Segunda-feira, dia 19 de Junho de 2017 Segunda-feira da 11ª semana do Tempo Comum Santa Juliana de Falconieri, religiosa, fundadora, +1341, S. Romualdo, abade, +1027
Comentário do dia Santa Teresinha do Menino Jesus : «Deixa-lhe também o manto»
2 Cor. 6,1-10. Irmãos: Como colaboradores de Deus, nós vos exortamos a que não recebais em vão a sua graça. Porque Ele diz: «No tempo favorável, Eu te ouvi; no dia da salvação, vim em teu auxílio». Este é o tempo favorável, este é o dia da salvação. Evitamos dar qualquer motivo de escândalo, para que o nosso ministério não seja desacreditado. Mas mostramo-nos em tudo como ministros de Deus, com grande perseverança nas tribulações, nas necessidades, nas angústias, nos açoites, nos tumultos, nas prisões, nos trabalhos, nas vigílias, nos jejuns; pela pureza, pela sabedoria, pela paciência, pela bondade, pelo espírito de santidade, pela caridade sem fingimento; pela palavra da verdade, pelo poder de Deus; pelas armas ofensivas e defensivas da justiça; na honra e na ignomínia, na difamação e na boa fama. Somos considerados como impostores, embora verdadeiros; como desconhecidos, embora bem conhecidos; como agonizantes, embora estejamos com vida; como condenados, mas livres da morte; como tristes, mas sempre alegres; como pobres, mas enriquecendo a muitos; como não tendo nada, mas possuindo tudo.
Mateus 5,38-42. Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Ouvistes que foi dito aos antigos: 'Olho por olho e dente por dente'. Eu, porém, digo-vos: Não resistais ao homem mau. Mas se alguém te bater na face direita, oferece-lhe também a esquerda. Se alguém quiser levar-te ao tribunal, para ficar com a tua túnica, deixa-lhe também o manto. Se alguém te obrigar a acompanhá-lo durante uma milha, acompanha-o durante duas. Dá a quem te pedir e não voltes as costas a quem te pede emprestado.
Tradução litúrgica da Bíblia
Comentário do dia:
Santa Teresinha do Menino Jesus (1873-1897), carmelita, doutora da Igreja Poemas «Viver de amor» e «Por que te amo, Maria»
«Deixa-lhe também o manto» Viver do Amor é dar sem olhar Sem neste mundo exigir um salário. Ah! Eu dou sem contar, Pois sei que quem ama é perdulário! Ao Coração Divino, que transborda ternura, Dei tudo. [...] Corro meus dias ligeira, sem dor nem fraqueza Nada mais tendo que esta minha riqueza: Viver do Amor. Viver do Amor é banir o temor, Riscando a lembrança dos erros passados. De meus pecados não vejo nem cor, Com amor inflamante foram perdoados! Ó doce fornalha, ó divina chama, Morada que elejo com todo o fulgor, Canto em teu fogo, e sou eu quem clama (cf Dn 3,51): «Vivo de Amor!» [...] «Viver do Amor, que estranha loucura!», O mundo me diz. «Cessai de cantar! Os perfumes e a vida futura Com utilidade os deveis empregar!» Amar-Te, Jesus, se é perda, é ganho fecundo! Para sempre são teus meus perfumes, Senhor, Quero cantar ao deixar este mundo: «Morro de Amor!» Amar é tudo dar e dar-se a si mesmo. |
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