Domingo, dia 16 de Agosto de 2015 20º Domingo do Tempo Comum - Ano B XX Domingo do Tempo Comum (semana IV do saltério)Assunção de Nossa Senhora (no Brasil) Santo Estêvão, rei da Hungria, +1038, S. Roque, peregrino, séc. XIV
Comentário do dia São Gaudêncio de Brescia : «Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em Mim e Eu nele.»
Prov. 9,1-6. A Sabedoria edificou a sua casa e levantou sete colunas. Abateu os seus animais, preparou o vinho e pôs a mesa. Enviou as suas servas a proclamar nos pontos mais altos da cidade: «Quem é inexperiente venha por aqui». E aos insensatos ela diz: «Vinde comer do meu pão e beber do vinho que vos preparei. Deixai a insensatez e vivereis; segui o caminho da prudência».
Salmos 34(33),2-3.10-11.12-13.14-15. A toda a hora bendirei o Senhor, o seu louvor estará sempre na minha boca. A minha alma gloria-se no Senhor: escutem e alegrem-se os humildes.
Temei o Senhor, vós os seus fiéis, porque nada falta aos que O temem. Os poderosos empobrecem e passam fome, aos que procuram o Senhor não faltará riqueza alguma.
Vinde, filhos, escutai-me, vou ensinar-vos o temor do Senhor. Qual é o homem que ama a vida, que deseja longos dias de felicidade?
Guarda do mal a tua língua e da mentira os teus lábios. Evita o mal e faz o bem, procura a paz e segue os seus passos.
Efésios 5,15-20. Irmãos: Vede bem como procedeis. Não vivais como insensatos, mas como pessoas inteligentes. Aproveitai bem o tempo, porque os dias que correm são maus. Por isso não sejais irrefletidos, mas procurai compreender qual é a vontade do Senhor. Não vos embriagueis com o vinho, que é causa de luxúria, mas enchei-vos do Espírito Santo, recitando entre vós salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando e salmodiando em vossos corações, dando graças, por tudo e em todo o tempo, a Deus Pai, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo.
João 6,51-58. Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «Eu sou o pão vivo que desceu do Céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que Eu hei-de dar é minha carne, que Eu darei pela vida do mundo». Os judeus discutiam entre si: «Como pode Ele dar-nos a sua carne a comer?». E Jesus disse-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a carne do Filho do homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e Eu o ressuscitarei no último dia. A minha carne é verdadeira comida e o meu sangue é verdadeira bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em Mim e Eu nele. Assim como o Pai, que vive, Me enviou e Eu vivo pelo Pai, também aquele que Me come viverá por Mim. Este é o pão que desceu do Céu; não é como o dos vossos pais, que o comeram e morreram: quem comer deste pão viverá eternamente».
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
São Gaudêncio de Brescia (?-após 406), bispo Homilia pascal; CSEL 68, 30
«Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em Mim e Eu nele.» O sacrifício celeste instituído por Cristo é verdadeiramente a herança legada pelo seu novo testamento; Ele deixou-no-la na noite em que ia ser entregue para ser crucificado, como garante da sua presença. Ele é o viático da nossa viagem, o nosso alimento no caminho da vida, até chegarmos à outra Vida, depois de deixarmos este mundo. Era por isso que o Senhor dizia: «Se não comerdes a carne do Filho do homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós.» Ele quis que os seus benefícios permanecessem entre nós; quis que as almas resgatadas pelo seu sangue precioso fossem sempre santificadas à imagem da sua própria Paixão. Foi por essa razão que ordenou aos seus discípulos fiéis, que estabeleceu como primeiros sacerdotes da sua Igreja, que celebrassem estes mistérios de vida eterna. [...] Com efeito, a multidão dos fiéis devia ter todos os dias diante dos olhos a representação da Paixão de Cristo; tendo-a nas mãos, recebendo-a na boca e no coração, ficaremos com uma recordação indelével da nossa redenção. É preciso que o pão seja feito com a farinha de numerosos grãos de fermento misturada com água, e que receba do fogo o seu acabamento. Aí temos, então, uma imagem semelhante ao corpo de Cristo, pois sabemos que Ele forma um só corpo com a multidão dos homens, que recebeu o seu acabamento do fogo do Espírito Santo. [...] Do mesmo modo, o vinho do seu sangue é extraído de diversos cachos de uvas, isto é, de uvas da vinha plantada por Ele, esmagadas sob o peso da cruz; vertido no coração dos fiéis, aí borbulha pelo seu próprio poder. É este o sacrifício da Páscoa, que traz a salvação a todos os que foram libertados da escravatura do Egipto e do Faraó, isto é, do demónio. Recebei-o em união connosco, com a avidez de um coração religioso. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário