Sabado, dia 21 de Dezembro de 2013 Últimos dias feriais do Advento - 21 de Dezembro S. Pedro Canísio, presbítero, Doutor da Igreja, +1597
Comentário do dia Papa Francisco: «Maria pôs-se a caminho e dirigiu-se à pressa para a montanha»: a fé tende a convidar outros para a sua alegria
Cânt. dos Cânt. 2,8-14. Eis a voz de meu amado! Ei-lo que chega, correndo pelos montes, saltando sobre as colinas. O meu amado é semelhante a um gamo ou a um filhote de gazela. Ei-lo que espera, por detrás do nosso muro, olhando pelas janelas, espreitando pelas frinchas. Fala o meu amado e diz-me: Ele Levanta-te! Anda, vem daí,ó minha bela amada! Eis que o Inverno já passou, a chuva parou e foi-se embora; despontam as flores na terra, chegou o tempo das canções, e a voz da rola já se ouve na nossa terra; a figueira faz brotar os seus figos e as vinhas floridas exalam perfume. Levanta-te! Anda, vem daí, ó minha bela amada! Minha pomba, nas fendas do rochedo, no escondido dos penhascos, deixa-me ver o teu rosto, deixa-me ouvir a tua voz. Pois a tua voz é doce e o teu rosto, encantador.
Salmos 33(32),2-3.11-12.20-21. Louvai o Senhor com a cítara; cantai-Lhe salmos com a harpa de dez cordas. Cantai-Lhe um cântico novo, tocai com arte por entre aclamações.
O desígnio do Senhor permanece eternamente e os projectos do seu coração por todas as gerações. Feliz a nação que tem o Senhor por seu Deus, o povo que Ele escolheu para sua herança.
A nossa alma espera o Senhor: Ele é o nosso amparo e protector. N'Ele se alegra o nosso coração e em seu nome santo confiamos.
Lucas 1,39-45. Naqueles dias, Maria pôs-se a caminho e dirigiu-se à pressa para a montanha, a uma cidade da Judeia. Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino saltou-lhe de alegria no seio e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. Então, erguendo a voz, exclamou: «Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. E donde me é dado que venha ter comigo a mãe do meu Senhor? Pois, logo que chegou aos meus ouvidos a tua saudação, o menino saltou de alegria no meu seio. Feliz de ti que acreditaste, porque se vai cumprir tudo o que te foi dito da parte do Senhor.»
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
Papa Francisco Encíclica «Lumen fidei / A luz da fé», §39 (trad. © Libreria Editrice Vaticana, rev)
«Maria pôs-se a caminho e dirigiu-se à pressa para a montanha»: a fé tende a convidar outros para a sua alegria É impossível crermos sozinhos. A fé não é só uma opção individual que se realiza na interioridade do crente, não é uma relação isolada entre o «eu» do fiel e o «Tu» divino, entre o sujeito autónomo e Deus; mas, pela sua natureza, abre-se ao «nós», verifica-se sempre dentro da comunhão da Igreja. Assim no-lo recorda a forma dialogada do Credo, que se usa na liturgia baptismal. O crer exprime-se como resposta a um convite, a uma palavra que não provém de mim, mas deve ser escutada; por isso, insere-se no interior de um diálogo […]. Só é possível responder «creio» na primeira pessoa porque se pertence a uma comunhão grande, por que se diz também «cremos». Esta abertura ao «nós» eclesial realiza-se de acordo com a abertura própria do amor de Deus, que não é apenas relação entre o Pai e o Filho, entre «eu» e «tu», mas, no Espírito, é também um «nós», uma comunhão de pessoas. Por isso mesmo, quem crê nunca está sozinho; e, pela mesma razão, a fé tende a difundir-se, a convidar outros para a sua alegria. […] Assim o exprimiu vigorosamente Tertuliano (De Baptismo, 20,5) ao falar do catecúmeno que, tendo sido recebido numa nova família «depois do banho do novo nascimento», é acolhido em casa da Mãe para erguer as mãos e rezar, juntamente com os irmãos, o Pai Nosso. |
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