EVANGELHO QUOTIDIANO "Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68
Domingo, dia 28 de Abril de 2013 5º Domingo da Páscoa - Ano C Festa da Igreja : Quinto Domingo do Tempo Pascal (semana I do saltério) Santo do dia : S. Luís Maria Grignion de Montfort, presbítero, +1716, S. Pedro Chanel, presbítero, mártir, padroeiro da Oceânia, +1841, Santa Gianna Beretta Molla, mãe de família, +1962
Ver comentário em baixo, ou carregando aqui Santo Agostinho : «Que vos ameis uns aos outros assim como Eu vos amei»
Livro dos Actos dos Apóstolos 14,21b-27. Naqueles dias, Paulo e Barnabé voltaram a Listra, a Icónio e a Antioquia. Fortaleciam a alma dos discípulos, encorajavam-nos a manterem-se firmes na fé, porque, diziam eles: «Temos de sofrer muitas tribulações para entrarmos no Reino de Deus.» Depois de lhes terem constituído anciãos em cada igreja, pela imposição das mãos, e de terem feito orações acompanhadas de jejum, recomendaram-nos ao Senhor, em quem tinham acreditado. A seguir, atravessaram a Pisídia, chegaram à Panfília e, depois de anunciarem a palavra em Perga, desceram a Atália. De lá, foram de barco para Antioquia, de onde tinham partido, confiados na graça de Deus, para o trabalho que agora acabavam de realizar. Assim que chegaram, reuniram a igreja e contaram tudo o que Deus fizera com eles, e como abrira aos pagãos a porta da fé.
Livro de Salmos 145(144),8-9.10-11.12-13ab. O Senhor é clemente e compassivo, é paciente e misericordioso. O Senhor é bom para com todos, a sua misericórdia se estende a todas as criaturas,
Graças vos dêem Senhor, todas as criaturas e bendigam-vos os vossos fiéis. Proclamem a glória do vosso reino e anunciem os vossos feitos gloriosos.
Para darem a conhecer aos homens o vosso poder, a glória e o esplendor do vosso reino. O teu reino é um reino para toda a eternidade e o teu domínio estende-se por todas as gerações.
Livro do Apocalipse 21,1-5a. Eu, õão, vi, então, um novo céu e uma nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra tinham desaparecido e o mar já não existia. E vi descer do céu, de junto de Deus, a cidade santa, a nova Jerusalém, já preparada, qual noiva adornada para o seu esposo. E ouvi uma voz potente que vinha do trono e dizia: «Esta é a morada de Deus entre os homens. Ele habitará com eles; eles serão o seu povo e o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus. Ele enxugará todas as lágrimas dos seus olhos; e não haverá mais morte, nem luto, nem pranto, nem dor. Porque as primeiras coisas passaram.» O que estava sentado no trono afirmou: «Eu renovo todas as coisas.» E acrescentou: «Escreve, porque estas palavras são dignas de fé e verdadeiras.»
Evangelho segundo S. João 13,31-33a.34-35. Depois de Judas ter saído, Jesus disse: «Agora é que se revela a glória do Filho do Homem e assim se revela nele a glória de Deus. E, se Deus revela nele a sua glória, também o próprio Deus revelará a glória do Filho do Homem, e há-de revelá-la muito em breve.» «Filhinhos, já pouco tempo vou estar convosco. Haveis de me procurar, e, assim como Eu disse aos judeus: 'Para onde Eu for vós não podereis ir', também agora o digo a vós. Dou-vos um novo mandamento: que vos ameis uns aos outros; que vos ameis uns aos outros assim como Eu vos amei. Por isto é que todos conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros.»
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário ao Evangelho do dia feito por :
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja Tratado 65 sobre o Evangelho segundo São João, 1-2
«Que vos ameis uns aos outros assim como Eu vos amei» «Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros.» [...] Na verdade, este mandamento renova o homem que o ouve, ou melhor, que lhe obedece; não se trata, porém, do amor puramente humano, mas daquele que o Senhor quis distinguir, acrescentando: «como Eu vos amei», [...] «para os membros terem a mesma solicitude uns para com os outros. Assim, se um membro sofre, com ele sofrem todos os membros; se um membro é honrado, todos os membros participam da sua alegria» (1Cor 12,25-26). Porque eles ouvem e observam a palavra do Senhor: «Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros.» Não como se amam os que vivem na corrupção da carne; nem como se amam os seres humanos apenas como seres humanos; mas como se amam aqueles que são «deuses» (Jo 10,35) e «filhos do Altíssimo» (Lc 6,35). Deste modo se tornam irmãos do Filho Unigénito de Deus, amando-se uns aos outros com aquele amor com que Ele os amou, e por Ele serão reconduzidos à plenitude final, onde os seus desejos serão completamente saciados de bens. Então nada faltará à sua felicidade, quando Deus for «tudo em todos» (1Cor 15,28). [...] Aquele que ama o seu semelhante com espiritual e puro amor, não amará nele senão a Deus? É para distinguir este amor da afeição puramente natural que o Senhor acrescenta: «como Eu vos amei», pois quem amou Ele em nós a não ser o próprio Pai? Não o Pai tal como já O possuímos, mas tal como Ele pretende que O possuamos quando Deus for «tudo em todos». O médico ama os seus doentes não por causa da doença, mas por causa da saúde que quer restituir-lhes: «que vos ameis uns aos outros assim como Eu vos amei». Foi para isto que Ele nos amou, para que nos amássemos uns aos outros. |
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