quarta-feira, 31 de julho de 2013

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Quinta-feira, dia 01 de Agosto de 2013

Quinta-feira da 17ª semana do Tempo Comum


Santo do dia : Santo Afonso Maria de Ligório, bispo, Doutor da Igreja, +1787

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Bento XVI: Puxam-na para a praia

Livro de Êxodo 40,16-21.34-38.

Naqueles dias, Moisés obedeceu; fez tudo quanto o Senhor lhe ordenara.
No primeiro dia do primeiro mês do segundo ano, foi erigido o santuário.
Moisés erigiu o santuário: assentou as bases, as pranchas, as travessas e ergueu as colunas;
estendeu a tenda sobre o santuário e, por cima, a cobertura da tenda, como o Senhor lhe tinha ordenado.
Tomou o testemunho e depositou-o na Arca; meteu os varais na Arca, sobre a qual colocou o propiciatório.
Transportou a Arca para o santuário, fixando o véu de protecção, para vedar o acesso à Arca do testemunho, como o Senhor lhe tinha ordenado.
Então, a nuvem cobriu a tenda da reunião, e a majestade do Senhor encheu o santuário.
Moisés já não pôde entrar na tenda da reunião, porque a nuvem pairava sobre ela, e a glória do Senhor enchia o santuário.
Quando a nuvem se retirava de cima do santuário, os filhos de Israel partiam de viagem,
e quando a nuvem não se retirava, não partiam, até ao instante em que ela se elevava.
Porque uma nuvem do Senhor cobria o santuário durante o dia, e um fogo brilhava ali durante a noite, aos olhos de toda a casa de Israel, em todas as suas caminhadas.


Evangelho segundo S. Mateus 13,47-53.

Naquele tempo, dise Jesus à multidão: «O Reino do Céu é ainda semelhante a uma rede que, lançada ao mar, apanha toda a espécie de peixes.
Logo que ela se enche, os pescadores puxam-na para a praia, sentam-se e escolhem os bons para as canastras, e os ruins, deitam-nos fora.
Assim será no fim do mundo: sairão os anjos e separarão os maus do meio dos justos,
para os lançarem na fornalha ardente: ali haverá choro e ranger de dentes.»
«Compreendestes tudo isto?» «Sim» responderam eles.
Jesus disse-lhes, então: «Por isso, todo o doutor da Lei instruído acerca do Reino do Céu é semelhante a um pai de família, que tira coisas novas e velhas do seu tesouro.»
Depois de terminar estas parábolas, Jesus partiu dali.



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Bento XVI, papa de 2005 a 2013
Encíclica «Spe Salvi», §§ 45-46 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana)

Puxam-na para a praia

Com a morte, a opção de vida feita pelo homem torna-se definitiva; esta sua vida está diante do Juiz. A sua opção, que tomou forma ao longo de toda a vida, pode ter caracteres diversos. Pode haver pessoas que destruíram totalmente em si próprias o desejo da verdade e a disponibilidade para o amor; pessoas nas quais tudo se tornou mentira; pessoas que viveram para o ódio e espezinharam o amor em si mesmas. Trata-se de uma perspectiva terrível, mas algumas figuras da nossa mesma história deixam entrever, de forma assustadora, perfis deste género. Em tais indivíduos, não haveria nada de remediável e a destruição do bem seria irrevogável: é já isto que se indica com a palavra «inferno». Por outro lado, podem existir pessoas puríssimas, que se deixaram penetrar inteiramente por Deus e, consequentemente, estão totalmente abertas ao próximo – pessoas em quem a comunhão com Deus orienta desde já todo o seu ser e cuja chegada a Deus apenas leva a cumprimento aquilo que já são.Mas, segundo a nossa experiência, nem um nem outro são o caso normal da existência humana. Na maioria dos homens – como podemos supor – perdura no mais profundo da sua essência uma derradeira abertura interior para a verdade, para o amor, para Deus. Nas opções concretas da vida, porém, aquela é sepultada sob repetidos compromissos com o mal. […] O que acontece a tais indivíduos quando comparecem diante do Juiz? Será que todas as coisas imundas que acumularam na sua vida se tornarão de repente irrelevantes? Ou acontecerá algo de diverso? São Paulo, na Primeira Carta aos Coríntios, dá-nos uma ideia da distinta repercussão do juízo de Deus sobre o homem, conforme as suas condições. […] «Se alguém edifica sobre este fundamento com ouro, prata, pedras preciosas, madeiras, feno ou palha, a obra de cada um ficará patente, pois o dia do Senhor a fará conhecer. Pelo fogo será revelada, e o fogo provará o que vale a obra de cada um. Se a obra construída subsistir, o construtor receberá a paga. Se a obra de alguém se queimar, sofrerá a perda. Ele, porém, será salvo, como que através do fogo» (3,12-15).







terça-feira, 30 de julho de 2013

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Quarta-feira, dia 31 de Julho de 2013

Quarta-feira da 17ª semana do Tempo Comum


Santo do dia : Santo Inácio de Loyola, presbítero, fundador, +1556, Santo Afonso Rodrigues, religioso leigo, +1617

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São João Crisóstomo : As parábolas do tesouro e da pérola

Livro de Êxodo 34,29-35.

Quando Moisés descia do monte Sinai, trazendo na mão as duas tábuas do testemunho não sabia, enquanto descia o monte, que a pele do seu rosto resplandecia, depois de ter falado com Deus.
Quando Aarão e todos os filhos de Israel o viram, notaram que a pele do seu rosto se tornara resplandecente e não se atreveram a aproximar-se dele.
Moisés, porém, chamou-os; Aarão e todos os chefes da assembleia foram ter com ele, e ele falou-lhes.
Em seguida, aproximaram-se todos os filhos de Israel, aos quais transmitiu todas as ordens que tinha recebido do Senhor, no monte Sinai.
Depois de ter acabado de falar com eles, Moisés cobriu o rosto com um véu.
Ao entrar para estar na presença do Senhor e falar com Ele, Moisés retirava o véu até sair. Então, depois de sair, comunicava aos filhos de Israel as ordens recebidas.
Os filhos de Israel viam resplandecer a face de Moisés que, em seguida, tornava a colocar o véu sobre o rosto, até entrar novamente para falar com Deus.


Evangelho segundo S. Mateus 13,44-46.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:«O Reino do Céu é semelhante a um tesouro escondido num campo, que um homem encontra. Volta a escondê-lo e, cheio de alegria, vai, vende tudo o que possui e compra o campo.
O Reino do Céu é também semelhante a um negociante que busca boas pérolas.
Tendo encontrado uma pérola de grande valor, vende tudo quanto possui e compra a pérola.»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja
Homílias sobre o Evangelho de Mateus, n° 47, 2

As parábolas do tesouro e da pérola

As duas parábolas do tesouro e da pérola ensinam a mesma coisa: que temos de preferir o Evangelho a todos os tesouros do mundo. […] Mas há uma situação ainda mais meritória: preferi-lo com gosto, com alegria e sem hesitação. Jamais podemos esquecer-nos de que ganhamos mais do que perdemos ao renunciar a tudo para seguir a Deus. O anúncio do Evangelho está oculto neste mundo como um tesouro escondido, um tesouro inestimável.


