a Si mesmo como exemplo. Com efeito, Cristo é o modelo supremo dos penitentes. Quis sofrer, não pelos Seus pecados, mas pelos dos outros.

Com Cristo, o homem é iluminado com uma luz nova: reconhece a santidade de Deus e a gravidade do pecado. Pela palavra de Cristo, é-lhe transmitida a mensagem que convida à conversão e que concede o perdão dos pecados. Recebe em plenitude estes dons no baptismo, que o configura com a paixão, morte e ressurreição do Senhor. Toda a vida futura do baptizado é colocada sob o sinal deste mistério. Por conseguinte, todo o cristão deve seguir o Mestre renunciando a si próprio, levando a sua cruz e participando nos sofrimentos de Cristo. Assim, transfigurado na imagem da Sua morte, torna-se capaz de merecer a glória da ressurreição. Seguindo o Mestre, não poderá já viver para si próprio, mas para Quem o amou e se entregou por ele (Gal 2, 20), e tenderá também a viver para os seus irmãos, completando «na sua carne o que falta aos sofrimentos de Cristo pelo Seu Corpo, que é a Igreja» (Col 1, 24).





Gerir o seu abono directamente carregando AQUI


domingo, 12 de julho de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Segunda-feira, dia 13 de Julho de 2009

Segunda-feira da 15ª semana do Tempo Comum


Hoje a Igreja celebra : Santos Henrique II, imperador (+1024) e Cunegundes, sua esposa (+1033),  Santa Teresa de Jesus dos Andes, virgem, +1920

Ver comentário em baixo, ou carregando aqui
São Patrício : «E quem der de beber a um destes pequeninos [...], por ser meu discípulo, [...] não perderá a sua recompensa.»


Evangelho segundo S. Mateus 10,34-42.11,1.

Não penseis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer a paz, mas a espada. Porque vim separar o filho do seu pai, a filha da sua mãe e a nora da sua sogra; de tal modo que os inimigos do homem serão os seus familiares. Quem amar o pai ou a mãe mais do que a mim, não é digno de mim. Quem amar o filho ou filha mais do que a mim, não é digno de mim. Quem não tomar a sua cruz para me seguir, não é digno de mim. Aquele que conservar a vida para si, há-de perdê-la; aquele que perder a sua vida por causa de mim, há-de salvá-la.» «Quem vos recebe, a mim recebe; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou. Quem recebe um profeta por ele ser profeta, receberá recompensa de profeta; e quem recebe um justo, por ele ser justo, receberá recompensa de justo. E quem der de beber a um destes pequeninos, ainda que seja somente um copo de água fresca, por ser meu discípulo, em verdade vos digo: não perderá a sua recompensa.» Quando Jesus acabou de dar estas instruções aos doze discípulos, partiu dali, a fim de ir ensinar e pregar nas suas cidades.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São Patrício (c. 385 - c. 461), monge missionário, Bispo
Confissão, 56-62 conclusão (a partir da trad. SC 249, pp.129ss. rev.)

«E quem der de beber a um destes pequeninos [...], por ser meu discípulo, [...] não perderá a sua recompensa.»


Vede: eu encomendo a minha alma ao Criador, que é fiel (1 Pe 4, 19), de Quem «eu sou embaixador» (Ef 6,20), apesar da minha baixeza; porque Ele não faz acepção de pessoas e escolheu-me para este serviço, para que seja Seu servo, a mim, um dos Seus «irmãos mais pequeninos» (Mt 25,40). «Como retribuirei ao Senhor todos os Seus benefícios para comigo?» (Sl 115,12). Mas que posso eu dizer ou prometer a meu Senhor, visto não ter mais capacidades para além das que Ele próprio me deu?

Que, por vontade de Deus, nunca me aconteça perder o povo que Ele formou para si nos confins da terra! (Is 43,21) Peço a Deus que me dê a perseverança e a vontade de dEle dar sempre um testemunho fiel, até ao dia da minha partida. Se me acontecer realizar uma boa obra para o meu Deus, que tanto amo, peço-Lhe que me conceda derramar o meu sangue com os estrangeiros e cativos, em honra do Seu nome [...]. Tenho a certeza de que, se tal me acontecesse, ganharia como recompensa a minha alma com o meu corpo, pois nesse dia ressuscitaremos sem dúvida na claridade do sol, isto é, na glória de Cristo Jesus, nosso Redentor [...].

Dirijo uma prece aos homens crentes e tementes a Deus que se dignarem acolher este escrito que Patrício, um tão ignorante pregador, compôs em terras da Irlanda: se alguma coisa fiz ou disse de acordo com a vontade de Deus, ninguém diga que foi este ignorante quem a fez, antes pensai – e tende-o mesmo por certo – que tal foi um verdadeiro dom de Deus. Esta é a minha confissão antes de morrer.





