sábado, 31 de agosto de 2013

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Domingo, dia 01 de Setembro de 2013

22º Domingo do Tempo Comum - Ano C


Festa da Igreja : Vigésimo Segundo Domingo do Tempo Comum
Santo do dia : Santo Egídio, abade, séc. VII

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São Bruno de Segni : «A comida está pronta […], tudo está preparado: vinde às bodas» (Mt 22,4)

Livro de Eclesiástico 3,17-18.20.28-29.

Filho, pratica as tuas obras com doçura, e serás mais amado do que o homem generoso.
Quanto maior fores, mais te deverás humilhar, e encontrarás benevolência diante de Deus.
Pois é grande o poder do Senhor, mas é pelos humildes que Ele é glorificado.
Não há cura para a infelicidade dos soberbos, porque a planta do pecado neles ganhou raízes.
O coração do sábio medita nos provérbios, e um ouvido atento eis o que o sábio deseja.


Livro de Salmos 68(67),4-5.6-7.10-11.

Mas os justos alegram-se e rejubilam diante de Deus
exultam de alegria.
Cantai a Deus, entoai um cântico ao seu nome;
o seu nome é Senhor: exultai na sua presença

Ele é pai dos órfãos e defensor das viúvas,
o Deus que habita no seu santo templo.
Deus prepara uma casa para os desamparados
e liberta aqueles que estão prisioneiros;

Fizeste cair, ó Deus, a chuva com abundância;
restauraste as forças à tua herança extenuada.
O teu povo ficou restabelecido,
e Tu, ó Deus, reconfortaste o pobre com a tua bondade.



Carta aos Hebreus 12,18-19.22-24.

Irmãos: Na verdade, não vos aproximastes de uma realidade palpável, de fogo ardente, das trevas, da obscuridade ou da tempestade,
nem do som da trombeta ou do ruído das palavras, cujos ouvintes pediam que não se lhes falasse mais;
Vós, porém, aproximastes-vos do monte Sião e da cidade do Deus vivo, da Jerusalém celeste, de miríades de anjos, da reunião festiva,
da assembleia dos primogénitos inscritos nos céus, do juiz que é o Deus de todos, dos espíritos dos justos que atingiram a perfeição,
de Jesus, o Mediador da Nova Aliança, e de um sangue de aspersão que fala melhor que o de Abel.


Evangelho segundo S. Lucas 14,1.7-14.

Naquele tempo, tendo Jesus entrado, a um sábado, em casa de um dos principais fariseus para comer uma refeição, todos O observavam.
Observando como os convidados escolhiam os primeiros lugares, disse-lhes esta parábola:
«Quando fores convidado para um banquete, não ocupes o primeiro lugar; não suceda que tenha sido convidado alguém mais digno do que tu,
venha o que vos convidou, a ti e ao outro, e te diga: 'Cede o teu lugar a este.' Ficarias envergonhado e passarias a ocupar o último lugar.
Mas, quando fores convidado, senta-te no último lugar; e assim, quando vier o que te convidou, há-de dizer-te: 'Amigo, vem mais para cima.' Então, isto será uma honra para ti, aos olhos de todos os que estiverem contigo à mesa.
Porque todo aquele que se exalta será humilhado, e o que se humilha será exaltado.»
Disse, depois, a quem o tinha convidado: «Quando deres um almoço ou um jantar, não convides os teus amigos, nem os teus irmãos, nem os teus parentes, nem os teus vizinhos ricos; não vão eles também convidar-te, por sua vez, e assim retribuir-te.
Quando deres um banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos.
E serás feliz por eles não terem com que te retribuir; ser-te-á retribuído na ressurreição dos justos.»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

São Bruno de Segni (c. 1045-1123), bispo
Comentário ao Evangelho de Lucas, 2, 14; PL 165, 406

«A comida está pronta […], tudo está preparado: vinde às bodas» (Mt 22,4)

O Senhor tinha sido convidado para umas bodas. Ao observar os convivas, reparou que todos escolhiam os primeiros lugares […], cada um desejando sentar-se antes de todos os outros e passar à frente de todos. Então, contou-lhes uma parábola (Lc 14,16ss) que, mesmo tomada no seu sentido literal, é muito útil e necessária a todos os que gostam de usufruir da consideração dos outros e têm receio de ser rebaixados. […]



Mas como esta história é uma parábola, possui um significado que ultrapassa o seu sentido literal. Vejamos então que bodas são estas e quem são os convidados. Estas realizam-se quotidianamente na Igreja. Todos os dias o Senhor celebra bodas, pois todos os dias se une às almas fiéis por ocasião do seu baptismo ou da sua passagem deste mundo para o Reino dos Céus. E nós, que recebemos a fé em Jesus Cristo e o selo do baptismo, somos todos convidados para estas bodas, onde foi posta uma mesa para nós, uma mesa sobre a qual dizem as Escrituras: «Preparais-me um banquete frente aos meus adversários» (Sl 22,5). Aí encontramos os pães da oferenda, o vitelo gordo, o Cordeiro que tira os pecados do mundo (Ex 25,30; Lc 15,23; Jo 1,29). Aí nos são oferecidos o pão que desceu do Céu e o cálice da Nova Aliança (Jo 6,51; 1Co 11,25). Aí nos são apresentados os evangelhos e as epístolas dos apóstolos, os livros de Moisés e dos profetas, que são como alimentos extremamente deliciosos.



Que mais poderíamos desejar? Porque havemos de escolher os primeiros lugares? Seja qual for o lugar que ocupamos, temos tudo em abundância e nada nos faltará.







sábado, 24 de agosto de 2013

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Domingo, dia 25 de Agosto de 2013

21º Domingo do Tempo Comum - Ano C


Festa da Igreja : Vigésimo Primeiro Domingo do Tempo Comum (semana I do saltério)
Santo do dia : Beato Miguel de Carvalho, presbítero, mártir, +1624, S. José de Calasanz, presbítero, educador, +1648, S. Luís (IX), rei de França, +1270

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Concílio Vaticano II: «Hão-de vir do Oriente, do Ocidente, do Norte e do Sul, sentar-se à mesa no Reino de Deus.»

Livro de Isaías 66,18-21.

Eis o que diz o Senhor: «Eu virei para reunir os povos de todas as línguas; todos virão e contemplarão a minha glória.
Colocarei no meio deles um sinal; enviarei alguns dos seus sobreviventes às nações: a Társis, a Pul e a Lud, especialistas do arco, a Tubal, à Grécia e às ilhas longínquas, que nunca ouviram falar de mim, nem viram a minha glória. Eles revelarão a minha glória a estas nações.
E de todos estes países trarão os vossos irmãos, como se se tratasse de uma oferenda ao SENHOR. Virão a cavalo, em carros, em liteiras, em mulos e em camelos, até ao meu monte santo de Jerusalém diz o SENHOR tal como os filhos de Israel trazem as suas oferendas em vasos puros à casa do SENHOR.
Escolherei de entre eles sacerdotes e levitas diz o SENHOR.


Livro de Salmos 117(116),1.2.

Louvai o Senhor, todas as nações!
Exaltai-O, todos os povos!
Porque o seu amor para connosco não tem limites,
e a fidelidade do Senhor é eterna!



Carta aos Hebreus 12,5-7.11-13.