Para procurar esse tesouro […], são necessárias duas condições: a renúncia aos bens do mundo e uma sólida coragem. Efectivamente, trata-se «de um negociante que busca boas pérolas. Tendo encontrado uma pérola de grande valor, vende tudo quanto possui e compra a pérola». Essa pérola única é a verdade, e a verdade é una, não se divide. Possuis uma pérola? Tu conheces a tua riqueza; mas, se a tens fechada na concha da mão, o mundo ignora a tua fortuna. Acontece o mesmo com o Evangelho. Se o abraças com fé, e o manténs fechado no coração, que tesouro! Mas só tu o conhecerás: os não crentes, que ignoram a sua natureza e o seu valor, não fazem ideia da incomparável riqueza que tu possuis.







segunda-feira, 29 de julho de 2013

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Terça-feira, dia 30 de Julho de 2013

Terça-feira da 17ª semana do Tempo Comum


Santo do dia : S. Pedro Crisólogo, bispo, Doutor da Igreja, +450

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Catecismo da Igreja Católica: «Então os justos resplandecerão como o Sol, no Reino de seu Pai»

Livro de Êxodo 33,7-11.34,5b-9.28.

Naqueles dias, Moisés pegou na tenda e foi colocá-la a certa distância do acampamento. Deu-lhe o nome de tenda da reunião. E todos aqueles que desejavam consultar o Senhor iam à tenda da reunião, fora do acampamento.
Quando Moisés se dirigia para a tenda, todo o povo se levantava, permanecendo cada um à entrada da própria tenda, para o seguir com os olhos, até Moisés entrar na tenda.
Logo que Moisés entrava na tenda, a coluna de nuvem descia e mantinha-se à entrada, e o Senhor falava com Moisés.
E, ao ver a coluna de nuvem que permanecia à entrada da tenda, todo o povo se levantava e se prostrava, cada um à entrada da sua tenda.
O Senhor falava com Moisés, frente a frente, como um homem fala com o seu amigo. Moisés voltava, em seguida, para o acampamento; mas Josué, filho de Nun, o seu servidor, homem ainda novo, não se afastava do interior da tenda.
O Senhor desceu na nuvem e, passando junto dele, pronunciou o nome do Senhor.
O Senhor passou em frente dele e exclamou: «Senhor! Senhor! Deus misericordioso e clemente, vagaroso na ira, cheio de bondade e de fidelidade,
que mantém a sua graça até à milésima geração, que perdoa a iniquidade, a rebeldia e o pecado, mas não declara inocente o culpado e pune o crime dos pais nos filhos, e nos filhos dos seus filhos até à terceira e à quarta geração.»
Moisés curvou-se imediatamente até ao chão e prostrou-se em adoração,
dizendo: «Se, entretanto, alcancei graça aos teus olhos, ó Senhor, vem, por favor, caminhar no meio de nós, pois este é um povo de cerviz dura. Mas perdoa-nos as nossas iniquidades e os nossos pecados e aceita-nos como propriedade tua.»
Moisés permaneceu junto do Senhor quarenta dias e quarenta noites, sem comer pão nem beber água. E escreveu nas tábuas as palavras da aliança, os dez mandamentos.


Evangelho segundo S. Mateus 13,36-43.

Naquele tempo, afastando-se das multidões, Jesus foi para casa. E os seus discípulos, aproximando-se dele, disseram-lhe: «Explica-nos a parábola do joio no campo.»
Ele, respondendo, disse-lhes: «Aquele que semeia a boa semente é o Filho do Homem;
o campo é o mundo; a boa semente são os filhos do Reino; o joio são os filhos do maligno;
o inimigo que a semeou é o diabo; a ceifa é o fim do mundo e os ceifeiros são os anjos.
Assim, pois, como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será no fim do mundo:
o Filho do Homem enviará os seus anjos, que hão-de tirar do seu Reino todos os escandalosos e todos quantos praticam a iniquidade,
e lançá-los na fornalha ardente; ali haverá choro e ranger de dentes.
Então os justos resplandecerão como o Sol, no Reino de seu Pai. Aquele que tem ouvidos, oiça!»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Catecismo da Igreja Católica
§§ 760-769

«Então os justos resplandecerão como o Sol, no Reino de seu Pai»

«O mundo foi criado em ordem à Igreja», diziam os cristãos dos primeiros tempos (Hermas). Deus criou o mundo em ordem à comunhão na sua vida divina, comunhão que se realiza pela convocação dos homens em Cristo; esta convocação (ecclesia) é a Igreja. A Igreja é o fim de todas as coisas. As próprias vicissitudes dolorosas, como a queda dos anjos e o pecado do homem, não foram permitidas por Deus senão como ocasião e meio de pôr em acção toda a força do seu braço, toda a medida do amor que queria dar ao mundo: «Assim como a vontade de Deus é um acto e se chama mundo, do mesmo modo a sua intenção é a salvação dos homens e chama-se Igreja» (Clemente de Alexandria).A reunião do povo de Deus começa no instante em que o pecado destrói a comunhão dos homens com Deus e entre si. A reunião da Igreja é, por assim dizer, a reacção de Deus ao caos provocado pelo pecado. Esta reunificação realiza-se secretamente no seio de todos os povos: «Em qualquer nação, quem O teme e pratica a justiça, é aceite por Ele» (Act 10, 35). A preparação remota da reunião do povo de Deus começa com a vocação de Abraão, a quem Deus promete que há-de vir a ser o pai de um grande povo (Gn 12,2). A preparação imediata começa com a eleição de Israel como povo de Deus (Ex 19,5). Pela sua eleição, Israel será o sinal da reunião futura de todas as nações (Is 2,2). […] Pertence ao Filho realizar, na plenitude dos tempos, o plano de salvação do seu Pai; tal é o motivo da sua missão […]. Cristo inaugurou na terra o Reino dos Céus. A Igreja «é o Reino de Cristo já presente em mistério» (Vat II, LG 3). […] «A Igreja [...] só na glória celeste alcançará a sua realização acabada» (Vat II, LG 8), aquando do regresso glorioso de Cristo. […] Ela suspira pelo advento do Reino em plenitude. […] A consumação da Igreja – e, através dela, do mundo – na glória, não se fará sem grandes provações. Só então é que «todos os justos, desde Adão, desde o justo Abel até ao último eleito, se encontrarão reunidos na Igreja universal junto do Pai» (Vat II, LG 2).







domingo, 28 de julho de 2013

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Segunda-feira, dia 29 de Julho de 2013

Santa Marta


Santo do dia : Santa Marta, amiga de Jesus, Santos Maria e Lázaro, hospedeiros do Senhor

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Santo Agostinho : «Uma mulher chamada Marta recebeu Jesus em sua casa»

1ª Carta de S. João 4,7-16.

Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus; e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece a Deus.
Aquele que não ama não chegou a conhecer a Deus, pois Deus é amor.
E o amor de Deus manifestou-se desta forma no meio de nós: Deus enviou ao mundo o seu Filho Unigénito, para que, por Ele, tenhamos a vida.
É nisto que está o amor: não fomos nós que amámos a Deus, mas foi Ele mesmo que nos amou e enviou o seu Filho como vítima de expiação pelos nossos pecados.
Caríssimos, se Deus nos amou assim, também nós devemos amar-nos uns aos outros.
A Deus nunca ninguém o viu; se nos amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós e o seu amor chegou à perfeição em nós.
Damos conta de que permanecemos nele, e Ele em nós, por nos ter feito participar do seu Espírito.
Nós o contemplámos e damos testemunho de que o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo.
Quem confessar que Jesus Cristo é o Filho de Deus, Deus permanece nele e ele em Deus.
Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele. Deus é amor, e quem permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele.


Evangelho segundo S. João 11,19-27.

