Segunda-feira, dia 26 de Dezembro de 2016 Sto. ESTÊVÃO, primeiro mártir - Festa Santo Estêvão, diácono, primeiro mártir, séc. I
Comentário do dia São Fulgêncio de Ruspas : «É por isto que todos saberão que sois Meus discípulos: se vos amardes uns aos outros» (Jo 13, 35)
Actos 6,8-10.7,54-59. Naqueles dias, Estêvão, cheio de graça e fortaleza, fazia grandes prodígios e milagres entre o povo. Entretanto, alguns membros da sinagoga chamada dos Libertos, oriundos de Cirene, de Alexandria, da Cilícia e da Ásia, vieram discutir com Estêvão, mas não eram capazes de resistir à sabedoria e ao Espírito Santo com que ele falava. Ao ouvirem estas palavras, estremeciam de raiva em seu coração e rangiam os dentes contra Estêvão. Mas ele, cheio do Espírito Santo, de olhos fitos no Céu, viu a glória de Deus e Jesus de pé à sua direita e exclamou: e exclamou: «Vejo o Céu aberto e o Filho do homem de pé à direita de Deus». Então levantaram um grande clamor e taparam os ouvidos; depois atiraram-se todos contra ele, empurraram-no para fora da cidade e começaram a apedrejá-lo. As testemunhas colocaram os mantos aos pés de um jovem chamado Saulo. Enquanto o apedrejavam, Estêvão orava, dizendo: «Senhor Jesus, recebe o meu espírito».
Mateus 10,17-22. Naquele tempo, disse Jesus aos seus apóstolos: «Tende cuidado com os homens: hão de entregar-vos aos tribunais e açoitar-vos nas sinagogas. Por minha causa, sereis levados à presença de governadores e reis, para dar testemunho diante deles e das nações. Quando vos entregarem, não vos preocupeis em saber como falar nem com o que dizer, porque nessa altura vos será sugerido o que deveis dizer; porque não sereis vós a falar, mas é o Espírito do vosso Pai que falará em vós. O irmão entregará à morte o irmão e o pai entregará o filho. Os filhos hão-de erguer-se contra os pais e causar-lhes a morte. E sereis odiados por todos por causa do meu nome. Mas aquele que perseverar até ao fim, esse será salvo.
Tradução litúrgica da Bíblia
Comentário do dia:
São Fulgêncio de Ruspas (467-532), bispo no Norte de África Sermão 3, para a festa de Santo Estêvão; CCL 91A, 905 (trad. breviário)
«É por isto que todos saberão que sois Meus discípulos: se vos amardes uns aos outros» (Jo 13, 35) A caridade que fez Cristo descer do Céu à Terra foi a mesma que elevou Santo Estêvão da Terra ao Céu. O amor, que primeiro existia no Rei, resplandeceu a seguir no soldado [...] Para onde Estêvão subiu primeiro, martirizado à vista de Paulo, foi para onde Paulo o seguiu, socorrido pelas orações de Estêvão. Aqui está a verdadeira vida, meus irmãos, aquela em que Paulo não ficou abatido pela morte de Estêvão, mas em que Estêvão se alegrou com a companhia de Paulo, porque a caridade leva a alegria tanto a um como ao outro. Em Estêvão, o amor foi superior à hostilidade dos seus inimigos; em Paulo, «a caridade cobriu uma multidão de pecados» (1P 4, 8). Num, como no outro, o amor conseguiu, de modo idêntico, alcançar o Reino dos Céus. A caridade é, pois, a fonte e origem de todos os bens, uma proteção invencível, a via que conduz ao Céu. Aquele que caminha segundo a caridade não poderá afastar-se, nem ter medo. Ela dirige, ela protege, ela conduz à meta. Por isso, meus irmãos, dado que Cristo preparou a escada da caridade, pela qual todo o cristão pode subir ao Céu, sede cuidadosamente fiéis a esse amor, praticai-o entre vós e, progredindo no amor, fazei a vossa ascensão. |
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