EVANGELHO QUOTIDIANO Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68
Terça-feira, dia 26 de Julho de 2011 Terça-feira da 17ª semana do Tempo Comum Santo do dia : Santos Joaquim e Ana, pais de Nossa Senhora
Ver comentário em baixo, ou carregando aqui Catecismo da Igreja Católica: «Então os justos resplandecerão no Reino de seu Pai»
Evangelho segundo S. Mateus 13,36-43. Naquele tempo, afastando-se das multidões, Jesus foi para casa. E os seus discípulos, aproximando-se dele, disseram-lhe: «Explica-nos a parábola do joio no campo.» Ele, respondendo, disse-lhes: «Aquele que semeia a boa semente é o Filho do Homem; o campo é o mundo; a boa semente são os filhos do Reino; o joio são os filhos do maligno; o inimigo que a semeou é o diabo; a ceifa é o fim do mundo e os ceifeiros são os anjos. Assim, pois, como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será no fim do mundo: o Filho do Homem enviará os seus anjos, que hão-de tirar do seu Reino todos os escandalosos e todos quantos praticam a iniquidade, e lançá-los na fornalha ardente; ali haverá choro e ranger de dentes. Então os justos resplandecerão como o Sol, no Reino de seu Pai. Aquele que tem ouvidos, oiça!»
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário ao Evangelho do dia feito por :
Catecismo da Igreja Católica §§760-769
«Então os justos resplandecerão no Reino de seu Pai» «O mundo foi criado em ordem à Igreja», diziam os cristãos dos primeiros tempos (Hermas). Deus criou o mundo em ordem à comunhão na Sua vida divina, comunhão que se realiza pela «convocação» dos homens em Cristo, e esta «convocação» é a Igreja. A Igreja é o fim de todas as coisas. Até as próprias vicissitudes dolorosas, como a queda dos anjos e o pecado do homem, não foram permitidos por Deus senão como ocasião e meio de pôr em acção toda a força do Seu braço, toda a medida do amor que queria dar ao mundo: «Assim como a vontade de Deus é um acto e se chama mundo, do mesmo modo a Sua intenção é a salvação dos homens e chama-se Igreja» (Clemente de Alexandria). A convocação do povo de Deus começa no instante em que o pecado destrói a comunhão dos homens com Deus e entre si; a reunião da Igreja é, por assim dizer, a reacção de Deus ao caos provocado pelo pecado. Esta reunificação realiza-se secretamente no seio de todos os povos: «E qualquer nação, quem O teme e pratica a justiça, é aceite por Ele» (Act 10,35). A preparação remota da reunião do povo de Deus começa com a convocação de Abraão, a quem Deus promete que há-de vir a ser o pai de um grande povo (Gn 12,2). A preparação imediata começa com a eleição de Israel como Povo de Deus (Ex 19,5); pela sua eleição, Israel deve ser o sinal da reunião futura de todas as nações (Is 2,2). Pertence ao filho realizar, na plenitude dos tempos, o plano de salvação de Seu Pai; tal é o motivo da Sua «missão». [...] Cristo inaugurou na Terra o Reino dos Céus; a Igreja «é o Reino de Cristo já presente em mistério» (Vaticano II, LG 3). [...] «A Igreja [...] só na glória celeste alcançará a sua realização acabada» (LG 48), quando do regresso glorioso de Cristo. [...] Ela suspira pelo advento do Reino em plenitude. A consumação da Igreja – e, através dela, do mundo – na glória não se fará sem grandes provações. Só então é que «todos os justos, depois de Adão, 'desde o justo Abel até ao último eleito', se reunirão em Igreja universal junto do Pai» (LG 2). |
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