Quarta-feira, dia 18 de Abril de 2018 Quarta-feira da 3ª semana da Páscoa Beata Sabina Petrilli, religiosa, +1923
Comentário do dia São João XXIII : «Aquele que vem a Mim nunca mais terá fome»
Actos 8,1b-8. Naquele dia, levantou-se uma grande perseguição contra a Igreja de Jerusalém e todos, à exceção dos Apóstolos, se dispersaram pelas terras da Judeia e da Samaria. Alguns homens piedosos sepultaram Estêvão e fizeram grandes lamentações por ele. Saulo, por sua vez, devastava a Igreja: ia de casa em casa, arrastava homens e mulheres e metia-os na prisão. Entretanto, os irmãos dispersos andaram de terra em terra, a anunciar a palavra do Evangelho. Foi assim que Filipe, tendo descido a uma cidade da Samaria, começou a anunciar Cristo àquela gente. As multidões aderiam unanimemente às palavras de Filipe, ao ouvi-las e ao ver os milagres que fazia. De muitos possessos saíam espíritos impuros, soltando enormes gritos, e numerosos paralíticos e coxos foram curados. E houve muita alegria naquela cidade.
João 6,35-40. Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «Eu sou o pão da vida: Quem vem a Mim nunca mais terá fome e quem acredita em Mim nunca mais terá sede. No entanto, como vos disse, 'embora tivésseis visto, não acreditais'. Todos aqueles que o Pai Me dá virão a Mim e àqueles que vêm a Mim não os rejeitarei, porque desci do Céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade d'Aquele que Me enviou. E a vontade d'Aquele que Me enviou é esta: que Eu não perca nenhum dos que Ele Me deu, mas os ressuscite no último dia. De facto, é esta a vontade de meu Pai: que todo aquele que vê o Filho e acredita n'Ele tenha a vida eterna; e Eu o ressuscitarei no último dia».
Tradução litúrgica da Bíblia
Comentário do dia:
São João XXIII (1881-1963), papa L'Osservatore Romano 20/09/59
«Aquele que vem a Mim nunca mais terá fome» O problema económico é o terrível desconhecido da nossa época atormentada. O problema do pão quotidiano, do bem-estar, é a incerteza angustiante que nos oprime no meio das multidões agitadas e insatisfeitas, e por vezes, ai (meu Deus), esfomeadas. É uma obrigação nossa unir esforços, fazer os sacrifícios necessários, segundo a doutrina católica extraída do Evangelho e as instruções claras e solenes da Igreja, a fim de contribuir para a busca duma solução equitativa para todos. Mas em vão nos esforçaremos para encher de pão os estômagos e satisfazer outros desejos [...], se não conseguirmos alimentar as almas com o verdadeiro Pão da vida, substancial e divino: alimentá-las deste Cristo de que têm fome, e unicamente graças ao qual poderão retomar o caminho «até à montanha do Senhor» (1Rs 19,8). Em vão pediremos aos economistas e legisladores novas formas de vida social, se desviarmos os olhos do povo do doce e maternal sorriso de Maria, cujos braços estão abertos para acolher todos os seus filhos. Em seu seio, abate-se o orgulho, os corações apaziguam-se na santa poesia da paz cristã e do amor. Conjuguemos esforços para que jamais se separe do coração do homem o que Deus, na doutrina católica e na história do mundo, tão maravilhosamente uniu: a Eucaristia e a Virgem. |
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