terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Ano da Misericórdia

Prezados leitores

A 8 de dezembro de 1965, o Concílio Ecuménico Vaticano II acabava os seus trabalhos. Por ocasião do encerramento, o Beato Paulo VI dizia: «Uma corrente de afeto e de admiração transbordou do Concílio sobre o mundo humano moderno. Foram denunciados erros. Sim, porque essa é a exigência da caridade, bem como da verdade, mas, no que toca às pessoas, houve apenas consideração, respeito e amor. Em vez de diagnósticos deprimentes, houve remédios encorajantes; em vez de presságios funestos, foram enviadas mensagens de confiança do Concílio para o mundo contemporâneo: os seus valores foram não só respeitados, mas honrados; os seus esforços apoiados, as suas aspirações purificadas e abençoadas… e toda esta riqueza doutrinal só teve um objetivo: servir o homem.»

50 anos mais tarde, o Papa Francisco, com a sua visão sobre o mundo atual e os seus problemas, proclama um Ano Jubilar da Misericórdia. Propõe-nos que acolhamos o amor misericordioso do nosso Deus e que vivamos a misericórdia, que ele considera «a trave mestra da vida da Igreja». E convida cada cristão a ser Misericordioso como o Pai. Aliás, o Papa inspira-se na palavra de Jesus que S. Lucas nos transmite: «Sede misericordiosos como o vosso Pai é misericordioso» (Lc 6, 36).

Ao longo deste ano litúrgico que começou, somos precisamente conduzidos nas celebrações de cada domingo pelo evangelista Lucas, aquele que nos mostra de uma maneira mais original a misericórdia nas palavras e nos atos de Jesus, o «rosto da misericórdia de Deus».

Desejemo-nos, pois, uns aos outros, que vivamos o Ano Jubilar animados por este espírito, na esperança e na alegria.

 

A equipa do Evangelho Quotidiano em língua portuguesa

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