EVANGELHO QUOTIDIANO Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68
Sabado, dia 03 de Setembro de 2011 Sábado da 22ª semana do Tempo Comum Santo do dia : S. Gregório Magno, Papa, Doutor da Igreja, +604
Ver comentário em baixo, ou carregando aqui Santo Agostinho : «Recorda-te do dia de sábado, para o santificar» (Ex 20,8)
Carta aos Colossenses 1,21-23. Irmãos: Também a vós, que outrora andáveis afastados de Deus e éreis inimigos, com sentimentos expressos em acções perversas, agora Cristo reconciliou-vos no seu corpo carnal, pela sua morte, para vos apresentar santos, imaculados e irrepreensíveis diante dele, desde que permaneçais sólidos e firmes na fé, sem vos deixardes afastar da esperança do Evangelho que ouvistes; ele foi anunciado a toda a criatura que há debaixo do céu e foi dele que eu, Paulo, me tornei servidor.
Livro de Salmos 54(53),3-4.6.8. Ó meu Deus, salva-me, pelo teu nome; pelo teu poder, faz-me justiça! Ouve, ó Deus, a minha oração, presta atenção às palavras da minha boca!
Mas Deus é o meu auxílio, o Senhor é quem conserva a minha vida. De bom grado, eu te oferecerei sacrifícios e louvarei o teu nome, SENHOR.
Evangelho segundo S. Lucas 6,1-5. Num dia de sábado, passando Jesus através das searas, os seus discípulos puseram-se a arrancar e a comer espigas, desfazendo-as com as mãos. Alguns fariseus disseram: «Porque fazeis o que não é permitido fazer ao sábado?» Jesus respondeu: «Não lestes o que fez David, quando teve fome, ele e os seus companheiros? Como entrou na casa de Deus e, tomando os pães da oferenda, comeu e deu aos seus companheiros esses pães que só aos sacerdotes era permitido comer?» E acrescentou: «O Filho do Homem é Senhor do sábado.»
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário ao Evangelho do dia feito por :
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África) e Doutor da Igreja O Génesis em sentido literal, 4, xiii/24-xiv/25
«Recorda-te do dia de sábado, para o santificar» (Ex 20,8) Agora que estamos no tempo da graça que nos foi revelada, a observância do Sábado, antigamente simbolizada pelo repouso de um único dia, foi abolida para os fiéis. Com efeito, neste tempo de graça, o cristão observa um Sábado perpétuo, se fizer todo o bem que faz na esperança do repouso que há-de vir e se não se gloriar das suas boas obras como se fossem um bem que tivesse por si mesmo, e não de algo que tivesse recebido. Assim, compreendendo e recebendo o sacramento do baptismo como um Sábado, quer dizer, como o descanso do Senhor no Seu Sepulcro (Rm 6,4), o cristão repousa das suas obras para caminhar, desde então, numa vida nova, reconhecendo que Deus actua nele. Deus é que repousa e age em simultâneo, por um lado concedendo à Sua criatura a gestão que lhe convém e, por outro lado, usufruindo em Si mesmo de uma tranquilidade eterna. Nem Deus Se cansou ao criar o mundo, nem refez as Suas forças deixando de criar, mas quis, através destas palavras da Sua Escritura [«Deus repousou, no sétimo dia» (Gn 2,2)], convidar-nos a desejar o repouso, dando-nos o mandamento de santificar esse dia. |
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