Naquele tempo, muitos judeus tinham ido visitar Marta e Maria para lhes darem os pêsames pelo seu irmão.
Logo que Marta ouviu dizer que Jesus estava a chegar, saiu a recebê-lo, enquanto Maria ficou sentada em casa.
Marta disse, então, a Jesus: «Senhor, se Tu cá estivesses, o meu irmão não teria morrido.
Mas, ainda agora, eu sei que tudo o que pedires a Deus, Ele to concederá.»
Disse-lhe Jesus: «Teu irmão ressuscitará.»
Marta respondeu-lhe: «Eu sei que ele há-de ressuscitar na ressurreição do último dia.»
Disse-lhe Jesus: «Eu sou a Ressurreição e a Vida. Quem crê em mim, mesmo que tenha morrido, viverá.
E todo aquele que vive e crê em mim não morrerá para sempre. Crês nisto?»
Ela respondeu-lhe: «Sim, ó Senhor; eu creio que Tu és o Cristo, o Filho de Deus que havia de vir ao mundo.»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja
Sermão 103, 1.5; PL 38, 613 (trad. breviário 29/07)

«Uma mulher chamada Marta recebeu Jesus em sua casa»

«O que fizestes a um destes meus irmãos mais pequeninos, a Mim o fizestes» (Mt 25,40). […] Tu, Marta –, com tua licença o direi, e bendita sejas pelos teus bons serviços – buscas o descanso como recompensa do teu trabalho. Agora estás ocupada com muitos serviços, queres alimentar os corpos que são mortais, embora de pessoas santas. Porventura, quando chegares à outra pátria, poderás encontrar um peregrino a quem hospedar, um faminto com quem repartir o pão, um sequioso a quem dar de beber, um doente a quem visitar, algum litigante a quem reconciliar, algum morto a quem sepultar?


Lá, não haverá nada disso. Que haverá então? O que Maria escolheu: lá, seremos alimentados e não daremos alimento. Lá, há-de cumprir-se em plenitude aquilo que Maria aqui escolheu: daquela mesa opulenta, ela recolhia as migalhas da Palavra do Senhor. Quereis saber o que haverá lá? O próprio Senhor o diz a respeito dos seus servos: «Em verdade vos digo, que ele os mandará sentar à mesa e, passando no meio deles, os servirá» (Lc 12,37).







quinta-feira, 25 de julho de 2013

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Sexta-feira, dia 26 de Julho de 2013

S. Joaquim e Santa Ana


Santo do dia : Santos Joaquim e Ana, pais de Nossa Senhora

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Beato Guerric de Igny : Maria, a terra boa que dá fruto

Livro de Eclesiástico 44,1.10-15.

Louvemos os homens ilustres, nossos antepassados, segundo as suas gerações.
Porém, aqueles foram homens de misericórdia, cujas obras de piedade não foram esquecidas.
Na sua descendência permanecem os seus bens, e a sua herança passa à sua posteridade.
Os seus descendentes mantiveram-se fiéis à Aliança, os seus filhos também, graças a eles.
A sua posteridade permanecerá para sempre, e a sua glória não terá fim.
Os seus corpos foram sepultados em paz, e o seu nome vive de geração em geração;
Os povos proclamarão a sua sabedoria, e a assembleia cantará os seus louvores.


Evangelho segundo S. Mateus 13,16-17.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Ditosos os vossos olhos, porque vêem, e os vossos ouvidos, porque ouvem.
Em verdade vos digo: Muitos profetas e justos desejaram ver o que estais a ver, e não viram, e ouvir o que estais a ouvir, e não ouviram.»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Beato Guerric de Igny (c. 1080-1157), abade cisterciense
2º sermão para a Anunciação; SC 202

Maria, a terra boa que dá fruto

O Verbo, a Palavra de Deus, fez-Se carne e habitou entre nós (Jo 1,14). […] A Sabedoria de Deus (1Cor 1,24) começou a construir para Si a morada (Prov 9,1) de um corpo como o nosso no seio da Virgem […]; sem a cooperação de homem, tomou do corpo da Virgem a carne destinada à nossa redenção. E o Senhor dos exércitos está connosco (Sl 45,8) desde este dia, o Deus de Jacob é a nossa força, porque o Senhor tomou a nossa condição humana para que a glória habite na nossa terra (Sl 84,2).Sim, Senhor, Tu abençoaste a terra, a terra abençoada entre todas as mulheres (Lc 1,28). Tu difundiste a graça do Espírito Santo para que a nossa terra dê o fruto das suas entranhas (Sl 84,13) e para que, do orvalho descido dos céus sobre o seio virginal, germine o Salvador (Is 45,8). Esta terra tinha sido amaldiçoada por causa do Mentiroso (Jo 8,44) e, mesmo quando era trabalhada, dela nasciam espinhos e cardos para os herdeiros da maldição (Gn 3,17-18). Mas hoje a terra foi abençoada pela presença do Redentor, e produz para todos a remissão dos pecados e o fruto da vida, apagando nos filhos de Adão a marca da maldição original.Sim, ela é abençoada, esta terra absolutamente virgem que, sem ter sido tocada, nem cavada, nem semeada, fez germinar o Salvador apenas do orvalho do céu, e fornece aos homens o pão dos anjos, alimento de vida eterna. Esta terra não cultivada parecia estar descarnada, mas tinha oculta em si uma colheita abundante (Sl 77,25); parecia um deserto inabitado, mas era um paraíso de delícias. Sim, este lugar solitário era o jardim onde Deus encontrava toda a sua alegria.







quarta-feira, 24 de julho de 2013

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Quinta-feira, dia 25 de Julho de 2013

S. Tiago, apóstolo – Festa


Santo do dia : S. Tiago Maior, apóstolo, mártir, S. Cristóvão, mártir, séc. III

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Santo Agostinho : «Podeis beber o cálice que Eu vou beber?»

2ª Carta aos Coríntios 4,7-15.

Irmãos: Nós trazemos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que se veja que este extraordinário poder é de Deus e não é nosso.
Em tudo somos atribulados, mas não esmagados; confundidos, mas não desesperados;
perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não aniquilados.
Trazemos sempre no nosso corpo a morte de Jesus, para que também a vida de Jesus seja manifesta no nosso corpo.
Estando ainda vivos, estamos continuamente expostos à morte por causa de Jesus, para que a vida de Jesus seja manifesta também na nossa carne mortal.
Assim, em nós opera a morte, e em vós a vida.
Animados do mesmo espírito de fé, conforme o que está escrito: Acreditei e por isso falei, também nós acreditamos e por isso falamos,
sabendo que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus, também nos há-de ressuscitar com Jesus, e nos fará comparecer diante dele junto de vós.
E tudo isto faço por vós, para que a graça, multiplicando-se na comunidade, faça aumentar a acção de graças, para a glória de Deus.


Evangelho segundo S. Mateus 20,20-28.

Naquele tempo, aproximou-se então de Jesus a mãe dos filhos de Zebedeu, com os seus filhos, e prostrou-se diante de Jesus para lhe fazer um pedido.
«Que queres?» perguntou-lhe Ele. Ela respondeu: «Ordena que estes meus dois filhos se sentem um à tua direita e o outro à tua esquerda, no teu Reino.»
Jesus retorquiu: «Não sabeis o que pedis. Podeis beber o cálice que Eu estou para beber?» Eles responderam: «Podemos.»
Jesus replicou-lhes: «Na verdade, bebereis o meu cálice; mas, o sentar-se à minha direita ou à minha esquerda não me pertence a mim concedê-lo: é para quem meu Pai o tem reservado.»
Ouvindo isto, os outros dez ficaram indignados com os dois irmãos.
Jesus chamou-os e disse-lhes: «Sabeis que os chefes das nações as governam como seus senhores, e que os grandes exercem sobre elas o seu poder.
Não seja assim entre vós. Pelo contrário, quem entre vós quiser fazer se grande, seja o vosso servo; e
quem, no meio de vós quiser ser o primeiro, seja vosso servo.
Também o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para resgatar a multidão.»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja
Sermão para a consagração de um bispo, Guelferbytanus nº 32; PLS 2, 637

«Podeis beber o cálice que Eu vou beber?»

«Cristo deu a sua vida por nós, e nós também devemos dar a nossa vida pelos nossos irmãos» (1Jo 3,16). […] Jesus disse a Pedro: «Quando eras mais novo, tu mesmo te cingias e andavas por onde querias; mas, quando fores velho, estenderás as tuas mãos e outro te cingirá e te levará para onde não queres» (Jo 21,18). É a cruz que Ele lhe havia prometido, é a Paixão. «Sobe, diz o Senhor, apascenta as minhas ovelhas, sofre pelas minhas ovelhas.» É assim que deve ser um bom bispo. Se não o for, não será bispo. […]


Ouve outro testemunho. Dois dos seus discípulos, os irmãos João e Tiago, filhos de Zebedeu, aspiravam aos primeiros lugares. […] O Senhor respondeu-lhes: «Não sabeis o que pedis.» E acrescentou: «Podeis beber o cálice que Eu vou beber?» E que cálice era esse, senão o da Paixão? […] E eles, ávidos de honras, esquecidos da sua fraqueza, imediatamente dizem: «Podemos.» Ele replicou-lhes: «Na verdade, bebereis o meu cálice; mas, o sentar-se à minha direita ou à minha esquerda não Me pertence a Mim concedê-lo: é para quem meu Pai o tem reservado.» […] Deu assim prova da sua humildade; na verdade, tudo o que o Pai prepara é também preparado pelo Filho. […] Ele veio humilde: Ele, o Criador, foi criado entre nós; Ele, que nos fez, foi feito para nós. Deus antes do tempo, homem no tempo, libertou o homem do tempo. Este grande médico veio curar o nosso cancro […]; veio curar o próprio orgulho pelo seu exemplo.


É a isso que devemos estar atentos no Senhor: olhemos a sua humildade, bebamos o cálice da sua humildade, aprendamos dele, contemplemo-Lo. É fácil ter pensamentos nobres, é fácil apreciar as honras, é fácil ouvir os aduladores e os que nos elogiam. Mas ouvir insultos, suportar pacientemente as humilhações, orar por aqueles que nos ofendem (Mt 5,39-44), isso é o cálice do Senhor, isso é o banquete do Senhor.







terça-feira, 23 de julho de 2013

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Quarta-feira, dia 24 de Julho de 2013

Quarta-feira da 16ª semana do Tempo Comum


Santo do dia : Santa Cristina, virgem e mártir, séc. IV, Beato João Soreth, religioso, presbítero, +1471, S. Charbel (Sarbélio) Makhluf, presbítero, +1898, Santa Cristina, religiosa, +1224

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Isaac: «Cem por um»

Livro de Êxodo 16,1-5.9-15.

Naqueles dias, toda a comunidade dos filhos de Israel partiram de Elim e chegou ao deserto de Sin, Elim e o Sinai, no décimo quinto dia do segundo mês, após a sua saída da terra do Egipto.
Toda a comunidade dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e Aarão no deserto.
Os filhos de Israel disseram-lhes: «Quem dera que tivéssemos morrido pela mão do Senhor na terra do Egipto, quando estávamos descansados junto da panela de carne, quando comíamos com fartura! Mas vós fizestes-nos sair para este deserto para fazer morrer de fome toda esta assembleia!»
O Senhor disse a Moisés: «Eis que vou fazer chover do céu pão para vós. O povo sairá e recolherá em cada dia a porção de um dia. Isto é para o pôr à prova e ver se andará, ou não, na minha lei.
No sexto dia, quando prepararem o que tiverem trazido, haverá o dobro daquilo que recolhem em cada dia.»
Moisés disse a Aarão: «Diz a toda a comunidade dos filhos de Israel: 'Aproximai-vos do Senhor, porque Ele ouviu as vossas murmurações.'»
Enquanto Aarão falava a toda a comunidade dos filhos de Israel, eles voltaram-se para o deserto, e eis que a glória do Senhor apareceu na nuvem.
O Senhor falou a Moisés, dizendo:
«Ouvi as murmurações dos filhos de Israel. Fala-lhes, dizendo: 'Ao crepúsculo comereis carne, e pela manhã saciar-vos-eis de pão, e conhecereis que Eu sou o Senhor, vosso Deus.'»
À tardinha caíram tantas codornizes que cobriram o acampamento, e pela manhã havia uma camada de orvalho ao redor do acampamento.
A camada de orvalho levantou, e eis que à superfície do deserto havia uma substância fina e granulosa, fina como geada sobre a terra.
Os filhos de Israel viram e disseram uns aos outros: «Que é isto?», pois não sabiam o que era aquilo. Disse-lhes Moisés: «Isto é o pão que o Senhor vos deu para comer.


Evangelho segundo S. Mateus 13,1-9.

Naquele dia, Jesus saiu de casa e foi sentar-se à beira-mar.
Reuniu-se a Ele uma tão grande multidão, que teve de subir para um barco, onde se sentou, enquanto toda a multidão se conservava na praia.
Jesus falou-lhes de muitas coisas em parábolas: «O semeador saiu para semear.
Enquanto semeava, algumas sementes caíram à beira do caminho: e vieram as aves e comeram-nas.
Outras caíram em sítios pedregosos, onde não havia muita terra: e logo brotaram, porque a terra era pouco profunda;
mas, logo que o sol se ergueu, foram queimadas e, como não tinham raízes, secaram.
Outras caíram entre espinhos: e os espinhos cresceram e sufocaram-nas.
Outras caíram em terra boa e deram fruto: umas, cem; outras, sessenta; e outras, trinta.
Aquele que tiver ouvidos, oiça!»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Isaac, o Sírio (século VII), monge perto de Mossul
Discursos ascéticos, série 1, nº 32

«Cem por um»

Da mesma forma que todo o poder das leis e dos mandamentos que Deus deu aos homens se realiza na pureza de coração, como disseram os Padres, assim todos os modos e todas as formas pelas quais o homem reza a Deus se concretizam na oração pura. Os gemidos, as prosternações, as súplicas, as lamentações, todas as formas de que se pode revestir a oração têm na verdade como objectivo a oração pura. […] A reflexão deixa de ter algo que a sustente: nem oração, nem movimento, nem lamentação, nem poder, nem liberdade, nem súplica, nem desejo, nem prazer naquilo que espera nesta vida ou no mundo que há-de vir; depois da oração pura, já não há outra oração. […] Acima desse limite, já não é oração, é maravilhamento: a oração cessa e começa a contemplação. […]


A oração é a semente, a contemplação e a recolha dos frutos. O semeador maravilha-se ao ver o inexprimível: como é que, a partir dos pequenos grãos nus que semeou, brotam subitamente diante de si espigas florescentes? A vista da colheita tolhe-lhe os movimentos. […]


Do mesmo modo que só um homem em mil cumpre menos mal os mandamentos e as coisas da Lei e consegue atingir a pureza da alma, assim também só um em mil é digno de atingir com muita vigilância a oração pura, de atravessar o limite e de descobrir este mistério. Pois não é dado a muitos mas a poucos conhecer a oração pura.







segunda-feira, 22 de julho de 2013

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Terça-feira, dia 23 de Julho de 2013

Sta. Brígida


Santo do dia : Santa Brígida, religiosa, patrona da Europa, +1373

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Beato João Paulo II : A santidade de Brígida da Suécia, mãe de família e depois religiosa

Carta aos Gálatas 2,19-20.

