EVANGELHO QUOTIDIANO "Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68
Sabado, dia 30 de Novembro de 2013 S. André, Apóstolo – Festa Santo do dia : Santo André, apóstolo
Ver comentário em baixo, ou carregando aqui São Bernardo : O martírio de Santo André, apóstolo
Carta aos Romanos 10,9-18. Irmãos: Se confessares com a tua boca: «Jesus é o Senhor», e acreditares no teu coração que Deus o ressuscitou de entre os mortos, serás salvo. É que acreditar de coração leva a obter a justiça, e confessar com a boca leva a obter a salvação. É a Escritura que o diz: Todo o que nele acreditar não ficará frustrado. Assim, não há diferença entre judeu e grego, pois todos têm o mesmo Senhor, rico para com todos os que o invocam. De facto, todo o que invocar o nome do Senhor será salvo. Culpa de Israel: a falta de fé Ora, como hão-de invocar aquele em quem não acreditaram? E como hão-de acreditar naquele de quem não ouviram falar? E como hão-de ouvir falar, sem alguém que o anuncie? E como hão-de anunciar, se não forem enviados? Por isso está escrito: Que bem-vindos são os pés dos que anunciam as boas-novas! Porém, nem todos obedeceram à Boa-Nova. É Isaías quem o diz: Senhor, quem acreditou na nossa pregação? Portanto, a fé surge da pregação, e a pregação surge pela palavra de Cristo. Mas, pergunto eu, será que não a ouviram? Pelo contrário: A voz deles ressoou por toda a terra e até aos confins do mundo as suas palavras.
Livro de Salmos 19(18),2-3.4-5. Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos. Um dia passa ao outro esta mensagem e uma noite dá conhecimento à outra noite.
Não são palavras nem discursos cujo sentido se não perceba. O seu eco ressoou por toda a terra, e a sua palavra, até aos confins do mundo.
Evangelho segundo S. Mateus 4,18-22. Caminhando ao longo do mar da Galileia, Jesus viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André, que lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores. Disse-lhes: «Vinde comigo e Eu farei de vós pescadores de homens.» E eles deixaram as redes imediatamente e seguiram-no. Um pouco mais adiante, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, os quais, com seu pai, Zebedeu, consertavam as redes, dentro do barco. Chamou-os, e eles, deixando no mesmo instante o barco e o pai, seguiram-no.
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
São Bernardo (1091-1153), monge cisterciense, doutor da Igreja 2º sermão para a festa de Santo André
O martírio de Santo André, apóstolo «Oh cruz há tanto tempo desejada, oferecida agora às aspirações da minha alma, venho a ti com gozo e confiança. Recebe‐me com alegria, a mim, discípulo daquele que pendeu em teus braços». Assim falava Santo André [segundo a tradição] vendo ao longe a cruz que fora erigida para o seu suplício. De onde vinham a este homem alegria e exaltação tão espantosas? De onde provinha tanta constância num ser tão frágil? De onde obtinha este homem uma alma tão espiritual, uma caridade tão fervorosa e uma vontade tão forte? Não julguemos que encontrava tão grande coragem em si próprio; era o dom perfeito que descia do Pai das luzes (Tgo 1,17), daquele que é o único que opera maravilhas. Era o Espírito Santo que vinha em auxílio da sua fraqueza, e que espalhava no seu coração um amor forte como a morte, e mesmo mais forte do que a morte (Ct 8,6). Queira Deus que também nós participemos hoje nesse Espírito! Porque se agora o esforço da conversão nos é penoso, se velar em oração nos aborrece, é unicamente devido à nossa indigência espiritual. Se o Espírito Santo estivesse connosco, viria seguramente ajudar-nos na nossa fraqueza. O que fez por santo André face à cruz e à morte, fá-lo-ia também por nós: retirando ao labor da conversão o seu carácter penoso, torná-lo-ia desejável e mesmo delicioso. […] Irmãos, procuremos este Espírito, envidemos todos os nossos esforços para O possuir, ou possuí-Lo mais plenamente se O tivermos já. Porque «se alguém não tem o espírito de Cristo, não Lhe pertence» (Rom 8,9). «Nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que vem de Deus» (1Cor 2,12). […] Devemos pois tomar a nossa cruz com santo André, ou antes, com Aquele que ele seguiu, o Senhor, nosso Salvador. A causa da sua alegria era que, não só morria com Ele, mas como Ele, e que, unido tão intimamente à Sua morte, reinaria com Ele. […] Porque a nossa salvação está nesta cruz. |
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