domingo, 30 de junho de 2013

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Segunda-feira, dia 01 de Julho de 2013

Segunda-feira da 13ª semana do Tempo Comum


Festa da Igreja : Preciosíssimo Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo
Calendário da Igreja disponível este dia
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Santo Afonso-Maria de Ligório : «O Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça»

Livro de Génesis 18,16-33.

Naqueles dias, os homens que tinham estado com Abraão, junto do carvalho de Mambré, levantaram-se e dirigiram o seu olhar para Sodoma, e Abraão acompanhou-os para deles se despedir.
O Senhor disse, então: «Ocultarei a Abraão o que vou fazer?
Ele deve tornar-se uma nação grande e poderosa e Eu abençoarei nele todos os povos da Terra.
Escolhi-o, de facto, para que dê ordens a seus filhos e à sua casa depois dele, no sentido de seguirem os caminhos do Senhor, praticando a justiça e a rectidão, a fim de que o Senhor cumpra a favor de Abraão as promessas que lhe fez.»
O Senhor acrescentou: «O clamor de Sodoma e Gomorra é imenso e o seu pecado agrava-se extremamente.
Vou descer a fim de ver se, na realidade, a conduta deles corresponde ao brado que chegou até mim. E se não for assim, sabê-lo-ei.»
Os homens partiram dali, e encaminharam-se para Sodoma. Abraão, porém, continuava ainda na presença do Senhor.
Abraão aproximou-se e disse: «E será que vais exterminar, ao mesmo tempo, o justo com o culpado?
Talvez haja cinquenta justos na cidade; matá-los-ás a todos? Não perdoarás à cidade, por causa dos cinquenta justos que nela podem existir?
Longe de ti proceder assim e matar o justo com o culpado, tratando-os da mesma maneira! Longe de ti! O juiz de toda a Terra não fará justiça?»
O Senhor disse: «Se encontrar em Sodoma cinquenta justos perdoarei a toda a cidade, por causa deles.»
Abraão prosseguiu: «Pois que me atrevi a falar ao meu Senhor, eu que sou apenas cinza e pó, continuarei.
Se, por acaso, para cinquenta justos faltarem cinco, destruirás toda a cidade, por causa desses cinco homens?» O Senhor respondeu: «Não a destruirei, se lá encontrar quarenta e cinco justos.»
Abraão insistiu ainda e disse: «Talvez não se encontrem nela mais de quarenta.» O Senhor disse: «Não destruirei a cidade, em atenção a esses quarenta.»
Abraão voltou a dizer: «Que o Senhor não se irrite, por eu continuar a insistir. Talvez lá se encontrem trinta justos.» O Senhor respondeu: «Se lá encontrar trinta justos, não o farei.»
Abraão prosseguiu: «Perdoa, meu Senhor, a ousadia que tenho de te falar. Talvez não se encontrem lá mais de vinte justos.» O Senhor disse: «Em atenção a esses vinte justos, não a destruirei.»
Abraão insistiu novamente: «Que o meu Senhor não se irrite; não falarei, porém, mais do que esta vez. Talvez lá não se encontrem senão dez.» E Deus respondeu: «Em atenção a esses dez justos, não a destruirei.»
Terminada esta conversa com Abraão, o Senhor afastou-se, e Abraão voltou para a sua morada.


Evangelho segundo S. Mateus 8,18-22.

Naquele tempo, vendo Jesus em torno de si uma grande multidão, decidiu passar à outra margem.
Saiu-lhe ao encontro um doutor da Lei, que lhe disse: «Mestre, seguir-te-ei para onde quer que fores.»
Respondeu-lhe Jesus: «As raposas têm tocas e as aves do céu têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça.»
Um dos discípulos disse-lhe: «Senhor, deixa-me ir primeiro sepultar o meu pai.»
Jesus, porém, respondeu-lhe: «Segue-me e deixa os mortos sepultar os seus mortos.»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Santo Afonso-Maria de Ligório (1696-1787), bispo, doutor da Igreja
Discurso para a novena de Natal, n°8

«O Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça»

Certamente, há na terra príncipes compadecidos para quem é uma alegria consagrar os tesouros que têm à ajuda dos pobres; mas alguma vez vimos um rei que, para ajudar os pobres, tenha adoptado a sua condição de pobreza como fez Jesus Cristo? Conta-se como sendo um prodígio de caridade que o rei Santo Eduardo, tendo encontrado no caminho um mendigo paralítico e desprezado por todos, o tomou afectuosamente aos ombros e o deixou na igreja. Claro que esse gesto foi de grande de caridade, sensibilizou os povos e os encheu de admiração; mas, depois deste acto, Santo Eduardo não abandonou nem a realeza nem as riquezas que possuía.


Pelo contrário, Jesus, Rei do céu e da terra, não Se contenta, para salvar o homem, sua ovelha perdida, em descer do céu à procura dela nem em pô-la aos ombros (Lc 15,5): não hesita em Se despojar da sua majestade, das suas riquezas e das suas honrarias. Faz-Se pobre […], o mais pobre de todos os homens. São Pedro Damião diz que Ele esconde a sua púrpura, quer dizer, a sua majestade divina, sob a aparência de um pobre operário. São Gregório Nazianzeno escreve: «Aquele que dá aos ricos as suas riquezas escolheu para Si mesmo a pobreza, a fim de nos alcançar, pelos seus méritos, não os bens miseráveis e perecíveis da terra, mas os bens celestes que são imensos e eternos.» O seu exemplo convida-nos a desapegarmo-nos das riquezas deste mundo, que nos colocam em perigo de nos perdermos para sempre (cf Mc 10,23).







quinta-feira, 27 de junho de 2013

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Sexta-feira, dia 28 de Junho de 2013

Sexta-feira da 12ª semana do Tempo Comum


Santo do dia : Santo Irineu, bispo, mártir, +200

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Beata Teresa de Calcutá : «Jesus estendeu a mão e tocou-o»

Livro de Génesis 17,1.9-10.15-22.

Abrão tinha noventa e nove anos, quando o Senhor lhe apareceu e lhe disse: «Eu sou o Deus supremo. Anda na minha presença e sê perfeito.
Deus disse a Abraão: «Da tua parte, cumprirás a minha aliança, tu e a tua descendência, nas futuras gerações.
Eis a aliança estabelecida entre mim e vós, que tereis de respeitar: todo o homem, entre vós, será circuncidado.
Deus disse a Abraão: «Não chamarás mais à tua mulher, Sarai, mas o seu nome será Sara.
Abençoá-la-ei e dar-te-ei um filho, por meio dela. Será por mim abençoada, e será mãe de nações, e dela sairão reis.»
Abraão prostrou-se com o rosto por terra, e sorriu, dizendo para consigo: «Pode uma criança nascer de um homem de cem anos? E Sara, mulher de noventa anos, vai agora ter filhos?»
Depois, disse a Deus: «Possa Ismael viver diante de ti!»
Mas Deus respondeu-lhe: «Não! Sara, tua mulher, dar-te-á um filho, a quem hás-de chamar Isaac. Farei a minha aliança com ele, aliança que será perpétua para a sua descendência depois dele.
Quanto a Ismael, também te escutei. Abençoá-lo-ei, torná-lo-ei fecundo e multiplicarei extremamente a sua descendência. Será pai de doze príncipes, e farei sair dele um grande povo.
Porém, é com Isaac que Eu estabelecerei a minha aliança, Isaac que Sara te há-de dar, por esta mesma época do próximo ano.»
E, tendo acabado de falar com ele, Deus desapareceu de junto de Abraão.


