Terça-feira, dia 14 de Novembro de 2017 Terça-feira da 32ª semana do Tempo Comum S. José Pignatelli, presbítero, +1811
Comentário do dia Santa Teresa de Calcutá : «Somos inúteis servos»
Sab. 2,23-24.3,1-9. Deus criou o homem para ser incorruptível e fê-lo à imagem da sua própria natureza. Foi pela inveja do Diabo que a morte entrou no mundo, e experimentam-na aqueles que lhe pertencem. Mas as almas dos justos estão na mão de Deus e nenhum tormento os atingirá. Aos olhos dos insensatos parecem ter morrido; a sua saída deste mundo foi considerada uma desgraça e a sua partida do meio de nós um aniquilamento. Mas eles estão em paz. Aos olhos dos homens eles sofreram um castigo, mas a sua esperança estava cheia de imortalidade. Depois de leve pena, terão grandes benefícios, porque Deus os pôs à prova e os achou dignos de Si. Experimentou-os como ouro no crisol e aceitou-os como sacrifício de holocausto. No tempo da recompensa hão-de resplandecer, correndo como centelhas através da palha. Hão-de governar as nações e dominar os povos e o Senhor reinará sobre eles eternamente. Os que n'Ele confiam compreenderão a verdade e os que Lhe são fiéis permanecerão com Ele no amor, pois a graça e a fidelidade são para os seus santos e a sua vinda será benéfica para os seus eleitos.
Lucas 17,7-10. Naquele tempo, disse o Senhor: «Quem de vós, tendo um servo a lavrar ou a guardar gado, lhe dirá quando ele volta do campo: 'Vem depressa sentar-te à mesa'? Não lhe dirá antes: 'Prepara-me o jantar e cinge-te para me servires, até que eu tenha comido e bebido. Depois comerás e beberás tu'. Terá de agradecer ao servo por lhe ter feito o que mandou? Assim também vós, quando tiverdes feito tudo o que vos foi ordenado, dizei: 'Somos inúteis servos: fizemos o que devíamos fazer'».
Tradução litúrgica da Bíblia
Comentário do dia:
Santa Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade «A simple path»
«Somos inúteis servos» Não vos inquieteis à procura da causa dos grandes problemas da humanidade; contentai-vos em fazer o que puderdes pela sua resolução, ajudando aqueles que precisam. Há quem me diga que, praticando a caridade com os outros, libertamos o Estado das suas responsabilidades para com os pobres e os necessitados. É coisa que não me preocupa porque, em geral, os Estados não dão amor. Por mim, faço tudo o que posso; o resto não me compete. Deus foi tão bom connosco! Trabalhar no amor é sempre uma maneira de nos aproximarmos dele. Reparai no que Cristo fez durante a sua vida na terra: passou fazendo o bem (At 10,38). Eu recordo às minhas irmãs que Ele passou os três anos da sua vida pública a cuidar dos doentes, dos leprosos, das crianças e de muitos outros. É exatamente isso que nós fazemos, pregando o Evangelho com as obras. Consideramos que servir os outros é um privilégio e procuramos fazê-lo, a cada instante, com todo o nosso coração. Sabemos perfeitamente que os nossos atos são uma gota de água no oceano, mas sem eles faltaria essa gota. |
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