Irmãos: Por meio da Lei morri para a Lei, a fim de viver para Deus. com Cristo estou crucificado.
Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim. E a vida que agora tenho na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus que me amou e a si mesmo se entregou por mim.


Evangelho segundo S. João 15,1-8.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Eu sou a  verdadeira vide e o meu Pai é o agricultor.
Ele corta todo o ramo que não dá fruto em mim e poda o que dá fruto, para que dê mais fruto ainda.
Vós já estais purificados pela palavra que vos tenho anunciado.
Permanecei em mim, que Eu permaneço em vós. Tal como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, mas só permanecendo na videira, assim também acontecerá convosco, se não permanecerdes em mim.
Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanece em mim e Eu nele, esse dá muito fruto, pois, sem mim, nada podeis fazer.
Se alguém não permanece em mim, é lançado fora, como um ramo, e seca. Esses são apanhados e lançados ao fogo, e ardem.
Se permanecerdes em mim e as minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e assim vos acontecerá.
Nisto se manifesta a glória do meu Pai: em que deis muito fruto e vos comporteis como meus discípulos.»



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Comentário do dia:

Beato João Paulo II (1920-2005), papa
Exortação apostólica «Ecclesia in Europa» § 14 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana)

A santidade de Brígida da Suécia, mãe de família e depois religiosa

Fruto da conversão realizada pelo Evangelho é a santidade de muitos homens e mulheres do nosso tempo; não só daqueles que foram proclamados oficialmente santos pela Igreja, mas também dos que, com simplicidade e no dia-a-dia da existência, deram testemunho da sua fidelidade a Cristo. Como não pensar aos inumeráveis filhos da Igreja que, ao longo da história do continente europeu, viveram uma santidade generosa e autêntica no mais recôndito da vida familiar, profissional e social?


Todos eles, como «pedras vivas» aderentes a Cristo, «pedra angular» (1Ped 2,5-6; Ef 2,20), construíram a Europa como edifício espiritual e moral, deixando aos vindouros a herança mais preciosa. O Senhor Jesus havia prometido: «Aquele que acredita em Mim fará também as obras que Eu faço; e fará obras maiores do que estas, porque Eu vou para o Pai'» (Jo 14, 12). Os santos são a prova viva da realização desta promessa, e ajudam a crer que isto é possível mesmo nos momentos mais difíceis da história.







domingo, 21 de julho de 2013

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Segunda-feira, dia 22 de Julho de 2013

Sta. Maria Madalena, discípula – Memória Obrigatória


Santo do dia : Santa Maria Madalena, discípula de Jesus

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São Bernardo : «Quem procuras?»

Livro de Cântico dos Cânticos 3,1-4.

Eis o que diz a esposa: «No meu leito, toda a noite, procurei aquele que o meu coração ama; procurei-o e não o encontrei.
Vou levantar-me e dar voltas pela cidade: pelas praças e pelas ruas, procurarei aquele que o meu coração ama. Procurei-o e não o encontrei.
Encontraram-me os guardas que fazem ronda pela cidade: «Vistes aquele que o meu coração ama?»
Mal me apartei deles, logo encontrei aquele que o meu coração ama. Abracei-o e não o largarei até fazê-lo entrar na casa de minha mãe, no quarto daquela que me gerou.


Evangelho segundo S. João 20,1-2.11-18.

No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo logo de manhã, ainda escuro, e viu retirada a pedra que o tapava.
Correndo, foi ter com Simão Pedro e com o outro discípulo, o que Jesus amava, e disse-lhes: «O Senhor foi levado do túmulo e não sabemos onde o puseram.»
Maria estava junto ao túmulo, da parte de fora, a chorar. Sem parar de chorar, debruçou-se para dentro do túmulo,
e contemplou dois anjos vestidos de branco, sentados onde tinha estado o corpo de Jesus, um à cabeceira e o outro aos pés.
Perguntaram-lhe: «Mulher, porque choras?» E ela respondeu: «Porque levaram o meu Senhor e não sei onde o puseram.»
Dito isto, voltou-se para trás e viu Jesus, de pé, mas não se dava conta que era Ele.
E Jesus disse-lhe: «Mulher, porque choras? Quem procuras?» Ela, pensando que era o encarregado do horto, disse-lhe: «Senhor, se foste tu que o tiraste, diz-me onde o puseste, que eu vou buscá-lo.»
Disse-lhe Jesus: «Maria!» Ela, aproximando-se, exclamou em hebraico: «Rabbuni!» que quer dizer: «Mestre!»
Jesus disse-lhe: «Não me detenhas, pois ainda não subi para o Pai; mas vai ter com os meus irmãos e diz-lhes: 'Subo para o meu Pai, que é vosso Pai, para o meu Deus, que é vosso Deus.'»
Maria Madalena foi e anunciou aos discípulos: «Vi o Senhor!» E contou o que Ele lhe tinha dito.



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Comentário do dia:

São Bernardo (1091-1153), monge cisterciense, doutor da Igreja
Sermões sobre o Cântico dos Cânticos, n º 28, 9

«Quem procuras?»

Só o sentido da audição pode alcançar a verdade, porque só ele ouve a palavra. […] «Não Me toques», diz o Senhor, isto é, perde o hábito de confiar nos teus sentidos enganosos, apoia-te nas minhas palavras, acostuma-te à fé. A fé não se pode enganar, compreende as coisas invisíveis e não sofre da pobreza dos sentidos. A fé ultrapassa os limites da razão humana, os usos da natureza, os limites da experiência. Porque queres aprender com os olhos o que eles não podem saber? E porque se esforça a tua mão por sondar o que nunca atingirá? É tão pouco o que uns e outra dão a conhecer de Mim! É a fé que compete pronunciar-se a meu respeito sem diminuir a minha majestade; aprende a acreditar com mais certeza e a seguir com mais confiança o que ela te diz.


«Não Me toques, pois ainda não subi para o Pai.» Como se devesse ou pudesse deixar-Se tocar quando fosse elevado; sim, sem dúvida que poderá ser tocado, mas só pelo coração e não pelas mãos, pelo desejo e não com os olhos, pela fé e não pelos sentidos. «Porque procuras tocar-Me agora [...]? Não te lembras de que, quando Eu ainda era mortal, os olhos dos meus discípulos não puderam aguentar a glória do meu corpo transfigurado, que ainda tinha de morrer? Faço-te ainda o favor de te mostrar a minha condição de servo (Fil 2,7), mas doravante a minha glória afasta-Me de ti. […] Suspende pois o teu julgamento […], reserva à fé o esclarecimento de tão grande mistério. […] Para seres digna de Me tocar, tens de Me contemplar sentado à direita de meu Pai (Mc 16,19; Sl 109,1), não mais na minha condição de abaixamento, mas no meu estado glorificado. Trata-se do mesmo corpo, mas sob outro aspecto. Porque queres tocar-Me na minha fealdade? Espera pelo momento em que poderás fazê-lo na minha beleza.»







quinta-feira, 18 de julho de 2013

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Sexta-feira, dia 19 de Julho de 2013

Sexta-feira da 15ª semana do Tempo Comum


Festa da Igreja : Nossa Senhora, Mãe da Divina Graça
Santo do dia : Santas Justa e Rufina, mártires, +287, Santo Arsénio, eremita, +séc. V

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Homilia atribuída a São Macário : «O Filho do Homem até do Sábado é Senhor»

Livro de Êxodo 11,10.12,1-14.