Gerir o seu abono directamente carregando AQUI


sábado, 11 de julho de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Domingo, dia 12 de Julho de 2009

15º Domingo do Tempo Comum - Ano B


Décimo Quinto Domingo do Tempo Comum (semana III do Saltério)
Hoje a Igreja celebra : S. João Gualberto, monge, +1073,  Beatos Luis e Zélia Martin, esposos e pais

Ver comentário em baixo, ou carregando aqui
São Gregório Magno : «Pela primeira vez, Ele envia-os dois a dois»


Evangelho segundo S. Marcos 6,7-13.

Chamou os Doze, começou a enviá-los dois a dois e deu-lhes poder sobre os espíritos malignos. Ordenou-lhes que nada levassem para o caminho, a não ser um cajado: nem pão, nem alforge, nem dinheiro no cinto; que fossem calçados com sandálias e não levassem duas túnicas. E disse-lhes também: «Em qualquer casa em que entrardes, ficai nela até partirdes dali. E se não fordes recebidos numa localidade, se os seus habitantes não vos ouvirem, ao sair de lá, sacudi o pó dos vossos pés, em testemunho contra eles.» Eles partiram e pregavam o arrependimento, expulsavam numerosos demónios, ungiam com óleo muitos doentes e curavam-nos.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São Gregório Magno (c. 540-604), papa e Doutor da Igreja
Homilias sobre o Evangelho, 17,1-3; PL 76,1139 (a partir da trad. bréviaire)

«Pela primeira vez, Ele envia-os dois a dois»


O nosso Senhor e Salvador, caros irmãos, ensina-nos tanto pelas Suas palavras como pelas Suas acções. Em si mesmas, as Suas acções são ordens porque, quando Ele faz qualquer coisa sem dizer nada, mostra-nos como devemos agir. Eis que Ele envia os Seus discípulos a pregar dois a dois, porque os mandamentos da caridade são dois: o amor de Deus e do próximo. O Senhor envia os Seus discípulos a pregar dois a dois para nos sugerir, sem o dizer, que aquele que não tem caridade para com outrem não deve de modo nenhum dedicar-se ao ministério da pregação.

Diz-se, e muito bem, que «Ele os enviou dois a dois à Sua frente, a todas as cidades e lugares aonde Ele havia de ir» (Lc 10, 1). Com efeito, o Senhor vem após os Seus pregadores, porque a pregação é um preliminar; o Senhor vem habitar a nossa alma depois de as palavras de exortação terem vindo e terem feito acolher a verdade na alma. É por isso que Isaías dizia aos pregadores: «Preparai o caminho do Senhor, aplainai uma estrada para o nosso Deus» (40, 3). E o autor dos salmos também lhes diz: «Abri caminho Ao que cavalga ao pôr-do-sol» (Sl 67, 5 Vulg). O Senhor cavalga ao pôr-do-sol porque, tendo adormecido pela Sua Paixão, manifestou-Se com maior glória na Sua Ressurreição. Ele cavalgou ao pôr-do-sol porque, ao ressuscitar, esmagou aos Seus pés a morte que sofrera. Nós abrimos caminho Àquele que cavalga ao pôr-do-sol quando pregamos a Sua glória às vossas almas para que, ao chegar em seguida, Ele as ilumine pela presença do Seu amor.





Gerir o seu abono directamente carregando AQUI


sexta-feira, 10 de julho de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Sabado, dia 11 de Julho de 2009

S. Bento


S. Bento, co-padroeiro da Europa
Hoje a Igreja celebra : São Bento, abade, patrono da Europa, +547

Ver comentário em baixo, ou carregando aqui
Pio XII: São Bento e a evangelização da Europa


Evangelho segundo S. Mateus 19,27-29.

Tomando a palavra, Pedro disse-lhe: «Nós deixámos tudo e seguimos-te. Qual será a nossa recompensa?» Jesus respondeu-lhes: «Em verdade vos digo: No dia da regeneração de todas as coisas, quando o Filho do Homem se sentar no seu trono de glória, vós, que me seguistes, haveis de sentar-vos em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel. E todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou campos por causa do meu nome, receberá cem vezes mais e terá por herança a vida eterna.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Pio XII, Papa entre 1939 e 1958
Encíclica «Fulgens radiatur», de 21/03/1947

São Bento e a evangelização da Europa


Enquanto o mundo envelhecia no vício, enquanto a Itália e a Europa ostentavam o tremendo espectáculo de um campo de batalha para os povos em conflito, e as instituiçõs monásticas [...] eram menos fortes que o necessário para conseguirem resistir [...], Bento testemunhou, através da sua notável acção e da sua santidade, a eterna juventude da Igreja. Pela palavra e pelo exemplo da disciplina dos costumes, restaurou a vida religiosa e rodeou-a de uma muralha de leis mais eficazes e mais santificadoras. Mais ainda:  ele próprio e os seus discípulos fizeram passar os povos bárbaros, de um género de vida selvagem, a uma cultura humana e cristã. Convertendo-os à virtude, ao trabalho, às ocupações pacíficas das artes e das letras, uniram-os entre si pelos laços das relações sociais e da caridade fraterna. [...]

