EVANGELHO QUOTIDIANO Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68
Sexta-feira, dia 02 de Novembro de 2012 Fiéis Defuntos Calendário da Igreja disponível este dia Ver comentário em baixo, ou carregando aqui Santo Ambrósio : «Porque choras?» (Jo 20,13)
Livro de 2º Macabeus 12,43-46. Naqueles dias, Judas Macabeu mandou fazer uma colecta, recolhendo cerca de duas mil dracmas, que enviou a Jerusalém, para que se oferecesse um sacrifício pelo pecado, agindo digna e santamente ao pensar na ressurreição; porque, se não esperasse que os mortos ressuscitariam, teria sido vão e supérfluo rezar por eles. E acreditava que uma bela recompensa aguarda os que morrem piedosamente. Era este um pensamento santo e piedoso. Por isso pediu um sacrifício expiatório, para que os mortos fossem livres das suas faltas.
Livro de Salmos 103(102),8.10.13-18. O Senhor é clemente e cheio de compaixão.
O Senhor é clemente e compassivo, paciente e cheio de de bondade. Não nos tratou segundo os nossos pecados, nem nos castigou segundo as nossas culpas.
Como um pai se compadece dos seus filhos, assim o Senhor se compadece dos que O temem. Ele sabe de que somos formados; não se esquece de que somos pó da terra.
Os dias dos seres humanos são como a erva: brota como a flor do campo, mas, quando sopra o vento sobre ela, deixa de existir e não se conhece mais o seu lugar.
Mas o amor do Senhor é eterno para os que o temem e a sua justiça chega até aos filhos dos seus filhos, para os que guardam a sua aliança e se lembram de cumprir os seus preceitos.
para os que guardam a sua aliança e se lembram de cumprir os seus preceitos.
2ª Carta aos Coríntios 5,1.6-10. Irmãos: Sabemos, com efeito, que, quando a nossa morada terrestre, a nossa tenda, for destruída, temos uma habitação no Céu, obra de Deus, uma casa eterna, não construída por mãos humanas. Portanto, estamos sempre confiantes e conscientes de que, permanecendo neste corpo, vivemos exilados, longe do Senhor, pois caminhamos pela fé e não pela visão... Cheios dessa confiança, preferimos exilar-nos do corpo, para irmos morar junto do Senhor. Por isso também, quer permaneçamos na nossa morada, quer a deixemos, esforçamo-nos por lhe agradar. Com efeito, todos havemos de comparecer perante o tribunal de Cristo, a fim de que cada um receba conforme aquilo que fez de bem ou de mal, enquanto estava no corpo.
Evangelho segundo S. João 11,21-27. Naquele tempo, disse Marta a Jesus: «Senhor, se Tu cá estivesses, o meu irmão não teria morrido. Mas, ainda agora, eu sei que tudo o que pedires a Deus, Ele to concederá.» Disse-lhe Jesus: «Teu irmão ressuscitará.» Marta respondeu-lhe: «Eu sei que ele há-de ressuscitar na ressurreição do último dia.» Disse-lhe Jesus: «Eu sou a Ressurreição e a Vida. Quem crê em mim, mesmo que tenha morrido, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim não morrerá para sempre. Crês nisto?» Ela respondeu-lhe: «Sim, ó Senhor; eu creio que Tu és o Cristo, o Filho de Deus que havia de vir ao mundo.»
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário ao Evangelho do dia feito por :
Santo Ambrósio (c. 340-397), bispo de Milão, doutor da Igreja Sobre a morte de seu irmão, I, 70-71
«Porque choras?» (Jo 20,13) Chorem, os que não podem ter a esperança da ressurreição; não é a vontade de Deus que lhes tira essa esperança, mas a dureza daquilo em que acreditam. Tem de haver uma diferença entre os servos de Cristo e os pagãos. Eis o que é essa diferença: estes choram os seus pensando-os mortos para sempre; não podem assim pôr fim às suas lágrimas, não encontram descanso para a tristeza: [...] enquanto para nós, servos de Deus, a morte não é o fim da existência mas o fim da nossa vida. Dado que a nossa existência é restaurada por uma condição melhor, que a chegada da morte nos varra portanto todos os choros. [...] Quão maior será a nossa consolação, por acreditarmos que as boas acções que fizermos prometem melhores recompensas depois da morte. Os pagãos têm a sua consolação: para eles a morte é um repouso para todos os males. Como pensam que os seus mortos estão privados de fruir a vida, pensam também que ficam privados de toda a faculdade de sentir e libertos da dor das duras e contínuas tribulações que se sofre nesta vida. Mas nós, assim como devemos ter um espírito mais elevado por causa da recompensa esperada, devemos também suportar melhor a dor graças a essa consolação. [...] Os nossos mortos não foram enviados para longe de nós, mas apenas antes de nós – eles a quem a morte não tragará, mas a quem a eternidade receberá. |
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