Ir5mãos: Já esquecestes a exortação que vos é dirigida como a filhos: Meu filho, não desprezes a correcção do Senhor,e não desanimes quando és repreendido por Ele,
porque o Senhor corrige os que ama e castiga todo o que reconhece como filho.
É para vossa correcção que sofreis. Deus trata-vos como filhos; e qual é o filho a quem o pai não corrige?
É certo que toda a correcção, no momento em que é aplicada, não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; mais tarde, porém, produz um fruto de paz e de justiça nos que foram exercitados por ela.
Por isso, levantai as vossas mãos fatigadas e os vossos joelhos enfraquecidos,
fazei caminhos rectos para os vossos pés, para que o coxo não coxeie mais, mas seja curado.


Evangelho segundo S. Lucas 13,22-30.

Naquele tempo, Jesus percorria cidades e aldeias, ensinando e caminhando para Jerusalém.
Disse-lhe alguém: «Senhor, são poucos os que se salvam?» Ele respondeu-lhes:
«Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, porque Eu vos digo que muitos tentarão entrar sem o conseguir.
Uma vez que o dono da casa se levante e feche a porta, ficareis fora e batereis, dizendo: 'Abre-nos, Senhor!' Mas ele há-de responder-vos: 'Não sei de onde sois.'
Começareis, então, a dizer: 'Comemos e bebemos contigo e Tu ensinaste nas nossas praças.'
Responder-vos-á: 'Repito vos que não sei de onde sois. Apartai-vos de mim, todos os que praticais a iniquidade.'
Lá haverá pranto e ranger de dentes, quando virdes Abraão, Isaac, Jacob e todos os profetas no Reino de Deus, e vós a serdes postos fora.
Hão-de vir do Oriente, do Ocidente, do Norte e do Sul, sentar-se à mesa no Reino de Deus.
E há últimos que serão dos primeiros e primeiros que serão dos últimos.»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Concílio Vaticano II
Constituição dogmática sobre a Igreja «Lumen gentium», §§ 1-2

«Hão-de vir do Oriente, do Ocidente, do Norte e do Sul, sentar-se à mesa no Reino de Deus.»

A luz dos povos é Cristo; por isso, este sagrado Concílio, reunido no Espírito Santo, deseja ardentemente iluminar com a sua luz, que resplandece no rosto da Igreja, todos os homens, anunciando o Evangelho a toda a criatura (cf Mc 16,15). […]O Eterno Pai, pelo libérrimo e insondável desígnio da sua sabedoria e bondade, criou o universo, decidiu elevar os homens à participação da vida divina e não os abandonou, uma vez caídos em Adão, antes, em atenção a Cristo Redentor, «que é a imagem de Deus invisível, primogénito de toda a criação» (Col 1,15), sempre lhes concedeu os auxílios para se salvarem. Aos eleitos, o Pai antes de todos os séculos os «discerniu e predestinou para reproduzirem a imagem de seu Filho, a fim de que Ele seja o primogénito de uma multidão de irmãos» (Rom 8,29). E, aos que crêem em Cristo, decidiu chamá-los à Santa Igreja, a qual, prefigurada já desde o princípio do mundo e admiravelmente preparada na história do povo de Israel e na Antiga Aliança, foi constituída no fim dos tempos e manifestada pela efusão do Espírito, e será gloriosamente consumada no fim dos séculos. Então, como se lê nos Santos Padres, todos os justos depois de Adão, «desde o justo Abel até ao último eleito» (São Gregório), se reunirão em Igreja universal junto do Pai.







sexta-feira, 23 de agosto de 2013

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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Sexta-feira, dia 23 de Agosto de 2013

Sexta-feira da 20ª semana do Tempo Comum


Santo do dia : Santa Rosa de Lima, virgem, +1617, padroeira da América Latina

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Santa Teresa de Ávila : O maior mandamento

Livro de Rute 1,1.3-6.14b-16.22.

No tempo em que os Juízes governavam, uma fome assolou o país. Certo homem de Belém de Judá emigrou para os campos de Moab com sua mulher e seus dois filhos.
Entretanto, Elimélec, esposo de Noemi, morreu, deixando-a com os seus dois filhos.
Eles tomaram para si mulheres moabitas, uma chamada Orpa e outra Rute. Viveram ali cerca de dez anos.
Morrendo Maalon e Quilion, Noemi ficou só, sem os seus dois filhos e sem o marido.
Então levantou-se, na companhia das duas noras, para regressar dos campos de Moab, pois ouvira dizer que o Senhor tinha visitado o seu povo e lhes tinha dado pão.
Elas choraram novamente em alto pranto. Entretanto, Orpa beijou a sua sogra e retirou-se, mas Rute permaneceu na sua companhia.
Noemi disse-lhe: «Vês, a tua cunhada voltou para o seu povo e para os seus deuses. Vai tu também com a tua cunhada.»
Mas Rute respondeu: «Não insistas para que te deixe, pois onde tu fores, eu irei contigo e onde pernoitares, aí ficarei; o teu povo será o meu povo e o teu Deus será o meu Deus.
Foi assim que Noemi voltou, e com ela a sua nora, Rute, que era originária dos campos de Moab. E chegaram a Belém, no início da colheita da cevada.


Evangelho segundo S. Mateus 22,34-40.

Naquele tempo, os fariseus ouvindo dizer que Jesus reduzira os saduceus ao silêncio, reuniram-se em grupo.
E um deles, que era legista, perguntou-lhe para o embaraçar:
«Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?»
Jesus disse lhe: Amarás ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com toda a tua mente.
Este é o maior e o primeiro mandamento.
O segundo é semelhante: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.
Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas.»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Santa Teresa de Ávila (1515-1582), carmelita, doutora da Igreja
O Castelo interior, quinta morada, cap. 3

O maior mandamento

Deus só nos pede duas coisas: que O amemos e que amemos o nosso próximo. E esse deve ser objectivo dos nossos esforços. Se realizarmos essas duas coisas de maneira perfeita, fazemos a Sua vontade e estamos unidos a Ele. Mas que longe estamos de cumprir esses dois deveres de modo digno dum tão grande Deus! Que Ele Se digne conceder-nos a sua graça, para que mereçamos lá chegar, pois isso está ao nosso alcance, se assim o quisermos.


O meio mais seguro, quanto a mim, de saber se cumprimos esses dois preceitos, é ver se amamos verdadeiramente o nosso próximo. Amamos a Deus? Não podemos ter a certeza, mesmo que tenhamos indícios muito fortes. Mas podemos seguramente saber se amamos o próximo. Tende a certeza de que, quanto mais descobrirdes em vós progressos no amor ao próximo, mais vos adiantareis no amor de Deus. O amor que Nosso Senhor nos dá é tão grande que, em troca do amor que temos ao próximo, faz crescer de mil maneiras o amor que temos por Ele; quanto a isso não tenho a menor dúvida. Eis por que razão é tão importante considerar como amamos o próximo; se o fizermos de modo perfeito, podemos descansar. Pois, quanto a mim, a nossa natureza é tão má que, se o nosso amor ao próximo não se enraizasse no próprio amor de Deus, não se poderia tornar perfeito em nós.







quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Quinta-feira, dia 22 de Agosto de 2013

Quinta-feira da 20ª semana do Tempo Comum


Festa da Igreja : Nossa Senhora Rainha
Calendário da Igreja disponível este dia
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São Nersés Snorhali : «Vinde às bodas»

Livro de Juízes 11,29-39a.

Naqueles dias, o espírito do Senhor desceu sobre Jefté; Jefté atravessou Guilead e Manassés; depois, Mispá de Guilead; de Mispá de Guilead atravessou a fronteira dos amonitas.
Jefté fez um voto ao SENHOR, dizendo: «Se realmente entregas nas minhas mãos os amonitas,
pertencerá ao SENHOR quem quer que saia das portas da minha casa para me vitoriar pelo meu regresso a salvo da terra dos amonitas; eu oferecê-lo-ei em holocausto.»
Então, Jefté marchou contra os amonitas e travou combate contra eles; o SENHOR entregou-os nas suas mãos.
Derrotou-os desde Aroer até às proximidades de Minit, tomando-lhes vinte cidades, e até Abel-Queramim; foi uma derrota muito grande; deste modo, os amonitas foram humilhados pelos filhos de Israel.
Quando Jefté regressou a sua casa em Mispá, eis que sua filha saiu para o vitoriar, dançando e tocando tamborim; ela era filha única; não tinha mais filhos nem filhas.
Ao vê-la, rasgou as suas vestes e disse: «Ai, minha filha! Tu fazes-me lançar no desespero! Tu és a minha desgraça! Eu falei demais na presença do SENHOR; agora não posso tornar atrás.»
Ela disse-lhe: «Meu pai, tu falaste demais na presença do SENHOR; faz comigo segundo o que saiu da tua boca, pois o SENHOR deu-te a vingança contra os teus inimigos, os amonitas.»
Depois, disse a seu pai: «Concede-me o seguinte: deixa-me sozinha durante dois meses para que eu vá vaguear pelas montanhas, chorando a minha virgindade, eu e as minhas companheiras.»
Ele disse: «Vai.» E deixou-a partir durante dois meses; ela foi com as suas companheiras e chorou sobre as montanhas a sua virgindade.
Ao fim de dois meses, voltou para junto de seu pai; este cumpriu nela o voto que havia feito. Ora ela não conhecera homem e foi assim que nasceu em Israel


Evangelho segundo S. Mateus 22,1-14.

Naquele tempo, Jesus dirigiu-Se de novo aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos do povo e, falando em parábolas, disse-lhes:
«O Reino do Céu é comparável a um rei que preparou um banquete nupcial para o seu filho.
Mandou os servos chamar os convidados para as bodas, mas eles não quiseram comparecer.
De novo mandou outros servos, ordenando-lhes: 'Dizei aos convidados: O meu banquete está pronto; abateram-se os meus bois e as minhas reses gordas; tudo está preparado. Vinde às bodas.'
Mas eles, sem se importarem, foram um para o seu campo, outro para o seu negócio.
Os restantes, apoderando-se dos servos, maltrataram-nos e mataram-nos.
O rei ficou irado e enviou as suas tropas, que exterminaram aqueles assassinos e incendiaram a sua cidade.
Disse, depois, aos servos: 'O banquete das núpcias está pronto, mas os convidados não eram dignos.
Ide, pois, às saídas dos caminhos e convidai para as bodas todos quantos encontrardes.'
Os servos, saindo pelos caminhos, reuniram todos aqueles que encontraram, maus e bons, e a sala do banquete encheu-se de convidados.
Quando o rei entrou para ver os convidados, viu um homem que não trazia o traje nupcial.
E disse-lhe: 'Amigo, como entraste aqui sem o traje nupcial?' Mas ele emudeceu.
O rei disse, então, aos servos: 'Amarrai-lhe os pés e as mãos e lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes.'
Porque muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos.»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

São Nersés Snorhali (1102-1173), patriarca arménio
Jesus, Filho unigénito do Pai, §§ 683-687; SC 203

«Vinde às bodas»

Para vir às bodas
Que o Pai Te preparou, ó Filho unigénito,
Também a voz de teus servos me chamou,
Para me deliciar em alegrias inefáveis,
Já aqui na terra, no mistério do teu altar,
E, um dia, nas alturas da cidade santa (Ap 21,2ss),
Num júbilo eterno,
Inexprimível e imutável.


Mas como não trago vestido o traje nupcial
Digno da sala do banquete,
Pois maculei as vestes da fonte sagrada do baptismo
Com estes pecados negros da alma,
Peço-Te, Ó Senhor insondável […],
Reveste-me de novo de Ti (cf Gl 3,27),
E devolve o antigo esplendor
Às minhas primeiras vestes agora maculadas.


Para que eu não ouça a tua voz, Senhor,
Pronunciar a palavra «amigo» com expressão digna de piedade,
E que também eu não seja, como aquele, lançado
Nas trevas para sempre.







terça-feira, 20 de agosto de 2013

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Quarta-feira, dia 21 de Agosto de 2013

Quarta-feira da 20ª semana do Tempo Comum


Santo do dia : S. Pio X, papa, +1914

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São João Crisóstomo : «Ide também para a minha vinha»

Livro de Juízes 9,6-15.

Naqueles dias, juntaram-se, então, todos os senhores de Siquém e toda a casa de Milo, e foram proclamar rei Abimélec, junto do terebinto do monumento que está em Siquém.
Isto foi comunicado a Jotam. E ele foi colocar-se no cimo do monte Garizim; ergueu a voz e gritou; depois, disse-lhes: «Ouvi-me, senhores de Siquém, e que Deus vos oiça!
As árvores puseram-se a caminho para ungirem um rei para si próprias. Disseram, então, à oliveira: 'Reina sobre nós.'
Disse-lhes a oliveira: 'Irei eu renunciar ao meu óleo, com que se honram os deuses e os homens, para me agitar por cima das árvores?'
As árvores disseram, depois, à figueira: 'Vem tu, então, reinar sobre nós.'
Disse-lhes a figueira: 'Irei eu renunciar à minha doçura e aos meus bons frutos, para me agitar sobre as árvores?'
Disseram, então, as árvores à videira: 'Vem tu reinar sobre nós.'
Disse-lhes a videira: 'Irei eu renunciar ao meu mosto, que alegra os deuses e os homens, para me agitar sobre as árvores?'
Então, todas as árvores disseram ao espinheiro: 'Vem tu, reina tu sobre nós.'
Disse o espinheiro às árvores: 'Se é de boa mente que me ungis rei sobre vós, vinde, abrigai-vos à minha sombra; mas, se não é assim, sairá do espinheiro um fogo que há-de devorar os cedros do Líbano!'


Evangelho segundo S. Mateus 20,1-16a.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «Com efeito, o Reino do Céu é semelhante a um proprietário que saiu ao romper da manhã, a fim de contratar trabalhadores para a sua vinha.
Ajustou com eles um denário por dia e enviou-os para a sua vinha.
Saiu depois pelas nove horas, viu outros na praça, que estavam sem trabalho,
e disse-lhes: 'Ide também para a minha vinha e tereis o salário que for justo.'
E eles foram. Saiu de novo por volta do meio-dia e das três da tarde, e fez o mesmo.
Saindo pelas cinco da tarde, encontrou ainda outros que ali estavam e disse-lhes: 'Porque ficais aqui todo o dia sem trabalhar?'
Responderam-lhe: 'É que ninguém nos contratou.' Ele disse-lhes: 'Ide também para a minha vinha.'
Ao entardecer, o dono da vinha disse ao capataz: 'Chama os trabalhadores e paga-lhes o salário, começando pelos últimos até aos primeiros.'
Vieram os das cinco da tarde e receberam um denário cada um.
Vieram, por seu turno, os primeiros e julgaram que iam receber mais, mas receberam, também eles, um denário cada um.
Depois de o terem recebido, começaram a murmurar contra o proprietário, dizendo:
'Estes últimos só trabalharam uma hora e deste-lhes a mesma paga que a nós, que suportámos o cansaço do dia e o seu calor.'
O proprietário respondeu a um deles: 'Em nada te prejudico, meu amigo. Não foi um denário que nós ajustámos?
Leva, então, o que te é devido e segue o teu caminho, pois eu quero dar a este último tanto como a ti.
Ou não me será permitido dispor dos meus bens como eu entender? Será que tens inveja por eu ser bom?'
Assim, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos. Porque muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos.»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja
Homilias sobre o evangelho de Mateus, nº 64, 4

«Ide também para a minha vinha»

É evidente que esta parábola trata da conversão dos homens a Deus, alguns desde tenra idade, outros um pouco mais tarde e alguns somente na velhice. Cristo reprime o orgulho dos primeiros e impede-os de censurar os da décima primeira hora, mostrando-lhes que todos têm a mesma recompensa. Ao mesmo tempo, estimula o zelo dos últimos, mostrando-lhes que podem merecer o mesmo salário que os primeiros. O Salvador tinha acabado de falar da renúncia às riquezas e do desprezo por todos os bens, virtudes que exigem coração grande e coragem. Era por isso necessário estimular o ardor da alma cheia de juventude; assim, o Senhor reacende neles a chama da caridade e fortalece-lhes a coragem, mostrando-lhes que mesmo os que chegaram por último recebem o salário do dia todo. […]


Para falar com mais clareza, alguns poderiam abusar desta circunstância e cair na indiferença e no desmazelo. Os discípulos verão claramente que essa generosidade é efeito da misericórdia de Deus, que só ela os ajudará a merecer tão magnífica recompensa. […] Todas as parábolas de Jesus – a das virgens, a da rede, a dos espinhos, a da figueira estéril – nos convidam a mostrar a nossa virtude através dos actos. […] Ele exorta-nos a levar uma vida pura e santa. Uma vida santa custa mais ao nosso coração que a simples pureza da fé, pois é uma luta contínua, um labor infatigável.







segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Terça-feira, dia 20 de Agosto de 2013

Terça-feira da 20 semana do Tempo Comum


Santo do dia : S. Bernardo de Claraval, abade, Doutor da Igreja, +1153, S. Zeferino, papa, mártir, +217

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Juliana de Norwich : «Terá por herança a vida eterna»

Livro de Juízes 6,11-24a.

Naqueles dias, o Anjo do Senhor veio sentar-se debaixo do terebinto de Ofra, que era propriedade de Joás, da família de Abiézer; e Gedeão, seu filho, estava a limpar o trigo no lagar, para o esconder da vista dos madianitas.
O anjo do SENHOR viu-o e disse-lhe: «O SENHOR está contigo, valente guerreiro!»
Respondeu-lhe Gedeão: «Por favor, meu Senhor: se o SENHOR está connosco, então porque é que nos aconteceu tudo isto? Onde estão todas as maravilhas que nos contavam os nossos pais, quando diziam: 'Não é verdade que o SENHOR nos fez sair do Egipto?' Pois agora o SENHOR abandonou-nos e entregou-nos nas mãos dos madianitas.»
O SENHOR voltou-se para ele e disse: «Vai com toda a tua força, e salva Israel do poder dos madianitas; sou Eu que te envio.»
Disse-lhe ele: «Por favor, meu Senhor, como salvarei eu Israel? A minha família é a mais pobre de Manassés, e eu sou o mais jovem da casa de meu pai!»
Disse-lhe o SENHOR: «Eu estarei contigo e tu hás-de derrotar os madianitas, como se fossem um só homem.»
Gedeão respondeu: «Se, porventura, mereci o teu favor, mostra-me por um sinal que és Tu quem fala comigo.
Por favor te peço: Não te afastes deste lugar até que eu venha ter contigo; trarei a minha oferta e colocá-la-ei na tua presença.» Ele disse: «Eu ficarei aqui até que regresses.»
Gedeão foi preparar um cabrito e, com uma medida de farinha, preparou pães ázimos; pôs a carne num cesto e o molho numa panela; depois, levou tudo para baixo do terebinto e ofereceu-lho.
Disse-lhe o anjo de Deus: «Toma a carne e os pães ázimos, põe-nos sobre esta rocha e espalha o molho.» Gedeão assim fez.
O anjo do SENHOR estendeu a extremidade do bastão que tinha na mão e tocou na carne e nos pães ázimos; saiu fogo da rocha e devorou a carne e os pães ázimos. Então, o anjo do SENHOR desapareceu da vista dele.
Gedeão viu que era o anjo do SENHOR e disse: «Ai, Senhor DEUS, que eu vi face a face o anjo do SENHOR!»
O SENHOR disse-lhe: «A paz seja contigo! Não temas: não morrerás!»
Gedeão erigiu ali um altar ao SENHOR e chamou-lhe: «O SENHOR é paz.» Até ao dia de hoje, este altar ainda está em Ofra de Abiézer.


Evangelho segundo S. Mateus 19,23-30.

Naquele tempo, Jesus disse aos discípulos: «Em verdade vos digo que dificilmente um rico entrará no Reino do Céu.
Repito-vos: É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que um rico entrar no Reino do Céu.»
Ao ouvir isto, os discípulos ficaram estupefactos e disseram: «Então, quem pode salvar-se?»
Fixando neles o olhar, Jesus disse-lhes: «Aos homens é impossível, mas a Deus tudo é possível.»
Tomando a palavra, Pedro disse-lhe: «Nós deixámos tudo e seguimos-te. Qual será a nossa recompensa?»
Jesus respondeu-lhes: «Em verdade vos digo: No dia da regeneração de todas as coisas, quando o Filho do Homem se sentar no seu trono de glória, vós, que me seguistes, haveis de sentar-vos em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel.
E todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou campos por causa do meu nome, receberá cem vezes mais e terá por herança a vida eterna.
Muitos dos primeiros serão os últimos, e muitos dos últimos serão os primeiros.»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Juliana de Norwich (1342-depois de 1416), mística inglesa
Revelações do amor divino, cap. 55

«Terá por herança a vida eterna»

Cristo é o nosso caminho (Jo 14,6). Ele conduz-nos com segurança pelos seus preceitos e, no seu corpo, leva-nos poderosamente para o céu. Vi que, tendo-nos a todos em Si, a nós a quem vai salvar, Ele nos oferece com devoção a seu Pai celeste, dom que o Pai recebe com grande reconhecimento e remete cortêsmente a seu filho Jesus Cristo. Esse dom e esse gesto são alegria para o Pai, felicidade para o Filho e regozijo para o Espírito Santo. Entre tudo o que podemos fazer, nada há que seja mais agradável a Nosso Senhor que ver-nos rejubilar nessa alegria que a Trindade tem pela nossa salvação. […]


Seja o que for que sintamos — alegria ou tristeza, fortuna ou infortúnio —, Deus quer que compreendamos e acreditemos que estamos mais verdadeiramente no céu que na terra. A nossa fé vem do amor natural que Deus depositou na nossa alma, da clara luz da nossa razão e da inteligência inquebrantável que recebemos de Deus desde o primeiro instante em que fomos criados. Desde que a nossa alma foi insuflada no nosso corpo tornado sensível, a misericórdia e a graça começaram a sua obra, tomando conta de nós e guardando-nos com piedade e amor. Por meio desta operação, o Espírito Santo forma na nossa fé a esperança de regressarmos à nossa substância superior, ao poder de Cristo, desenvolvido e levado à sua plenitude pelo Espírito Santo. […] Pois no próprio instante em que a nossa alma é criada sensível, ela torna-se cidade de Deus, preparada para Ele desde toda a eternidade (Heb 11,16; Ap 21,2-3). É a essa cidade que Ele vem; nunca a deixará, pois Deus nunca está fora da alma, e nela permanecerá na beatitude para sempre.







domingo, 18 de agosto de 2013

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Segunda-feira, dia 19 de Agosto de 2013

Segunda-feira da 20ª semana do Tempo Comum


Santo do dia : S. João Eudes, presbítero, +1680

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Papa Francisco: «O jovem retirou-se contristado porque possuía muitos bens»

Livro de Juízes 2,11-19.

