Quarta-feira, dia 16 de Setembro de 2015 Quarta-feira da 24ª semana do Tempo Comum S. Cornélio, papa, mártir, +253, S. Cipriano, bispo, mártir, +258
Comentário do dia São Basílio : Deus não Se cansa de nos chamar à conversão
1 Tim. 3,14-16. Caríssimo: Escrevo-te estas coisas na esperança de ir ter contigo muito em breve. Mas se eu tardar, já sabes como deves proceder na casa de Deus, que é a Igreja do Deus vivo, coluna e sustentáculo da verdade. É realmente grande o mistério da piedade: Ele foi manifestado na carne, justificado pelo Espírito, contemplado pelos Anjos, anunciado entre os gentios, acreditado no mundo, exaltado na glória.
Salmos 111(110),1-2.3-4.5-6. Louvarei o Senhor de todo o coração no conselho dos justos e na assembleia. São grandes as obras do Senhor, admiráveis para os que nelas meditam.
A sua obra é esplendor e majestade e a sua justiça permanece eternamente. Instituiu um memorial das suas maravilhas: o Senhor é misericordioso e compassivo.
Deu sustento àqueles que O temem e jamais se esquecerá da sua aliança. Fez ver ao seu povo a força das suas obras, para lhe dar a herança das nações.
Lucas 7,31-35. Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «A quem, pois, compararei os homens desta geração? A quem são semelhantes? Assemelham-se a crianças que, sentadas na praça, se interpelam umas às outras, dizendo: 'Tocámos flauta para vós, e não dançastes! Entoámos lamentações, e não chorastes!' Veio João Baptista, que não come pão nem bebe vinho, e dizeis: 'Está possesso do demónio!' Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizeis: 'Aí está um glutão e bebedor de vinho, amigo de cobradores de impostos e de pecadores!' Mas a sabedoria foi justificada por todos os seus filhos.»
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
São Basílio (c. 330-379), monge, bispo de Cesareia da Capadócia, doutor da Igreja Grandes Regras monásticas, Prólogo
Deus não Se cansa de nos chamar à conversão Até quando deixaremos de obedecer a Cristo, que nos chama para o seu Reino celeste? Até quando deixaremos de nos purificar? Nos não decidiremos a abandonar o nosso género habitual de vida, para seguir a fundo o Evangelho? Afirmamos desejar o Reino de Deus, mas não nos preocupamos excessivamente com os meios para o alcançar. Pelo contrário, não nos preocupando minimamente com a observância dos mandamentos do Senhor, estamos convencidos, na vaidade do nosso espírito, de que somos dignos de receber a mesma recompensa que recebem aqueles que resistiram ao pecado até à morte. Mas quem é o homem que, tendo-se deitado em sua casa a dormir no tempo da sementeira, pode recolher braços cheios de espigas no tempo da colheita? Quem poderá fazer a vindima sem ter plantado e cultivado a vinha? Os frutos são para aqueles que trabalharam; as recompensas e as coroas, para aqueles que venceram. Foi jamais coroado atleta algum que não se tenha sequer despido para combater o adversário? E nem sequer basta vencer, é também necessário «lutar segundo as regras» (2Tim 2,5), como diz o apóstolo Paulo, isto é, segundo os mandamentos que nos foram dados. Deus é bom, mas também é justo: o Senhor «ama a equidade e a justiça» (Sl 32,5); por isso, «celebrarei o amor e a justiça: para Vós, Senhor, hei-de cantar» (Sl 100,1). Vê com que discernimento usa o Senhor de misericórdia. Não é misericordioso sem examinar, como não julga sem piedade, porque «o Senhor é bondoso e previdente, o nosso Deus é misericordioso» (Sl 114,5). Não tenhamos, pois, uma ideia truncada de Deus; o seu amor por nós não deve ser um pretexto para sermos negligentes. |
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