Quarta-feira, dia 24 de Setembro de 2014 Quarta-feira da 25ª semana do Tempo Comum S. Vicente Maria Strambi, bispo, +1824, Beata Rita Amada de Jesus, religiosa, fundadora, +1913
Comentário do dia Papa Francisco: Foram de aldeia em aldeia, anunciando a boa nova
Prov. 30,5-9. Toda a palavra de Deus é provada ao fogo, é um escudo para aqueles que confiam nele. Nada acrescentes às suas palavras, para que não te repreenda e sejas achado mentiroso. Peço-te duas coisas, não mas negues antes da minha morte: Afasta de mim a falsidade e a mentira, não me dês pobreza nem riqueza, concede-me o pão que me é necessário, para que, saciado, não te renegue, e não diga: «Quem é o Senhor?» Ou, empobrecido, não roube e não profane o nome do meu Deus.
Salmos 119(118),29.72.89.101.104.163. Afastai-me do caminho da mentira e dai-me a graça de cumprir a vossa lei. Prezo mais a lei da tua boca do que milhões em ouro e prata.
A vossa palavra permanece para sempre, mais estável do que os céus. Desviei os meus pés de todo o mau caminho para obedecer às tuas palavras.
Recebi a sabedoria nos Vossos preceitos, por isso detesto a mentira. Odeio e detesto a mentira, mas deleito-me na Vossa lei.
Lucas 9,1-6. Naquele tempo, Jesus chamou os doze Apóstolos e deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demónios e para curarem todas as doenças. Depois, enviou-os a proclamar o Reino de Deus e a curar os doentes, e disse-lhes: «Nada leveis para o caminho: nem cajado, nem alforge, nem pão, nem dinheiro; nem tenhais duas túnicas. Em qualquer casa em que entrardes, ficai lá até ao vosso regresso. Quanto aos que vos não receberem, saí dessa cidade e sacudi o pó dos vossos pés, para servir de testemunho contra eles.» Eles puseram-se a caminho e foram de aldeia em aldeia, anunciando a Boa-Nova e realizando curas por toda a parte.
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
Papa Francisco Exortação apostólica «Evangelii Gaudium / A alegria do Evangelho» §§ 181-183 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana, rev)
Foram de aldeia em aldeia, anunciando a boa nova O mandato de Cristo é: «Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda criatura» (Mc 16,15), porque toda «a criação se encontra em expectativa ansiosa, aguardando a revelação dos filhos de Deus» (Rom 8, 19). «Toda a criação» significa também todos os aspectos da vida humana. […] Os ensinamentos da Igreja acerca das situações contingentes estão sujeitos a maiores ou novos desenvolvimentos e podem ser objecto de discussão, mas não podemos evitar ser concretos. […] Os pastores, acolhendo as contribuições das diversas ciências, têm o direito de exprimir opiniões sobre tudo aquilo que diz respeito à vida das pessoas, dado que a tarefa da evangelização implica e exige uma promoção integral de cada ser humano. Já não se pode afirmar que a religião deve limitar-se ao âmbito privado e serve apenas para preparar as almas para o céu. Sabemos que Deus deseja a felicidade dos seus filhos também nesta terra, embora estejam chamados à plenitude eterna, porque Ele criou todas as coisas «para nosso usufruto» (1Tim 6,17), para que todos possam usufruir delas. Por isso, a conversão cristã exige rever «especialmente tudo o que diz respeito à ordem social e consecução do bem comum». (São João Paulo II) Por conseguinte, ninguém pode exigir-nos que releguemos a religião para a intimidade secreta das pessoas, sem qualquer influência na vida social e nacional, sem nos preocuparmos com a saúde das instituições da sociedade civil, sem nos pronunciarmos sobre os acontecimentos que interessam aos cidadãos. Quem ousaria encerrar num templo e silenciar a mensagem de São Francisco de Assis e da Beata Teresa de Calcutá? Eles não o poderiam aceitar. Uma fé autêntica – que nunca é cómoda nem individualista – comporta sempre um profundo desejo de mudar o mundo, de transmitir valores, de deixar a Terra um pouco melhor depois da nossa passagem por ela. |
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