Naqueles dias, os filhos de Israel fizeram o mal perante o Senhor e prestaram culto aos ídolos de Baal.
Abandonaram o SENHOR, Deus de seus pais, que os tinha libertado da terra do Egipto, e foram atrás dos deuses dos povos que os rodeavam; prostraram--se diante deles e ofenderam o SENHOR.
Abandonaram o SENHOR e adoraram Baal e os ídolos de Astarté.
Inflamou-se a ira do SENHOR contra Israel e entregou-os nas mãos de salteadores que os espoliaram, e vendeu-os aos inimigos que os rodeavam. Eles já não foram capazes de lhes resistir.
Para onde quer que saíssem, pesava sobre eles a mão do SENHOR como um flagelo, conforme lhes havia dito e jurado; e foi muito grande a sua angústia.
O SENHOR suscitou, então, juízes que os libertaram dos seus espoliadores.
Eles, porém, nem mesmo aos seus juízes deram ouvidos; prostituíram-se a deuses estranhos e prostraram-se diante deles. Depressa se desviaram dos caminhos que seus pais haviam trilhado, obedecendo aos preceitos do SENHOR, não procederam como eles.
Quando o SENHOR lhes suscitava juízes, o SENHOR estava com aquele juiz, libertando-os da mão dos seus inimigos durante toda a vida do juiz; é que o SENHOR deixava-se comover pelos seus lamentos frente aos que os oprimiam e humilhavam.
Mas, quando o juiz morria, eles voltavam a corromper-se, mais ainda que seus pais, seguindo deuses estranhos para os servir e adorar; não renunciavam aos seus crimes, nem à sua conduta pertinaz.


Evangelho segundo S. Mateus 19,16-22.

Naquele tempo, aproximou-se de Jesus um jovem que Lhe perguntou: «Mestre, que hei-de fazer de bom, para alcançar a vida eterna?»
Jesus respondeu-lhe: «Porque me interrogas sobre o que é bom? Bom é um só. Mas, se queres entrar na vida eterna, cumpre os mandamentos.»
«Quais?» perguntou ele. Retorquiu Jesus: Não matarás, não cometerás adultério, não roubarás, não levantarás falso testemunho,
honra teu pai e tua mãe; e ainda: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
Disse-lhe o jovem: «Tenho cumprido tudo isto; que me falta ainda?»
Jesus respondeu: «Se queres ser perfeito, vai, vende o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no Céu; depois, vem e segue-me.»
Ao ouvir isto, o jovem retirou-se contristado, porque possuía muitos bens.



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Papa Francisco
Homilia de 14/04/2013

«O jovem retirou-se contristado porque possuía muitos bens»

Adoramos o Senhor? Voltamo-nos para Deus apenas para pedir, para agradecer ou também nos voltamos para Ele para O adorar? Que significa então adorar a Deus? Significa aprender a estar com Ele, a parar para dialogar com Ele, sentindo que a sua presença é a mais verdadeira, a melhor, a mais importante de todas. Todos nós, na nossa própria vida, de maneira inconsciente e talvez por vezes sem nos darmos conta, temos uma ordem bem precisa das coisas que consideramos mais ou menos importantes. Adorar o Senhor significa dar-Lhe o lugar que Ele deve ocupar; adorar o Senhor significa afirmar, crer, não somente por palavras, que apenas Ele guia verdadeiramente a nossa vida; adorar o Senhor significa que perante Ele estamos convictos de que Ele é o único Deus, o Deus da nossa vida, o Deus da nossa história.


Isto tem uma consequência na nossa vida: despojar-nos de tantos pequenos ou grandes ídolos que temos e nos quais nos refugiamos, nos quais procuramos, e muitas vezes colocamos, a nossa segurança. São ídolos que frequentemente temos bem escondidos; podem ser a ambição, o carreirismo, o gosto pelo sucesso, o facto de nos colocarmos no centro, a tendência para dominar os outros, a pretensão de sermos os únicos senhores da nossa vida, quaisquer pecados aos quais estamos agarrados, e muitos outros. Gostaria que hoje uma pergunta ressoe no coração de cada um de nós e que respondamos com sinceridade: pensei nesse ídolo oculto que tenho na minha vida e que me impede de adorar o Senhor? Adorar é despojarmo-nos dos nossos ídolos, mesmo os mais bem escondidos, e escolher o Senhor como o centro, como a estrada real da nossa vida.







quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Sexta-feira, dia 16 de Agosto de 2013

Sexta-feira da 19ª semana do Tempo Comum


Santo do dia : Santo Estêvão, rei da Hungria, +1038, S. Roque, peregrino, séc. XIV

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São Pedro Crisólogo : «Grande é este mistério» (Ef 5,32)

Livro de Josué 24,1-13.

Naqueles dias, Josué reuniu todas as tribos de Israel em Siquém, e convocou os seus anciãos, chefes, juízes e oficiais; todos se apresentaram diante de Deus.
Então, Josué disse a todo o povo: «Eis o que diz o SENHOR, Deus de Israel: 'Vossos pais, Tera, pai de Abraão e de Naor, habitavam ao princípio do outro lado do rio e serviam outros deuses.
Tomei o vosso pai Abraão do outro lado do Jordão, e conduzi-o à terra de Canaã. Multipliquei a sua posteridade, dando-lhe Isaac.
A Isaac dei Jacob e Esaú e dei a Esaú a montanha de Seir; Jacob, porém, e os seus filhos foram para o Egipto.
Depois, enviei Moisés e Aarão e feri o Egipto com tudo o que fiz no meio dele; por fim, tirei-vos de lá.
Tirei os vossos pais do Egipto e chegastes ao mar. Os egípcios perseguiram os vossos pais com carros e cavaleiros até ao Mar dos Juncos.
Eles, porém, clamaram ao SENHOR, e o SENHOR pôs trevas entre vós e os egípcios e fez avançar o mar sobre eles, cobrindo-os. Os vossos olhos viram o que fiz aos egípcios e, depois disto, passastes largo tempo no deserto.
Levei-vos, em seguida, para a terra dos amorreus que habitavam do outro lado do Jordão. Eles combateram contra vós, mas Eu entreguei-os nas vossas mãos. Tomastes posse da sua terra, e Eu exterminei-os na vossa frente.
Balac, filho de Cipor, rei de Moab, levantou-se para lutar contra Israel e mandou chamar Balaão, filho de Beor, para vos amaldiçoar.
Eu, porém, não quis ouvir Balaão, e ele teve de vos abençoar repetidas vezes, e assim vos tirei das mãos de Balac.
Atravessastes o Jordão e chegastes a Jericó. Combateram contra vós os homens de Jericó, os amorreus, os perizeus, os cananeus, os hititas, os guirgaseus, os heveus e os jebuseus; mas Eu entreguei-os nas vossas mãos.
Mandei diante de vós insectos venenosos que expulsaram os dois reis dos amorreus. Não foi com a vossa espada, nem com o vosso arco.
Dei-vos, pois, uma terra que não lavrastes, cidades que não edificastes e que agora habitais, vinhas e oliveiras que não plantastes e de cujos frutos vos alimentais'.


Evangelho segundo S. Mateus 19,3-12.

