Quinta-feira, dia 15 de Fevereiro de 2018 Quinta-feira depois das Cinzas S. Cláudio La Colombière, presbítero, + 1682
Comentário do dia Isaac o Sírio : «Se alguém quiser vir comigo»
Deut. 30,15-20. Moisés falou ao povo, dizendo: «Ponho hoje diante de ti a vida e a felicidade, a morte e a infelicidade. Se cumprires os mandamentos do Senhor, teu Deus, que hoje te proponho —amando o Senhor, teu Deus, seguindo os seus caminhos e observando a sua lei, os seus mandamentos e preceitos— viverás e multiplicar-te-ás e o Senhor, teu Deus, te abençoará na terra de que vais tomar posse. Mas se o teu coração se desviar e não quiseres ouvir, se te deixares seduzir para adorar e servir outros deuses, declaro-te hoje que hás de perecer e não prolongarás os teus dias na terra em que vais entrar para dela tomar posse depois de passares o Jordão. Tomo hoje o céu e a terra como testemunhas contra vós: proponho-vos a vida e a morte, a bênção e a maldição. Portanto, escolhe a vida, para que vivas tu e a tua descendência, amando o Senhor, teu Deus, escutando a sua voz e aderindo a Ele. Disto depende a tua vida e a longa permanência na terra que o Senhor jurou dar a teus pais Abraão, Isaac e Jacob».
Lucas 9,22-25. Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «O Filho do homem tem de sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escribas; tem de ser morto e ressuscitar ao terceiro dia». Depois, dirigindo-Se a todos, disse: «Se alguém quiser vir comigo, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz todos os dias e siga-Me. Pois quem quiser salvar a sua vida, há-de perdê-la; mas quem perder a sua vida por minha causa, salvá-la-á». Na verdade, que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder-se ou arruinar-se a si próprio?».
Tradução litúrgica da Bíblia
Comentário do dia:
Isaac o Sírio (século VII), monge perto de Mossul Sermões, 1.ª série, 71-74
«Se alguém quiser vir comigo» O Senhor Deus entregou o seu próprio Filho à morte de cruz pelo seu ardente amor pela criação. Não o fez porque não pudesse resgatar-nos de outro modo, mas porque quis manifestar dessa maneira o seu amor transbordante, para nosso ensinamento. Pela morte do seu Filho Unigénito, aproximou-nos dele. Se tivesse outra coisa mais preciosa, ter-no-la-ia dado, a fim de Lhe pertencermos plenamente. Pelo seu grande amor por nós, não se compraz em violentar a nossa liberdade, embora tenha a possibilidade de o fazer, mas preferiu que chegássemos a Ele pelo amor àquilo que podíamos compreender. Pelo seu grande amor por nós e por obediência a seu Pai, Cristo aceitou alegremente os insultos e as dores. Do mesmo modo, quando os santos se tornam perfeitos, alcançam uma perfeição semelhante a essa: ao derramarem abundantemente o seu amor e e a sua compaixão sobre todos os homens, tornam-se semelhantes a Deus. |
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