sábado, 30 de novembro de 2013

Evangelho do Dia

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Domingo, dia 01 de Dezembro de 2013

1º Domingo do Advento - Ano A


Festa da Igreja : Ano A - 1º Domingo do Advento (semana I do saltério)
Santo do dia : Beato Carlos de Foucauld, presbítero, +1916, Santo Elói, bispo, +660

Ver comentário em baixo, ou carregando aqui
São Bernardo : «O Filho do homem virá na hora em que não pensais»

Livro de Isaías 2,1-5.

Visão profética de Isaías, filho de Amós, sobre Judá e Jerusalém:
No fim dos tempos o monte do templo do SENHOR estará firme, será o mais alto de todos, e dominará sobre as colinas. Acorrerão a ele todas as gentes,
virão muitos povos e dirão: «Vinde, subamos à montanha do SENHOR, à casa do Deus de Jacob. Ele nos ensinará os seus caminhos, e nós andaremos pelas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e de Jerusalém, a palavra do SENHOR.
Ele julgará as nações, e dará as suas leis a muitos povos, os quais transformarão as suas espadas em relhas de arados, e as suas lanças, em foices. Uma nação não levantará a espada contra outra, e não se adestrarão mais para a guerra.
Vinde, Casa de Jacob! Caminhemos à luz do SENHOR.»


Livro de Salmos 122(121),1-2.4-5.6-7.8-9.

Que alegria, quando me disseram:
«Vamos para a casa do Senhor!»
Os nossos pés detêm-se
às tuas portas, ó Jerusalém!  

Para lá sobem as tribos,
as tribos do Senhor,
segundo o costume de Israel,
para louvar o nome do Senhor.

ali estão os tribunais da justiça  
os tribunais da casa de David.
Fazei votos em favor de Jerusalém: «Prosperem aqueles que te amam;
haja paz dentro das tuas muralhas, tranquilidade nos teus palácios.»

Por amor dos meus irmãos e amigos,
proclamarei: «A paz esteja contigo!»
Por amor da casa do Senhor, nosso Deus,
pedirei o bem-estar para ti.  



Carta aos Romanos 13,11-14.

Irmãos: Vós sabeis em que tempo vivemos: já é hora de acordardes do sono, pois a salvação está agora mais perto de nós do que quando começámos a acreditar.
A noite adiantou-se e o dia está próximo. Despojemo-nos, por isso, das obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz.
Como quem vive em pleno dia, comportemo-nos honestamente: nada de comezainas e bebedeiras, nada de devassidão e libertinagens, nada de discórdias e invejas.
Pelo contrário, revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e não vos entregueis às coisas da carne, satisfazendo os seus desejos.


Evangelho segundo S. Mateus 24,37-44.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Como foi nos dias de Noé, assim acontecerá na vinda do Filho do Homem.
Nos dias que precederam o dilúvio, comia-se, bebia-se, os homens casavam e as mulheres eram dadas em casamento, até ao dia em que Noé entrou na Arca;
e não deram por nada até chegar o dilúvio, que a todos arrastou. Assim será também a vinda do Filho do Homem.
Então, estarão dois homens no campo: um será levado e outro deixado;
duas mulheres estarão a moer no mesmo moinho: uma será levada e outra deixada.
Vigiai, pois, porque não sabeis em que dia virá o vosso Senhor.
Ficai sabendo isto: Se o dono da casa soubesse a que horas da noite viria o ladrão, estaria vigilante e não deixaria arrombar a casa.
Por isso, estai também preparados, porque o Filho do Homem virá na hora em que não pensais.»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

São Bernardo (1091-1153), monge cisterciense, doutor da Igreja
Sermões 4 e 5 para o Advento

«O Filho do homem virá na hora em que não pensais»

É justo, irmãos, celebrar a vinda do Senhor com a máxima devoção possível, tanto o seu conforto nos deleita […] e tanto o seu amor nos abrasa. Mas não penseis apenas na sua primeira vinda, quando Ele veio para «buscar e salvar o que estava perdido» (Lc 19,10); pensai também neste outro advento, quando Ele vier para nos levar consigo. Quereria ver-vos constantemente ocupados a meditar nesses dois adventos […] repousando entre estes dois abrigos, porque estes são os dois braços do Esposo nos quais repousava a Esposa do Cântico dos Cânticos: «a sua mão esquerda descansa sobre a minha cabeça, e a sua direita abraça-me» (2,6). […]


Mas há uma terceira vinda entre as duas que mencionei, e os que a conhecem podem descansar para seu deleite. As outras duas são visíveis; esta não o é. Na primeira, o Senhor «apareceu sobre a terra, onde permanece entre os homens» (Bar 3,38) […]; na última, «toda a criatura verá a salvação de Deus» (Lc 3,6; Is 40,5). […] A do meio é secreta; é aquela em que só os eleitos vêem o Salvador dentro de si próprios, e em que a sua alma é salva.


Na sua primeira vinda, Cristo veio na nossa carne e na nossa fraqueza; na sua vinda intermédia, vem em Espírito e poder; na sua última vinda, virá na sua glória e majestade. Mas é pela força das virtudes que chegamos à glória, como está escrito: «O Senhor dos Exércitos, Ele é o Rei da glória» (Sl 23,10); e no mesmo livro: «Para ver o Vosso poder e a Vossa glória» (62,3). Portanto, a segunda vinda é como o caminho que leva da primeiro à última. Na primeira, Cristo foi nossa redenção; na última, aparecerá como nossa vida; na sua vinda intermédia, é nosso repouso e nossa consolação.







sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Evangelho do Dia

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Sabado, dia 30 de Novembro de 2013

S. André, Apóstolo – Festa


Santo do dia : Santo André, apóstolo

Ver comentário em baixo, ou carregando aqui
São Bernardo : O martírio de Santo André, apóstolo

Carta aos Romanos 10,9-18.

Irmãos: Se confessares com a tua boca: «Jesus é o Senhor», e acreditares no teu coração que Deus o ressuscitou de entre os mortos, serás salvo.
É que acreditar de coração leva a obter a justiça, e confessar com a boca leva a obter a salvação.
É a Escritura que o diz: Todo o que nele acreditar não ficará frustrado.
Assim, não há diferença entre judeu e grego, pois todos têm o mesmo Senhor, rico para com todos os que o invocam.
De facto, todo o que invocar o nome do Senhor será salvo. Culpa de Israel: a falta de fé
Ora, como hão-de invocar aquele em quem não acreditaram? E como hão-de acreditar naquele de quem não ouviram falar? E como hão-de ouvir falar, sem alguém que o anuncie?
E como hão-de anunciar, se não forem enviados? Por isso está escrito: Que bem-vindos são os pés dos que anunciam as boas-novas!
Porém, nem todos obedeceram à Boa-Nova. É Isaías quem o diz: Senhor, quem acreditou na nossa pregação?
Portanto, a fé surge da pregação, e a pregação surge pela palavra de Cristo.
Mas, pergunto eu, será que não a ouviram? Pelo contrário: A voz deles ressoou por toda a terra e até aos confins do mundo as suas palavras.


Livro de Salmos 19(18),2-3.4-5.

Os céus proclamam a glória de Deus
e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.
Um dia passa ao outro esta mensagem
e uma noite dá conhecimento à outra noite.

Não são palavras nem discursos
cujo sentido se não perceba.
O seu eco ressoou por toda a terra,
e a sua palavra, até aos confins do mundo.  



Evangelho segundo S. Mateus 4,18-22.

Caminhando ao longo do mar da Galileia, Jesus viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André, que lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores.
Disse-lhes: «Vinde comigo e Eu farei de vós pescadores de homens.»
E eles deixaram as redes imediatamente e seguiram-no.
Um pouco mais adiante, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, os quais, com seu pai, Zebedeu, consertavam as redes, dentro do barco. Chamou-os, e
eles, deixando no mesmo instante o barco e o pai, seguiram-no.



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

São Bernardo (1091-1153), monge cisterciense, doutor da Igreja
2º sermão para a festa de Santo André

O martírio de Santo André, apóstolo

«Oh cruz há tanto tempo desejada, oferecida agora às aspirações da minha alma, venho a ti com gozo e confiança. Recebe‐me com alegria, a mim, discípulo daquele que pendeu em teus braços». Assim falava Santo André [segundo a tradição] vendo ao longe a cruz que fora erigida para o seu suplício. De onde vinham a este homem alegria e exaltação tão espantosas? De onde provinha tanta constância num ser tão frágil? De onde obtinha este homem uma alma tão espiritual, uma caridade tão fervorosa e uma vontade tão forte? Não julguemos que encontrava tão grande coragem em si próprio; era o dom perfeito que descia do Pai das luzes (Tgo 1,17), daquele que é o único que opera maravilhas. Era o Espírito Santo que vinha em auxílio da sua fraqueza, e que espalhava no seu coração um amor forte como a morte, e mesmo mais forte do que a morte (Ct 8,6).


Queira Deus que também nós participemos hoje nesse Espírito! Porque se agora o esforço da conversão nos é penoso, se velar em oração nos aborrece, é unicamente devido à nossa indigência espiritual. Se o Espírito Santo estivesse connosco, viria seguramente ajudar-nos na nossa fraqueza. O que fez por santo André face à cruz e à morte, fá-lo-ia também por nós: retirando ao labor da conversão o seu carácter penoso, torná-lo-ia desejável e mesmo delicioso. […] Irmãos, procuremos este Espírito, envidemos todos os nossos esforços para O possuir, ou possuí-Lo mais plenamente se O tivermos já. Porque «se alguém não tem o espírito de Cristo, não Lhe pertence» (Rom 8,9). «Nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que vem de Deus» (1Cor 2,12). […] Devemos pois tomar a nossa cruz com santo André, ou antes, com Aquele que ele seguiu, o Senhor, nosso Salvador. A causa da sua alegria era que, não só morria com Ele, mas como Ele, e que, unido tão intimamente à Sua morte, reinaria com Ele. […] Porque a nossa salvação está nesta cruz.







Advento 2013

Prezados amigos

Toda a equipa de Evangelho Quotidiano vos deseja um bom ano novo! Na verdade, com o Advento, um novo ano litúrgico começa. Fazemos votos de que este ano dê a cada um a possibilidade de progredir ainda mais na descoberta do esplendor da fé. Agradecemo-vos pelo ano que passámos na vossa companhia e pelas vossas inúmeras mensagens de apoio – elas tocam-nos profundamente e ajudam-nos a prosseguir e a melhorar este serviço sem desfalecimento. Precisamos das vossas orações, pelo serviço Evangelizo e por toda a sua numerosa equipa.

Aproveitemos estas semanas de Advento para nos prepararmos espiritualmente para a vinda do nosso Salvador.

 

A equipa de Evangelizo em língua portuguesa

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Evangelho do Dia

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Sexta-feira, dia 29 de Novembro de 2013

Sexta-feira da 34ª semana do Tempo Comum


Santo do dia : Beato Redento da Cruz, religioso, mártir, +1638, Beato Dionísio da Natividade, religioso, mártir, +1638, S. Saturnino, mártir, séc. IV

Ver comentário em baixo, ou carregando aqui
Beato John Henry Newman : «Reparai na figueira»

Livro de Daniel 7,2-14.

«Considerava eu, na minha visão nocturna, os quatro ventos do céu precipitarem-se sobre o grande mar.
Surgiram do mar quatro grandes animais, diferentes uns dos outros.
O primeiro era semelhante a um leão, mas tinha asas de águia. Enquanto o contemplava, foram-lhe arrancadas as asas. Levantavam-no da terra e endireitavam-no sobre os pés como um homem. Depois, deram-lhe um coração de homem.
Em seguida, apareceu um segundo animal semelhante a um urso; erguia-se sobre um dos lados e segurava na goela, entre os dentes, três costelas. Diziam-lhe: 'Vamos! Devora muita carne!'
Depois disto, vi um terceiro animal parecido com uma pantera, que tinha sobre o dorso quatro asas de ave e também quatro cabeças. Foi-lhe entregue a soberania.
Enfim, quando contemplava estas visões nocturnas, divisei um quarto animal, horroroso, aterrador, e de uma força excepcional. Tinha enormes dentes de ferro; devorava, depois fazia em pedaços e o resto calcava-o aos pés. Era diferente dos animais anteriores, pois tinha dez chifres.
Quando eu contemplava os chifres, eis que surgiu do meio deles um outro chifre mais pequeno. Para dar lugar a este chifre, três dos primeiros foram arrancados. Este chifre tinha olhos como um homem e uma boca que proferia palavras arrogantes.»
«Continuava eu a olhar, até que foram preparados uns tronos, e um Ancião sentou-se. Branco como a neve era o seu vestuário, e os cabelos da cabeça eram como de lã pura; o trono era feito de chamas, com rodas de fogo flamejante.
Corria um rio de fogo que jorrava da parte da frente dele. Mil milhares o serviam, dez mil miríades lhe assistiam. O tribunal reuniu-se em sessão e foram abertos os livros.
Eu olhava. Por causa do ruído das palavras arrogantes que o chifre proferia, esse animal foi morto e o seu corpo desfeito e atirado às chamas do fogo.
Quanto aos outros animais, também lhes foi tirado o poderio; no entanto, a duração da sua vida foi-lhes fixada a um tempo e uma data.
Contemplando sempre a visão nocturna, vi aproximar-se, sobre as nuvens do céu, um ser semelhante a um filho de homem. Avançou até ao Ancião, diante do qual o conduziram.
Foram-lhe dadas as soberanias, a glória e a realeza. Todos os povos, todas as nações e as gentes de todas as línguas o serviram. O seu império é um império eterno que não passará jamais, e o seu reino nunca será destruído.»


Livro de Daniel 3,75.76.77.78.79.80.81.

Montes e colinas, bendizei o Senhor:
A Ele a glória e o louvor eternamente!
Tudo o que germina na terra, bendizei o Senhor:
A Ele a glória e o louvor eternamente!

Mares e rios, bendizei o Senhor:
A Ele a glória e o louvor eternamente!
Fontes, bendizei o Senhor:
A Ele a glória e o louvor eternamente!

Monstros marinhos e tudo o que se move nas águas, bendizei o Senhor:
A Ele a glória e o louvor eternamente!
Todas as aves do céu, bendizei o Senhor:
A Ele a glória e o louvor eternamente!

Todos os animais, selvagens e domésticos, bendizei o Senhor:  
A Ele a glória e o louvor eternamente!



Evangelho segundo S. Lucas 21,29-33.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «Reparai na figueira e nas restantes árvores.
Quando começam a deitar rebentos, ao vê-los, ficais a saber que o Verão está próximo.
Assim também, quando virdes essas coisas, conhecereis que o Reino de Deus está próximo.
Em verdade vos digo: Não passará esta geração sem que tudo se cumpra.
O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão-de passar.»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Beato John Henry Newman (1801-1890), presbítero, fundador do Oratório em Inglaterra
«The Invisible World» » PPS, t. 4, n°13

«Reparai na figueira»

A terra que vemos não nos satisfaz. É apenas um começo. Não é mais do que uma promessa dum porvir; nem mesmo na sua maior alegria, quando se cobre de todas as suas flores e mostra os seus tesouros escondidos da forma mais atractiva, mesmo então isso não nos basta. Sabemos que há nela muito mais coisas do que as que conseguimos ver. Um mundo de santos e de anjos, um mundo glorioso, o palácio de Deus, a montanha do Senhor Sabaoth, a Jerusalém celeste, o trono de Deus e de Cristo: todas essas maravilhas eternas, preciosíssimas, misteriosas e incompreensíveis se escondem por detrás do que vemos. O que vemos não é senão a camada exterior do reino eterno e é nesse reino que fixamos os olhos da nossa fé.


Mostra-Te, Senhor, como no tempo da tua natividade, em que os anjos visitaram os pastores; que a tua glória se expanda como as flores e a folhagem se desenvolvem nas árvores. Pelo teu poder, transforma o mundo visível nesse mundo mais divino que ainda não vemos. Que aquilo que vemos seja transformado naquilo em que cremos. Por mais brilhantes que sejam o sol, o céu, as nuvens, por mais verdejantes que sejam as folhas e os campos, por mais doces que sejam os cantos dos pássaros, sabemos que isso não é tudo e que não queremos tomar a parte pelo todo. Essas coisas procedem dum centro de amor e de bondade que é o próprio Deus, mas não são a sua plenitude. Falam do céu, mas não são o céu. São apenas, de certa forma, raios dispersos, um ténue reflexo da sua imagem; são apenas migalhas que caem da mesa.







quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Evangelho do Dia

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Quinta-feira, dia 28 de Novembro de 2013

Quinta-feira da 34ª semana do Tempo Comum


Santo do dia : Santa Catarina Labouré, religiosa, +1876

Ver comentário em baixo, ou carregando aqui
São Gregório Magno : «Cobrai ânimo e levantai a cabeça, porque a vossa redenção está próxima.»

