Segunda-feira, dia 06 de Janeiro de 2014 2ª feira depois da Epifania Santos Reis Magos, Beato André Bessette, conf., +1937
Comentário do dia Papa Francisco: «O povo que jazia nas trevas viu uma grande luz»
1 João 3,22-24.4,1-6. Caríssimos: Nós recebemos de Deus tudo o que Lhe pedirmos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos o que Lhe é agradável. E este é o seu mandamento: que acreditemos no Nome de seu Filho, Jesus Cristo e que nos amemos uns aos outros, conforme o mandamento que Ele nos deu. Aquele que guarda os seus mandamentos permanece em Deus e Deus nele; e é por isto que reconhecemos que Ele permanece em nós: graças ao Espírito que nos deu. Caríssimos, não deis fé a qualquer espírito, mas examinai se os espíritos são de Deus, pois muitos falsos profetas apareceram no mundo. Reconheceis que o espírito é de Deus por isto: todo o espírito que confessa Jesus Cristo que veio em carne mortal é de Deus; e todo o espírito que não faz esta confissão de fé acerca de Jesus não é de Deus. Esse é o espírito do Anticristo, do qual ouvistes dizer que tem de vir; pois bem, ele já está no mundo. Meus filhinhos, vós sois de Deus e venceste-los, porque é mais poderoso o espírito que está em vós do que aquele que está no mundo. Eles são do mundo; por isso falam a linguagem do mundo, e o mundo ouve-os. Nós somos de Deus. Quem conhece a Deus ouve-nos; quem não é de Deus não nos ouve. É por isto que nós reconhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro.
Salmos 2,7-8.10-11. Vou proclamar o decreto do Senhor. Ele disse-me: «Tu és meu filho, Eu hoje te gerei. Pede-me e te darei nações por herança e os confins da terra para teu domínio.»
E agora, prestai atenção, ó reis! Deixai-vos instruir, juízes da terra! Servi o Senhor com temor, prestai-lhe homenagem com reverência.
Mateus 4,12-17.23-25. Naquele tempo, quando Jesus ouviu dizer que João fora preso, retirou-Se para a Galileia. Depois, abandonando Nazaré, foi habitar em Cafarnaúm, cidade situada à beira-mar, na região de Zabulão e Neftali, para que se cumprisse o que o profeta Isaías anunciara: Terra de Zabulão e Neftali, caminho do mar, região de além do Jordão, Galileia dos gentios. O povo que jazia nas trevas viu uma grande luz; e aos que jaziam na sombria região da morte surgiu uma luz. A partir desse momento, Jesus começou a pregar, dizendo: «Convertei-vos, porque está próximo o Reino do Céu.» Depois, começou a percorrer toda a Galileia, ensinando nas sinagogas, proclamando o Evangelho do Reino e curando entre o povo todas as doenças e enfermidades. A sua fama estendeu-se por toda a Síria e trouxeram-lhe todos os que sofriam de qualquer mal, os que padeciam doenças e tormentos, os possessos, os epilépticos e os paralíticos; e Ele curou-os. E seguiram-no grandes multidões, vindas da Galileia, da Decápole, de Jerusalém, da Judeia e de além do Jordão.
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
Papa Francisco Encíclica «Lumen fidei /A Luz da fé», §35 (trad. © Libreria Editrice Vaticana)
«O povo que jazia nas trevas viu uma grande luz» A luz da fé em Jesus ilumina também o ca¬minho de todos aqueles que procuram a Deus e oferece a contribuição própria do cristianismo para o diálogo com os seguidores das diferentes religiões. […] Imagem desta busca são os Magos, guiados pela estrela até Belém (Mt 2,1ss). A luz de Deus mostrou-se-lhes como caminho, como es¬trela que os guia ao longo duma estrada a desco¬brir. Deste modo, a estrela fala da paciência de Deus com os nossos olhos, que têm de se habituar ao seu fulgor. Encontrando-se a caminho, o homem religioso deve estar pronto a deixar-se guiar, a sair de si mesmo para encontrar o Deus que não cessa de nos surpreender. Este respeito de Deus pelos olhos do homem mostra-nos que, quando o homem se aproxima dele, a luz hu¬mana não se dissolve na imensidão luminosa de Deus, como se fosse um estrela absorvida pela aurora, mas torna-se tanto mais brilhante quanto mais perto fica do fogo gerador, como um es¬pelho que reflecte o resplendor. A confissão de Jesus, único Salvador, afirma que toda a luz de Deus se concentrou nele, na sua «vida lumino¬sa», em que se revela a origem e a consumação da história (Decl. «Dominus Jesus»). Não há nenhuma experiência hu¬mana, nenhum itinerário do homem para Deus que não possa ser acolhido, iluminado e purifica¬do por esta luz. Quanto mais o cristão penetrar no círculo aberto pela luz de Cristo, tanto mais será capaz de compreender e acompanhar o caminho de cada homem para Deus. |
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