EVANGELHO QUOTIDIANO "Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68
Domingo, dia 20 de Outubro de 2013 29º Domingo do Tempo Comum - Ano C Festa da Igreja : Vigésimo Nono Domingo do tempo comum (semana I do saltério) Santo do dia : Santa Iria, mártir, +653, Santa Maria Bertilla Boscardin, religiosa, enfermeira, +1922, Beato Contardo Ferrini, profissional católico, +1902
Ver comentário em baixo, ou carregando aqui Santo Agostinho : «Jesus disse aos seus discípulos uma parábola sobre a obrigação de orar sempre»
Livro de Salmos 121(120),1-2.3-4.5-6.7-8. Levanto os olhos para os montes: de onde me virá o auxílio? O meu auxílio vem do Senhor que fez o céu e a terra.
Ele não deixará que vacilem os teus pés; Aquele que te guarda, não dormirá. Não há-de dormir nem dormitar, Aquele que guarda Israel.
O Senhor é quem te guarda e está a teu lado. Ele é a tua protecção. O Sol não te fará mal durante o dia, nem a Lua, durante a noite.
O Senhor protege-te de todo o mal e vela pela tua vida. O Senhor protege-te nas tuas idas e vindas, agora e para sempre.
Evangelho segundo S. Lucas 18,1-8. Naquele tempo, Jesus disse aos seus discípulos uma parábola sobre a obrigação de orar sempre, sem desfalecer: «Em certa cidade, havia um juiz que não temia a Deus nem respeitava os homens. Naquela cidade vivia também uma viúva que ia ter com ele e lhe dizia: 'Faz-me justiça contra o meu adversário.' Durante muito tempo, o juiz recusou-se a atendê-la; mas, um dia, disse consigo: 'Embora eu não tema a Deus nem respeite os homens, contudo, já que esta viúva me incomoda, vou fazer-lhe justiça, para que me deixe de vez e não volte a importunar-me.'» E o Senhor continuou: «Reparai no que diz este juiz iníquo. E Deus não fará justiça aos seus eleitos, que a Ele clamam dia e noite, e há-de fazê-los esperar? Eu vos digo que lhes vai fazer justiça prontamente. Mas, quando o Filho do Homem voltar, encontrará a fé sobre a terra?»
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja Discursos sobre os salmos, Sl 37, 14
«Jesus disse aos seus discípulos uma parábola sobre a obrigação de orar sempre» «Senhor, diante de Vós está todo o meu desejo» (Sl 37,10). […] O teu desejo é a tua oração; se o teu desejo for contínuo, a tua oração também será contínua. Não foi por acaso que o apóstolo Paulo disse: «Orai sem cessar» (1Ts 5,17). Di-lo-á porque sem cessar nos ajoelhamos, nos prostramos ou levantamos as mãos para Deus? Se dissermos que só nestas condições é que oramos, não creio que o possamos fazer sem cessar. Mas há uma outra oração, interior, que não cessa: é o desejo. Qualquer que seja a ocupação a que te entregues, se desejares aquele repouso do sabbath de que falamos, rezarás sem cessar. Se não quiseres deixar de orar, não deixes de desejar. O teu desejo é contínuo? Então o teu grito será contínuo. Só te calarás se deixares de amar. Quem são os que se calaram? São aqueles de quem se diz: «E por se multiplicar a iniquidade, resfriará a caridade da maioria» (Mt 24,12). A caridade que arrefece é o coração que se cala; a caridade que arde é o coração que grita. Se a caridade subsistir sem cessar, gritarás sem cessar; se gritares sem cessar, é porque continuas a desejar; se estiveres cheio deste desejo, é porque pensas no repouso eterno. |
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