EVANGELHO QUOTIDIANO "Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68
Sabado, dia 25 de Maio de 2013 Sábado da 7a semana do Tempo Comum Santo do dia : S. Beda, o Venerável, Doutor da Igreja, +735, São Gregório VII, papa, +1085, Santa Maria Madalena de Pazzi, virgem, +1607
Ver comentário em baixo, ou carregando aqui São Leão Magno : «Deixai vir a Mim os pequeninos»
Livro de Eclesiástico 17,1-13. O Senhor criou os homens a partir da terra, e a ela de novo os faz voltar. Determinou-lhes um tempo e um número de dias, e deu-lhes domínio sobre tudo o que há na terra. Revestiu-os de força como a si mesmo e fê-los à sua própria imagem. Fê-los temidos de todo o ser vivo, e impôs o seu domínio sobre os animais e as aves. Eles receberam o uso dos cinco poderes do Senhor; como sexto foi-lhes dada a participação da inteligência, e como sétimo, a razão, intérprete dos seus poderes. Dotou-os de inteligência, língua e olhos, de ouvidos e dum coração para pensar. Encheu-os de saber e de inteligência, e mostrou-lhes o bem e o mal. Pôs o seu olhar sobre os seus corações, a fim de lhes mostrar a grandeza das suas obras. E lhes concedeu que celebrassem eternamente as suas maravilhas. Louvarão o nome de Deus Santo, publicando a magnificência das suas obras. Concedeu-lhes a ciência, e deu-lhes em herança a lei da vida. Concluiu com eles uma Aliança eterna, e revelou-lhes os seus decretos. Viram com os próprios olhos a grandeza da sua glória, os seus ouvidos escutaram a majestade da sua voz.
Livro de Salmos 103(102),13-14.15-16.17-18a. Como um pai se compadece dos seus filhos, assim o Senhor se compadece dos que O temem. Ele sabe de que somos formados; não se esquece de que somos pó da terra.
Os dias dos seres humanos são como a erva: brota como a flor do campo, mas, quando sopra o vento sobre ela, deixa de existir e não se conhece mais o seu lugar.
Mas o amor do Senhor é eterno para os que O temem e a sua justiça chega até aos filhos dos seus filhos, para os que guardam a sua aliança.
Evangelho segundo S. Marcos 10,13-16. Naquele tempo, apresentaram a Jesus uns pequeninos para que Ele os tocasse; mas os discípulos repreenderam os que os haviam trazido. Vendo isto, Jesus indignou-se e disse-lhes: «Deixai vir a mim os pequeninos e não os afasteis, porque o Reino de Deus pertence aos que são como eles. Em verdade vos digo: quem não receber o Reino de Deus como um pequenino, não entrará nele.» Depois, tomou-os nos braços e abençoou-os, impondo-lhes as mãos.
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
São Leão Magno (?-c. 461), papa, doutor da Igreja Sermão 7 para a Epifania
«Deixai vir a Mim os pequeninos» Cristo ama a infância que primeiro assumiu na Sua alma, tal como no Seu corpo. Cristo ama a infância, que ensina humildade, que é a norma da inocência e o modelo da mansidão. Cristo ama a infância: orienta para ela a conduta dos adultos, para ela encaminha os idosos, atrai ao seu exemplo aqueles que eleva ao reino eterno. Mas, para compreendermos como é possível chegar a tão admirável conversão e qual a transformação que nos é necessária para termos uma atitude de crianças, deixemos São Paulo instruir-nos e dizer-nos: «Não sejais crianças quanto à maneira de julgar; sede, sim, crianças na malícia» (1Co 14,20). Não se trata, portanto, de regressarmos aos jogos da infância, nem à falta de jeito dos inícios, mas de retirarmos da infância algumas coisas que convêm aos anos da maturidade, isto é, de apaziguarmos rapidamente as agitações interiores, de recuperarmos rapidamente a calma, de esquecermos totalmente as ofensas, de sermos completamente indiferentes às honras, de apreciarmos estar juntos, de mantermos a equanimidade do humor como coisa natural. Com efeito, é um grande bem não saber incomodar e não ter gosto pelo mal [...]; não pagar a ninguém o mal com o mal (cf Rm 12,17); é a paz interior das crianças que convém aos cristãos. [...] É essa forma de humildade que nos ensina o Salvador Menino quando é adorado pelos magos. |
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