EVANGELHO QUOTIDIANO "Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68
Domingo, dia 03 de Novembro de 2013 XXXI Domingo do tempo comum Festa da Igreja : Trigésimo Primeiro Domingo do tempo comum (semana III do saltério)Todos os Santos (no Brasil) Santo do dia : S. Martinho de Porres (ou de Lima), religioso, +1639
Ver comentário em baixo, ou carregando aqui Paulo VI : «Zaqueu […] procurava ver Jesus»
Livro de Sabedoria 11,22-26.12,1-2. Pois diante de ti, Denhor, o mundo inteiro é como um grão de areia na balança, como a gota de orvalho que de manhã cai sobre a terra. Mas Tu tens compaixão de todos, pois tudo podes e desvias os olhos dos pecados dos homens, a fim de os levar à conversão. Tu amas tudo quanto existe e não detestas nada do que fizeste; pois, se odiasses alguma coisa, não a terias criado. E como subsistiria uma coisa, se Tu a não quisesses? Ou como se conservaria, se não tivesse sido chamada por ti? Mas Tu poupas a todos, porque todos são teus, ó Senhor, que amas a vida! O teu espírito incorruptível está em todas as coisas! Por isso, pouco a pouco corriges os que caem, os admoestas e lhes recordas o seu pecado, para que se afastem do mal e creiam em ti, Senhor.
Livro de Salmos 145(144),1-2.8-9.10-11.13.14. Exaltarei a tua grandeza, ó meu rei e meu Deus; hei-de bendizer o teu nome para sempre. quero Bendizer-Vos, dia após dia, e louvar o vosso nome para sempre.
O Senhor é clemente e compassivo, paciente e cheio de bondade. O Senhor é bom para com todos, a sua misericórdia se estende a todas as criaturas,
Graças vos dêem Senhor, todas as criaturas e bendigam-vos os vossos fiéis. Proclamem a glória do vosso reino e anunciem os vossos feitos gloriosos.
O vosso reino é um reino eterno, o vosso domínio estende-se por todas as gerações. O Senhor ergue todos os que caem e reanima todos os abatidos.
2ª Carta aos Tessalonicenses 1,11.2,2. Irmãos: Oramos continuamente por vós, para que o nosso Deus vos torne dignos da vocação e, com o seu poder, a vossa vontade de bem e a actividade da vossa fé atinjam a plenitude, que não percais tão depressa a presença de espírito, nem vos aterrorizeis com uma revelação profética, uma palavra ou uma carta atribuída a nós, como se o Dia do Senhor estivesse iminente.
Evangelho segundo S. Lucas 19,1-10. Naquele tempo, Jesus entrou Jericó e começou a atravessar a cidade. Vivia ali um homem rico, chamado Zaqueu, que era chefe de cobradores de impostos. Procurava ver Jesus e não podia, por causa da multidão, pois era de pequena estatura. Correndo à frente, subiu a um sicómoro para o ver, porque Ele devia passar por ali. Quando chegou àquele local, Jesus levantou os olhos e disse-lhe: «Zaqueu, desce depressa, pois hoje tenho de ficar em tua casa.» Ele desceu imediatamente e acolheu Jesus, cheio de alegria. Ao verem aquilo, murmuravam todos entre si, dizendo que tinha ido hospedar-se em casa de um pecador. Zaqueu, de pé, disse ao Senhor: «Senhor, vou dar metade dos meus bens aos pobres e, se defraudei alguém em qualquer coisa, vou restituir-lhe quatro vezes mais.» Jesus disse-lhe: «Hoje veio a salvação a esta casa, por este ser também filho de Abraão; pois, o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido.»
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
Paulo VI (1897-1978), papa de 1963 a 1978 Audiência Geral de 26.08.1970 (trad.© copyright Libreria Editrice Vaticana, rev.)
«Zaqueu […] procurava ver Jesus» Hoje os homens têm a tendência para não […] procurar a Deus. […] Procura-se tudo, mas não se procura Deus. Deus morreu, diz-se. Já não nos ocupamos dele. Mas Deus não morreu. Perdemo-lo. Foram os homens do nosso tempo que O perderam. Mas não valeria a pena procurá-lo? Procura-se tudo: as realidades novas e as antigas, as difíceis e as inúteis, as boas e as más, em suma, tudo. Pode-se dizer que a procura define a vida moderna. Então, porque não procuramos Deus? Não é um «valor» que merece a nossa procura? Não é uma realidade que exige um conhecimento melhor do que o puramente nominal de uso corrente? Não é melhor do que o conhecimento supersticioso e fantástico de certas formas religiosas, que devemos rejeitar exactamente porque são falsas, ou devemos purificar porque são imperfeitas? Não é melhor do que aquele conhecimento que se julga bastante informado e esquece que Deus é inefável, é mistério, e que o facto de conhecer a Deus é para nós motivo de vida, de vida eterna? (cf Jo 17,3). Não é Deus, porventura, um problema, se assim lhe quisermos chamar, que interessa de perto o nosso pensamento, a nossa consciência e o nosso destino? E se, um dia, fosse inevitável o nosso encontro pessoal com Ele? Mais ainda: e se Ele estivesse escondido, como num interessantíssimo jogo, para nós decisivo, precisamente porque temos de O procurar (cf Is 45,19)? Ou melhor, ouvi: e se fosse Ele, Deus, o próprio Deus, que estivesse à nossa procura? |
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