Naqueles dias, Moisés e Aarão realizaram nuitos prodígios diante do faraó. Mas o Senhor permitiu que se endurecesse o coração do faraó, e ele não deixou partir do seu país os filhos de Israel.
O Senhor disse a Moisés e a Aarão na terra do Egipto:
«Este mês será para vós o primeiro dos meses; ele será para vós o primeiro dos meses do ano.
Falai a toda a comunidade de Israel, dizendo que, aos dez deste mês, tomará cada um deles um animal do rebanho para a família, um animal do rebanho por casa.
Se a família for pouco numerosa para um animal do rebanho, tomar-se-á com o vizinho mais próximo da casa, segundo o número das pessoas; calculareis o animal do rebanho conforme o que cada um puder comer.
O animal do rebanho para vós será sem defeito, um macho, filho de um ano, e tomá-lo-eis de entre os cordeiros ou de entre os cabritos.
Vós o tereis sob guarda até ao dia catorze deste mês, e toda a assembleia da comunidade de Israel o imolará ao crepúsculo.
Tomar-se-á do sangue e colocar-se-á sobre as duas ombreiras e sobre o dintel da porta das casas em que ele se comerá.
Comer-se-á a carne naquela noite; comer-se-á assada no fogo com pães sem fermento e ervas amargas.
Não a comereis nem crua nem cozida na água, mas assada no fogo, a cabeça com as patas e as entranhas.
Não deixareis dela nada até pela manhã; e o que restar dela pela manhã, queimá-lo-eis no fogo.
Comê-la-eis desta maneira: os rins cingidos, as sandálias nos pés, e o cajado na mão. Comê-la-eis à pressa. É a Páscoa em honra do Senhor.
E Eu atravessarei a terra do Egipto naquela noite, e ferirei todos os primogénitos na terra do Egipto, desde os homens até aos animais, e contra todos os deuses do Egipto farei justiça, Eu, o Senhor.
E o sangue será para vós um sinal nas casas em que vós estais. Eu verei o sangue e passarei ao largo; e não haverá contra vós nenhuma praga de extermínio, quando Eu ferir a terra do Egipto.
Aquele dia será para vós um memorial, e vós festejá-lo-eis como uma festa em honra do Senhor. Ao longo das vossas gerações, a deveis festejar como uma lei perpétua.


Evangelho segundo S. Mateus 12,1-8.

Naquele tempo, Jesus passou através das searas em dia de sábado e os discípulos, sentindo fome, começaram a apanhar e a comer espigas.
Ao verem isso, os fariseus disseram-lhe: «Aí estão os teus discípulos a fazer o que não é permitido ao sábado!»
Mas Ele respondeu-lhes: «Não lestes o que fez David, quando sentiu fome, ele e os que estavam com ele?
Como entrou na casa de Deus e comeu os pães da oferenda, que não lhe era permitido comer, nem aos que estavam com ele, mas unicamente aos sacerdotes?
E nunca lestes na Lei que, ao sábado, no templo, os sacerdotes violam o sábado e ficam sem culpa?
Ora, Eu digo vos que aqui está quem é maior que o templo.
E, se compreendêsseis o que significa: Prefiro a misericórdia ao sacrifício, não teríeis condenado estes que não têm culpa.
O Filho do Homem até do sábado é Senhor.»



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Comentário do dia:

Homilia atribuída a São Macário (?-390), monge do Egipto
Homília 35

«O Filho do Homem até do Sábado é Senhor»

Na Lei dada através de Moisés, […] Deus ordenava a todos que descansassem e que não fizessem qualquer trabalho ao Sábado. Mas isto era «imagem e sombra» (Heb 8,5) do verdadeiro Sábado, que é atribuído à alma pelo Senhor. Efectivamente, a alma que foi julgada digna do verdadeiro Sábado deixa de se dedicar às suas preocupações indignas e mesquinhas, e descansa delas, celebrando o verdadeiro Sábado e gozando do verdadeiro descanso, liberta de todas as obras das trevas. […]


Outrora, estava prescrito que até os animais privados de razão descansassem ao Sábado: o boi não devia ser sujeito ao jugo nem o burro transportar carga, porque até os próprios animais repousavam dos trabalhos penosos. Vindo até nós e dando-nos o verdadeiro e eterno Sábado, o Senhor trouxe o descanso à alma que andava carregada e oprimida com o peso do pecado e que, sob coação, realizava obras de injustiça, sujeita que estava a cruéis senhores. Ele aliviou-a do peso intolerável das ideias vãs e miseráveis, livrou-a do jugo amargo das obras da injustiça, e deu-lhe o descanso.


Com efeito, o Senhor chama o homem ao descanso dizendo-lhe: «Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e aliviar-vos-ei» (Mt 11,28). E todas as almas que confiam e se aproximam dele […] celebram um Sábado verdadeiro, delicioso e santo, uma festa do Espírito, numa alegria e num júbilo inexprimível; e rendem a Deus um culto puro que Lhe agrada, porque vem dum coração puro. Esse é o Sábado verdadeiro e santo.







quarta-feira, 17 de julho de 2013

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Quinta-feira, dia 18 de Julho de 2013

Quinta-feira da 15ª semana do Tempo Comum


Santo do dia : Beato Bartolomeu dos Mártires, bispo, +1590

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Papa Francisco: «Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração.»

Livro de Êxodo 3,13-20.

Naqueles dias, Moisés ouviu do meio da sarça a voz do Senhor e disse-Lhe: «Vou procurar os filhos de Israel e dizer-lhes: 'O Deus dos vossos pais enviou-me a vós'. Mas se me perguntarem qual é o seu nome, que hei-de responder-lhes?»
Deus disse a Moisés: «EU SOU AQUELE QUE SOU.» Ele disse: «Assim dirás aos filhos de Israel: 'Eu sou' enviou-me a vós!»
Deus disse ainda a Moisés: «Assim dirás aos filhos de Israel: 'O Senhor, Deus dos vossos pais, Deus de Abraão, Deus de Isaac e Deus de Jacob, enviou-me a vós: este é o meu nome para sempre, o meu memorial de geração em geração'.
Vai, reúne os anciãos de Israel e diz-lhes: 'O Senhor, Deus dos vossos pais, Deus de Abraão, de Isaac e de Jacob, apareceu-me e disse: Observei-vos com atenção e vi o que vos tem sido feito no Egipto,
e Eu disse para comigo: Far-vos-ei subir da opressão do Egipto para a terra do cananeu, do hitita, do amorreu, do perizeu, do heveu, do jebuseu, para a terra que mana leite e mel'.
Eles escutarão a tua voz, e tu irás, tu e os anciãos de Israel, à presença do rei do Egipto, e dir-lhe-eis: 'O Senhor, Deus dos hebreus, saiu ao nosso encontro; e agora permite-nos fazer uma peregrinação de três dias pelo deserto, para oferecermos sacrifícios ao Senhor, nosso Deus.'
Eu bem sei que o rei do Egipto não vos deixará partir senão obrigado por mão forte.
Estenderei então a minha mão e ferirei o Egipto com todas as maravilhas que farei no meio dele. Depois disso, deixar-vos-á partir.


Evangelho segundo S. Mateus 11,28-30.

Naquele tempo, Jesus exclamou: «Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito.
Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.»



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Comentário do dia:

Papa Francisco
Homilia de 19/03/2013, Missa de inauguração do pontificado (trad. © Libreria Editrice Vaticana)

«Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração.»

