EVANGELHO QUOTIDIANO "Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68
Sexta-feira, dia 01 de Novembro de 2013 Calendário da Igreja disponível este dia Ver comentário em baixo, ou carregando aqui Catecismo da Igreja Católica: «Creio na comunhão dos santos»
Livro do Apocalipse 7,2-4.9-14. Eu, João, vi um anjo que subia do Oriente, levando o selo do Deus vivo e gritando com voz forte aos quatro anjos, aos quais fora dado o poder de danificar a terra e o mar. E dizia: «Não danifiqueis a terra nem o mar nem as árvores, até que tenhamos marcado com um selo a fronte dos servos do nosso Deus.» Ouvi também o número dos que foram assinalados: cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos dos filhos de Israel: Depois disto, apareceu na visão uma multidão enorme que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas. Estavam de pé com túnicas brancas diante do trono e diante do Cordeiro, e com palmas na mão. Aclamavam em alta voz: «A salvação pertence ao nosso Deus, que está sentado no trono, e ao Cordeiro.» E todos os anjos, que estavam de pé à volta do trono, dos anciãos e dos quatro seres viventes, prostraram-se diante do trono, com a face por terra, e adoraram a Deus, aclamando: «Ámen! O louvor, a glória, a sabedoria, a acção de graças, a honra, o poder e a força devem ser dados ao nosso Deus pelos séculos do séculos. Ámen!» Então, um dos seres viventes tomou a palavra e disse-me: «Estes, que estão vestidos de túnicas brancas, quem são e donde vieram?» Eu respondi-lhe: «Meu senhor, tu é que sabes.» Ele disse-me: «Estes são os que vêm da grande tribulação; lavaram as suas túnicas e as branquearam no sangue do Cordeiro.
Livro de Salmos 24(23),1bc-2.3-4ab.5-6. Ao Senhor pertence a terra e o que nela existe, o mundo inteiro e os que nele habitam; Pois Ele a fundou sobre os mares e a consolidou sobre os abismos.
Quem poderá subir à montanha do Senhor e apresentar-se no seu santuário? O que tem as mãos inocentes e o coração limpo, o que não ergue o espírito para as coisas vãs.
Este há-de receber a bênção do Senhor e a recompensa de Deus, seu salvador. Esta é a geração dos que O procuram, dos que buscam a face do Deus de Jacob.
1ª Carta de S. João 3,1-3. Caríssimos: Vede que amor tão grande o Pai nos concedeu, a ponto de nos podermos chamar filhos de Deus; e, realmente, o somos! É por isso que o mundo não nos conhece, uma vez que O não conheceu a Ele. Caríssimos, agora já somos filhos de Deus, mas não se manifestou ainda o que havemos de ser. O que sabemos é que, quando Ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque o veremos tal como Ele é. Todo o que tem esta esperança em Deus, torna-se puro, como Ele, que é puro.
Evangelho segundo S. Mateus 5,1-12. Naquele tempo, ao ver as multidões, Jesus subiu a um monte. Depois de se ter sentado, os discípulos aproximaram-se dele. Então tomou a palavra e começou a ensiná-los, dizendo: «Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu. Felizes os que choram, porque serão consolados. Felizes os mansos, porque possuirão a terra. Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. Felizes os puros de coração, porque verão a Deus. Felizes os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus. Felizes os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino do Céu. Felizes sereis, quando vos insultarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o género de calúnias contra vós, por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque grande será a vossa recompensa no Céu; pois também assim perseguiram os profetas que vos precederam.»
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
Catecismo da Igreja Católica §§ 946, 955-961
«Creio na comunhão dos santos» Depois de ter confessado «a santa Igreja Católica», o Símbolo dos Apóstolos acrescenta «a comunhão dos santos». Este artigo é, em certo sentido, uma explicitação do anterior: pois «que é a Igreja, senão a assembleia de todos os santos?» (Nicetas) A comunhão dos santos é precisamente a Igreja. A comunhão da Igreja do céu e da terra: «De modo nenhum se interrompe a união dos que ainda caminham sobre a terra com os irmãos que adormeceram na paz de Cristo: mas antes, segundo a constante fé da Igreja, essa união é reforçada pela comunicação dos bens espirituais» («Lumen Gentium», 49). A intercessão dos santos: «Os bem-aventurados, estando mais intimamente unidos com Cristo, consolidam mais firmemente a Igreja na santidade. [...]. A nossa fraqueza é, assim, grandemente ajudada pela sua solicitude fraterna» («Lumen Gentium», 49). «Não choreis que eu vos serei mais útil depois da morte e vos ajudarei mais eficazmente que durante a vida» (São Domingos). «Quero passar o meu céu a fazer o bem sobre a terra» (Santa Teresinha do M. Jesus). A comunhão com os santos [...]: «Pois, assim como a comunhão entre os cristãos ainda peregrinos nos aproxima mais de Cristo, assim também a comunhão com os santos nos une a Cristo, de quem procedem […] toda a graça e a própria vida do povo de Deus» («Lumen Gentium» 50). […] Na única família de Deus: «Todos os que somos filhos de Deus e formamos em Cristo uma família, ao comunicarmos uns com os outros na caridade mútua e no comum louvor da Santíssima Trindade, correspondemos à íntima vocação da Igreja» («Lumen Gentium» 51). Resumindo: A Igreja é «comunhão dos santos»: esta expressão designa, em primeiro lugar, as «coisas santas» e, antes de mais, a Eucaristia, pela qual «é representada e se realiza a unidade dos fiéis que constituem um só corpo em Cristo» («Lumen Gentium» 3). Este termo também designa a comunhão das «pessoas santas» em Cristo, que «morreu por todos» (2Cor 5,14), de modo que o que cada um faz ou sofre por Cristo e em Cristo reverte em proveito de todos. |
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