Evangelho segundo S. Mateus 8,1-4.

Ao descer Jesus do monte, seguia-O uma enorme multidão.
Foi, então, abordado por um leproso que se prostrou diante dele, dizendo-lhe: «Senhor, se quiseres, podes purificar-me.»
Jesus estendeu a mão e tocou-o, dizendo: «Quero, fica purificado!» No mesmo instante, ficou purificado da lepra.
Jesus, porém, disse-lhe: «Vê, não o digas a ninguém; mas vai mostrar-te ao sacerdote e apresenta a oferta que Moisés preceituou, para que lhes sirva de testemunho.»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Beata Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade
«A Simple Path»

«Jesus estendeu a mão e tocou-o»

Actualmente, a doença mais terrível do Ocidente não é a tuberculose nem a lepra; é sentimo-nos indesejados, não amados, abandonados. Sabemos tratar as doenças do corpo pela medicina, mas o único remédio para a solidão, a angústia e o desespero é o amor. São muitas as pessoas que morrem por falta de um pedaço de pão, mas são muitas mais as que morrem por falta de um pouco de amor. A pobreza no Ocidente é outro tipo de pobreza: não é apenas pobreza de solidão, mas também de espiritualidade. Existe fome de amor como existe fome de Deus.







quarta-feira, 26 de junho de 2013

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Quinta-feira, dia 27 de Junho de 2013

Quinta-feira da 12ª semana do Tempo Comum


Festa da Igreja : Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
Santo do dia : S. Cirilo de Alexandria, bispo, Doutor da Igreja, +444

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Santo Agostinho : «Tendes de a pôr em prática e não apenas ouvi-la, enganando-vos a vós mesmos» (Tg 1,22)

Livro de Génesis 16,1-12.15-16.

Sarai, mulher de Abrão, que não lhe dera filhos, tinha uma escrava egípcia, chamada Agar.
Sarai disse a Abrão: «Visto que o Senhor me tornou uma estéril, peço-te que vás ter com a minha escrava. Talvez, por ela, eu consiga ter filhos.» Abrão aceitou a proposta de Sarai.
Então, Sarai, mulher de Abrão, tomou Agar, sua escrava egípcia, e deu-a por mulher a Abrão, seu marido, depois de Abrão ter vivido dez anos na terra de Canaã.
Ele abeirou-se de Agar, e ela concebeu. E, reconhecendo-se grávida, começou a olhar desdenhosamente para a sua senhora.
Sarai disse a Abrão: «Recaia sobre ti a vergonha que sofro por tua causa. Fui eu que entreguei a minha escrava nos teus braços e, agora que sabe ter concebido, despreza-me. Que o Senhor julgue aos dois, a ti e a mim!»
Abrão respondeu-lhe: «A tua escrava está sob o teu domínio; faz dela o que te aprouver.» Então, Sarai tratou-a mal e humilhou-a, e Agar fugiu da sua presença.
O mensageiro do Senhor encontrou-a junto de uma fonte no deserto, a caminho de Chur.
Ele disse-lhe: «Agar, escrava de Sarai, de onde vens tu? E para onde vais?» Ela respondeu-lhe: «Fujo de Sarai, a minha senhora.»
O mensageiro do Senhor disse-lhe: «Volta para a casa dela e humilha-te diante da tua senhora.»
O mensageiro do Senhor acrescentou: «Multiplicarei a tua descendência, e será tão numerosa que ninguém a poderá contar.»
O mensageiro do Senhor disse-lhe ainda: «Estás grávida e vais ter um filho, e dar-lhe-ás o nome de Ismael, porque o Senhor escutou a voz da tua angústia.
Ele será como um cavalo selvagem entre os homens; a sua mão erguer-se-á contra todos, a mão de todos erguer-se-á contra ele, e colocará a sua tenda em frente de todos os seus irmãos.»
Agar teve um filho de Abrão; este pôs o nome de Ismael ao seu filho dado à luz por Agar.
Abrão tinha oitenta e seis anos quando Agar lhe deu Ismael.


Evangelho segundo S. Mateus 7,21-29.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Nem todo o que me diz: 'Senhor, Senhor' entrará no Reino do Céu, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai que está no Céu.
Muitos me dirão naquele dia: 'Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizámos, em teu nome que expulsámos os demónios e em teu nome que fizemos muitos milagres?'
E, então, dir-lhes-ei: 'Nunca vos conheci; afastai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.'»
«Todo aquele que escuta estas minhas palavras e as põe em prática é como o homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha.
Caiu a chuva, engrossaram os rios, sopraram os ventos contra aquela casa; mas não caiu, porque estava fundada sobre a rocha.
Porém, todo aquele que escuta estas minhas palavras e não as põe em prática poderá comparar-se ao insensato que edificou a sua casa sobre a areia.
Caiu a chuva, engrossaram os rios, sopraram os ventos contra aquela casa; ela desmoronou-se, e grande foi a sua ruína.»
Quando Jesus acabou de falar, a multidão ficou vivamente impressionada com os seus ensinamentos,
porque Ele ensinava-os como quem possui autoridade e não como os doutores da Lei.



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja
Sermão 179, 8-9; PL 38, 970

«Tendes de a pôr em prática e não apenas ouvi-la, enganando-vos a vós mesmos» (Tg 1,22)

Não tenhais ilusões, irmãos, se viestes com zelo ouvir a palavra sem intenção de pordes em prática o que ouvis. Pensai bem nisto: se é bom ouvir a palavra, melhor ainda é pô-la em prática. Se não a ouvires, se não fizeres o que ouviste, nada edificas. Se a ouves e não a pões em prática, o que edificas é uma ruína […]. «Todo aquele que ouve estas minhas palavras e as põe em prática é como o homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha» [...]: ouvir e pôr em prática é edificar sobre a rocha [...].


«Porém, continua o Senhor, todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as põe em prática poderá comparar-se ao insensato que edificou a sua casa sobre a areia.» Também ele a levanta, mas o que edifica? Edifica a sua casa mas, porque não põe em prática o que ouve, apesar de ter ouvido, edifica sobre a areia. Portanto, ouvir sem praticar é edificar sobre a areia; ouvir e pôr em prática é edificar sobre a rocha; recusar-se a ouvir é não edificar nem sobre a rocha, nem sobre a areia […].


