Sabado, dia 30 de Dezembro de 2017 6º Dia da Oitava do Natal Beata Margarida Colona, religiosa, +1280
Comentário do dia São Pedro Crisólogo : Finalmente, Ana vê a Deus no seu Templo
1 João 2,12-17. Escrevo-vos, meus filhos, porque os vossos pecados foram perdoados, pelo nome de Jesus. Escrevo-vos, pais, porque conheceis Aquele que existe desde o princípio. Escrevo-vos, jovens, porque vencestes o Maligno. Escrevo-vos, meus filhos, porque conheceis o Pai. Escrevo-vos, pais, porque conheceis Aquele que existe desde o princípio. Escrevo-vos, jovens, porque sois fortes e a palavra de Deus permanece em vós e vencestes o Maligno. Não ameis o mundo nem o que existe no mundo. Se alguém ama o mundo, não está nele o amor do Pai. Porque tudo o que há no mundo - concupiscência da carne, concupiscência dos olhos e orgulho da riqueza - não vem do Pai, mas do mundo. Ora o mundo passa com as suas concupiscências, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece eternamente.
Lucas 2,36-40. Quando os pais de Jesus levaram o Menino a Jerusalém, a fim de O apresentarem ao Senhor, estava no templo uma profetiza, Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era de idade muito avançada e tinha vivido casada sete anos após o tempo de donzela e viúva até aos oitenta e quatro. Não se afastava do templo, servindo a Deus noite e dia, com jejuns e orações. Estando presente na mesma ocasião, começou também a louvar a Deus e a falar acerca do Menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém. Cumpridas todas as prescrições da Lei do Senhor, voltaram para a Galileia, para a sua cidade de Nazaré. Entretanto, o Menino crescia e tornava-Se robusto, enchendo-Se de sabedoria. E a graça de Deus estava com Ele.
Tradução litúrgica da Bíblia
Comentário do dia:
São Pedro Crisólogo (c. 406-450), bispo de Ravena, doutor da Igreja Sermão 147, sobre o mistério da Encarnação
Finalmente, Ana vê a Deus no seu Templo Como pode o homem, com o seu olhar tão limitado, abranger o Deus que o mundo não consegue abarcar? O amor não se incomoda em saber se uma coisa é adequada, conveniente ou possível. O amor [...] ignora a medida. Não se consola com o pretexto de que é impossível; a dificuldade não o detém [...]. O amor não consegue deixar de ver quem ama. [...] Como pode alguém acreditar que é amado por Deus sem O contemplar? Assim, o amor que deseja ver Deus, mesmo que não seja racional, é inspirado pela intuição do coração. Foi por isso que Moisés ousou dizer: «Se alcancei graça aos teus olhos, revela-me as tuas intenções» (Ex 33,13s), e o salmista: «Mostra-nos o teu rosto» (79,4). [...] Por conseguinte, conhecendo o desejo que os homens têm de O ver, Deus escolheu, para Se tornar visível, um meio que beneficiasse todos os habitantes da Terra, sem com isso prejudicar o Céu. Pode a criatura que Deus fez semelhante a Si neste mundo ser considerada pouco digna no Céu? «Façamos o ser humano à nossa imagem, à nossa semelhança», disse Deus (Gn 1,26). [...] Se Deus tivesse adotado a forma de um anjo, ter-Se-ia mantido invisível; se, em contrapartida, tivesse encarnado numa natureza inferior à do homem, teria ofendido a divindade e teria rebaixado o homem, em vez de o elevar. Portanto, que ninguém, irmãos muito amados, considere uma ofensa a Deus o facto de Ele ter vindo aos homens como homem, e de ter encontrado este meio para ser visto por nós. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário