EVANGELHO QUOTIDIANO Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68
Sabado, dia 21 de Julho de 2012 Sábado da 15ª semana do Tempo Comum Santo do dia : S. Lourenço de Brindisi (Brindes), religioso, Doutor da Igreja, +1619
Ver comentário em baixo, ou carregando aqui Filoxeno de Mabbug : «Não discutirá nem bradará»
Livro de Miqueias 2,1-5. Ai dos que planeiam a iniquidade, dos que maquinam o mal em seus leitos, e o executam logo ao amanhecer do dia, porque têm o poder na sua mão! Cobiçam as terras e apoderam-se delas, cobiçam as casas e roubam-nas; fazem violência ao homem e à sua família, ao dono e à sua herança. Por isso, assim fala o Senhor: «Tenho planeado um mal contra esta raça, do qual não livrareis o pescoço. Não andareis mais com a cabeça erguida, porque será tempo calamitoso. Naquele dia será composta sobre vós uma sátira, e cantar-se-á uma elegia: 'Estamos perdidos completamente, a parte do meu povo passa a outros. Ninguém a restituirá. Roubam e distribuem os nossos campos.' Por isso, não terás ninguém que meça com cordel as porções, na assembleia do Senhor.»
Livro de Salmos 9(9B),1-2.3-4.7-8.14. Senhor, não Vos esqueceis dos pobres.
Senhor, porque te conservas à distância e te escondes nos tempos de angústia? No seu orgulho, o ímpio persegue o infeliz; que ele seja apanhado na cilada que armou.
O pecador vangloria se da sua ambição; o ganancioso blasfema e despreza o Senhor. O ímpio diz, na sua arrogância: "Ele não me castigará! Deus não existe!" É só nisto que ele pensa.
A sua boca está cheia de maldição e mentira; na sua língua só há malícia e maldade. Põe-se de emboscada junto aos povoados e esconde-se para matar o inocente.
Mas Tu vês a angústia e o pesar, observas tudo e tomas essa causa nas tuas mãos. A ti se abandona confiadamente o pobre; Tu és o amparo do órfão.
Evangelho segundo S. Mateus 12,14-21. Naquele tempo, os fariseus reuniram conselho contra Jesus, a fim de O fazerem desaparecer. Quando soube disso, Jesus afastou-se dali. Muitos seguiram-no e Ele curou-os a todos, ordenando-lhes que o não dessem a conhecer. Assim se cumpriu o que fora anunciado pelo profeta Isaías: Aqui está o meu servo, que escolhi, o meu amado, em quem a minha alma se deleita. Derramarei sobre Ele o meu espírito, e Ele anunciará a minha vontade aos povos. Não discutirá nem bradará, e ninguém ouvirá nas praças a sua voz. Não há-de quebrar a cana fendida, nem apagar a mecha que fumega, até conduzir a minha vontade à vitória. E, no seu nome, hão-de esperar os povos!
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário ao Evangelho do dia feito por :
Filoxeno de Mabbug (?-c. 523), bispo da Síria Homília nº 5 sobre a simplicidade, 137-139
«Não discutirá nem bradará» Nosso Senhor não foi comparado a um leão quando O conduziram à morte. [...] Como um cordeiro, como uma ovelha, guardou silêncio quando foi conduzido à Sua Paixão e Morte: na Sua humilhação «não abriu a boca, como ovelha emudecida nas mãos do tosquiador» (Is 53,7). [...] Interrogado e de pé diante do juiz, o Mestre e doutor de toda a sabedoria não responde [...], a fim de se cumprir esta palavra: «como cordeiro que é levado ao matadouro» (Is 53,7). É conduzido de um lado para outro, levado de um sítio para outro, arrastado de juiz para juiz como se fosse mudo. Na presença de Anás, cala-Se (Jo 18,13); nem quando este Lhe ordena que responda, diz seja o que for. Interrogado por Pilatos, guarda silêncio; e até ouvir a pergunta: «És o rei dos Judeus?» (Jo 18,33), [...] nada responde. Conduzem-n'O então a Herodes, que O interroga para ver e ouvir da Sua boca coisas extraordinárias, e para O tentar (Lc 23,8ss); também aí guarda silêncio, não fala, não responde ao Seu inquiridor. Olham-n'O como a um louco que nada sabe, como a um insensato que não tem resposta a dar. Os seus inimigos pensaram o que quiseram, mas Ele não abandonou a inocência do cordeiro. |
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