Quinta-feira, dia 05 de Outubro de 2017 Sábado da 16ª semana do Tempo Comum Santa Faustina, religiosa, +1935, S. Benedito, o Negro, confessor, +1589, Beato Alberto Marvelli, leigo, +1946
Comentário do dia Bento XVI: A caridade, alma da missão
Ex. 24,3-8. Naqueles dias, Moisés veio comunicar ao povo todas as palavras do Senhor e todas as suas leis. O povo inteiro respondeu numa só voz: «Faremos tudo o que o Senhor ordenou». Moisés escreveu todas as palavras do Senhor. No dia seguinte, levantou-se muito cedo, construiu um altar no sopé do monte e ergueu doze pedras pelas doze tribos de Israel. Depois mandou que alguns jovens israelitas oferecessem holocaustos e imolassem novilhos, como sacrifícios pacíficos ao Senhor. Moisés recolheu metade do sangue, deitou-o em vasilhas e derramou a outra metade sobre o altar. Depois, tomou o Livro da Aliança e leu-o em voz alta ao povo, que respondeu: «Faremos quanto o Senhor disse e em tudo obedeceremos». Então, Moisés tomou o sangue e aspergiu com ele o povo, dizendo: «Este é o sangue da aliança que o Senhor firmou convosco, mediante todas estas palavras».
Mateus 13,24-30. Naquele tempo, Jesus disse às multidões mais esta parábola: «O reino dos Céus pode comparar-se a um homem que semeou boa semente no seu campo. Enquanto todos dormiam, veio o inimigo, semeou joio no meio do trigo e foi-se embora. Quando o trigo cresceu e começou a espigar, apareceu também o joio. Os servos do dono da casa foram dizer-lhe: 'Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde vem então o joio?'. Ele respondeu-lhes: 'Foi um inimigo que fez isso'. Disseram-lhe os servos: 'Queres que vamos arrancar o joio?'. 'Não! – disse ele – não suceda que, ao arrancardes o joio, arranqueis também o trigo. Deixai-os crescer ambos até à ceifa e, na altura da ceifa, direi aos ceifeiros: Apanhai primeiro o joio e atai-o em molhos para queimar; e ao trigo, recolhei-o no meu celeiro'».
Tradução litúrgica da Bíblia
Comentário do dia:
Bento XVI, papa de 2005 a 2013 Mensagem para o Dia Mundial das Missões 2006 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana rev.)
A caridade, alma da missão Se não for orientada pela caridade, isto é, se não brotar de um profundo ato de amor divino, a missão corre o risco de se reduzir a uma mera atividade filantrópica e social. Com efeito, o amor que Deus nutre por cada pessoa constitui o coração da experiência e do anúncio do Evangelho e, por sua vez, quantos o acolhem tornam-se suas testemunhas. O amor de Deus, que dá vida ao mundo, é o amor que nos foi concedido em Jesus, Palavra de salvação, ícone perfeito da misericórdia do Pai celeste. Assim, a mensagem salvífica poderia ser oportunamente resumida com as palavras do evangelista João: «E o amor de Deus manifestou-se desta forma no meio de nós: Deus enviou ao mundo o seu Filho unigénito para que, por Ele, tivéssemos a vida» (1Jo 4,9). O mandamento de difundir o anúncio deste amor foi confiado por Jesus aos Apóstolos depois da sua ressurreição, e os Apóstolos, interiormente transformados no dia do Pentecostes pelo poder do Espírito Santo, começaram a dar testemunho do Senhor morto e ressuscitado. A partir de então, a Igreja continua esta mesma missão, que constitui para todos os fiéis um compromisso irrenunciável e permanente. |
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