Queridos Irmãos e Irmãs […], o centro da vocação cristã é Cristo. Guardemos Cristo na nossa vida, para guardar os outros, para guardar a criação! Entretanto, a vocação de guardião não diz respeito apenas a nós, cristãos, mas tem uma dimensão antecedente, que é simplesmente humana e diz respeito a todos: é a de guardar a criação inteira, a beleza da criação, como se diz no livro de Génesis e nos mostrou São Francisco de Assis: é ter respeito por todas as criaturas de Deus e pelo ambiente onde vivemos. É guardar as pessoas, cuidar carinhosamente de todas elas e de cada uma, especialmente das crianças, dos idosos, daqueles que são mais frágeis e que muitas vezes estão na periferia do nosso coração. É cuidar uns dos outros na família: os esposos guardam-se reciprocamente, depois, como pais, cuidam dos filhos, e, com o passar do tempo, os próprios filhos tornam-se guardiões dos pais. É viver com sinceridade as amizades […]. Fundamentalmente tudo está confiado à guarda do homem, e é uma responsabilidade que nos diz respeito a todos. Sede guardiões dos dons de Deus! […]Queria pedir, por favor, a quantos ocupam cargos de responsabilidade em âmbito económico, político ou social, a todos os homens e mulheres de boa vontade: sejamos «guardiões» da criação, do desígnio de Deus inscrito na natureza, guardiões do outro, do ambiente; não deixemos que sinais de destruição e morte acompanhem o caminho deste nosso mundo! Mas, para «guardar», devemos também cuidar de nós mesmos. Lembremo-nos de que o ódio, a inveja, o orgulho sujam a vida; então guardar quer dizer vigiar os nossos sentimentos, o nosso coração, porque é dele que saem as boas intenções e as más: aquelas que edificam e as que destroem. Não devemos ter medo da bondade, nem mesmo da ternura!







terça-feira, 16 de julho de 2013

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Quarta-feira, dia 17 de Julho de 2013

Quarta-feira da 15ª semana do Tempo Comum


Santo do dia : Beato Inácio de Azevedo e companheiros, mártires, +1570, Beato Nicolau Dinis, mártir, +1570, Beato Bento de Castro, mártir, +1570

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Guilherme de Saint-Thierry : «... e as revelaste aos pequeninos»

Livro de Êxodo 3,1-6.9-12.

Naqueles dias, Moisés  apascentava o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote de Madian. Ao levar o rebanho para além do deserto, e chegou ao monte de Deus, Horeb.
O anjo do Senhor apareceu-lhe numa chama de fogo, no meio da sarça. Ele olhou e viu, e eis que a sarça ardia no fogo mas não era devorada.
Moisés disse: «Vou adentrar-me para ver esta grande visão: por que razão não se consome a sarça?»
O Senhor viu que ele se adentrava para ver; e Deus chamou-o do meio da sarça: «Moisés! Moisés!» Ele disse: «Eis-me aqui!»
Ele disse: «Não te aproximes daqui; tira as tuas sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é uma terra santa.»
E continuou: «Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacob.» Moisés escondeu o seu rosto, porque tinha medo de olhar para Deus.
E agora, eis que o clamor dos filhos de Israel chegou até mim, e vi também a tirania que os egípcios exercem sobre eles.
E agora, vai; Eu te envio ao faraó, e faz sair do Egipto o meu povo, os filhos de Israel.»
Moisés disse a Deus: «Quem sou eu para ir ter com o faraó e fazer sair os filhos de Israel do Egipto?»
Ele disse: «Eu estarei contigo. Este é para ti o sinal de que Eu te enviei: quando tiveres feito sair o povo do Egipto, servireis a Deus sobre esta montanha.»


Evangelho segundo S. Mateus 11,25-27.

Naquele tempo, Jesus exclamou: «Eu Te bendigo, ó Pai, Senhor do Céu e da terra, porque escondeste estas verdades aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos.
Sim, ó Pai, porque isso foi do teu agrado.
Tudo me foi entregue por meu Pai; e ninguém conhece o Filho senão o Pai, como ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.»



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Comentário do dia:

Guilherme de Saint-Thierry (c. 1085-1148), monge beneditino, depois cisterciense
Espelho da fé, 6; PL 180, 384; SC 301 (trad. Breviário)

«... e as revelaste aos pequeninos»

Tu, alma fiel, quando à tua fé se apresentam mistérios demasiado profundos e a tua natureza estremece, diz sem medo, não com espírito de contradição, mas com desejo de ser ilustrado: Como pode ser isto? (Lc 1,34) Converta-se a tua pergunta em oração, em amor, em piedade, em desejo humilde; não seja perscrutar o que tem de mais alto a majestade de Deus, mas procurar a salvação nos meios salutares que Deus nos oferece. […]Ninguém conhece o que há em Deus, a não ser o Espírito de Deus (1Cor 2,11). Corre, pois, a participar do Espírito Santo. Ele torna-Se presente logo que é invocado; mais ainda, não poderia ser invocado se não estivesse já presente. E, quando é invocado, vem e traz consigo a abundância da bênção de Deus. É essa a corrente impetuosa do rio que alegra a cidade de Deus (Sl 45,5). E, quando Ele vier, se te encontrar humilde e tranquilo e cheio de respeito pelas palavras de Deus, repousará sobre ti (Lc 1,35); revelar-te-á o que Deus Pai oculta aos sábios e prudentes deste mundo. Então começará a brilhar aos teus olhos aquilo que a Sabedoria (1Cor 1,24) pôde ensinar na terra aos seus discípulo, mas que eles não puderam compreender enquanto não veio o Espírito de verdade, que lhes havia de ensinar a verdade plena (Jo 16,12-13).







segunda-feira, 15 de julho de 2013

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Terça-feira, dia 16 de Julho de 2013

Terça-feira da 15ª semana do Tempo Comum


Festa da Igreja : Nossa Senhora do Carmo (festa, no Brasil)
Calendário da Igreja disponível este dia
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Beata Teresa de Calcutá : Chamados a escolher amar e ser amados

Livro de Êxodo 2,1-15a.

Naqueles dias, um homem da família de Levi tomou como esposa uma jovem da mesma tribo.
A mulher concebeu e deu à luz um filho. Viu que era belo, e escondeu-o durante três meses.
Não podendo mantê-lo escondido por mais tempo, arranjou-lhe uma cesta de papiro, calafetou-a com betume e pez, colocou nela o menino, e foi pô-la nos juncos da margem do rio.
A irmã dele colocou-se a uma certa distância para saber o que lhe sucederia.
Ora a filha do faraó desceu ao rio para tomar banho, enquanto as suas jovens acompanhantes caminhavam ao longo do rio. Viu a cesta no meio dos juncos e enviou a sua serva para a trazer.
Abriu-a e viu a criança: era um menino que chorava. Compadeceu-se dele e disse: «Este é um dos filhos dos hebreus.»
Então a irmã dele disse à filha do faraó: «Queres que te vá chamar uma ama entre as mulheres dos hebreus, para te amamentar o menino?»
«Vai», disse-lhe a filha do faraó. E a jovem foi chamar a mãe do menino.
A filha do faraó disse-lhe: «Leva este menino e amamenta-mo, e dar-te-ei o teu salário.» A mulher levou o menino e amamentou-o.
O menino cresceu, e ela devolveu-o à filha do faraó. Foi para ela como um filho, e deu-lhe o nome de Moisés, dizendo: «Porque o tirei das águas.»
Entretanto, Moisés cresceu, foi ao encontro dos seus irmãos e viu os seus carregamentos. Viu também um egípcio que açoitava um dos seus irmãos hebreus.
Olhando para todos os lados e vendo que não havia ali ninguém, matou o egípcio e enterrou-o na areia.
Saiu outra vez no dia seguinte e viu dois hebreus a brigar. Disse ao culpado: «Porque bates no teu companheiro?»
Ao que ele replicou: «Quem te estabeleceu como chefe e juiz sobre nós? Acaso pensas matar-me como mataste o egípcio?» Moisés teve medo e disse para consigo: «Com certeza que o assunto já é conhecido.»
O faraó ouviu falar deste assunto e procurou matar Moisés. Mas Moisés fugiu da presença do faraó, foi residir na terra de Madian e sentou-se junto do poço.


