Sabado, dia 01 de Fevereiro de 2014 Sábado da 3a semana do Tempo Comum Beata Maria Ana Vaillot, religiosa, mártir, +1794, Beata Odília (Otília) Baumgarten, religiosa, mártir, +1794, Beata Ana Michelotti, religiosa fundadora, +1887
Comentário do dia Santa Faustina Kowalska : «Porque sois tão medrosos?»
2 Sam. 12,1-7a.10-17. Naqueles dias, o Senhor enviou então Natan a David. Logo que entrou no palácio, Natan disse-lhe: «Dois homens viviam na mesma cidade, um rico e outro pobre. O rico tinha ovelhas e bois em grande quantidade; o pobre, porém, tinha apenas uma ovelha pequenina, que comprara. Criara-a, e ela crescera junto dele e dos seus filhos, comendo do seu pão, bebendo do seu copo e dormindo no seu seio; era para ele como uma filha. Certo dia, chegou um hóspede a casa do homem rico, o qual não quis tocar nas suas ovelhas nem nos seus bois para preparar o banquete e dar de comer ao hóspede que chegara; mas foi apoderar-se da ovelhinha do pobre e preparou-a para o seu hóspede.» David, indignado contra tal homem, disse a Natan: «Pelo Deus vivo! O homem que fez isso merece a morte. Pagará quatro vezes o valor da ovelha, por ter feito essa maldade e não ter tido compaixão.» Natan disse a David: «Esse homem és tu! Isto diz o Senhor, Deus de Israel: 'Ungi-te rei de Israel, salvei-te das mãos de Saul, Por isso, jamais se afastará a espada da tua casa, porque me desprezaste e tomaste a mulher de Urias, o hitita, para fazer dela tua esposa'. Eis, pois, o que diz o Senhor: 'Vou fazer sair da tua própria casa males contra ti. Tomarei as tuas mulheres diante dos teus olhos e hei-de dá-las a outro, que dormirá com elas à luz do Sol! Pois tu pecaste ocultamente; mas Eu farei o que digo diante de todo o Israel e à luz do dia!'» David disse a Natan: «Pequei contra o Senhor.» Natan respondeu-lhe: «O Senhor perdoou o teu pecado. Não morrerás. Todavia, como ofendeste gravemente o Senhor com a acção que fizeste, morrerá certamente o filho que te nasceu.» E Natan voltou para sua casa. O Senhor feriu o menino que a mulher de Urias havia dado a David com uma doença grave. David orou a Deus pelo menino; jejuou e passou a noite prostrado por terra. Os anciãos da sua casa, de pé junto dele, pediam-lhe que se levantasse do chão, mas ele não o quis fazer nem tomar com eles alimento algum.
Salmos 51(50),12-13.14-15.16-17. Criai em mim, ó Deus, um coração puro e fazei nascer dentro de mim um espírito firme. Não me afasteiss da vossa presença, nem me privais do vosso santo espírito!
Dai-me de novo a alegria da vossa salvação e sustentai-me com um espírito generoso. Ensinarei aos pecadores os vossos caminhos e os transviados hão-de voltar para Vós.
Meu Deus, meu Salvador livrai-me do sangue derramado e a minha língua proclamará a vossa justiça. Abre, Senhor, os meus lábios, para que a minha boca possa anunciar o vosso louvor.
Marcos 4,35-41. Naquele dia, ao entardecer, Jesus disse aos seus discípulos: «Passemos para a outra margem.» Afastando-se da multidão, levaram-no consigo, no barco onde estava; e havia outras embarcações com Ele. Desencadeou-se, então, um grande turbilhão de vento, e as ondas arrojavam-se contra o barco, de forma que este já estava quase cheio de água. Jesus, à popa, dormia sobre uma almofada. Acordaram-no e disseram-lhe: «Mestre, não te importas que pereçamos?» Ele, despertando, falou imperiosamente ao vento e disse ao mar: «Cala-te, acalma-te!» O vento serenou e fez-se grande calma. Depois disse-lhes: «Porque sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?» E sentiram um grande temor e diziam uns aos outros: «Quem é este, a quem até o vento e o mar obedecem?»
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
Santa Faustina Kowalska (1905-1938), religiosa Diário (Fátima, 2003), 1322
«Porque sois tão medrosos?» Vagueia, da minha vida, a barca, Entre as sombras da noite e escuridão E de terra não vejo marca, Encontro-me num mar de imensidão. A menor procela me pode afundar, Mergulhando meu barco no turbilhão; Se, ó Deus, por mim não estivésseis a velar, A cada instante da vida, a cada ocasião. Entre o estrondo da sondas, ululante Navego tranquila e como quem confia, E olho, infantil para o mais distante, Porque vós, ó Jesus, sois o meu Guia. À minha volta o terror do mar e o pavor Mais que horror da minh'alma, a serenidade. Porque quem convosco está não perecerá, Senhor, Disso me assegura a divina caridade. Cercam-me perigos, muitos em voragem, Mas não temo, olho para o céu estrelado E navego com alegria e coragem, Como convém a um coração purificado. Se a barca da minha vida vai em serenidade, É, acima de tudo, por uma razão: Por serdes vós, ó Deus, o meu guardião. Eis meu testemunho de inteira humildade. |
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