No Monte Cassino brilhou uma nova luz que, alimentada pelos ensinamentos e a civilização dos antigos, e principalmente aquecida pela doutrina cristã, iluminou os povos e as nações que erravam sem destino, congregando-os e dirigindo-os para a verdade e para o bom caminho. [...]

Foi aí que Bento levou a instituição monástica a um género de perfeição que se esforçava há muito por alcançar pessoalmente através da oração, da meditação e da experiência. Parece ter sido esse, com efeito, o papel especial e essencial que lhe foi confiado pela Divina Providência: não tanto levar o ideal da vida monástica do Oriente para o Ocidente, quanto harmonizá-lo e adaptá-lo com alegria ao temperamento, às necessidades e aos hábitos dos povos de Itália e de toda a Europa. Foi, pois, através dos seus cuidados que, à serena doutrina ascética que florescia nos mosteiros do Oriente, veio juntar-se a prática de uma actividade incessante, que permitia «comunicar aos outros as verdades contempladas», e que, para além de tornar férteis terras incultas, produzia frutos espirituais pelo trabalho do apostolado.





Gerir o seu abono directamente carregando AQUI


quinta-feira, 9 de julho de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Sexta-feira, dia 10 de Julho de 2009

Sexta-feira da 14ª semana do Tempo Comum


Hoje a Igreja celebra : Santa Verónica de Giuliani, religiosa, +1727,  Santa Felicidade e seus sete filhos, mártires, +162

Ver comentário em baixo, ou carregando aqui
Beato João XXIII : «Quando vos entregarem, não vos preocupeis »


Evangelho segundo S. Mateus 10,16-23.

«Envio-vos como ovelhas para o meio dos lobos; sede, pois, prudentes como as serpentes e simples como as pombas. Tende cuidado com os homens: hão-de entregar-vos aos tribunais e açoitar-vos nas suas sinagogas; sereis levados perante governadores e reis, por minha causa, para dar testemunho diante deles e dos pagãos. Mas, quando vos entregarem, não vos preocupeis nem como haveis de falar nem com o que haveis de dizer; nessa altura, vos será inspirado o que tiverdes de dizer. Não sereis vós a falar, mas o Espírito do vosso Pai é que falará por vós. O irmão entregará o seu irmão à morte, e o pai, o seu filho; os filhos hão-de erguer se contra os pais e hão-de causar-lhes a morte. E vós sereis odiados por todos, por causa do meu nome. Mas aquele que se mantiver firme até ao fim será salvo. Quando vos perseguirem numa cidade, fugi para outra. Em verdade vos digo: Não acabareis de percorrer as cidades de Israel, antes de vir o Filho do Homem.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Beato João XXIII (1881-1963), Papa
Diário da Alma, Agosto de 1961

«Quando vos entregarem, não vos preocupeis »


Reflectindo sobre mim e sobre as muitas vicissitudes da minha humilde vida, devo reconhecer que o Senhor me dispensou até agora dessas tribulações que, a muitas almas, tornam difícil e ingrato o serviço da verdade, da justiça e da caridade. [...] Como agradecerei, meu Deus, o bom tratamento que recebi sempre em todos os lugares aonde cheguei em Teu nome, e sempre em pura obediência, não por minha vontade, mas pela Tua? «Como retribuirei ao Senhor todo o bem que Ele me fez?» (Sl 115, 12). Vejo muito bem que a minha resposta, a mim próprio e ao Senhor, é sempre: «Erguerei o cálice da salvação, invocando o nome do Senhor» (v. 13).

Como já insinuei nestas páginas, quando me assaltar a grande tribulação, devo recebê-la bem: «A nossa tribulação momentânea é leve, em relação com o peso extraordinário da glória eterna que ela nos prepara» (2Cor 4, 17). E, se se fizer esperar algum tempo, terei de continuar a saciar-me com o sangue de Jesus, com o cortejo de pequenas e grandes tribulações de que a bondade do Senhor quiser rodear-me. Sempre me senti, e continuo a sentir-me muito impressionado por estas palavras do pequeno Salmo 130: «Senhor, o meu coração não se orgulha, nem os meus olhos são altivos; não vou atrás de grandezas nem de prodígios que me excedam. Ao contrário, aquieto e sossego a minha alma, como uma criança saciada no colo de sua mâe, assim está a minha alma dentro de mim.» Como amo estas palavras! Mas, se vier a perturbar-me no final da vida, Senhor Jesus, Tu me fortificarás na tribulação. O Teu sangue, o Teu sangue que continuarei a beber do Teu cálice, quer dizer, do Teu coração, será para mim um penhor de salvação e de alegria eterna. «A nossa tribulação momentânea é leve, em relação com o peso extraordinário da glória eterna que ela nos prepara»





Gerir o seu abono directamente carregando AQUI


Arquivo do blog

Quem sou eu

- Juventude Nova é um estilo de vida. Um novo jeito de ser. - Ser JN significa assumir e testemunhar uma vida nova, renovada por Jesus Cristo.