Evangelho segundo S. Mateus 11,20-24.

Naqueles tempo, começou Jesus a censurar duramente as cidades em que se tinha realizado a maior parte dos seus milagres, por não se terem arrependido:
«Ai de ti, Corozaim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se os milagres realizados entre vós, tivessem sido feitos em Tiro e em Sídon, de há muito se teriam convertido, vestindo-se de saco e com cinza.
Aliás, digo-vos Eu: No dia do juízo, haverá mais tolerância para Tiro e Sídon do que para vós.
E tu, Cafarnaúm, julgas que serás exaltada até ao céu? Serás precipitada no abismo. Porque, se os milagres que em ti se realizaram tivessem sido feitos em Sodoma, ela ainda hoje existiria.
Aliás, digo-vos Eu: No dia do juízo, haverá mais tolerância para os de Sodoma do que para ti.»



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Comentário do dia:

Beata Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade
A Simple Path

Chamados a escolher amar e ser amados

Todos somos capazes, tanto de fazer o bem, como de fazer o mal. Não nascemos maus: toda a gente tem em si algo de bom; uns escondem-na, outros ignoram-na, mas a bondade está neles. Deus criou-nos para amarmos e sermos amados; assim, escolher um caminho ou outro é uma espécie de teste que Deus nos envia. Deixar de amar pode levar-nos a dizer que sim ao mal, sem nos apercebermos sequer de onde isso poderá conduzir-nos. […]Felizmente, temos a possibilidade de tudo ultrapassar por meio da oração. Se nos voltarmos para Deus, derramaremos alegria e amor sobre aqueles que nos rodeiam; pelo contrário, quando o mal se apodera de alguém, essa pessoa pode derramá-lo em torno de si. Quando entramos em contacto com uma pessoa nessas circunstâncias, façamos tudo para ajudá-la e para lhe mostrar que Deus continua a interessar-se por ela. Rezemos muito para que ela volte a descobrir a oração, para que recupere a Deus dentro de si e volte a encontrá-Lo nos outros. […] Todos fomos criados pela mesma mão amorosa. O amor de Cristo continua a ser mais forte que o mal que há no mundo; temos, pois, de amar e de ser amados – é tão simples como isso, e não devíamos ter de travar tão grandes combates para lá chegar.







domingo, 14 de julho de 2013

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Segunda-feira, dia 15 de Julho de 2013

Segunda-feira da 15ª semana do Tempo Comum


Festa da Igreja : Santíssimo Redentor
Santo do dia : S. Boaventura, bispo, Doutor da Igreja, +1274

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Jean Tauler : «Aquele que conservar a vida para si há-de perdê-la; aquele que perder a sua vida por causa de Mim há-de salvá-la.»

Livro de Êxodo 1,8-14.22.

Naqueles dias, subiu ao trono do Egipto um novo rei que não conhecera José.
E ele disse ao seu povo: «Eis que o povo dos filhos de Israel é mais numeroso e poderoso do que nós.
Temos de proceder astuciosamente contra ele, a fim de impedirmos que se desenvolva ainda mais. Em caso de guerra, juntar-se-ia também aos nossos inimigos, lutaria contra nós, e sairia deste país.»
Impuseram-lhe então chefes de trabalhos forçados para o oprimirem com carregamentos. E construiu para o faraó as cidades-armazém de Pitom e Ramessés.
Todavia, quanto mais o oprimiam, mais ele se multiplicava e aumentava; e os egípcios estavam preocupados com os filhos de Israel,
e reduziram-nos a uma dura servidão.
Tornaram-lhes a vida amarga com uma pesada servidão: barro, tijolos, toda a espécie de trabalhos no campo, tudo uma dura servidão.
o faraó ordenou a todo o seu povo: «Atirai ao rio os meninos recém-nascidos; as meninas, porém, deixai-as viver todas.»


Evangelho segundo S. Mateus 10,34-42.11,1.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus apóstolos: «Não penseis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer a paz, mas a espada.
Porque vim separar o filho do seu pai, a filha da sua mãe e a nora da sua sogra;
de tal modo que os inimigos do homem serão os seus familiares.
Quem amar o pai ou a mãe mais do que a mim, não é digno de mim. Quem amar o filho ou filha mais do que a mim, não é digno de mim.
Quem não tomar a sua cruz para me seguir, não é digno de mim.
Aquele que conservar a vida para si, há-de perdê-la; aquele que perder a sua vida por causa de mim, há-de salvá-la.»
«Quem vos recebe, a mim recebe; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou.
Quem recebe um profeta por ele ser profeta, receberá recompensa de profeta; e quem recebe um justo, por ele ser justo, receberá recompensa de justo.
E quem der de beber a um destes pequeninos, ainda que seja somente um copo de água fresca, por ser meu discípulo, em verdade vos digo: não perderá a sua recompensa.»
Quando Jesus acabou de dar estas instruções aos doze discípulos, partiu dali, a fim de ir ensinar e pregar nas suas cidades.



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Jean Tauler (c. 1300-1361), dominicano de Estrasburgo
Sermão 59, 4º para a Exaltação da Santa Cruz

«Aquele que conservar a vida para si há-de perdê-la; aquele que perder a sua vida por causa de Mim há-de salvá-la.»

Reflictamos sobre estas palavras do Senhor: Ele quer «atrair a Si todas as coisas» (Jo 12,32 Vulg). Aquele que quer atrair todas as coisas começa por reuni-las, para depois as atrair; e o mesmo faz o Senhor: começa por chamar o homem das suas divagações e das suas dispersões, fazendo-o recolher os sentidos, as faculdades, as palavras, as obras e, dentro de si, os pensamentos, as intenções, a imaginação, os desejos, as inclinações, a inteligência, a vontade e o amor. Depois de tudo isto bem recolhido, Deus atrai o homem a Si; porque é necessário que Ele comece por te separar de todos os bens, exteriores ou interiores, a que estás agarrado, tendo neles a tua plena satisfação. Este desprendimento é uma cruz penosa, e tanto mais penosa quanto mais forte e firmemente estiveres agarrado a eles. […]Porque foi que Deus permitiu que raros sejam os dias e as noites que se assemelham aos anteriores? Porque será que aquilo que te ajudou à devoção hoje será inútil amanhã? Porque tens dentro de ti tão grande confusão de imagens e pensamentos que a nada levam? Meu menino, aceita a cruz que Deus te envia, que será para ti uma cruz amável se fores capaz de oferecer estas provações a Deus, de as aceitar dele com verdadeiro abandono e de Lhas agradecer: «A minha alma engrandece o Senhor» (Lc 1,46). Quer Deus tome, quer dê, o Filho do Homem tem de ser elevado à cruz. […] Meu menino, deixa tudo isso e aplica-te ao verdadeiro abandono […], esforçando-te por aceitar a cruz da tentação em vez de procurares a flor da suavidade espiritual. […] Nosso Senhor disse: «Se alguém quer vir após Mim, tome a sua cruz e siga-Me» (Lc 9,23).







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