Sabado, dia 02 de Junho de 2018 Sábado da 8a semana do Tempo Comum Santos Marcelino e Pedro, mártires, +304
Comentário do dia São Pedro Crisólogo : «João Batista veio até vós [...] e não acreditastes nele» (Mt 21,32)
Judas 1,17.20b-25. Caríssimos: Recordai o que vos foi predito pelos Apóstolos de Nosso Senhor Jesus Cristo. Construí o vosso edifício espiritual sobre o fundamento da vossa fé santíssima. Orai em união com o Espírito Santo e conservai-vos no amor de Deus, esperando na misericórdia de Nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna. Procurai convencer os que hesitam e salvai-os, arrancando-os do fogo; dos outros, compadecei-vos, mas com prudência, detestando até a túnica contaminada pela sua carne. Àquele que vos pode preservar da queda e apresentar-vos diante da sua glória, na alegria duma consciência sem mancha, ao único Deus, nosso Salvador, por Nosso Senhor Jesus Cristo, a glória e a majestade, a força e o poder, antes de todos os séculos, agora e para sempre. Ámen
Marcos 11,27-33. Naquele tempo, Jesus e os discípulos foram de novo a Jerusalém. Quando Ele andava no templo, aproximaram-se os príncipes dos sacerdotes, os escribas e os anciãos, que Lhe perguntaram: «Com que autoridade fazes isto? Quem Te deu autoridade para o fazeres?» Jesus respondeu: «Vou fazer-vos só uma pergunta. Respondei-Me e Eu vos direi com que autoridade faço isto. O batismo de João era do Céu ou dos homens? Respondei-Me». Eles começaram a discorrer, dizendo entre si: «Se dissermos: "É do Céu", Ele dirá: "Então porque não acreditastes nele?" Vamos dizer-Lhe que é dos homens?». Mas eles temiam a multidão, pois todos pensavam que João era realmente um profeta. Então responderam: «Não sabemos». Disse-lhes Jesus: «Também Eu não vos digo com que autoridade faço isto».
Tradução litúrgica da Bíblia
Comentário do dia:
São Pedro Crisólogo (c. 406-450), bispo de Ravena, doutor da Igreja Sermão 167; CCL 248, 1025; PL 52, 636
«João Batista veio até vós [...] e não acreditastes nele» (Mt 21,32) «João Batista proclamava: "Arrependei-vos porque está próximo o reino dos céus"» (Mt 3,1). [...] Bem-aventurado João, que quis que a conversão precedesse o julgamento, que os pecadores não fossem julgados mas recompensados, que os ímpios entrassem no Reino e não na punição. [...] Quando foi que João proclamou esta iminência do reino dos Céus? Quando o mundo estava ainda na sua infância [...]; mas para nós, que hoje proclamamos essa iminência, o mundo está extremamente velho e cansado. Perdeu as forças, perde as faculdades; os sofrimentos acabrunham-no [...]; clama o seu enfraquecimento, ostenta todos os sintomas do fim. [...] Vamos a reboque de um mundo que se evade; esquecemos os tempos que aí vêm. Estamos ávidos de atualidade, mas não temos em consideração o julgamento que se aproxima. Não acorremos ao encontro do Senhor que chega. [...] Convertamo-nos irmãos, convertamo-nos depressa. [...] O Senhor, pelo facto de tardar, de ainda esperar, revela o seu desejo de nos ver voltar para Ele, o desejo de que não pereçamos. Na sua grande bondade, continua a dirigir-nos estas palavras: «Não tenho prazer na morte do ímpio, mas sim na sua conversão, de maneira que ele tenha a vida» (Ez 33,11). Convertamo-nos, irmãos; não tenhamos medo de o tempo estar a acabar. O tempo do Autor do tempo não pode ser encurtado. A prova disso é aquele malfeitor do Evangelho que, na cruz e na hora da sua morte, escamoteou o perdão, se apoderou da vida e, ladrão do paraíso com arrombamento, conseguiu entrar no Reino (Lc 23,43). |
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