Segunda-feira, dia 22 de Maio de 2017 Segunda-feira da 6ª semana da Páscoa Beato João Baptista Machado, presbítero, mártir, +1617, Santa Rita de Cássia, viúva, religiosa, +1457
Comentário do dia Santo António de Lisboa : «O Espírito da Verdade [...] dará testemunho de Mim»
Actos 16,11-15. Naqueles dias, deixámos Tróade e navegámos diretamente para Samotrácia. No dia seguinte, fomos para Neápoles e de lá para Filipos, cidade principal daquela região da Macedónia e colónia romana. Estivemos nesta cidade durante alguns dias. No sábado, saímos pelas portas da cidade, em direção à margem do rio, onde julgávamos que havia um lugar de oração. Sentámo-nos e começámos a falar às mulheres ali reunidas. Uma delas, chamada Lídia, escutava-nos com atenção; era negociante de púrpura, natural da cidade de Tiatira, e adorava o verdadeiro Deus. O Senhor abriu-lhe o coração, para aderir ao que Paulo dizia. Quando recebeu o Batismo, juntamente com toda a sua família, fez-nos este pedido: «Se me considerais fiel ao Senhor, vinde hospedar-vos em minha casa». E obrigou-nos a aceitar.
João 15,26-27.16,1-4a. Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Quando vier o Paráclito, que Eu vos enviarei de junto do Pai, o Espírito da verdade, que procede do Pai, Ele dará testemunho de Mim. E vós também dareis testemunho, porque estais comigo desde o princípio. E vós também dareis testemunho, porque estais comigo desde o princípio. Disse-vos estas palavras para não sucumbirdes. Hão-de expulsar-vos das sinagogas; e mais ainda, aproxima-se a hora em que todo aquele que vos matar julgará que presta culto a Deus. Procederão assim por não terem conhecido o Pai, nem Me terem conhecido a Mim. Mas Eu disse-vos isto, para que, ao chegar a hora, vos lembreis de que vo-lo tinha dito».
Tradução litúrgica da Bíblia
Comentário do dia:
Santo António de Lisboa (c. 1195-1231), franciscano, doutor da Igreja Sermões para o Domingo e para as festas dos santos
«O Espírito da Verdade [...] dará testemunho de Mim» O Espírito Santo é «um rio de fogo» (Dn 7,10), um fogo divino. Tal como o fogo atua sobre o ferro, também este fogo divino atua nos corações maculados, frios e duros. Em contacto com tal fogo, a alma perde, pouco a pouco, a sua negrura, a frieza e a dureza, transformando-se por completo à semelhança do fogo que a inflama. Porque se o Espírito é dado ao homem, se lhe é insuflado, é para o transformar à sua semelhança, tanto quanto for possível. Sob a ação do fogo divino, o homem purifica-se, inflama-se, liquefaz-se, alcança o amor de Deus, como diz o apóstolo Paulo : «o amor de Deus foi derramado nos nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado» (Rom 5,5). |
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