Livro de Daniel 6,12-28.

Naqueles dias, aqueles homens acorreram, alvoroçados, e encontraram Daniel em oração, invocando o seu Deus.
Dirigiram-se imediatamente a casa do rei e disseram-lhe, a propósito do decreto real de proibição: «Não promulgaste tu, ó rei, uma proibição, declarando que quem, no período de trinta dias, invocasse algum deus ou homem que não fosses tu, seria lançado na cova dos leões?» Respondeu o rei: «Com certeza, conforme a lei dos Medos e dos Persas, que não pode ser modificada.»
«Pois bem – prosseguiram eles – Daniel, o exilado de Judá, não teve consideração nem pela tua pessoa, nem pelo decreto que promulgaste. Três vezes ao dia, faz a sua oração.»
Ao ouvir estas palavras, o rei, muito pesaroso, tomou a peito, apesar de tudo, a salvação de Daniel e nisso se aplicou até ao pôr-do-sol.
Porém, os mesmos homens, em tropel, vieram novamente procurar o rei. «Sabei, ó rei – lhe disseram – que a lei dos Medos e dos Persas não permite qualquer revogação de uma proibição ou de um decreto publicado pelo rei.»
O rei, então, mandou levar Daniel e lançá-lo na cova dos leões. Disse-lhe o rei: «O Deus que tu adoras com tamanha fidelidade, Ele próprio te libertará!»
Trouxeram uma pedra, que rolaram sobre a abertura da cova: o rei selou-a com o seu sinete e com o sinete dos grandes, para que nada fosse modificado em atenção a Daniel.
Entrando no palácio, o rei passou a noite sem comer nada e sem mandar ir para junto dele concubina alguma; não conseguiu fechar os olhos.
De madrugada, levantou-se e partiu a toda a pressa para a cova dos leões.
Quando estava próximo, com uma voz muito magoada, chamou Daniel: «Daniel, servo do Deus vivo, o teu Deus, que adoras com tanta fidelidade, teria podido libertar-te dos leões?»
Daniel dirigiu-se ao rei nestes termos: «Ó rei, viva o rei para sempre!
O meu Deus enviou o seu anjo e fechou as fauces dos leões, que não me fizeram qualquer mal, porque, aos olhos dele, estava inocente. Para contigo, ó rei, tão pouco cometi qualquer falta.»
O rei, então, cheio de alegria, ordenou que tirassem Daniel da cova. Daniel foi, pois, tirado sem qualquer vestígio de ferimento, porque tinha fé no seu Deus.
Por ordem do rei, trouxeram os acusadores de Daniel e atiraram-nos à cova dos leões, a eles, às mulheres e aos filhos. Ainda não tinham tocado o fundo da cova e já os leões os tinham agarrado e lhes tinham triturado os ossos.
Então, o rei Dario escreveu: «A todos os povos, a todas as nações e à gente de todas as línguas que habitam a face da terra, paz e prosperidade!
Promulgo este decreto: 'Que em toda a extensão do meu reino se tema e trema diante do Deus de Daniel, porque Ele é o Deus vivo, que subsiste eternamente; o seu reino jamais será destruído e o seu domínio é perpétuo.
Ele salva e Ele liberta, faz milagres e prodígios no céu e na terra: foi Ele quem livrou Daniel das garras dos leões.'»


Livro de Daniel 3,68.69.70.71.72.73.74.

Orvalho e geada, bendizei o Senhor:
A Ele a glória e o louvor eternamente!  
Frio e gelo, bendizei o Senhor:
A Ele a glória e o louvor eternamente!

Gelos e neves, bendizei o Senhor:
A Ele a glória e o louvor eternamente!
Noites e dias, bendizei o Senhor:
A Ele a glória e o louvor eternamente!

Luz e trevas, bendizei o Senhor:
A Ele a glória e o louvor eternamente!
Relâmpagos e nuvens, bendizei o Senhor:
A Ele a glória e o louvor eternamente!

Que a terra bendiga o Senhor:
A Ele a glória e o louvor eternamente!  



Evangelho segundo S. Lucas 21,20-28.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Mas, quando virdes Jerusalém sitiada por exércitos, ficai sabendo que a sua ruína está próxima.
Então, os que estiverem na Judeia fujam para os montes; os que estiverem dentro da cidade retirem-se; e os que estiverem no campo não voltem para a cidade,
pois esses dias serão de punição, a fim de se cumprir tudo quanto está escrito.
Ai das que estiverem grávidas e das que estiverem a amamentar naqueles dias, porque haverá uma terrível angústia no país e um castigo contra este povo.
Serão passados a fio de espada, serão levados cativos para todas as nações; e Jerusalém será calcada pelos gentios, até se completar o tempo dos pagãos.»
«Haverá sinais no Sol, na Lua e nas estrelas; e, na Terra, angústia entre os povos, aterrados com o bramido e a agitação do mar;
os homens morrerão de pavor, na expectativa do que vai acontecer ao universo, pois as forças celestes serão abaladas.
Então, hão-de ver o Filho do Homem vir numa nuvem com grande poder e glória.
Quando estas coisas começarem a acontecer, cobrai ânimo e levantai a cabeça, porque a vossa redenção está próxima.»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

São Gregório Magno (c. 540-604), papa, doutor da Igreja
Homilias sobre o Evangelho, nº 1,3

«Cobrai ânimo e levantai a cabeça, porque a vossa redenção está próxima.»

«As forças celestes serão abaladas.» A quem chama o Senhor forças celestes senão aos anjos, arcanjos, aos tronos e dominações, aos principados e potestades? (cf Col 1,16) Eles tornar-se-ão visíveis quando o Juiz vier. […] Então, «hão-de ver o Filho do Homem vir numa nuvem com grande poder e glória.» […] É como se disséssemos claramente: «Verão com poder e glória Aquele que não quiseram escutar quando veio humildemente». […] Isso foi dito pensando nos condenados. As palavras que se seguem foram dirigidas aos eleitos, para os consolar: «Quando estas coisas começarem a acontecer, cobrai ânimo e levantai a cabeça, porque a vossa redenção está próxima.» É como se a Verdade advertisse claramente os seus eleitos ao dizer: «No momento em que as desgraças se multiplicarem […], alegrai-vos no vosso coração. Quando está a acabar o mundo, do qual não sois amigos, a redenção que desejastes aproxima-se.»


Os que amam a Deus são convidados a alegrar-se com a aproximação do fim do mundo, pois em breve depararão com o mundo que amam, quando tiver passado aquele a que não estavam apegados. Que o fiel que deseja ver a Deus evite a todo o custo chorar pelas desgraças que atingem o mundo, pois sabe que essas mesmas desgraças conduzem ao seu fim. Com efeito está escrito: «Quem quiser ser amigo deste mundo torna-se inimigo de Deus!» (Tg 4,4). Portanto, aquele que não se alegra ao ver aproximar-se o fim deste mundo mostra que é amigo dele, dando assim provas de ser inimigo de Deus.



Mas que não se passe isso no coração dos fiéis, daqueles que crêem que existe outra vida e que, pelos seus actos, provam que a amam. […] Com efeito, que é esta vida mortal senão um caminho? Ora, que loucura, meus irmãos, esgotar-se neste caminho, não querendo atingir o seu fim! […] Assim, meus irmãos, não ameis as coisas deste mundo que, como vemos a partir dos acontecimentos que nos rodeiam, não poderá subsistir muito tempo.







RE:

Dear friends:

The new season coming, we have latest design, including the shoes,clothes, bags, watches, etc. All products with the high quality and modern design. I assure you that the price is very reasonable.

If you have interesting,pls contact us, our website:http://www.utomshop.com/  

Welcome and thanks!
Best regards.
Cindy

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Evangelho do Dia

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Quarta-feira, dia 27 de Novembro de 2013

Quarta-feira da 34ª semana do Tempo Comum


Santo do dia : Nossa Senhora das Graças, Dia Nacional de Acção de Graças (Brasil)

Ver comentário em baixo, ou carregando aqui
Santa Teresa de Ávila : «Gravai, pois, no vosso coração, que não vos deveis preocupar com a vossa defesa»

Livro de Daniel 5,1-6.13-14.16-17.23-28.

Naqueles dias, o rei Baltasar deu um banquete a mil dos seus conselheiros; e, na presença de todos eles, foi bebendo vinho.
Excitado pela bebida, mandou trazer os vasos de ouro e prata que o pai Nabucodonosor tinha tirado do templo de Jerusalém, a fim de que o rei, os seus grandes, as concubinas e as bailarinas, se servissem deles para beber.
Trouxeram, pois, os vasos de ouro que tinham sido roubados ao templo de Deus em Jerusalém. O rei, os seus conselheiros, as concubinas e as bailarinas beberam por eles.
Depois de terem bebido o vinho, iniciaram o louvor aos deuses de ouro, de prata, de bronze, de ferro, de madeira e de pedra.
Neste momento, apareceram dedos de mão humana que escreviam defronte do candelabro, sobre o reboco da parede do palácio real. O rei, à vista da mão que escrevia,
mudou de cor, pensamentos terríveis o assaltaram, os músculos dos rins perderam o vigor e os joelhos entrechocavam-se.
Daniel foi, então, levado à presença do rei, que lhe disse: «És tu, de facto, Daniel, deportado de Judá, a quem meu pai trouxe da Judeia para aqui?
Ouvi dizer a teu respeito que o espírito de Deus está em ti e que em ti se encontram uma luz, uma inteligência e uma sabedoria superiores.
Ora, asseguraram-me que tu és mestre na arte das interpretações e das resoluções de enigmas. Se tu, pois, conseguires ler o que está escrito e me deres a conhecer a sua interpretação, serás revestido de púrpura, trarás ao pescoço um colar de ouro e tomarás o terceiro lugar no governo do reino.»
Daniel respondeu deste modo ao rei: «Guardai as vossas dádivas; as vossas honrarias, dai-as a outro! Contudo, eu lerei ao rei o texto e dar-lhe-ei o significado dele.
Mas levantaste-te contra o Senhor do Céu; trouxeram-te os vasos do seu templo, pelos quais bebeste vinho, tu, os teus grandes, as tuas mulheres e concubinas. Tributaste louvores aos deuses de prata, de ouro, de bronze, de ferro, de madeira e de pedra, que são cegos, surdos e nada conhecem, em vez de glorificares o Deus que tem na mão o teu sopro de vida e que conhece todos os teus passos.
Por isso, foi enviada de sua parte esta mão, que traçou na parede estas palavras.
Eis o texto aqui escrito: 'Mené, Tequel e Parsin.'
Eis o sentido destas palavras: Mené: Deus mediu o teu reino e pôs-lhe um termo;
Tequel: foste pesado na balança e encontrado muito leve;
Parsin: o teu reino foi dividido e entregue aos Medos e aos Persas.»


Livro de Daniel 3,62.63.64.65.66.67.

Sol e Lua, bendizei o Senhor:
A Ele a glória e o louvor eternamente!
Estrelas dos céus, bendizei o Senhor:
A Ele a glória e o louvor eternamente!  

Chuva e orvalho, bendizei o Senhor:
A Ele a glória e o louvor eternamente!  
Todos os ventos, bendizei o Senhor:
A Ele a glória e o louvor eternamente!

Fogo e chama, bendizei o Senhor:
A Ele a glória e o louvor eternamente!  
Frio e calor, bendizei o Senhor:
A Ele a glória e o louvor eternamente!  



Evangelho segundo S. Lucas 21,12-19.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: « Deitar-vos-ão as mãos e hão-de perseguir-vos, entregando-vos às sinagogas e metendo-vos nas prisões; hão-de conduzir-vos à presença de reis e governadores, por causa do meu nome.
Assim, tereis ocasião de dar testemunho.
Gravai, pois, no vosso coração, que não vos deveis preocupar com a vossa defesa,
porque Eu próprio vos darei palavras de sabedoria, a que não poderão resistir ou contradizer os vossos adversários.
Sereis entregues até pelos pais, irmãos, parentes e amigos. Hão-de causar a morte a alguns de vós
e sereis odiados por todos, por causa do meu nome.
Mas não se perderá um só cabelo da vossa cabeça.
Pela vossa constância é que sereis salvos.»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Santa Teresa de Ávila (1515-1582), carmelita, doutora da Igreja
Pensamentos sobre o amor de Deus, cap. 3, 4-6 LN/C

«Gravai, pois, no vosso coração, que não vos deveis preocupar com a vossa defesa»

Ó amor poderoso de Deus! É bem verdade que nada é impossível àquele que ama. Feliz o que frui dessa paz por parte do seu Deus, que domina todos os sofrimentos e perigos do mundo. Não teme perigo algum, se serve a tal Senhor, e tem toda a razão. Tenho para mim que as pessoas de seu natural temerosas e pouco corajosas […], mesmo quando se elevam até esse estado de que falo, ficam assustadas na sua fraca natureza. Há, portanto, que ter cuidado, pois essa fragilidade natural poderá fazer-nos perder uma coroa magnífica. Quando sentirdes, minhas filhas, esses assaltos de temor, recorrei à fé e à humildade; e, fortificadas pela convicção de que nada é impossível a Deus (Lc 1,37), começai a vossa tarefa. Ele deu fortaleza a muitas jovens santas, de tal forma que se tornaram capazes de suportar todas as tribulações a que se tinham proposto sofrer por Ele!


O que Ele nos pede é uma determinação que faça dele o Senhor do nosso livre arbítrio, pois dos nossos esforços não tem Ele precisão alguma. Pelo contrário, a Nosso Senhor agrada fazer brilhar as suas maravilhas nas criaturas mais fracas, pois assim com mais facilidade manifesta o seu poder e satisfaz o desejo de nos conceder dons […].


Deixai de lado as objecções da razão, e desprezai essa vossa fraqueza. Ela aumentará se parardes para reflectir se sereis capazes ou não […]. Também não é altura para pensardes nos pecados cometidos, deixai-os de lado. Tal humildade é agora inadmissível, é completamente despropositada. Ficai certas de que o Senhor jamais abandona aqueles que O amam e que se expõem a riscos só por Ele.







segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Evangelho do Dia

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Terça-feira, dia 26 de Novembro de 2013

Terça-feira da 34 semana do Tempo Comum


Santo do dia : Beato Tiago Alberione, presbítero, fundador, +1971, S. João Berchmans, jovem seminarista, +1621

Ver comentário em baixo, ou carregando aqui
Papa Francisco: «"Destruí este Templo, em três dias erguê-lo-ei". […] Ele falava do templo do seu corpo»

Livro de Daniel 2,31-45.

Naqueles dias, Daniel disse ao rei Nabucodonosor: «Ó rei, tu tiveste uma visão. Eis que uma grande, uma enorme estátua se levantava diante de ti; era de um brilho extraordinário, mas de um aspecto terrível.
Esta estátua tinha a cabeça de ouro fino, o peito e os braços de prata, o ventre e as ancas de bronze,
as pernas de ferro, os pés metade de ferro e metade de barro.
Contemplavas tu esta estátua, quando uma pedra se desprendeu da montanha, sem intervenção de mão alguma, e veio bater nos seus pés, que eram de ferro e argila, e lhos esmigalhou.
Então, com a mesma pancada foram feitos em pedaços o ferro, o barro, o bronze, a prata, o ouro, e, semelhantes ao pó que no Verão voa da eira, foram levados pelo vento sem que deixassem qualquer vestígio. A pedra que tinha embatido contra a estátua transformou-se numa alta montanha, que encheu toda a terra.
Este era o sonho. Vamos agora dar ao rei a sua interpretação.
Tu, ó rei, és o rei dos reis, a quem o Deus dos céus deu a realeza, o poder, a força e a glória;
a quem entregou o domínio sobre os homens, onde quer que eles habitem, sobre os animais terrestres e sobre as aves do céu. Tu é que és a cabeça de ouro.
Depois de ti surgirá um outro reino menor que o teu; depois um terceiro reino, o de bronze, que dominará sobre toda a terra.
Um quarto reino será forte como o ferro; assim como o ferro quebra e esmaga tudo, assim este esmagará e aniquilará todos os outros.
Os pés e os dedos que viste, em parte de argila de oleiro, em parte de ferro, indicam que este reino será dividido; haverá nele alguma coisa da resistência do ferro, conforme tu viste ferro misturado com argila.
Os dedos dos pés, em parte de ferro e em parte de barro, significam que o reino será ao mesmo tempo forte e frágil.
Se tu viste o ferro junto com o barro, foi porque as duas partes se uniram por descendência humana, mas não se aguentarão juntas, do mesmo modo que o ferro não se funde com a argila.
No tempo destes reis, o Deus dos céus fará aparecer um reino que jamais será destruído e cuja soberania nunca passará para outro povo. Esmagará e aniquilará todos os outros, enquanto ele subsistirá para sempre.
Foi o que pudeste ver na pedra que se desprendia da montanha, sem intervenção de mão alguma, e que reduzia a migalhas o ferro, o bronze, a argila, a prata e o ouro. O grande Deus fez conhecer ao rei o que acontecerá no futuro. O sonho é verdadeiro e a interpretação dele é digna de crédito.»


Livro de Daniel 3,57.58.59.60.61.

Obras do Senhor, bendizei todas o Senhor:
A Ele a glória e o louvor eternamente!
Céus, bendizei o Senhor:
A Ele a glória e o louvor eternamente!

Anjos do Senhor, bendizei o Senhor:
A Ele a glória e o louvor eternamente!
Águas que estais acima dos céus, bendizei o Senhor:
A Ele a glória e o louvor eternamente!

Todos os poderes do universo, bendizei o Senhor:
A Ele a glória e o louvor eternamente!



Evangelho segundo S. Lucas 21,5-11.

Naquele tempo, como alguns falassem do templo, comentando que estava adornado de belas pedras e de piedosas ofertas Jesus disse-lhes:
«Virá o dia em que, de tudo isto que estais a contemplar, não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído.»
Perguntaram-lhe, então: «Mestre, quando sucederá isso? E qual será o sinal de que estas coisas estão para acontecer?»
Ele respondeu: «Tende cuidado em não vos deixardes enganar, pois muitos virão em meu nome, dizendo: 'Sou eu'; e ainda: 'O tempo está próximo.' Não os sigais.
Quando ouvirdes falar de guerras e revoltas, não vos alarmeis; é necessário que estas coisas sucedam primeiro, mas não será logo o fim.»
Disse-lhes depois: «Há-de erguer-se povo contra povo e reino contra reino.
Haverá grandes terramotos e, em vários lugares, fomes e epidemias; haverá fenómenos apavorantes e grandes sinais no céu.»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Papa Francisco
Audiência geral de 26/06/2013

«"Destruí este Templo, em três dias erguê-lo-ei". […] Ele falava do templo do seu corpo»

O antigo Templo foi edificado pelas mãos dos homens, que desejavam «dar uma casa» a Deus, para terem um sinal visível da sua presença no meio do povo. Mediante a Encarnação do Filho de Deus cumpre-se a profecia de Natã ao rei David (2Sam 7,1-29): não é o rei, não somos nós que «damos uma casa a Deus», mas é o próprio Deus que «constrói a sua casa» para vir habitar no meio de nós, como escreve São João no seu Evangelho (1,14). Cristo é o Templo vivo do Pai, e é o próprio Cristo que edifica a sua «casa espiritual», a Igreja, feita não de pedras materiais, mas de «pedras vivas» (1Ped 2,5), que somos nós mesmos.


O apóstolo Paulo diz aos cristãos de Éfeso: vós sois «edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, tendo por pedra angular o próprio Cristo Jesus. É nele que todo o edifício, harmonicamente disposto, se levanta até formar um templo santo no Senhor. É nele que também vós entrais conjuntamente, pelo Espírito, na estrutura do edifício que se transforma na morada de Deus» (Ef 2,20-22). Isto é bonito! Nós somos as pedras vivas do edifício de Deus, profundamente unidas a Cristo, que é a pedra fundamental, e também de apoio entre nós. O que significa isto? Quer dizer que o Templo somos nós mesmos, nós somos a Igreja viva, o Templo vivo, e quando estamos unidos, entre nós está também o Espírito Santo, que nos ajuda a crescer como Igreja. Nós não estamos isolados, mas somos Povo de Deus: esta é a Igreja!



Então, gostaria que nos interrogássemos: como vivemos o nosso ser Igreja? Somos pedras vivas ou, por assim dizer, pedras cansadas, entediadas, indiferentes? Vistes como é desagradável ver um cristão cansado, entediado e indiferente? Um cristão assim não está bem, o cristão deve ser vivo, sentir-se feliz por ser cristão; deve viver esta beleza de fazer parte do Povo de Deus, que é a Igreja.







domingo, 24 de novembro de 2013

Evangelho do Dia

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Segunda-feira, dia 25 de Novembro de 2013

Segunda-feira da 34ª semana do Tempo Comum


Santo do dia : Santa Catarina de Alexandria, virgem, mártir, +305

Ver comentário em baixo, ou carregando aqui
Orígenes : «Sendo filhos da ressurreição, são filhos de Deus»

Livro de Daniel 1,1-6.8-20.

No terceiro ano do reinado de Joaquim, rei de Judá, Nabucodonosor, rei da Babilónia, veio cercar Jerusalém.
O Senhor entregou-lhe Joaquim, rei de Judá, e uma parte dos objectos do templo; Nabucodonosor transportou-os ao país de Chinear e colocou-os na sala do tesouro dos seus deuses.
O rei deu ordem a Aspenaz, chefe dos criados, que lhe trouxesse jovens israelitas, de ascendência real ou de família nobre,
sem qualquer defeito, formosos, dotados de toda a espécie de qualidades, instruídos, inteligentes e fortes. Seriam colocados no palácio real e Aspenaz devia ensinar-lhes as letras e a língua dos caldeus.
O rei destinou-lhes uma provisão diária de alimentos, reservada à ementa da mesa real, e do vinho que ele bebia. A formação deles havia de durar três anos, após o que entrariam ao serviço na presença do rei.
Entre estes, contavam-se Daniel, Hananias, Michael e Azarias, que pertenciam aos filhos de Judá.
Daniel tomou a resolução de não se manchar com o alimento do rei e com o vinho que ele bebia. Por isso, pediu ao chefe dos criados para se abster deles.
Deus fez com que o chefe dos criados acolhesse Daniel com benevolência e amabilidade.
Mas depois disse-lhe: «Temo que o rei, meu senhor, que determinou o que vós haveis de comer e beber, venha a encontrar o vosso rosto mais magro que o dos outros jovens da mesma idade e assim me exponhais a uma repreensão da parte do rei.»
Então, Daniel disse ao oficial, a quem o chefe dos criados tinha confiado o cuidado de Daniel, Hananias, Michael e Azarias:
«Por favor, faz uma experiência de dez dias com os teus servos: que se nos dê apenas legumes a comer, e água a beber.
Depois disto, compararás o nosso aspecto com o dos jovens que se alimentam das iguarias da mesa real e, conforme o que tiveres constatado, assim agirás com os teus servos.»
Concordou com esta proposta e submeteu-os à prova, durante dez dias.
Ao fim deste prazo, verificou-se que tinham melhor aspecto e estavam mais robustos que todos os jovens que comiam os acepipes da mesa real.
Como consequência, o oficial retirava as iguarias e o vinho que lhes estavam destinados e mandava que lhes servissem legumes.
A estes quatro jovens, Deus deu sabedoria e inteligência no domínio das letras e ciências. Daniel compreendia toda a espécie de visões e sonhos.
Decorrido o tempo fixado pelo rei para a apresentação dos jovens, o chefe dos criados levou-os à presença de Nabucodonosor,
que conversou com eles. Dentre todos os jovens, não houve nenhum que pudesse comparar-se a Daniel, Hananias, Michael e Azarias. Por isso, entraram ao serviço na presença do rei.
Em qualquer assunto de sabedoria e inteligência que os consultasse, o rei achava-os dez vezes superiores a todos os escribas e magos do seu reino.


Livro de Daniel 3,52.53.54.55.56.

Bendito sejas, Senhor, Deus de nossos pais:
digno de louvor e glória eternamente!  
Bendito seja o teu nome santo e glorioso:
digno de supremo louvor e exaltação eternamente!  

Bendito sejas no templo da tua santa glória:
digno de supremo louvor e glória eternamente!  
Bendito sejas por penetrares os abismos,
sentado sobre os querubins:
digno de supremo louvor e exaltação eternamente!

Bendito sejas no teu trono real:
digno de supremo louvor e exaltação eternamente!  
Bendito sejas no firmamento dos céus:
digno de supremo louvor e glória eternamente!



Evangelho segundo S. Lucas 21,1-4.

Naquele tempo, Jesus levantou os olhos e viu os ricos deitarem no cofre do tesouro as suas ofertas.
Viu também uma viúva pobre deitar lá duas moedinhas
e disse: «Em verdade vos digo que esta viúva pobre deitou mais do que todos os outros;
pois eles deitaram no tesouro do que lhes sobejava, enquanto ela, da sua indigência, deitou tudo o que tinha para viver.»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Orígenes (c. 185-253), presbítero, teólogo
Comentário à Epístola aos Romanos 4,7; PG 14, 985

«Sendo filhos da ressurreição, são filhos de Deus»

No último dia, a morte será vencida. Depois do suplício da Cruz, a Ressurreição de Cristo contém misteriosamente a ressurreição de todo o Corpo de Cristo; e assim como este foi crucificado, posto no túmulo e de seguida ressuscitado, assim também todo o Corpo dos santos de Cristo foi crucificado com Ele e já não vive em si próprio. Desse modo, quando sobrevier a ressurreição do verdadeiro Corpo de Cristo, do seu Corpo total, então os membros de Cristo, actualmente autênticos ossos ressequidos, reunir-se-ão juntura por juntura (Ez 37,1ss), encontrando cada um o seu lugar próprio, «até que cheguemos todos à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, ao homem adulto, à medida completa da plenitude de Cristo» (Ef 4,13). Então a multidão dos membros constituirá um só Corpo, porque todos pertencem ao mesmo Corpo (Rom 12,4).







sábado, 23 de novembro de 2013

Evangelho do Dia

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Domingo, dia 24 de Novembro de 2013

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO - Solenidade - Ano C


Festa da Igreja : XXXIV Domingo do Tempo Comum - Cristo-Rei (semana II do saltério)
Santo do dia : Santo André Dung Lac e companheiros, presbíteros, mártires vietnamitas, séc. XVIII e XIX

Ver comentário em baixo, ou carregando aqui
São João Crisóstomo : «Quando estiveres no teu Reino»

Livro de 2º Samuel 5,1-3.

Naqueles dias, todas as tribos de Israel foram ter com David a Hebron e disseram-lhe: «Aqui nos tens: não somos nós da tua carne e do teu sangue?  
Tempos atrás, quando Saul era nosso rei, eras tu quem dirigia as campanhas de Israel e o Senhor disse-te: ‘Tu apascentarás o meu povo de Israel e serás o seu chefe.’»
Vieram, pois, todos os anciãos de Israel ter com o rei a Hebron. David fez com eles uma aliança diante do Senhor, e eles sagraram-no rei de Israel.


Livro de Salmos 122(121),1-2.4-5.

Que alegria, quando me disseram:
«Vamos para a casa do Senhor!»
Os nossos pés detêm-se
às tuas portas, ó Jerusalém!  

Para lá sobem as tribos,
as tribos do Senhor,
segundo o costume de Israel,
para louvar o nome do Senhor.

ali estão os tribunais da justiça  
os tribunais da casa de David.



Carta aos Colossenses 1,12-20.

Irmãos: Damos graças ao Pai, que nos tornou capazes de tomar parte na herança dos santos na luz divina.
Foi Ele que nos libertou do poder das trevas e nos transferiu para o Reino do seu amado Filho,
no qual temos a redenção, o perdão dos pecados.
É Ele a imagem do Deus invisível, o primogénito de toda a criatura;
porque foi nele que todas as coisas foram criadas, no céu e na terra, as visíveis e as invisíveis, os Tronos e as Dominações, os Poderes e as Autoridades, todas as coisas foram criadas por Ele e para Ele.
Ele é anterior a todas as coisas e todas elas subsistem nele.
É Ele a cabeça do Corpo, que é a Igreja. É Ele o princípio, o primogénito de entre os mortos, para ser Ele o primeiro em tudo;
porque foi nele que aprouve a Deus fazer habitar toda a plenitude
e, por Ele e para Ele, reconciliar todas as coisas, pacificando pelo sangue da sua cruz, tanto as que estão na terra como as que estão no céu.


Evangelho segundo S. Lucas 23,35-43.

Naquele tempo, os chefes dos Judeus zombavam de Jesus, dizendo: «Salvou os outros; salve-Se a Si mesmo, se é o Messias de Deus, o Eleito.»
Os soldados também troçavam dele. Aproximando-se para lhe oferecerem vinagre,
diziam: «Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo!»
E por cima dele havia uma inscrição: «Este é o rei dos judeus.»
Ora, um dos malfeitores que tinham sido crucificados insultava-o, dizendo: «Não és Tu o Messias? Salva-te a ti mesmo e a nós também.»
Mas o outro, tomando a palavra, repreendeu-o: «Nem sequer temes a Deus, tu que sofres o mesmo suplício?
Quanto a nós, fez-se justiça, pois recebemos o castigo que as nossas acções mereciam; mas Ele nada praticou de condenável.»
E acrescentou: «Jesus, lembra-te de mim, quando estiveres no teu Reino.»
Ele respondeu-lhe: «Em verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso.»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja
Homilia 1 sobre a cruz e o ladrão, para Sexta-feira Santa, 2; PG 49, 401

«Quando estiveres no teu Reino»

Abriu-se hoje para nós o paraíso, fechado há milhares de anos; neste dia, nesta hora, Deus introduziu nele o ladrão. Realizou assim duas maravilhas: abriu-nos o paraíso e fez entrar nele um ladrão. Hoje, Deus devolveu-nos a nossa velha pátria; hoje, conduziu-nos à cidade de nossos pais; hoje, abriu uma morada comum a toda a humanidade. «Hoje estarás comigo no Paraíso.» Que dizes, Senhor? Estás crucificado, cravado de pregos, e prometes o Paraíso? Sim, diz Ele, para que, pela cruz, conheças o meu poder. […]


Não foi por ressuscitar um morto, por dominar o mar e o vento nem por expulsar os demónios que Ele conseguiu transformar a alma pecadora do ladrão, mas por ter sido crucificado, preso com pregos, coberto de insultos, de escarros, de troças e de ultrajes, para que visses os dois aspectos do seu poder soberano. Ele fez tremer toda a criação e fendeu os rochedos (Mt 27,51); e atraiu a Si a alma do ladrão, mais dura do que a pedra, revestindo-a de honra. […]


Jamais rei algum, certamente, permitiria a um ladrão ou a outro de seus súbditos sentar-se a seu lado ao entrar soberanamente na cidade de seu reino. Mas Cristo fê-lo: ao entrar na sua santa pátria, introduz nela consigo um ladrão. Ao agir deste modo […], Ele não a desonra com a presença de um ladrão; bem pelo contrário, honra o Paraíso, porque é uma glória para o Paraíso que o seu Senhor torne um ladrão digno das delícias que ali se saboreiam. De igual modo, quando faz entrar os cobradores de impostos e as meretrizes no Reino dos céus (Mt 21,31) […], fá-lo para glória desse lugar santo, assim mostrando que o Senhor do Reino dos céus é tão grande, que pode restituir toda a dignidade às meretrizes e aos cobradores de impostos, de maneira que estes se tornam merecedores de tal honra e de tal dom. Admiramos um médico por o vermos curar homens que padecem de doenças consideradas incuráveis. É portanto justo admirarmos a Cristo […] por O vermos restabelecer cobradores de impostos e meretrizes numa tal santidade espiritual, que se tornam dignos do céu.







sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Evangelho do Dia

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Sabado, dia 23 de Novembro de 2013

Sábado da 33a semana do Tempo Comum


Santo do dia : S.Clemente I, papa, mártir, +102, S. Columbano, abade, +615

Ver comentário em baixo, ou carregando aqui
Santo Ireneu de Lyon : O Deus dos vivos

Livro de 1º Macabeus 6,1-13.

Naqueles dias, o rei Antíoco atravessava as províncias superiores, quando soube que, na Pérsia, em Elimaida, havia uma cidade famosa pelas suas riquezas em prata e ouro.
O seu templo, extraordinariamente rico, possuía armaduras de ouro, couraças e armas, deixadas ali por Alexandre, filho de Filipe, rei da Macedónia, o primeiro que reinou sobre a Grécia.
Dirigiu-se para esta cidade com o propósito de a tomar e saquear, mas não pôde, porque os habitantes estavam prevenidos.
Resistiram-lhe com as armas, e viu-se obrigado a fugir e a regressar à Babilónia com grande humilhação.
Na Pérsia, um mensageiro foi dizer-lhe que as tropas enviadas à Judeia tinham sido derrotadas,
e que Lísias, partindo com um poderoso exército, fora vencido pelos judeus, que aumentaram o seu poderio com as armas, as munições e os despojos, tomados ao exército desbaratado.
E que tinham destruído também a abominação edificada por ele sobre o altar, em Jerusalém, e tinham cercado o templo com altas muralhas como outrora, assim como a cidade de Bet-Sur.
Ouvindo estas notícias, o rei ficou irado e profundamente perturbado. Caiu de cama, doente de tristeza, ao ver que os acontecimentos não tinham correspondido aos seus desejos.
Passou assim muitos dias, porque a sua mágoa se renovava sem cessar, e julgou morrer.
Mandou, então, chamar todos os seus amigos e disse-lhes: «O sono fugiu dos meus olhos e o meu coração desfalece de preocupação.
E digo a mim mesmo: A que grande aflição fui reduzido e em que abismo de tristeza me encontro, eu, que antes vivia alegre e era amado quando era poderoso!
Mas agora lembro-me dos males que causei a Jerusalém, de todos os objectos de ouro e prata que roubei, e de todos os habitantes da Judeia que exterminei sem motivo.
Reconheço que foi por causa disto que me sobrevieram todos estes males, e, agora, morro de tristeza numa terra estrangeira.»


Livro de Salmos 9(9A),2-3.4.6.16b.19.

Quero louvar-te, Senhor, com todo o coração,
e narrar todas as tuas maravilhas.
Em Ti exultarei de alegria
e cantarei salmos ao teu nome, ó Altíssimo.

Os meus inimigos batem em retirada,
tropeçam e caem mortos diante de ti.
Ameaçaste os pagãos, exterminaste os ímpios,
apagaste o seu nome para sempre.

Os pagãos caíram no fosso que fizeram;  
os seus pés ficaram presos na rede que esconderam.
Mas o pobre não será esquecido eternamente,
nem para sempre se há-de perder a esperança dos infelizes.



Evangelho segundo S. Lucas 20,27-40.

Naqueles tempo, aproximaram-se  de Jesus alguns saduceus, que negam a ressurreição, e interrogaram-n'O:
«Mestre, Moisés prescreveu nos que, se morrer um homem deixando a mulher, mas não tendo filhos, seu irmão casará com a viúva, para dar descendência ao irmão.
Ora, havia sete irmãos: o primeiro casou-se e morreu sem filhos;
o segundo,
depois o terceiro, casaram com a viúva; e o mesmo sucedeu aos sete, que morreram sem deixar filhos.
Finalmente, morreu também a mulher.
Ora bem, na ressurreição, a qual deles pertencerá a mulher, uma vez que os sete a tiveram por esposa?»
Jesus respondeu-lhes: «Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se;
mas aqueles que forem julgados dignos da vida futura e da ressurreição dos mortos não se casam, sejam homens ou mulheres,
porque já não podem morrer: são semelhantes aos anjos e, sendo filhos da ressurreição, são filhos de Deus.
E que os mortos ressuscitam, até Moisés o deu a entender no episódio da sarça, quando chama ao Senhor o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacob.
Ora, Deus não é Deus de mortos, mas de vivos; pois, para Ele, todos estão vivos.»
Tomando, então, a palavra, alguns doutores da Lei disseram: «Mestre, falaste bem.»
E já não se atreviam a interrogá lo sobre mais nada.



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Santo Ireneu de Lyon (c. 130-c. 208), bispo, teólogo, mártir
Contra as Heresias, IV, 5, 2

O Deus dos vivos

Na sua resposta aos saduceus, que negavam a ressurreição e, por causa disso, desprezavam Deus e ridicularizavam a Lei, o nosso Senhor e Mestre provou a ressurreição e, ao mesmo tempo, deu a conhecer a Deus. «Quanto ao que é a ressurreição dos mortos», disse Ele, «nunca lestes esta palavra de Deus: "Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacob?"» E acrescenta: «Ele não é Deus de mortos, mas de vivos, pois todos vivem para Ele.» Com isso, fez saber claramente que Aquele que falou a Moisés do meio da sarça, e declarou ser o Deus de seus pais, é o Deus dos vivos. Portanto, quem seria o Deus dos vivos senão o verdadeiro Deus, acima do qual não há outro? Foi Ele que o profeta Daniel anunciou, quando respondeu a Ciro, rei dos Persas […]: «Eu não venero ídolos feitos pela mão do homem, mas o Deus vivo, que fez o céu e a terra e que exerce o seu domínio sobre toda a carne.» E também disse: «Eu não adoro senão o Senhor meu Deus, porque Ele é o Deus vivo» (Dan 14,5.25).


O Deus que os profetas adoravam, o Deus vivo, é o Deus dos vivos, Ele e o seu Verbo, a sua Palavra, que falou a Moisés da sarça, que refutou os saduceus e que concedeu a ressurreição. Foi Ele quem, a partir da Lei, demonstrou duas coisas a esses cegos: a ressurreição e o Deus verdadeiro. Se Ele não é Deus dos mortos, mas dos vivos, e se é chamado o Deus dos pais, que já morreram, não há qualquer dúvida de que eles estão vivos para Deus e não morreram: «Eles são filhos da ressurreição.» Mas a ressurreição é o próprio Senhor, como Ele mesmo diz: «Eu sou a ressurreição e a vida» (Jo 11,25). E os pais são os seus filhos porque foi dito pelo profeta: «Em vez de pais que eram, tornaram-se filhos» (Sl 44,17).







Alteração do seu perfil de subscritor

EVANGELHO QUOTIDIANO

Um serviço de evangelização à escala mundial!

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~





Prezado (a) Senhor(a)



Acabámos de receber a sua inscrição em Evangelho Quotidiano (ou a alteração da sua subscrição actual).

Num caso como noutro, estamos a enviar-lhe neste momento os respectivos parâmetros de forma detalhada, para que deles tome conhecimento. Esperamos que, desta forma, possa aproveitar melhor todas as virtualidades deste serviço.

Não deixe de nos contactar directamente, em caso de experimentar alguma dificuldade.

Sempre ao seu dispor, apresentamos-lhe os nossos melhores cumprimentos

A equipa do Evangelho Quotidiano

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~


Escolheu receber o Evangelho Quotidiano no formato: HTML
Juntamente com o Evangelho, vai receber: Leituras, Salmos
No seu correio diário, receberá informação acerca de: Santos festejados pela Igreja
O título que escolheu para o seu correio diário é o seguinte: �Evangelho do Dia�

Escolheu receber o Evangelho Quotidiano: Todos os dias da semana
A hora de envio do Evangelho corresponde à seguinte zona geográfica: Europe / Africa
As últimas datas de suspensão temporária que a sua subscrição regista são: do 00-00-0000 ao 00-00-0000


Gerir directamente o seu abono (ou a sua subscrição) neste endereço : http://www.evangelhoquotidiano.org/profil/PT/

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Evangelho do Dia

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Sexta-feira, dia 22 de Novembro de 2013

Sexta-feira da 33ª semana do Tempo Comum


Santo do dia : Santa Cecília, virgem, mártir, séc. III ou IV

Ver comentário em baixo, ou carregando aqui
Papa Francisco: Todo o povo, ao ouvi-Lo, ficava suspenso dos seus lábios.

Livro de 1º Macabeus 4,36-37.52-59.

Naqueles mdias, Judas Macabeu e os seus irmãos disseram então: «Aqgora que os nossos inimigos estão aniquilados; subamos, pois, purifiquemos e restauremos o santuário.»
Reunido todo o exército, subiram ao monte de Sião.
No dia vinte e cinco do nono mês, que é o mês de Quisleu, do ano cento e quarenta e oito, levantaram-se muito cedo
e ofereceram um sacrifício, segundo a lei, sobre o novo altar dos holocaustos, que tinham levantado.
Precisamente no mesmo dia e na mesma hora em que os gentios o haviam profanado, o altar foi de novo consagrado ao som de cânticos, harpas, liras e címbalos.
Todo o povo se prostrou com o rosto por terra, para adorar e bendizer aquele que lhes deu tão feliz triunfo.
Durante oito dias celebraram a dedicação do altar e, com alegria, ofereceram holocaustos e sacrifícios de comunhão e de acção de graças.
Adornaram a fachada do templo com coroas de ouro e com pequenos escudos, consagraram as entradas do templo e as salas, nas quais colocaram portas.
Foi grande a alegria do povo, e foi afastado o opróbrio infligido pelas nações.
Judas e seus irmãos, assim como toda a assembleia de Israel, estabeleceram que os dias da dedicação do altar fossem celebrados, cada ano, na sua data própria, durante oito dias, a partir do dia vinte e cinco do mês de Quisleu, com alegria e regozijo.


Livro de 1º Crónicas 29,10.11abc.11d-12a.12bcd.

