EVANGELHO QUOTIDIANO "Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68
Sexta-feira, dia 05 de Julho de 2013 Sexta-feira da 13ª semana do Tempo Comum Santo do dia : Santo António Maria Zacarias, presbítero, fundador, +1539
Ver comentário em baixo, ou carregando aqui Santo Ambrósio : «Segue-Me»
Livro de Génesis 23,1-4.19.24,1-8.62-67. Sara viveu cento e vinte e sete anos. Morreu em Quiriat-Arbá, a actual Hebron, na terra de Canaã. Abraão foi lá para fazer o funeral de Sara e para a chorar. Retirando-se da presença da sua morta, Abraão falou assim aos hititas: «Sou estrangeiro e hóspede entre vós; permiti que eu adquira, como propriedade minha, um sepulcro na vossa terra, para que eu possa tirar a minha morta de diante de mim e sepultá-la.» Depois, Abraão enterrou Sara, sua mulher, na caverna de Macpela, em frente de Mambré, isto é, em Hebron, na terra de Canaã. Abraão estava velho, tinha uma idade já avançada, e o Senhor abençoara-o em tudo. Abraão disse ao mais antigo servo da casa, aquele que administrava todos os seus bens: «Coloca a tua mão sob a minha coxa. Quero que jures pelo Senhor, Deus do céu e da terra, que não escolherás para o meu filho uma mulher entre as filhas dos cananeus, no meio dos quais resido; mas irás à minha terra, à minha família, e nela escolherás mulher para o meu filho Isaac.» O servo respondeu: «E se a mulher não quiser vir comigo para esta terra, levarei então o teu filho para a terra de onde ela é natural?» Abraão disse-lhe: «Livra-te de levar para lá o meu filho! O Senhor, Deus do céu, que me tirou da casa de meu pai e da minha pátria, falou-me e jurou-me que daria esta terra à minha descendência; Ele enviará o seu mensageiro diante de ti, e trarás de lá uma mulher para o meu filho. Se ela não quiser seguir-te, ficarás desligado do juramento que te impus, mas de modo algum voltarás com meu filho, outra vez, para lá.» Ao cair da tarde, Isaac regressara do poço de Lahai-Roí; ele residia então no Négueb. Nessa tarde, em que saíra a dar uma volta pelos campos, ergueu os olhos e viu camelos a aproximarem-se. Também Rebeca, erguendo os olhos, o viu e desceu do camelo. Ela disse ao servo: «Quem é o homem que vem ao nosso encontro, pelo campo?» O servo respondeu: «É o meu amo.» Imediatamente Rebeca cobriu-se com o véu. O servo narrou a Isaac tudo quanto fizera. Depois, Isaac conduziu Rebeca para a tenda de Sara, sua mãe, recebeu-a por esposa, e amou-a. Assim, ficou Isaac reconfortado da morte de sua mãe.
Evangelho segundo S. Mateus 9,9-13. Naquele tempo, Jesus ia a passar, quando viu um homem chamado Mateus, sentado no posto de cobrança, e disse-lhe: «Segue-me!» E ele levantou se e seguiu Jesus. Encontrando-se Jesus à mesa em sua casa, numerosos cobradores de impostos e outros pecadores vieram e sentaram-se com Ele e seus discípulos. Os fariseus, vendo isto, diziam aos discípulos: «Porque é que o vosso Mestre come com os cobradores de impostos e os pecadores?» Jesus ouviu-os e respondeu-lhes: «Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes. Ide aprender o que significa: Prefiro a misericórdia ao sacrifício. Porque Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores.»
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
Santo Ambrósio (c. 340-397), bispo de Milão, doutor da Igreja Comentário ao Evangelho de São Lucas, 5, 16; SC 45
«Segue-Me» [Após a cura do paralítico,] vem o apelo do cobrador de impostos aos mistérios de Cristo. Cristo ordena-lhe que O siga, não por uma diligência física do corpo, mas pela mudança do coração. E este homem, que até então obtinha lucro com mercadorias, que explorava duramente o cansaço e os perigos dos marujos, deixa tudo ao ouvir aquele apelo. Ele, que se apoderava dos bens dos outros, abandona os seus próprios bens e, deixando o seu ignóbil posto de cobrança, segue o Senhor com toda a sua alma. E prepara um grande festim: pois aquele que recebe Cristo na sua morada interior fica saciado de um enorme bem-estar, de uma alegria superabundante. Quanto ao Senhor, entra de boa vontade na sua casa e senta-Se à mesa preparada com o amor daquele que acreditou. Mas eis que se acende a malevolência dos incrédulos […], e subitamente revela-se a diferença entre os discípulos da Lei e os discípulos da graça. Obedecer à Lei é sentir num coração em jejum uma fome sem remédio; acolher o Verbo, a Palavra de Deus, na intimidade da alma é ficar renovado pela abundância da fonte e dos alimentos eternos. É nunca mais ter fome nem sede (Jo 6,35). |
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