Sexta-feira, dia 21 de Agosto de 2015 Sexta-feira da 20ª semana do Tempo Comum S. Pio X, papa, +1914
Comentário do dia São Basílio : «Este é o maior e o primeiro mandamento. O segundo, porém, é semelhante a este»
Rute 1,1.3-6.14b-16.22. No tempo em que os juízes governavam, houve uma fome no país. Certo homem deixou Belém de Judá e emigrou para os campos de Moab, com a mulher e dois filhos. Elimelec, marido de Noémi, faleceu e ela ficou só com os seus dois filhos. Ambos casaram com esposas moabitas, uma chamada Orpa e a outra Rute. Permaneceram lá cerca de dez anos. Entretanto os filhos também morreram e Noémi ficou só, sem os dois filhos e sem o marido. Resolveu então voltar dos campos de Moab, juntamente com as noras, por ter sabido, nos campos de Moab, que o Senhor tinha abençoado o seu povo, dando-lhe pão. Orpa despediu-se da sogra e voltou para o seu povo; mas Rute ficou com Noémi. Disse-lhe Noémi: «Olha que a tua cunhada voltou para o seu povo e para o seu deus. Vai também com ela». Rute respondeu-lhe: «Não insistas comigo, para que te deixe e me afaste de ti, pois irei para onde fores e viverei onde viveres. O teu povo será o meu povo e o teu Deus será o meu Deus». Foi assim que Noémi regressou dos campos de Moab, trazendo consigo sua nora Rute, a moabita. Chegaram a Belém no início da ceifa da cevada.
Salmos 146(145),5-6.7.8-9a.9bc-10. Feliz o que tem por auxílio o Deus de Jacob, o que põe a sua confiança no Senhor, seu Deus, Criador dos céus e da terra, do mar e de tudo o que ele encerra.
O Senhor faz justiça aos oprimidos, dá pão aos que têm fome e a liberdade aos cativos. O Senhor ilumina os olhos dos cegos,
o Senhor levanta os abatidos, o Senhor ama os justos. O Senhor protege os peregrinos, ampara o órfão e a viúva
E entrava o caminho aos pecadores O Senhor reina eternamente; o teu Deus, ó Sião, é rei por todas as gerações.
Mateus 22,34-40. Naquele tempo, os fariseus, ouvindo dizer que Jesus tinha feito calar os saduceus, reuniram-se em grupo, e um doutor da Lei perguntou a Jesus, para O experimentar: «Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?». Jesus respondeu: «'Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todo o teu espírito'. Este é o maior e o primeiro mandamento. O segundo, porém, é semelhante a este: 'Amarás o teu próximo como a ti mesmo'. Nestes dois mandamentos se resumem toda a Lei e os Profetas».
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
São Basílio (c. 330-379), monge, bispo de Cesareia da Capadócia, doutor da Igreja Grandes Regras
«Este é o maior e o primeiro mandamento. O segundo, porém, é semelhante a este» Recebemos o preceito de amar o nosso próximo como a nós mesmos. Mas Deus deu-nos também uma disposição natural para o fazermos. Com efeito, nada é mais conforme à nossa natureza do que vivermos juntos, procurarmo-nos uns aos outros e amarmos o nosso semelhante. O Senhor pede-nos, assim, os frutos daquilo que já depositou em nós como germe, quando diz: «Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros» (Jo 13,34). Com o objectivo de excitar a nossa alma a obedecer a este preceito, Ele não quis que a marca dos seus discípulos se encontrasse em prodígios ou em obras extraordinárias, ainda que eles tivessem recebido o dom do Espírito Santo. Pelo contrário, diz: «Reconhecerão que sois meus discípulos por esse amor que tiverdes uns pelos outros» (Jo 13,35). E coloca uma tal ligação entre os dois mandamentos, que considera como feitas a Si mesmo as boas acções realizadas para com o próximo: «Porque tive sede e destes-Me de beber.» E acrescenta: «Tudo o que tiverdes feito ao mais pequeno dos meus irmãos, foi a Mim que o fizestes» (Mt 25,35-40). A observância do primeiro mandamento contém assim a observância do segundo, e pelo segundo retornamos ao primeiro. Aquele que ama a Deus amará o seu próximo: «Aquele que Me ama cumprirá os meus mandamentos», diz o Senhor. «O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros como Eu vos amei» (Jo 14,23; 15,12). Repito-vos, pois: quem ama o seu próximo cumpre o seu dever de amor para com Deus, porque Deus considera esse dom como feito a Si próprio. |
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