Sê bendito para todo o sempre,
Senhor, Deus do nosso pai Israel!
A ti, Senhor, a grandeza, o poder,
a honra, a majestade e a glória,

porque tudo te pertence no céu e na terra.
pois estás soberanamente elevado acima de todos os seres.
É de ti que vêm a riqueza e a glória,
és Tu o Senhor de todas as coisas,

na tua mão residem a força e o poder.
Ela tem o poder de dar grandeza e solidez a todas as coisas.



Evangelho segundo S. Lucas 19,45-48.

Naquele tempo, Jesus entrou no templo e começou a expulsar os vendedores.
E dizia-lhes: «Está escrito: A minha casa será casa de oração; mas vós fizestes dela um covil de ladrões.»
Ensinava todos os dias no templo, e os sumos sacerdotes e os doutores da Lei, assim como os chefes do povo, procuravam matá-lo.
Não sabiam, porém, como proceder, pois todo o povo, ao ouvi-lo, ficava suspenso dos seus lábios.



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Papa Francisco
Audiência geral de 26/06/2013 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana rev.)

Todo o povo, ao ouvi-Lo, ficava suspenso dos seus lábios.

Hoje, gostaria de fazer uma breve referência a mais uma imagem que nos ajuda a explicar o mistério da Igreja: a do templo («Lumen gentium», 6). […] Em Jerusalém, o grande Templo de Salomão era o lugar do encontro com Deus na oração; no interior do Templo encontrava-se a Arca da Aliança, […] uma referência ao facto de que Deus sempre esteve no seio da história do seu povo; […] também nós devemos recordar esta história, cada qual a sua própria história: como Jesus veio ao meu encontro, como Jesus caminhou comigo, como Jesus me ama e me abençoa.

Eis que quanto tinha sido prenunciado no antigo Templo é realizado, pelo poder do Espírito Santo, na Igreja: a Igreja é a «casa de Deus», o lugar da sua presença, onde podemos encontrar o Senhor; a Igreja é o Templo onde habita o Espírito Santo que a anima, orienta e sustém. Se nos perguntarmos: onde podemos encontrar Deus? Onde podemos entrar em comunhão com Ele, através de Cristo? Onde podemos encontrar a luz do Espírito Santo que ilumina a nossa vida? A resposta é: no Povo de Deus, no meio de nós, que somos Igreja. […]

E é o Espírito Santo, com os seus dons, que define a variedade. Isto é importante: o que faz o Espírito Santo no meio de nós? Define a variedade, que é a riqueza da Igreja, e une tudo e todos, de maneira a constituir um templo espiritual, no qual não oferecemos sacrifícios materiais, mas nós mesmos, a nossa vida (cf1Ped 2,4-5). A Igreja não é um enredo de coisas e de interesses, mas o Templo do Espírito Santo, o Templo onde Deus age, o Templo do Espírito Santo, o Templo onde Deus age, o Templo onde cada um de nós, com o dom do Baptismo, é uma pedra viva. […] Todos somos necessários para construir este Templo! Ninguém é secundário! Ninguém é o mais importante na Igreja, pois aos olhos de Deus todos somos iguais. Um de vós poderia dizer: «Ouça, Senhor Papa, Vossa Santidade não é igual a nós!». Sim, sou como cada um de vós, todos nós somos iguais, somos irmãos! Ninguém é anónimo.







quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Evangelho do Dia

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Quinta-feira, dia 21 de Novembro de 2013

Quinta-feira da 33ª semana do Tempo Comum


Santo do dia : Apresentação de Nossa Senhora no Templo

Ver comentário em baixo, ou carregando aqui
Paulo VI : «Mas agora isto está oculto aos teus olhos»

Livro de 1º Macabeus 2,15-29.

Naqueles dias, os delegados do rei  Antíoco chegaram à cidade de Modin, para obrigar à apostasia e exigir que oferecessem sacrifícios.
Muitos israelitas obedeceram-lhes, mas Matatias e os filhos permaneceram firmes.
Os enviados do rei, dirigindo-se a Matatias, disseram-lhe: «Possuis nesta cidade notável poder, influência e consideração, os teus irmãos e os teus filhos reconhecem-te autoridade.
Vem, pois, e sê o primeiro a executar a ordem do rei como o fizeram todas as nações, os habitantes de Judá e os que ficaram em Jerusalém. Serás contado, tu e os teus filhos, entre os amigos do rei; tu e os teus filhos sereis honrados pelo rei, o qual vos enriquecerá de prata, ouro e numerosos presentes.»
Matatias respondeu-lhes com voz forte: «Ainda que todas as nações que formam o império do rei renegassem a fé dos seus pais e obedecessem às suas ordens,
eu, os meus filhos e os meus irmãos, obedeceremos à aliança dos nossos antepassados.
Que Deus nos preserve de abandonar a lei e os seus preceitos!
Não escutaremos as ordens do rei e não nos desviaremos da nossa religião, nem para a direita, nem para a esquerda.»
Mal acabara de falar, eis que um judeu, à vista de todos, se aproximou para imolar no altar de Modin, conforme as ordens do rei.
Matatias, ao vê-lo, e no ardor do seu zelo, sentiu estremecer as suas entranhas. Num ímpeto de indignação pela lei, atirou-se sobre ele e matou-o mesmo no altar.
Ao mesmo tempo, matou o delegado do rei, que obrigava a sacrificar, e destruiu o altar.
Com semelhante gesto mostrou o seu amor pela lei, como fizera Fineias, a respeito de Zimeri, filho de Salú.
Então, em altos brados, Matatias levantou a voz através da cidade e disse: «Aquele que sentir zelo pela lei e permanecer fiel à aliança, venha e siga-me.»
E fugiu com os filhos, em direcção às montanhas, abandonando todos os seus bens na cidade.
Então, muitos dos que procuravam a rectidão e a justiça, encaminharam-se para o deserto, para ali se refugiarem,


Livro de Salmos 50(49),1-2.5-6.14-15.

O Senhor, Deus dos deuses, falou
e convocou a terra, desde o nascente até ao poente.
De Sião, cheia de beleza, Deus refulgiu,
O nosso Deus vem e não Se calará.

"Reuni junto a mim os que me são fiéis,
os que selaram a minha aliança com um sacrifício."
Até os céus proclamarão a sua justiça,
porque Deus é quem julga.

Oferece a Deus um sacrifício de louvor
e cumpre as promessas feitas ao Altíssimo.
Invoca-me no dia da tribulação;
Eu te livrarei e tu Me glorificarás."



Evangelho segundo S. Lucas 19,41-44.

Naquele tempo, quando Jesus Se aproximou de Jerusalém, ao ver a cidade, chorou sobre ela e disse:
«Se neste dia também tu tivesses conhecido o que te pode trazer a paz! Mas agora isto está oculto aos teus olhos.
Virão dias para ti, em que os teus inimigos te hão-de cercar de trincheiras, te sitiarão e te apertarão de todos os lados;
hão-de esmagar-te contra o solo, assim como aos teus filhos que estiverem dentro de ti, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, por não teres reconhecido o tempo em que foste visitada.»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Paulo VI (1897-1978), papa de 1963 a 1978
Exortação apostólica sobre a alegria cristã «Gaudete in Domino»

«Mas agora isto está oculto aos teus olhos»

É realmente evidente, cidade santa alguma, aqui na Terra, constituirá o termo da nossa peregrinação no tempo. Tal termo fica oculto para lá deste mundo, no coração do mistério de Deus, para nós ainda invisível; porque é na fé que caminhamos, não na visão clara, e o que seremos não foi ainda manifestado (1Jo 3,2). A nova Jerusalém, da qual somos até ao presente cidadãos e filhos, é do alto que desce (Gal 4,26), de junto de Deus (Ap 21,2). Desta cidade, a única cidade definitiva, não contemplámos ainda o esplendor, vislumbrámo-lo apenas como num espelho, de maneira confusa (1Cor 13,12), mantendo firmes as palavras proféticas. Mas, já no presente, somos seus cidadãos ou convidados a sê-lo: é deste último destino que toda a peregrinação espiritual recebe o seu sentido interior.


Assim era a Jerusalém celebrada pelos salmistas. Subindo a Jerusalém, o próprio Jesus e Maria, sua mãe, cantaram na Terra os cânticos de Sião: «Beleza perfeita, jóia de toda a terra» (Sl 49,2 ; Sl 47,3). Mas doravante é por causa de Cristo que a Jerusalém do alto nos atrai, é para Ele que caminhamos num caminho interior.







Arquivo do blog

Quem sou eu

- Juventude Nova é um estilo de vida. Um novo jeito de ser. - Ser JN significa assumir e testemunhar uma vida nova, renovada por Jesus Cristo.