Naquele tempo, aproximaram-se de Jesus alguns fariseus para O porem à prova e disseram-Lhe: «É permitido a um homem divorciar-se da sua mulher por qualquer motivo?»
Ele respondeu: «Não lestes que o Criador, desde o princípio, fê-los homem e mulher,
e disse: Por isso, o homem deixará o pai e a mãe e se unirá à sua mulher, e serão os dois um só?
Portanto, já não são dois, mas um só. Pois bem, o que Deus uniu não o separe o homem.»
Eles, porém, objectaram: «Então, porque é que Moisés preceituou dar-lhe carta de divórcio, ao repudiá-la?»
Respondeu Jesus: «Por causa da dureza do vosso coração, Moisés permitiu que repudiásseis as vossas mulheres; mas, ao princípio, não foi assim.
Ora Eu digo-vos: Se alguém se divorciar da sua mulher excepto em caso de união ilegal e casar com outra, comete adultério.»
Os discípulos disseram-lhe: «Se é essa a situação do homem perante a mulher, não é conveniente casar-se!»
Respondeu-lhes Jesus: «Nem todos compreendem esta linguagem, mas apenas aqueles a quem isso é dado.
Há eunucos que nasceram assim do seio materno, há os que se tornaram eunucos pela interferência dos homens e há aqueles que se fizeram eunucos a si mesmos, por amor do Reino do Céu. Quem puder compreender, compreenda.»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

São Pedro Crisólogo (c. 406-450), bispo de Ravena, doutor da Igreja
Sermão 99; PL 52,477

«Grande é este mistério» (Ef 5,32)

«Nem a mulher é separável do homem, nem o homem da mulher, diante do Senhor», diz o apóstolo Paulo (1Cor 11,11) […]. O homem e a mulher caminham juntos para o Reino. Sem os separar, Cristo chama simultaneamente o homem e a mulher, que Deus uniu e que a natureza liga, dando-lhes a partilhar os mesmos gestos e as mesmas tarefas, num acordo admirável. Pelo laço do casamento, Deus faz que dois seres sejam um apenas e que um seja dois, de maneira que cada um descubra um outro eu, que não perde a sua singularidade nem se confunde no casal.


Mas por que razão, nas imagens que nos dá do seu Reino, Deus faz que intervenham desta maneira a mulher e o homem? (cf Lc 13,18.21). Porque nos sugere tanta grandeza servindo-Se de exemplos que podem afigurar-se-nos fracos e desproporcionados? Irmãos, um precioso mistério se esconde sob esta pobreza. Nas palavras do apóstolo Paulo: «Grande é este mistério: […] mas eu interpreto-o em relação a Cristo e à Igreja» (Ef 5,32).


Tais parábolas evocam o maior projecto da humanidade: o homem e a mulher puseram fim ao processo do mundo, processo que durava há séculos. Adão, o primeiro homem, e Eva, a primeira mulher, são conduzidos, da árvore do conhecimento do bem e do mal, ao fogo […] do Evangelho […]. Suas bocas, doentes com o fruto da árvore envenenada, sararão com o sabor caloroso da árvore da salvação; árvore com sabor a fogo, que inflama a consciência gelada pela árvore de outrora. Agora, a nudez perde efeito, já não causa vergonha: o homem e a mulher estão completamente cobertos de perdão.







quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Quinta-feira, dia 15 de Agosto de 2013

ASSUNÇÃO DA VIRGEM SANTA MARIA - Solenidade


Festa da Igreja : Assunção de Nossa SenhoraSanta Maria do Bouro (Nossa Senhora da Abadia)Nossa Senhora da GlóriaNossa Senhora da Lapa
Calendário da Igreja disponível este dia
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Concílio Vaticano II: Maria, sinal de esperança segura e de consolação para o Povo de Deus em marcha

Livro do Apocalipse 11,19a.12,1-6a.10ab.

O templo de Deus abriu-se no Céu e a arca da aliança foi vista no seu templo.
Depois, apareceu no céu um grande sinal: uma Mulher vestida de Sol, com a Lua debaixo dos pés e com uma coroa de doze estrelas na cabeça.
Estava grávida e gritava com as dores de parto e o tormento de dar à luz.
Apareceu ainda outro sinal no céu: era um grande dragão de fogo com sete cabeças e dez chifres. Sobre as cabeças tinha sete coroas e,
com a sua cauda, varreu a terça parte das estrelas do céu e lançou-as à terra. Depois colocou-se diante da Mulher que estava para dar à luz, a fim de lhe devorar o filho quando ele nascesse.
Ela deu à luz um filho varão. Ele é que há-de governar todas as nações com ceptro de ferro. Mas o filho foi-lhe arrebatado para junto de Deus e do seu trono.
E a Mulher fugiu para o deserto onde Deus lhe preparou um lugar, de modo a não lhe faltar aí o alimento durante mil duzentos e sessenta dias.
Então ouvi uma voz forte no céu que aclamava: «Eis que chegou o tempo da salvação, da força e da realeza do nosso Deus e do poder do seu Cristo! Porque foi precipitado o Acusador dos nossos irmãos, o que os acusava diante de Deus, dia e noite;


1ª Carta aos Coríntios 15,20-26.

Irmãos: Cristo ressuscitou dos mortos, como primícias dos que morreram.
Porque, assim como por um homem veio a morte, também por um homem vem a ressurreição dos mortos.
E, como todos morrem em Adão, assim em Cristo todos voltarão a receber a vida.
Mas cada um na sua própria ordem: primeiro, Cristo; depois, aqueles que pertencem a Cristo, por ocasião da sua vinda.
Depois, será o fim: quando Ele entregar o reino a Deus e Pai, depois de ter destruído todo o principado, toda a dominação e poder.
Pois é necessário que Ele reine até que tenha colocado todos os inimigos debaixo dos seus pés.
O último inimigo a ser destruído será a morte,


Evangelho segundo S. Lucas 1,39-56.

Naqueles dias, Maria pôs-se a caminho e dirigiu-se à pressa para a montanha, a uma cidade da Judeia.
Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel.
Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino saltou-lhe de alegria no seio e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.
Então, erguendo a voz, exclamou: «Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre.
E donde me é dado que venha ter comigo a mãe do meu Senhor?
Pois, logo que chegou aos meus ouvidos a tua saudação, o menino saltou de alegria no meu seio.
Feliz de ti que acreditaste, porque se vai cumprir tudo o que te foi dito da parte do Senhor.»
Maria disse, então: «A minha alma glorifica o Senhor
e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.
Porque pôs os olhos na humildade da sua serva.
De hoje em diante, me chamarão bem-aventurada todas as gerações.
O Todo-poderoso fez em mim maravilhas.
Santo é o seu nome.
A sua misericórdia se estende de geração em geração
sobre aqueles que O temem.
Manifestou o poder do seu braço e dispersou os soberbos.
Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes.
Aos famintos encheu de bens
e aos ricos despediu de mãos vazias.
Acolheu a Israel, seu servo,
lembrado da sua misericórdia.
como tinha prometido a nossos pais, a Abraão e à sua descendência, para sempre.»
Maria ficou com Isabel cerca de três meses. Depois regressou a sua casa.



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Concílio Vaticano II
Constituição dogmática sobre a Igreja «Lumen gentium», §§ 67-69

Maria, sinal de esperança segura e de consolação para o Povo de Deus em marcha

A Virgem Imaculada, preservada imune de toda a mancha da culpa original, terminado o curso da sua vida terrena, foi elevada ao céu em corpo e alma e exaltada por Deus como rainha, para assim se conformar mais plenamente com seu Filho, Senhor dos senhores (cf. Apoc 19,16) e vencedor do pecado e da morte. […] A Mãe de Jesus, assim como, glorificada já em corpo e alma, é imagem e início da Igreja que se há-de consumar no século futuro, assim também brilha na terra como sinal de esperança segura e de consolação para o Povo de Deus ainda peregrinante, até que chegue o dia do Senhor (cf 2Ped. 3,10).E é uma grande alegria e consolação para este sagrado Concílio o facto de não faltar entre os irmãos separados quem preste à Mãe do Senhor e Salvador o devido culto; sobretudo entre os Orientais, que acorrem com fervor e devoção a render culto à sempre Virgem Mãe de Deus. Dirijam todos os fiéis instantes súplicas à Mãe de Deus e Mãe dos homens para que Ela, que assistiu com as suas orações aos começos da Igreja (Act 1,14), também agora, exaltada sobre todos os anjos e bem-aventurados, interceda junto de seu Filho na comunhão de todos os santos, até que todos os povos, tanto os que ostentam o nome cristão, como os que ainda ignoram o Salvador, se reúnam felizmente, em paz e harmonia, no único Povo de Deus, para glória da santíssima e indivisa Trindade.







terça-feira, 13 de agosto de 2013

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Quarta-feira, dia 14 de Agosto de 2013

Quarta-feira da 19ª semana do Tempo Comum


Santo do dia : S. Maximiliano Maria Kolbe, presbítero, mártir, +1941, Santo Estanislau Kostka, estudante jesuíta, +1568

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Concílio Vaticano II: «Eu estou no meio deles»

Livro de Deuteronómio 34,1-12.

Naqueles dias, Moisés subiu das planícies de Moab ao monte Nebo, ao cimo do Pisga, que está em frente de Jericó. O Senhor mostrou-lhe toda a terra, desde Guilead até Dan,
todo o Neftali, o território de Efraim e de Manassés, todo o território de Judá até ao mar ocidental,
o Négueb, o Quicar, no vale de Jericó, cidade das Palmeiras, até Soar.
O Senhor disse-lhe: «Esta é a terra que jurei dar a Abraão, Isaac e Jacob. Dá-la-ei à vossa descendência. Viste-a com os teus olhos, mas não entrarás nela.»
E Moisés, o servo de Deus, morreu ali, na terra de Moab, por determinação do Senhor.
Foi sepultado num vale da terra de Moab, defronte de Bet-Peor, mas ninguém até hoje soube do lugar da sua sepultura.
Moisés tinha cento e vinte anos quando morreu; a sua vista nunca enfraqueceu e o seu vigor nunca se esgotou.
Os filhos de Israel choraram Moisés, nas planícies de Moab, durante trinta dias até se completarem os dias de pranto por Moisés.
Josué, filho de Nun, ficou cheio do espírito de sabedoria, porque Moisés lhe tinha imposto as mãos; os filhos de Israel obedeceram-lhe e procederam como o Senhor havia ordenado a Moisés.
Nunca mais surgiu em Israel um profeta semelhante a Moisés, com quem o Senhor falava face a face.
Ninguém se lhe assemelhou em todos os sinais e prodígios que o Senhor lhe mandou fazer na terra do Egipto contra o faraó, contra os seus servos e todo o país,
nem em todas as acções da sua mão poderosa nem em todas as grandes maravilhas que Moisés realizou na presença de todo o Israel.


Evangelho segundo S. Mateus 18,15-20.

Naquele tempo, disse Jeus aos seus discipulos: «Se o teu irmão pecar, vai ter com ele e repreende o a sós. Se te der ouvidos, terás ganho o teu irmão.
Se não te der ouvidos, toma contigo mais uma ou duas pessoas, para que toda a questão fique resolvida pela palavra de duas ou três testemunhas.
Se ele se recusar a ouvi-las, comunica-o à Igreja; e, se ele se recusar a atender à própria Igreja, seja para ti como um pagão ou um cobrador de impostos.
Em verdade vos digo: Tudo o que ligardes na Terra será ligado no Céu, e tudo o que desligardes na Terra será desligado no Céu.»
«Digo-vos ainda: Se dois de entre vós se unirem, na Terra, para pedir qualquer coisa, hão-de obtê-la de meu Pai que está no Céu.
Pois, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, Eu estou no meio deles.»



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Comentário do dia:

Concílio Vaticano II
Constituição sobre a sagrada liturgia «Sacrosantum Concilium» § 7

«Eu estou no meio deles»

Cristo está sempre presente na sua igreja, especialmente nas acções litúrgicas. Está presente no sacrifício da Missa, quer na pessoa do ministro – «o que se oferece agora pelo ministério sacerdotal é o mesmo que se ofereceu na Cruz» (Conc. Trento) –, quer, e sobretudo, sob as espécies eucarísticas. Está presente com o seu dinamismo nos sacramentos, de modo que, quando alguém baptiza, é o próprio Cristo que baptiza. Está presente na sua palavra, pois é Ele que fala ao ser lida na Igreja a Sagrada Escritura. Está presente, enfim, quando a Igreja reza e canta, Ele que prometeu: «Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, Eu estou no meio deles» (Mt. 18,20).Em tão grande obra, que permite que Deus seja perfeitamente glorificado e que os homens se santifiquem, Cristo associa sempre a Si a Igreja, sua esposa muito amada, a qual invoca o seu Senhor e por meio dele rende culto ao Eterno Pai. Com razão se considera a Liturgia como o exercício da função sacerdotal de Cristo; nela […], o Corpo Místico de Jesus Cristo – cabeça e membros (Col 1,18) – presta a Deus o culto público integral. Portanto, qualquer celebração litúrgica é, por ser obra de Cristo sacerdote e do seu Corpo que é a Igreja, acção sagrada por excelência, cuja eficácia não é igualada, com o mesmo título e no mesmo grau, por nenhuma outra acção da Igreja.







segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Terça-feira, dia 13 de Agosto de 2013

Terça-feira da 19ª semana do Tempo Comum


Santo do dia : Santo Hipólito, presbítero, mártir, +235, S. Ponciano, papa, mártir, +235

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Papa Francisco: «Ir à procura da ovelha tresmalhada»

Livro de Deuteronómio 31,1-8.

Naqueles dias, Moisés dirigiu  estas palavras a todo o Israel:
«Tenho cento e vinte anos; já não posso andar de um lado para o outro. Além disso, o Senhor disse-me: 'Não atravessarás o Jordão.'
O Senhor, teu Deus, passará, Ele mesmo, à tua frente; exterminará esses povos diante de ti e desalojá-los-ás. Josué passará à tua frente, como o Senhor afirmou.
O Senhor lhes fará, como fez a Seon e Og, reis dos amorreus, e à terra deles, que Ele destruiu.
O Senhor te entregará esses povos e procederás com eles segundo os mandamentos que te ordenei.
Sê forte e valente! Não temas, nem te aterrorizes à vista deles. Pois, o Senhor, teu Deus, vai contigo; não te deixará sucumbir nem te abandonará!»
Depois, Moisés chamou Josué e disse-lhe na presença de todo o Israel: «Sê forte e valente! Porque tu é que vais entrar com este povo na terra que o Senhor jurou dar a seus pais. Tu é que a repartirás entre eles.
O próprio Senhor irá à tua frente; Ele estará contigo; não deixará que o teu joelho se dobre e não te abandonará. Não temas, portanto, nem desanimes.»


Evangelho segundo S. Mateus 18,1-5.10.12-14.

Naquele tempo, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram-lhe: «Quem é o maior no Reino do Céu?»
Ele chamou um menino, colocou-o no meio deles
e disse: «Em verdade vos digo: Se não voltardes a ser como as criancinhas, não podereis entrar no Reino do Céu.
Quem, pois, se fizer humilde como este menino será o maior no Reino do Céu.
Quem receber um menino como este, em meu nome, é a mim que recebe.»
«Livrai-vos de desprezar um só destes pequeninos, pois digo-vos que os seus anjos, no Céu, vêem constantemente a face de meu Pai que está no Céu.
Que vos parece? Se um homem tiver cem ovelhas e uma delas se tresmalhar, não deixará as noventa e nove no monte, para ir à procura da tresmalhada?
E, se chegar a encontrá la, em verdade vos digo: alegra-se mais com ela do que com as noventa e nove que não se tresmalharam.
Assim também é da vontade de vosso Pai que está no Céu que não se perca um só destes pequeninos.»



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Comentário do dia:

Papa Francisco
Homilia de 07/04/2013, Tomada de posse da cátedra de Bispo de Roma

«Ir à procura da ovelha tresmalhada»

Depois do pecado, Adão sente vergonha, sente-se nu, sente remorso por aquilo que fez; e todavia Deus não o abandona: se naquele momento começa o exílio longe de Deus, com o pecado, também já existe a promessa do regresso, a possibilidade de regressar a Ele. Imediatamente Deus pergunta: «Adão, onde estás?» Deus procura-o. Jesus ficou nu por nós, tomou sobre Si a vergonha de Adão, da nudez do seu pecado, para lavar o nosso pecado: pelas suas chagas, fomos curados. Recordai-vos do que diz São Paulo: de que poderei eu gloriar-me senão da minha fraqueza, da minha pobreza? É precisamente sentindo o meu pecado, olhando o meu pecado, que posso ver e encontrar a misericórdia de Deus, o seu amor, e ir até Ele para receber o seu perdão.


Na minha vida pessoal, vi muitas vezes o rosto misericordioso de Deus, a sua paciência; vi também em muitas pessoas a coragem de entrar nas chagas de Jesus, dizendo-Lhe: Senhor, aqui estou, aceita a minha pobreza, esconde nas tuas chagas o meu pecado, lava-o com o teu sangue. E sempre vi que Deus o fez: Deus acolheu, consolou, lavou e amou.


Amados irmãos e irmãs, deixemo-nos envolver pela misericórdia de Deus; confiemos na sua paciência, que sempre nos dá tempo; tenhamos a coragem de voltar para sua casa, de habitar nas feridas do seu amor, deixando-nos amar por Ele, de encontrar a sua misericórdia nos sacramentos. Sentiremos a sua ternura maravilhosa, sentiremos o seu abraço, e seremos, nós também, mais capazes de misericórdia, de paciência, de perdão e de amor.







domingo, 11 de agosto de 2013

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Segunda-feira, dia 12 de Agosto de 2013

Segunda-feira da 19ª semana do Tempo Comum


Santo do dia : Santa Joana Francisca de Chantal, viúva, religiosa, fundadora, +1641, Beato Amadeu da Silva, religioso, +1482, Santa Beatriz, virgem, mártir, +304

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Santo Ambrósio : Com a sua Paixão, Cristo pagou por nós as nossas dívidas

Livro de Deuteronómio 10,12-22.

Naqueles dias, Moisés falou ao povo, dizendo: «E agora, Israel, o que o Senhor, teu Deus, exige de ti é que temas o Senhor, teu Deus, para seguires todos os seus caminhos, para O amares, para servires o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração e com toda a tua alma,
observando os mandamentos do Senhor e os preceitos que hoje te prescrevo, para teu bem.
Ao Senhor, teu Deus, pertencem os céus e os céus dos céus, a terra e tudo o que nela existe.
No entanto, foi só a teus pais que o Senhor se apegou com amor. Elegeu a sua descendência, que sois vós, dentre todos os povos, como ainda hoje.
Circuncidai, portanto, a impureza do vosso coração e não endureçais mais a vossa cerviz,
porque o Senhor, vosso Deus, é o Deus dos deuses e o Senhor dos senhores, o Deus supremo, poderoso e temível, que não faz distinção de pessoas nem aceita presentes.
Ele faz justiça ao órfão e à viúva, ama o estrangeiro e dá-lhe pão e vestuário.
Amarás o estrangeiro, porque foste estrangeiro na terra do Egipto.
Temerás o Senhor, teu Deus; a Ele só servirás! Apega-te a Ele e não jures senão pelo seu nome!
Ele é a tua glória; Ele é o teu Deus, que fez por ti essas grandes e prodigiosas coisas, que teus olhos viram.
Os teus antepassados eram em número de setenta, quando entraram no Egipto; mas agora o Senhor, teu Deus, tornou-vos tão numerosos como as estrelas do céu.»


Evangelho segundo S. Mateus 17,22-27.

Naquele tempo, estando ainda Jesus e os discípulos na Galileia,  disse-lhes Jesus: «O Filho do Homem tem de ser entregue nas mãos dos homens,
que o matarão; mas, ao terceiro dia, ressuscitará.» E eles ficaram profundamente consternados.
Entrando em Cafarnaúm, aproximaram-se de Pedro os cobradores do imposto do templo e disseram-lhe: «O vosso Mestre não paga o imposto?»
Ele respondeu: «Paga, sim». Quando chegou a casa, Jesus antecipou-se, dizendo: «Simão, que te parece? De quem recebem os reis da terra impostos e contribuições? Dos seus filhos, ou dos estranhos?»
E como ele respondesse: «Dos estranhos», Jesus disse-lhe: «Então, os filhos estão isentos.
No entanto, para não os escandalizarmos, vai ao mar, deita o anzol, apanha o primeiro peixe que nele cair, abre-lhe a boca e encontrarás lá um estáter. Toma-o e dá-lho por mim e por ti.»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Santo Ambrósio (c. 340-397), bispo de Milão, doutor da Igreja
Comentário ao Salmo 48, 14-15 (trad. Breviário, Ofício de Leitura sábado da XX semana, rev.)

Com a sua Paixão, Cristo pagou por nós as nossas dívidas

Como pode ainda um homem considerar o próprio sangue como preço suficiente para a sua redenção, depois de Cristo ter derramado o seu sangue pela redenção de todos? Haverá alguém cujo sangue se possa comparar ao sangue de Cristo [...], Ele que pelo seu sangue reconciliou o mundo com Deus? Que vítima melhor poderá haver? Que sacrifício poderá ser mais precioso? Que advogado poderá ser mais eficaz do que Aquele que Se tornou propiciação pelos pecados de todos os homens e deu a sua vida como redenção por todos nós?


O que se exige, portanto, não é a propiciação ou o resgate que pode oferecer cada um de nós, porque o preço de todos é o sangue de Cristo, pelo qual o Senhor Jesus nos remiu e reconciliou com o Pai; e levou com afã o seu labor até ao fim, tomando sobre Si a nossa própria fadiga. Por isso nos diz: «Vinde a Mim, todos vós que andais sobrecarregados e oprimidos, e Eu vos aliviarei» (Mt 11,28). [...] Com efeito, nem o homem pode dar seja o que for em expiação pela sua redenção uma vez que ficou livre do pecado de uma vez por todas pelo sangue de Cristo, nem o homem é por isso mesmo dispensado do sofrimento que possa suportar na observância dos preceitos de vida eterna e em quaisquer esforços para não se desviar dos mandamentos do Senhor. Enquanto viver, será com o seu afã que a sua perseverança deverá contar para alcançar a vida eterna, sob pena de voltar à morte quem já estava salvo das garras da morte.







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