EVANGELHO QUOTIDIANO Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68
Terça-feira, dia 08 de Janeiro de 2013 Terça-feira do Tempo Natal depois da Epifania. Santo do dia : S. Severino, abade, +482, S. Pedro Tomás, patr., m., +1366
Ver comentário em baixo, ou carregando aqui São João Crisóstomo : A multiplicação dos pães
1ª Carta de S. João 4,7-10. Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus; e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não chegou a conhecer a Deus, pois Deus é amor. E o amor de Deus manifestou-se desta forma no meio de nós: Deus enviou ao mundo o seu Filho Unigénito, para que, por Ele, tenhamos a vida. É nisto que está o amor: não fomos nós que amámos a Deus, mas foi Ele mesmo que nos amou e enviou o seu Filho como vítima de expiação pelos nossos pecados.
Livro de Salmos 72(71),2.3-4ab.7-8. Virão adorar-Vos, Senhor, todos os povos da terra.
Ó Deus, concede ao rei a tua rectidão e a tua justiça ao filho do rei. Ele governará o vosso povo com justiça e os vossos pobres com equidade.
Que o rei proteja os humildes do povo, ajude os necessitados e esmague os opressores! Os montes trarão a paz ao povo e as colinas a justiça. Ele fará justiça aos humildes e salvará os indigentes.
Em seus dias florescerá a justiça e uma grande paz até ao fim dos tempos. Dominará de um ao outro mar, do grande rio até aos confins da terra.
Evangelho segundo S. Marcos 6,34-44. Naquele tempo, Jesus viu uma grande multidão e teve compaixão deles, porque eram como ove-lhas sem pastor. Começou, então, a ensinar-lhes muitas coisas. A hora já ia muito adiantada, quando os discípulos se aproximaram e disseram: «O lugar é deserto e a hora vai adiantada. Manda-os embora, para irem aos campos e aldeias comprar de comer.» Jesus respondeu: «Dai-lhes vós mesmos de comer.» Eles disseram-lhe: «Vamos comprar duzentos denários de pão para lhes dar de comer?» Mas Ele perguntou: «Quantos pães tendes? Ide ver.» Depois de se informarem, responderam: «Cinco pães e dois peixes.» Ordenou-lhes que os mandassem sentar por grupos na erva verde. E sentaram-se, por grupos de cem e cinquenta. Jesus tomou, então, os cinco pães e os dois peixes e, erguendo os olhos ao céu, pronunciou a bênção, partiu os pães e dava-os aos seus discípulos, para que eles os repartissem. Dividiu também os dois peixes por todos. Comeram até ficarem saciados. E havia ainda doze cestos com os bocados de pão e os restos de peixe. Ora os que tinham comido daqueles pães eram cinco mil homens.
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário ao Evangelho do dia feito por :
São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja Homílias sobre o Evangelho de Mateus, n°49, 1-3
A multiplicação dos pães Reparemos no abandono confiante dos discípulos à providência de Deus nas maiores necessidades da vida, e o seu desprezo por uma existência luxuosa: eram doze e só tinham cinco pães e dois peixes. Não se importam com as coisas do corpo; consagram todo o seu zelo às coisas da alma. E mais, não guardam as provisões para eles: deram-nas ao Salvador assim que Ele lhas pediu. Aprendamos com este exemplo a partilhar o que temos com aqueles que estão em necessidade, mesmo que tenhamos pouco. Quando Jesus lhes pediu para Lhe darem os cinco pães eles não disseram: «E com o que ficaremos para mais tarde? Onde encontraremos aquilo de que precisamos para as nossas necessidades pessoais?» Obedeceram de imediato. [...] Tomando pois os pães, o Senhor partiu-os e confiou aos discípulos a honra de os distribuírem. Não queria apenas honrá-los com esse santo serviço: queria que participassem no milagre para serem testemunhas convictas e para não esquecerem o que se tinha passado diante dos seus olhos. [...] Foi através deles que mandou sentar as pessoas e distribuir o pão, para que cada um deles pudesse testemunhar o milagre que se realizava nas suas mãos. [...] Tudo neste acontecimento — o lugar deserto, a terra nua, a escassez de pão e de peixe, a distribuição das mesmas coisas a todos sem preferências, ficando cada um com tanto como o seu vizinho —, tudo isso nos ensina a humildade, a frugalidade e a caridade fraterna. Amar-nos uns aos outros igualmente, colocar tudo em comum entre aqueles que servem o mesmo Deus, eis o que aqui nos ensina o Salvador. Ó Sol nascente, esplendor da luz eterna e sol de justiça, vinde iluminar os que vivem nas trevas e na sombra da morte. |
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