EVANGELHO QUOTIDIANO "Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68
Terça-feira, dia 22 de Outubro de 2013 Terça-feira da 29 semana do Tempo Comum Santo do dia : Beata Josefina Leroux e companheiras, mártires, séc. XVIII, São Martinho de Dume, bispo, +579, Beato Timóteo Giaccardo, presbítero, +1948, Beato João Paulo II, Papa, +2005
Ver comentário em baixo, ou carregando aqui São Gregório de Nissa : «Com os cintos apertados e as lâmpadas acesas»
Livro de Salmos 40(39),7-8a.8b-9.10.17. Não quiseste sacrifícios nem oblações, mas abriste-me os ouvidos para escutar; não pediste holocaustos nem vítimas. Então eu disse: «Aqui estou!»
No Livro da Lei está escrito aquilo que devo fazer.» Esse é o meu desejo, ó meu Deus; a tua lei está dentro do meu coração.
Anunciei a tua justiça na grande assembleia; Tu bem sabes, Senhor, que não fechei os meus lábios. Mas alegrem-se e exultem em ti todos os que te procuram. Digam sem cessar os que desejam a tua salvação: «O Senhor é grande!»
Evangelho segundo S. Lucas 12,35-38. Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Estejam apertados os vossos cintos e acesas as vossas lâmpadas. Sede semelhantes aos homens que esperam o seu senhor ao voltar da boda, para lhe abrirem a porta quando ele chegar e bater. Felizes aqueles servos a quem o senhor, quando vier, encontrar vigilantes! Em verdade vos digo: Vai cingir-se, mandará que se ponham à mesa e há-de servi-los. E, se vier pela meia-noite ou de madrugada, e assim os encontrar, felizes serão eles.
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
São Gregório de Nissa (c. 335-395), monge, bispo Sermões sobre o Cântico dos Cânticos, n°11, 1; PG 44, 996
«Com os cintos apertados e as lâmpadas acesas» É para que o nosso espírito se liberte de todas as miragens que o Verbo nos convida a sacudir dos olhos da alma este sono pesado, para que não escorreguemos para fora das realidades verdadeiras agarrando-nos ao que não tem consistência. É por isso que nos propõe a imagem da vigilância, dizendo-nos: «Estejam apertados os vossos cintos e acesas as vossas lâmpadas.» O sentido destes símbolos é bem claro: aquele que está cingido pela temperança vive na luz de uma consciência pura, porque a confiança filial ilumina a sua vida como uma lâmpada; iluminada pela verdade, a sua alma desembaraça-se do sono da ilusão, pois nenhum pensamento vão a desvia do seu caminho. São eles, com efeito, que esperam o Senhor no regresso das bodas, e que se sentam às portas do céu com olhos vigilantes, para que o Rei glorioso (Sl 23,7) ali possa passar de novo, quando regressar das bodas e entrar na bem-aventurança que está no alto dos céus. Saindo dali «como um esposo do seu leito» (Sl 18,6) […], Ele uniu a Si, qual virgem, a nossa natureza que se prostituíra aos ídolos, tendo-a restituído à sua integridade virginal pela regeneração sacramental. As bodas completaram-se nesse momento, pois a Igreja foi desposada pelo Verbo […] e, introduzida na câmara dos mistérios, os anjos esperavam o regresso do Rei da glória para a bem-aventurança que é conforme à sua natureza. Eis porque o texto diz que a nossa vida deve ser semelhante à dos anjos. Tal como eles vivem longe do vício e da ilusão, prontos a receber a parúsia do Senhor, devemos igualmente ficar vigilantes à porta da nossa morada e manter-nos prontos para obedecer, quando Ele vier bater-nos à porta. |
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