Terça-feira, dia 10 de Abril de 2018 Terça-feira da 2ª semana da Páscoa Santa Madalena de Canossa, virgem, fundadora, +1835, Santo António Neyrot, mártir, +1460, Ezequiel, profeta, Beato Bonifácio Zukowski, presbítero, mártir, 1942
Comentário do dia Santa Teresa Benedita da Cruz : «Não sabes donde vem nem para onde vai»
Actos 4,32-37. A multidão dos que haviam abraçado a fé tinha um só coração e uma só alma; ninguém considerava seu o que lhe pertencia, mas tudo entre eles era comum. Os Apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus com grande poder e gozavam todos de muita simpatia. Não havia entre eles qualquer necessitado, porque todos os que possuíam terras ou casas vendiam-nas e traziam o produto das vendas, que depunham aos pés dos Apóstolos, e distribuía-se então a cada um conforme a sua necessidade. José, um levita natural de Chipre, a quem os Apóstolos chamaram Barnabé —que quer dizer «Filho da Consolação» possuía um campo. Vendeu-o e trouxe o dinheiro, que depositou aos pés dos Apóstolos.
João 3,7b-15. Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: «Não te admires por Eu te haver dito que todos devem nascer de novo. O vento sopra onde quer: ouves a sua voz, mas não sabes donde vem nem para onde vai. Assim acontece com todo aquele que nasceu do Espírito». Nicodemos perguntou: «Como pode ser isso?» Jesus respondeu-lhe: «Tu és mestre em Israel e não sabes estas coisas? Em verdade, em verdade te digo: Nós falamos do que sabemos e damos testemunho do que vimos, mas vós não aceitais o nosso testemunho. Se vos disse coisas da terra e não acreditais, como haveis de acreditar, se vos disser coisas do Céu? Ninguém subiu ao Céu, senão Aquele que desceu do Céu: o Filho do homem. Assim como Moisés elevou a serpente no deserto, também o Filho do homem será elevado, para que todo aquele que acredita tenha n'Ele a vida eterna.
Tradução litúrgica da Bíblia
Comentário do dia:
Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein) (1891-1942), carmelita, mártir, co-padroeira da Europa «Pentecostes» 1942
«Não sabes donde vem nem para onde vai» Quem és Tu, suave luz que me sacias e que iluminas as trevas do meu coração? Guias-me como a mão de uma mãe, e, se me soltasses, não poderia dar nem mais um passo. És o espaço que envolve o meu ser e me protege. Longe de Ti, naufragaria no abismo do nada de onde me tiraste para me criar para a luz. Tu, mais próximo de mim que eu própria, mais íntimo que as profundezas da minha alma, e contudo incompreensível e inefável, para além de todo o nome, Espírito Santo, Amor Eterno! Não és Tu o doce maná que do coração do Filho transborda para o meu, o alimento dos anjos e dos bem-aventurados? Aquele que Se elevou da morte à vida também me despertou do sono da morte para uma vida nova. E, dia após dia, continua a dar-me uma nova vida, cuja plenitude me inundará um dia por completo, vida procedente da tua vida, sim, Tu mesmo, Espírito Santo, Vida Eterna! |
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