Haverá quem diga: «Para quê ouvir, então? […] Pois se ouvir sem pôr em prática edificarei uma ruína, não será melhor não ouvir?» A chuva, os ventos, as torrentes são constantes neste mundo. É pois com medo de que eles surjam e te derrubem que não edificas? […] Se te obstinares a nada ouvir, nenhum abrigo terás: virá a chuva, as torrentes precipitar-se-ão – e tu, estarás em segurança? […] Portanto, reflecte bem: é mau não ouvires, e é mau ouvires sem agir, pois há que ouvir e pôr em prática. Sede pessoas que põem em prática a Palavra, não vos contenteis em ouvi-la; isso será enganardes-vos.







terça-feira, 25 de junho de 2013

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Quarta-feira, dia 26 de Junho de 2013

Quarta-feira da 12ª semana do Tempo Comum


Santo do dia : Santos João e Paulo, mártires, +362, S. José Maria Escrivá, presbítero, fundador, +1975, São Paio, mártir, +925

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Santa Teresa de Ávila : «Pelos frutos, pois, os conhecereis»

Livro de Génesis 15,1-12.17-18.

Naqueles dias, o Senhor disse a Abrão numa visão: «Nada temas, Abrão! Eu sou o teu escudo, a tua recompensa será muito grande.»
Abrão respondeu: «Que me dareis, Senhor Deus? Vou-me sem filhos e o herdeiro da minha casa é Eliézer, de Damasco.»
Acrescentou: «Não me concedeste descendência, e é um escravo, nascido na minha casa, que será o meu herdeiro.»
Então a palavra do Senhor foi-lhe dirigida, nos seguintes termos: «Não é ele que será o teu herdeiro, mas aquele que sairá das tuas entranhas.»
E, conduzindo-o para fora, disse-lhe: «Levanta os olhos para o céu e conta as estrelas, se fores capaz de as contar.» E acrescentou: «Pois bem, será assim a tua descendência.»
Abrão confiou no Senhor, e Ele considerou-lhe isso como mérito.
O Senhor disse-lhe depois: «Eu sou o Senhor que te mandou sair de Ur, na Caldeia, para te dar esta terra.»
Perguntou-lhe Abrão: «Senhor Deus, como saberei que tomarei posse dela?»
Disse-lhe o Senhor: «Toma uma novilha de três anos, uma cabra de três anos, um carneiro de três anos, uma rola e um pombo ainda novo.»
Abrão foi procurar todos estes animais, cortou-os ao meio e dispôs cada metade em frente uma da outra; não cortou, porém, as aves.
As aves de rapina desciam sobre as carnes mortas, mas Abrão afugentava-as.
Ao pôr-do-sol, apoderou-se dele um sono profundo; ao mesmo tempo, sentiu-se apavorado e foi envolvido por densa treva.
Quando o Sol desapareceu, e sendo completa a escuridão, surgiu um braseiro fumegante e uma chama ardente, que passou entre as metades dos animais.
Naquele dia, o Senhor concluiu uma aliança com Abrão, dizendo-lhe: «Dou esta terra à tua descendência, desde o rio do Egipto até ao grande rio, o Eufrates,


Evangelho segundo S. Mateus 7,15-20.

Naquele tempo, disse Jesus  aos seus discípulos: «Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos vorazes.
Pelos seus frutos, os conhecereis. Porventura podem colher-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?
Toda a árvore boa dá bons frutos e toda a árvore má dá maus frutos.
A árvore boa não pode dar maus frutos nem a árvore má, dar bons frutos.
Toda a árvore que não dá bons frutos é cortada e lançada ao fogo.
Pelos frutos, pois, os conhecereis.»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Santa Teresa de Ávila (1515-1582), carmelita descalça, doutora da Igreja
O castelo interior, 5ª morada, 3, 10-11

«Pelos frutos, pois, os conhecereis»

Minhas irmãs: como é fácil reconhecer entre vós aquelas que têm verdadeiro amor ao próximo e aquelas que o têm num grau inferior! Se compreendêsseis bem a importância desta virtude, não teríeis outra preocupação. Quando vejo pessoas muito ocupadas em examinar o seu recolhimento e tão imersas em si mesmas quando o praticam que nem ousam mexer-se para não desviar o pensamento, com medo de perderem um pouco do gosto e da devoção que aí encontram, penso que compreendem muito mal o caminho que conduz à união. Imaginam que a perfeição consiste nessa maneira de fazer as coisas.


Não, minhas irmãs, não. O Senhor quer obras. Quer, por exemplo, que se virdes uma doente a quem podeis aliviar, deixeis de lado as vossas devoções para lhe dar assistência, e que lhe testemunheis compaixão, que o seu sofrimento seja o vosso, e que, se necessário, jejueis para que ela tenha o alimento necessário. E tudo isto não tanto por amor dela, mas porque é essa a vontade do nosso Mestre. Eis a verdadeira união com a sua vontade.







segunda-feira, 24 de junho de 2013

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Terça-feira, dia 25 de Junho de 2013

Terça-feira da 12ª semana do Tempo Comum


Santo do dia : São Máximo, bispo de Turim, +séc. V, S. Guilherme de Vercelli, monge, fundador, +1142

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Beato João Paulo II : «O que quiserdes que vos façam os homens, fazei-o também a eles»

Livro de Génesis 13,2.5-18.

Abrão era muito rico em rebanhos, prata e ouro.
Lot, que acompanhava Abrão, possuía, igualmente, ovelhas, bois e tendas;
a terra não era bastante grande para nela se estabelecerem os dois, porque os bens de ambos eram avultados.
Houve questões entre os pastores dos rebanhos de Abrão e os pastores dos rebanhos de Lot. Os cananeus e os perizeus habitavam, então, aquela terra.
Abrão disse a Lot: «Peço-te que entre nós e entre os nossos pastores não haja conflitos, pois somos irmãos.
Aí tens essa região toda diante de ti. Separemo-nos. Se fores para a esquerda, irei para a direita; se fores para a direita, irei para a esquerda.»
Lot ergueu os olhos e viu todo o vale do Jordão, que era inteiramente regado. Antes de o Senhor ter destruído Sodoma e Gomorra, estendendo-se até Soar, o vale era um maravilhoso jardim, como a terra do Egipto.
Lot escolheu para si todo o vale do Jordão e dirigiu-se para o oriente, separando-se um do outro.
Abrão fixou-se na terra de Canaã, e Lot nas cidades do vale, no qual ergueu as suas tendas até Sodoma.
Ora, os habitantes de Sodoma eram perversos, e grandes pecadores diante do Senhor.
Depois de Lot o ter deixado, Deus disse a Abrão: «Ergue os teus olhos e, do sítio em que estás, contempla o norte, o sul, o oriente e o ocidente.
Toda a terra que estás a ver, dar-ta-ei, a ti e aos teus descendentes, para sempre.
Farei que a tua descendência seja numerosa como o pó da terra, de modo que só se alguém puder contar o pó da terra é que a tua posteridade poderá ser contada.
Levanta-te, percorre esta terra em todas as direcções, porque Eu ta darei.»
Abrão desmontou as suas tendas e foi residir junto aos carvalhos de Mambré, próximo de Hebron; e ali construiu um altar ao Senhor.


Evangelho segundo S. Mateus 7,6.12-14.

Naquele tempo, disse Jesus aos discípulos: «Não deis as coisas santas aos cães nem lanceis as vossas pérolas aos porcos, para não acontecer que as pisem aos pés e, acometendo-vos, vos despedacem.»
«Portanto, o que quiserdes que vos façam os homens, fazei-o também a eles, porque isto é a Lei e os Profetas.»
«Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que seguem por ele.
Como é estreita a porta e quão apertado é o caminho que conduz à vida, e como são poucos os que o encontram!»



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Comentário do dia:

Beato João Paulo II (1920-2005), papa
Mensagem para a Jornada Mundial da Paz 2002, §§ 6-8 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana, rev.)

«O que quiserdes que vos façam os homens, fazei-o também a eles»

Quem mata, com actos terroristas, cultiva sentimentos de desprezo pela humanidade, manifestando desespero pela vida e pelo futuro: nesta perspectiva, tudo pode ser odiado e destruído. O terrorista considera a verdade em que crê ou o sofrimento que padece tão absolutos, que legitimam a sua reacção de destruir inclusivamente vidas humanas inocentes. […] A violência terrorista é totalmente contrária à fé em Cristo Senhor, que ensinou os seus discípulos a rezar: «Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido» (Mt 6, 12).


Na verdade, o perdão é antes de mais uma decisão pessoal, uma opção do coração que se opõe ao instinto espontâneo de devolver o mal com o mal. Tal opção tem o seu termo de comparação no amor de Deus, que nos acolhe apesar do nosso pecado, e o seu modelo supremo no perdão de Cristo que do alto da cruz rezou: «Perdoa-lhes, ó Pai, porque não sabem o que fazem» (Lc 23, 34).


O perdão tem pois uma raiz e uma medida divinas. Isto, porém, não exclui que se possa acolher o seu valor também à luz de considerações humanas razoáveis. A primeira delas deriva da experiência que o ser humano vive em si próprio quando comete o mal: apercebe-se da sua fragilidade e deseja que os outros sejam indulgentes para com ele. Deste modo, porque não fazer aos outros aquilo que cada um espera que seja feito a si próprio? Cada ser humano abriga dentro de si a esperança de poder retomar o percurso da vida sem ficar para sempre prisioneiro dos próprios erros e culpas. Sonha poder levantar de novo o olhar para o futuro, para descobrir novas perspectivas de confiança e de empenhamento.







domingo, 23 de junho de 2013

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Segunda-feira, dia 24 de Junho de 2013

Nascimento de Saõ João Baptista - Solenidade


Festa da Igreja : Nascimento de S. João Baptista (ofício próprio)
Calendário da Igreja disponível este dia
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São Máximo de Turim : «Ele é que deve crescer, e eu diminuir»

Livro de Isaías 49,1-6.

«Terras de Além- Mar, escutai-me; prestai atenção, povos de longe. Quando ainda estava no ventre materno, o Senhor chamou-me, quando ainda estava no seio da minha mãe, pronunciou o meu nome.
Fez da minha palavra uma espada afiada, escondeu-me na concha da sua mão. Fez da minha mensagem uma seta penetrante, guardou-me na sua aljava.
Disse-me: «Israel, tu és o meu servo, em ti serei glorificado.»
Eu dizia a mim mesmo: «Em vão me cansei, em vento e em nada gastei as minhas forças.» Porém, o meu direito está nas mãos do SENHOR, e no meu Deus a minha recompensa.
E agora o SENHOR declara-me que me formou desde o ventre materno, para ser o seu servo, para lhe reconduzir Jacob, e para lhe congregar Israel. Assim me honrou o SENHOR. O meu Deus tornou-se a minha força.
Disse-me: «Não basta que sejas meu servo, só para restaurares as tribos de Jacob, e reunires os sobreviventes de Israel. Vou fazer de ti luz das nações, para que a minha salvação chegue até aos confins da terra.»


Livro dos Actos dos Apóstolos 13,22-26.

Naqueles dias, Paulo falou deste modo: «Deus elevou David como rei, e a seu respeito deu este testemunho: 'Encontrei David, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que fará todas as minhas vontades.'
Da sua descendência, segundo a sua promessa, Deus proporcionou a Israel um Salvador, que é Jesus.
João preparou a sua vinda, anunciando um baptismo de penitência a todo o povo de Israel.
Quase a terminar a sua carreira, João dizia: 'Eu não sou quem julgais; mas vem, depois de mim, alguém cujas sandálias não sou digno de desatar.'
Irmãos, filhos da estirpe de Abraão, e os que de entre vós são tementes a Deus, a nós é que foi dirigida a palavra de salvação.


Evangelho segundo S. Lucas 1,57-66.80.

Naquele tempo, chegou a altura de Isabel ser mãe e deu à luz e um filho.
Os seus vizinhos e parentes, sabendo que o Senhor manifestara nela a sua misericórdia, rejubilaram com ela.
Ao oitavo dia, foram circuncidar o menino e queriam dar-lhe o nome do pai, Zacarias.
Mas, tomando a palavra, a mãe disse: «Não; há-de chamar se João.»
Disseram-lhe: «Não há ninguém na tua família que tenha esse nome.»
Então, por sinais, perguntaram ao pai como queria que ele se chamasse.
Pedindo uma placa, o pai escreveu: «O seu nome é João.» E todos se admiraram.
Imediatamente a sua boca abriu-se, a língua desprendeu-se-lhe e começou a falar, bendizendo a Deus.
O temor apoderou-se de todos os seus vizinhos, e por toda a montanha da Judeia se divulgaram aqueles factos.
Quantos os ouviam retinham-nos na memória e diziam para si próprios: «Quem virá a ser este menino?» Na verdade, a mão do Senhor estava com ele.
Entretanto, o menino crescia, o seu espírito robustecia-se, e vivia em lugares desertos, até ao dia da sua apresentação a Israel.



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

São Máximo de Turim (?-c. 420), bispo
Sermão 99; PL 57, 535

«Ele é que deve crescer, e eu diminuir»

Com razão pode João Baptista dizer de Nosso Senhor: «Ele é que deve crescer, e eu diminuir» (Jo 3,30), porque ainda hoje tem lugar o que essa afirmação nos diz; com efeito, os dias começam a crescer quando nasce o nosso Salvador, e a diminuir quando João nasce […], quer dizer, é evidente que o dia fica mais comprido logo que nos nasce o Salvador, e mais pequeno quando nasce o último dos profetas, pois está escrito: «A Lei e os Profetas subsistiram até João» (Lc 16,16). Era pois inevitável que a observância da Lei mergulhasse nas trevas no momento em que começasse a brilhar a graça do Evangelho, e que às profecias do Antigo Testamento se sucedesse a glória do Novo. […]


Diz ainda o Evangelista a propósito do Senhor, Jesus Cristo, que «era a Luz verdadeira que […] a todo o homem ilumina» (Jo 1,9). […] Foi no preciso momento em que a duração da noite ultrapassava a do dia que, de repente, a vinda do Senhor projectou todo o seu esplendor; e se o seu nascimento afastou dos homens as trevas do pecado, a sua vinda pôs fim à noite e trouxe-lhes a luz do dia claro. […]


De João, o Senhor diz que é uma lâmpada: «João era uma lâmpada ardente e luminosa» (Jo 5,35). Ora, a luz da lâmpada empalidece assim que brilham os primeiros raios do sol; a sua chama perde força, vencida pelo esplendor duma luz muito mais radiosa, e qual será o homem sensato que quererá servir-se duma lâmpada em sol aberto? […] Quem estará disposto a receber o baptismo de arrependimento de João (Mc 1,4), quando o de Jesus lhe traz a salvação?







quinta-feira, 20 de junho de 2013

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Sexta-feira, dia 21 de Junho de 2013

Sexta-feira da 11ª semana do Tempo Comum


Santo do dia : S. Luís Gonzaga, religioso, +1591

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Santo Ambrósio : «Não acumuleis tesouros na terra, […]; acumulai tesouros no céu»

2ª Carta aos Coríntios 11,18.21b-30.

Irmãos: Já que muitos se gloriam por motivos humanos, também eu o vou fazer.
Para nossa vergonha o digo: como fracos nos mostramos. Mas daquilo de que alguém se faz forte eu falo como insensato também eu me pos-so fazer.
São hebreus? Também eu. São israelitas? Também eu. São descendentes de Abraão? Também eu.
São ministros de Cristo? Falo a delirar eu ainda mais: muito mais pelos trabalhos, muito mais pelas prisões, imensamente mais pelos açoites, muitas vezes em perigo de morte.
Cinco vezes recebi dos Judeus os quarenta açoites menos um.
Três vezes fui flagelado com vergastadas, uma vez apedrejado, três vezes naufraguei, e passei uma noite e um dia no alto mar.
Viagens a pé sem conta, perigos nos rios, perigos de salteadores, perigos da parte dos meus irmãos de raça, perigos da parte dos pagãos, perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, perigos da parte dos falsos irmãos!
Trabalhos e duras fadigas, muitas noites sem dormir, fome e sede, frequentes jejuns, frio e nudez!
Além de outras coisas, a minha preocupação quotidiana, a solicitude por todas as igrejas!
Quem é fraco, sem que eu o seja também? Quem tropeça, sem que eu me sinta queimar de dor?
Se é mesmo preciso gloriar-se, é da minha fraqueza que me gloriarei.


Evangelho segundo S. Mateus 6,19-23.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Não acumuleis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem os corroem e os ladrões arrombam os muros, a fim de os roubar.
Acumulai tesouros no Céu, onde a traça e a ferrugem não corroem e onde os ladrões não arrombam nem furtam.
Pois, onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração.
A lâmpada do corpo são os olhos; se os teus olhos estiverem sãos, todo o teu corpo andará iluminado.
Se, porém, os teus olhos estiverem doentes, todo o teu corpo andará em trevas. Portanto, se a luz que há em ti são trevas, quão grandes serão essas trevas!



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Santo Ambrósio (c. 340-397), bispo de Milão, doutor da Igreja
Nabaot, o pobre, 58

«Não acumuleis tesouros na terra, […]; acumulai tesouros no céu»

Tu és guardião dos teus bens, e não proprietário, tu que escondes o teu ouro na terra (Mt 25,25); e tornas-te servo deles, e não senhor. Cristo disse: «Onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração»; ora, o teu coração está no ouro que enterraste. Vende o ouro e compra a salvação; vende o que é da terra e adquire o Reino de Deus; vende o campo e recupera a vida eterna.


Dizendo isto digo a verdade, porque me apoio na palavra daquele que é a Verdade: «Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no céu» (Mt 19,21). Não te entristeças ao ouvir estas palavras, com medo que te seja dito o mesmo que ao jovem rico: «Dificilmente entrará um rico no reino dos céus» (v. 23). Mais ainda, quando lês esta frase, considera que a morte pode arrancar-te esses bens, que a violência de alguém mais forte que tu tos pode tirar. E, no fim de contas, terias preferido bens menores em lugar de grandes riquezas, e trocos em vez de tesouros de graça. Pela sua própria natureza, esses bens são perecíveis e não permanecem para sempre.







quarta-feira, 19 de junho de 2013

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Quinta-feira, dia 20 de Junho de 2013

Quinta-feira da 11ª semana do Tempo Comum


Santo do dia : Beata Teresa, viúva, religiosa, +1250, Beata Mafalda, virgem, +1256, Beato Francisco Pacheco, presbítero e mártir, +1626, Beata Sancha, virgem, +1229

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São Francisco de Assis : «Eu sou o pão da vida» (Jo 6,35)

2ª Carta aos Coríntios 11,1-11.

Irmãos: Oxalá pudésseis suportar um pouco de insensatez da minha parte! Mas, de certo, ma suportareis.
Sinto por vós um ciúme semelhante ao ciúme de Deus, pois vos desposei com um único esposo, Cristo, a quem devo apresentar-vos como virgem pura.
Mas receio que, como a serpente seduziu Eva com a sua astúcia, os vossos pensamentos se deixem corromper, desviando-se da simplicidade que é devida a Cristo.
Pois de boamente aceitais alguém que surge a pregar-vos outro Jesus diferente daquele que nós pregámos, ou acolheis um espírito diferente daquele que recebestes, ou um Evangelho diverso daquele que abraçastes.
Ora, eu penso que em nada sou inferior a esses superapóstolos.
E embora seja menos perito na palavra, não o sou, certamente, na ciência. Em tudo e de todas as maneiras vo-lo temos demonstrado.
Porventura cometi alguma falta, ao humilhar-me para vos exaltar, quando vos anunciei gratuitamente o Evangelho de Deus?
Despojei outras igrejas, recebendo delas o sustento para vos servir,
e encontrando-me necessitado no meio de vós, não fui pesado a ninguém, pois os irmãos vindos da Macedónia é que proveram às minhas necessidades. Em tudo me guardei de vos ser molesto e continuarei a fazê-lo.
Pela verdade de Cristo que está em mim, não me será tirado este motivo de glória nas regiões da Acaia.
E porquê? Porque não vos amo? Deus o sabe!


Evangelho segundo S. Mateus 6,7-15.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:« Nas vossas orações, não sejais como os gentios, que usam de vãs repetições, porque pensam que, por muito falarem, serão atendidos.
Não façais como eles, porque o vosso Pai celeste sabe do que necessitais antes de vós lho pedirdes.»
«Rezai, pois, assim:'Pai nosso, que estás no Céu, santificado seja o teu nome,
venha o teu Reino; faça-se a tua vontade, como no Céu, assim também na terra.
Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia;
perdoa as nossas ofensas, como nós perdoámos a quem nos tem ofendido;
e não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do Mal.'
Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também o vosso Pai celeste vos perdoará a vós.
Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também o vosso Pai vos não perdoará as vossas.»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

São Francisco de Assis (1182-1226), fundador da Ordem dos Frades Menores
Paráfrase ao Pai Nosso

«Eu sou o pão da vida» (Jo 6,35)

«O pão nosso de cada dia nos dai hoje»,
teu dilecto Filho, nosso Senhor Jesus Cristo,
para que melhor possamos lembrar,
compreender e venerar
o amor que teve por nós,
e tudo o por nós disse, fez e sofreu.


«Perdoai as nossas ofensas»
por tua inexprimível misericórdia,
por virtude da Paixão do teu bem-amado Filho,
pelos méritos e intercessão da Virgem Maria
E de todos os teus santos.


«Como nós perdoamos a quem nos tem ofendido»
e o que não conseguimos perdoar plenamente
faz, Senhor, que plenamente perdoemos;
e que por amor a Ti amemos de verdade os inimigos,
que junto a Ti consigamos interceder com sinceridade por eles;
que a ninguém paguemos o mal com o mal,
mas que procuremos a todos fazer o bem, em Ti.


«E não nos deixeis cair em tentação»,
seja ela visível ou oculta,
súbita, lancinante e contínua.


«Mas livrai-nos do mal»,
passado, presente e futuro. Amen!







terça-feira, 18 de junho de 2013

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Quarta-feira, dia 19 de Junho de 2013

Quarta-feira da 11ª semana do Tempo Comum


Santo do dia : Santa Juliana de Falconieri, religiosa, fundadora, +1341, São Romualdo, abade, +1027

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Concílio Vaticano II: «Ora a teu Pai em segredo»

2ª Carta aos Coríntios 9,6-11.

Irmãos: Ficai sabendo: Quem pouco semeia, também pouco colherá; mas quem semeia com generosidade, com generosidade também colherá.
Cada um dê como dispôs em seu coração, sem tristeza nem constrangimento, pois Deus ama quem dá com alegria.
E Deus tem poder para vos cumular de toda a espécie de graça, para que, tendo sempre e em tudo quanto vos é necessário, ainda vos sobre para as boas obras de todo o género.
Como está escrito: Distribuiu, deu aos pobres; a sua justiça permanece para sempre.
Aquele que dá a semente ao semeador e o pão em alimento, também vos dará a semente em abundância e multiplicará os frutos da vossa justiça.
Assim, sereis enriquecidos em tudo, para exercer toda a espécie de generosidade que suscitará, por nosso intermédio, a acção de graças a Deus.


Evangelho segundo S. Mateus 6,1-6.16-18.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Guardai-vos de fazer as vossas boas obras diante dos homens, para vos tornardes notados por eles; de outro modo, não tereis nenhuma recompensa do vosso Pai que está no Céu.
Quando, pois, deres esmola, não permitas que toquem trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas, nas sinagogas e nas ruas, a fim de serem louvados pelos homens. Em verdade vos digo: Já receberam a sua recompensa.
Quando deres esmola, que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua direita,
a fim de que a tua esmola permaneça em segredo; e teu Pai, que vê o oculto, há-de premiar-te.»
«Quando orardes, não sejais como os hipócritas, que gostam de rezar de pé nas sinagogas e nos cantos das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa.
Tu, porém, quando orares, entra no quarto mais secreto e, fechada a porta, reza em segredo a teu Pai, pois Ele, que vê o oculto, há-de recompensar-te.
«E, quando jejuardes, não mostreis um ar sombrio, como os hipócritas, que desfiguram o rosto para que os outros vejam que eles jejuam. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa.
Tu, porém, quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto,
para que o teu jejum não seja conhecido dos homens, mas apenas do teu Pai que está presente no oculto; e o teu Pai, que vê no oculto, há-de recompensar-te.»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Concílio Vaticano II
Constituição sobre a sagrada liturgia «Sacrosantum Concilium» §§10-12

«Ora a teu Pai em segredo»

A Liturgia é simultaneamente a meta para a qual se encaminha a acção da Igreja e a fonte de onde promana toda a sua força. […] Da Liturgia, pois, em especial da Eucaristia, corre sobre nós, como de sua fonte, a graça, e por meio dela conseguem os homens com total eficácia a santificação em Cristo e a glorificação de Deus a que se ordenam, como a seu fim, todas as outras obras da Igreja.


Para assegurar esta eficácia plena, é necessário, porém, que os fiéis celebrem a Liturgia com rectidão de espírito, unam a sua mente às palavras que pronunciam, cooperem com a graça de Deus, não aconteça que a recebam em vão (2Cor 6,1). Por conseguinte, devem os pastores de almas vigiar por que, não só se observem na acção litúrgica as leis que regulam a celebração válida e lícita, mas também que os fiéis participem nela consciente, activa e frutuosamente.


A participação na sagrada Liturgia não esgota, todavia, a vida espiritual. O cristão, chamado a rezar em comum, deve entrar também no seu quarto para rezar a sós (Mt 6,6) ao Pai; e, segundo ensina o Apóstolo, deve rezar sem cessar (1Tim 5,17). E o mesmo Apóstolo nos ensina a trazer sempre no nosso corpo os sofrimentos da morte de Jesus, para que a sua vida se revele na nossa carne mortal (2Cor 4,10-11). É por essa razão que no Sacrifício da Missa pedimos ao Senhor que, tendo aceite a oblação da vítima espiritual, faça de nós uma «oferta eterna» (or. eucarística III) a Ele consagrada.







segunda-feira, 17 de junho de 2013

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Terça-feira, dia 18 de Junho de 2013

Terça-feira da 11ª semana do Tempo Comum


Santo do dia : Beata Osana, religiosa, +1505, S. Gregório Barbarigo, bispo, +1697

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Santa Teresinha do Menino Jesus : Amar os inimigos

2ª Carta aos Coríntios 8,1-9.

Queremos dar-vos a conhecer, irmãos, a graça que Deus concedeu às igrejas da Macedónia.
No meio das muitas tribulações com que foram provadas, a sua superabundante alegria e extrema pobreza transbordaram em tesouros de generosidade.
Sou testemunha de que, segundo as suas possibilidades, e até além delas, com toda a espontaneidade
e com muita insistência, pediram-nos a graça de participar neste serviço em favor dos santos.
E indo além das nossas expectativas, deram-se a si mesmos, primeiro ao Senhor e depois a nós, pela vontade de Deus.
Por isso, pedimos a Tito que, tal como a havia começado, levasse a bom termo, entre vós, esta obra de generosidade.
Mas, dado que tendes tudo em abundância fé, dom da palavra, ciência, toda a espécie de zelo e amor que em vós despertámos cuidai também de sobressair nesta obra de caridade.
Não o digo como quem manda, mas para pôr ainda à prova a sinceridade do vosso amor, servindo-me do zelo dos outros.
Conheceis bem a bondade de Nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, se fez pobre por vós, para vos enriquecer com a sua pobreza.


Evangelho segundo S. Mateus 5,43-48.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:«Ouvistes o que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo.
Eu, porém, digo-vos: Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem.
Fazendo assim, tornar-vos-eis filhos do vosso Pai que está no Céu, pois Ele faz com que o Sol se levante sobre os bons e os maus e faz cair a chuva sobre os justos e os pecadores.
Porque, se amais os que vos amam, que recompensa haveis de ter? Não fazem já isso os cobradores de impostos?
E, se saudais somente os vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Não o fazem também os pagãos?
Portanto, sede perfeitos como é perfeito o vosso Pai celeste.»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Santa Teresinha do Menino Jesus (1873-1897), carmelita, doutora da Igreja
Manuscrito autobiográfico C 13 v°-14 r°

Amar os inimigos

Há na comunidade uma irmã que tem o talento de me desagradar em todas as
coisas; os seus modos, as suas palavras, o seu carácter eram-me muito
desagradáveis. No entanto é uma santa religiosa que deve ser muito
agradável ao bom Deus; assim, não querendo ceder à antipatia natural que
sentia, disse a mim própria que a caridade não devia ser composta por
sentimentos, mas por obras. Decidi então fazer por esta irmã aquilo que
faria pela pessoa que mais amasse. Cada vez que a encontrava rezava ao
Senhor por ela, oferecendo-Lhe todas as suas virtudes e méritos. Sentia
que isso agradava a Jesus, pois não existe artista que não goste de
receber louvores pelas suas obras e Jesus, o artista das almas, fica feliz
quando não nos detemos no exterior mas, penetrando até ao santuário
íntimo que Ele escolheu para morar, admiramos a sua beleza.


Não me contentava em rezar muito pela irmã que me suscitava tantos
combates, obrigava-me a fazer-lhe todos os favores possíveis e, quando
tinha a tentação de lhe responder de modo desagradável, contentava-me em
lhe fazer o meu sorriso mais amável e fazia por desviar a conversa. […]
E também muitas vezes […], tendo algumas relações de trabalho com essa
irmã, quando os embates eram demasiado violentos, fugia como um desertor.
Como ela ignorava totalmente o que eu sentia por ela, nunca desconfiou dos
motivos da minha conduta e continua persuadida de que o seu carácter me
agrada. Um dia, no recreio, disse-me mais ou menos estas palavras com um ar
muito contente: «Pode dizer-me, irmã Teresa do Menino Jesus, o que a
atrai tanto em mim, pois de cada vez que olha para mim vejo-a sorrir?» Ah,
o que me atraía era Jesus, escondido no fundo da sua alma. Jesus torna
doces as coisas mais amargas.







domingo, 16 de junho de 2013

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Segunda-feira, dia 17 de Junho de 2013

Segunda-feira da 11ª semana do Tempo Comum


Santo do dia : S. Rainério de Pisa, peregrino, +1160

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Doroteu de Gaza : «Eu, porém, digo-vos: não oponhais resistência ao mau»

2ª Carta aos Coríntios 6,1-10.

Irmãos: Como colaboradores de Deus, exortamo-vos a não receber em vão a graça de Deus.
Pois Ele diz: No tempo favorável, ouvi-te e, no dia da salvação, vim em teu auxílio. É este o tempo favorável, é este o dia da salvação.
Não damos em nada qualquer motivo de escândalo, para que o nosso ministério não seja desacreditado.
Ao contrário, em tudo nos recomendamos como ministros de Deus, com muita paciência nas tribulações, nas necessidades e nas angústias,
nos açoites e nas prisões, nos tumultos e nas fadigas, nas vigílias e nos jejuns,
pela pureza e pela ciência, pela magnanimidade e pela bondade, pelo Espírito Santo e pelo amor sem fingimento,
pela palavra da verdade e pelo poder de Deus, pelas armas ofensivas e defensivas da justiça;
na honra e na desonra, na má e na boa fama; tidos por impostores e, no entanto, verdadeiros;
por desconhecidos e, no entanto, bem conhecidos; por agonizantes e, no entanto, eis-nos com vida; por condenados e, no entanto, livres da morte;
por tristes, nós que estamos sempre alegres; por pobres, nós que enriquecemos a muitos; por nada tendo e, no entanto, tudo possuindo.


Evangelho segundo S. Mateus 5,38-42.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Ouvistes o que foi dito: Olho por olho e dente por dente.
Eu, porém, digo-vos: Não oponhais resistência ao mau. Mas, se alguém te bater na face direita, oferece-lhe também a outra.
Se alguém quiser litigar contigo para te tirar a túnica, dá-lhe também a capa.
E se alguém te obrigar a acompanhá-lo durante uma milha, caminha com ele duas.
Dá-a quem te pede e não voltes as costas a quem te pedir emprestado.»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Doroteu de Gaza (c. 500-?), monge na Palestina
Instruções, n°1, 6-8; SC 92

«Eu, porém, digo-vos: não oponhais resistência ao mau»

A Lei dizia: «Olho por olho, dente por dente» (Ex 21,24). Mas o Senhor
exorta, não somente a receber com paciência o golpe daquele que nos bate
numa face, mas também a apresentar-lhe humildemente a outra. Porque o
objectivo da Lei era ensinar-nos a não fazermos aquilo que não gostamos
que nos façam; ela impedia-nos de fazer mal pelo medo de que no-lo
fizessem também. Mas o que agora nos é pedido é que rejeitemos o ódio,
o amor ao prazer, o amor à glória e outras tendências nocivas. […]


Cristo ensina-nos, pelos santos mandamentos, a purificarmo-nos das nossas
paixões para que elas não nos façam recair nos mesmos pecados. Ele
mostra-nos a causa que conduz ao desprezo e à transgressão dos preceitos
de Deus, fornecendo-nos o remédio para podermos obedecer e ser salvos.


Qual é então esse remédio e qual é a causa desse desprezo? Escutai o
que o próprio Senhor diz: «Aprendei de Mim, que sou manso e humilde de
coração e achareis alívio para as vossas almas» (Mt 11,29). Eis que de
um modo breve, com uma só palavra, Ele nos mostra a raiz e a causa de
todos os males, e o seu remédio, fonte de todos os bens. Mostra-nos que é
a elevação do coração que nos faz cair, e que é só é possível obter
misericórdia pela disposição contrária, que é a humildade. Com efeito,
a elevação engendra o desprezo e a desobediência que leva à morte,
enquanto a humildade engendra a obediência e a salvação das almas.
Refiro-me à verdadeira humildade, e não a um rebaixamento só de palavras
e atitudes; a uma disposição verdadeiramente humilde, no íntimo do
coração e do espírito. É por isso que o Senhor diz: «Sou manso e
humilde de coração». Que aquele que quer encontrar o verdadeiro alívio
para a sua alma aprenda a humildade.







quinta-feira, 13 de junho de 2013

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Sexta-feira, dia 14 de Junho de 2013

Sexta-feira da 10ª semana do Tempo Comum


Santo do dia : Fernando de Portugal, o "Infante Santo", +1443, Beata Francisca de Jesus (Nhá Xica), +1895

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Tertuliano : Onde dois estiverem reunidos, Cristo estará presente

2ª Carta aos Coríntios 4,7-15.

Irmãos: Nós trazemos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que se veja que este extraordinário poder é de Deus e não é nosso.
Em tudo somos atribulados, mas não esmagados; confundidos, mas não desesperados;
perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não aniquilados.
Trazemos sempre no nosso corpo a morte de Jesus, para que também a vida de Jesus seja manifesta no nosso corpo.
Estando ainda vivos, estamos continuamente expostos à morte por causa de Jesus, para que a vida de Jesus seja manifesta também na nossa carne mortal.
Assim, em nós opera a morte, e em vós a vida.
Animados do mesmo espírito de fé, conforme o que está escrito: Acreditei e por isso falei, também nós acreditamos e por isso falamos,
sabendo que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus, também nos há-de ressuscitar com Jesus, e nos fará comparecer diante dele junto de vós.
E tudo isto faço por vós, para que a graça, multiplicando-se na comunidade, faça aumentar a acção de graças, para a glória de Deus.


Evangelho segundo S. Mateus 5,27-32.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Ouvistes o que foi dito: Não cometerás adultério.
Eu, porém, digo-vos que todo aquele que olhar para uma mulher, desejando-a, já cometeu adultério com ela no seu coração.
Portanto, se a tua vista direita for para ti origem de pecado, arranca-a e lança-a fora, pois é melhor perder-se um dos teus órgãos do que todo o teu corpo ser lançado à Geena.
E se a tua mão direita for para ti origem de pecado, corta-a e lança-a fora, porque é melhor perder-se um só dos teus membros do que todo o teu corpo ser lançado à Geena.»
«Também foi dito: Aquele que se divorciar da sua mulher, dê-lhe documento de divórcio.
Eu, porém, digo-vos: Aquele que se divorciar da sua mulher excepto em caso de união ilegal expõe-na a adultério, e quem casar com a divorciada comete adultério.»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Tertuliano (c. 155-c. 220), teólogo
À esposa, II, 9

Onde dois estiverem reunidos, Cristo estará presente

Onde encontrar palavras para exprimir toda a excelência e felicidade do
matrimónio cristão? A Igreja redige o contrato, a oferta eucarística
confirma-o, a bênção coloca-lhe o selo, os anjos que são dele
testemunha registam-no, e o Pai dos céus ratifica-o. Que aliança doce e
santa a de dois fiéis que carregam o mesmo jugo (cf Mt 11,29), reunidos na
mesma esperança, no mesmo desejo, na mesma disciplina, no mesmo serviço!
Ambos são filhos do mesmo Pai, servos do mesmo Senhor […], formando uma
só carne (cf Mt 19,5), um só espírito. Oram juntos, adoram juntos,
jejuam juntos, ensinam-se um ao outro, encorajam-se um ao outro, apoiam-se
um ao outro.


Encontramo-los juntos na igreja, juntos no banquete divino. Partilham por
igual a pobreza e a abundância, as perseguições e as consolações. Não
há segredos entre eles, nenhuma falsidade: confiança inviolável,
solicitude recíproca, nenhum motivo de tristeza. Não têm de se esconder
um do outro para visitar os doentes, para dar assistência aos indigentes;
a sua esmola não é motivo de disputa, os seus sacrifícios não conhecem
escrúpulos, a observância dos seus deveres quotidianos é sem entraves.
Entre eles não há sinais da cruz furtivos, nem saudações inquietas, nem
acções de graças mudas. Da sua boca, livre como o seu coração,
elevam-se hinos e cânticos; a sua única rivalidade é a de ver quem
celebra melhor os louvores do Senhor. Cristo alegra-Se com tal união; a
tais esposos Ele envia a sua paz. «Onde dois estiverem reunidos», Ele
também está presente (cf Mt 18,20); e onde Ele está presente, o inimigo
da nossa salvação não tem lugar







quarta-feira, 12 de junho de 2013

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Quinta-feira, dia 13 de Junho de 2013

S. António de Lisboa, presbítero e doutor - festa


Santo do dia : Santo António de Lisboa, presbítero, Doutor da Igreja, +1231

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Bento XVI: «Vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão; depois, volta para apresentar a tua oferta»

2ª Carta aos Coríntios 3,15-18.4,1.3-6.

Irmãos: Até hoje, todas as vezes que lêem Moisés, o véu permanece estendido sobre o coração dos filhos de Israel.
Mas, quando se converterem ao Senhor, o véu será tirado.
Ora, o Senhor é o Espírito e onde está o Espírito do Senhor, aí está a liberdade.
E nós todos que, com o rosto descoberto, reflectimos a glória do Senhor, somos transfigurados na sua própria imagem, de glória em glória, pelo Senhor que é Espírito.
Por isso, investidos neste ministério que nos foi concedido por misericórdia, não perdemos a coragem,
Se, entretanto, o nosso Evangelho continuar velado, está velado para os que se perdem,
para os incrédulos, cuja inteligência o deus deste mundo cegou, a fim de não verem brilhar a luz do Evangelho da glória de Cristo, que é imagem de Deus.
Pois, não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor, e nos consideramos vossos servos, por amor de Jesus.
Porque o Deus que disse: das trevas brilhe a luz, foi quem brilhou nos nossos corações, para irradiar o conhecimento da glória de Deus, que resplandece na face de Cristo.


Evangelho segundo S. Mateus 5,20-26.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Se a vossa justiça não superar a dos doutores da Lei e dos fariseus, não entrareis no Reino do Céu.»
«Ouvistes o que foi dito aos antigos: Não matarás. Aquele que matar terá de responder em juízo.
Eu, porém, digo-vos: Quem se irritar contra o seu irmão será réu perante o tribunal; quem lhe chamar 'imbecil' será réu diante do Conselho; e quem lhe chamar 'louco' será réu da Geena do fogo.
Se fores, portanto, apresentar uma oferta sobre o altar e ali te recordares de que o teu irmão tem alguma coisa contra ti,
deixa lá a tua oferta diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão; depois, volta para apresentar a tua oferta.
Com o teu adversário mostra-te conciliador, enquanto caminhardes juntos, para não acontecer que ele te entregue ao juiz e este à guarda e te mandem para a prisão.
Em verdade te digo: Não sairás de lá até que pagues o último centavo.»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Bento XVI, papa de 2005 a 2013
Homilia de 29/05/2005, proferida no Congresso eucarístico de Bari

«Vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão; depois, volta para apresentar a tua oferta»

É o único e mesmo Cristo que está presente no pão eucarístico em todos
os lugares da terra. O que significa que só podemos estar com Ele através
dos outros; que só podemos recebê-Lo na unidade. E não é precisamente
isso que nos diz o apóstolo Paulo? [...] Na epístola aos coríntios, o
Apóstolo declara: «Uma vez que há um único pão, nós, embora sendo
muitos, formamos um só corpo, porque todos nós comungamos do mesmo pão»
(1Cor 10,17). A consequência desta afirmação é muito clara: não
podemos comungar com o Senhor se não comungarmos uns com os outros; se
queremos apresentar-nos a Ele, temos também de ir ao encontro dos outros.
É por isso que temos de aprender a grande lição do perdão: não
permitir que a nossa alma seja consumida pelo ressentimento, abrir o nosso
coração à magnanimidade da escuta do outro, abrir o nosso coração à
compreensão do outro. [...]A eucaristia é, repitamos, o sacramento da
unidade. Infelizmente, os cristãos encontram-se divididos, precisamente a
propósito do sacramento da unidade. Sustentados pela eucaristia, devemos
sentir-nos a incitados a tender com todas as forças para esta unidade
plena, recordando que Cristo a desejou ardentemente no Cenáculo (Jo
17,21-22). [...] Gostaria de reafirmar a minha vontade de assumir o
compromisso fundamental de trabalhar com todas as minhas forças na
reconstrução da unidade plena e visível de todos os discípulos de
Cristo. Tenho consciência de que para tal não bastam as manifestações
de bons sentimentos; de que são precisos gestos concretos, que penetrem na
alma e abanem as consciências, empurrando cada um de nós para essa
conversão interior que é o pressuposto de qualquer progresso na rota do
ecumenismo.







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- Juventude Nova é um estilo de vida. Um novo jeito de ser. - Ser JN significa assumir e testemunhar uma vida nova, renovada por Jesus Cristo.