EVANGELHO QUOTIDIANO Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68
Terça-feira, dia 20 de Novembro de 2012 Terça-feira da 33ª semana do Tempo Comum Santo do dia : Santo Edmundo, rei, mártir, +870
Ver comentário em baixo, ou carregando aqui São Gregório de Narek : «Desce depressa»
Livro do Apocalipse 3,1-6.14-22. Eu, João, ouvi o Senhor que me dizia:«Ao anjo da igreja de Sardes, escreve: "Eis o que diz Aquele que tem os sete espíritos de Deus e as sete estrelas: 'Conheço as tuas obras; tens fama de estar vivo, mas estás morto. Sê vigilante e fortifica aquilo que está a morrer, pois não encontrei perfeitas as tuas obras, diante do meu Deus. Recorda, portanto, o que recebeste e ouviste. Guarda-o e arrepende-te. Pois se não estiveres vigilante, virei como um ladrão, sem que saibas a que hora virei ter contigo. No entanto, tens em Sardes algumas pessoas que não mancharam as suas vestes; esses caminharão comigo, vestidos de branco, pois são dignos disso. Assim, o que vencer andará vestido com vestes brancas e não apagarei o seu nome do livro da Vida, mas o darei a conhecer diante de meu Pai e dos seus anjos.' Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.» Ao anjo da igreja de Laodiceia, escreve: «Isto diz o Ámen, a Testemunha fiel e verdadeira, o Princípio da Criação de Deus: 'Conheço as tuas obras: não és frio nem quente. Oxalá fosses frio ou quente. Assim, porque és morno – e não és frio nem quente – vou vomitar-te da minha boca. Porque dizes: 'Sou rico, enriqueci e nada me falta' – e não te dás conta de que és um infeliz, um miserável, um pobre, um cego, um nu – aconselho-te a que me compres ouro purificado no fogo, para enriqueceres, vestes brancas para te vestires, a fim de não aparecer a vergonha da tua nudez e, finalmente, o colírio para ungir os teus olhos e recobrares a vista. Aos que amo, eu os repreendo e castigo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te. Olha que Eu estou à porta e bato: se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, Eu entrarei na sua casa e cearei com ele e ele comigo.' Ao que vencer, farei que se sente comigo no meu trono, assim como Eu venci e estou sentado com meu Pai, no seu trono. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.»
Livro de Salmos 15(14),2-3ab.3cd-4ab.5. O Senhor me sustenta e ampara.
Senhor, são tantos os meus inimigos, tão numerosos os que se levantam contra mim! Muitos são os que dizem a meu respeito: «Deus não o vai salvar.»
Vós, porém, Senhor, sois o meu protector, a minha glória e Aquele que me sustenta. Em altos brados clamei ao Senhor, Ele respondeu-me da sua montanha sagrada. Deito-me e adormeço, e me levanto: sempre o senhor me ampara. Não temo a multidão, que de todos os largos me cerca.
Evangelho segundo S. Lucas 19,1-10. Naquele tempo, Jesus entrou Jericó e começou a atravessar a cidade. Vivia ali um homem rico, chamado Zaqueu, que era chefe de cobradores de impostos. Procurava ver Jesus e não podia, por causa da multidão, pois era de pequena estatura. Correndo à frente, subiu a um sicómoro para o ver, porque Ele devia passar por ali. Quando chegou àquele local, Jesus levantou os olhos e disse-lhe: «Zaqueu, desce depressa, pois hoje tenho de ficar em tua casa.» Ele desceu imediatamente e acolheu Jesus, cheio de alegria. Ao verem aquilo, murmuravam todos entre si, dizendo que tinha ido hospedar-se em casa de um pecador. Zaqueu, de pé, disse ao Senhor: «Senhor, vou dar metade dos meus bens aos pobres e, se defraudei alguém em qualquer coisa, vou restituir-lhe quatro vezes mais.» Jesus disse-lhe: «Hoje veio a salvação a esta casa, por este ser também filho de Abraão; pois, o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido.»
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário ao Evangelho do dia feito por :
São Gregório de Narek (c. 944-c. 1010), monge e poeta arménio Jesus, Filho único do Pai, 668-673; SC 203
«Desce depressa» Não me ergui desta terra miserável, Como Zaqueu, o publicano, Montado em alta árvore de sabedoria Para Te contemplar na Tua divindade. A pequena estatura do homem espiritual que há em mim Não cresceu por boas obras: Ao contrário, foi sempre diminuindo Até me fazer voltar a beber leite, como criança (cf 1Co 3,2). Pegando às avessas na parábola, Direi que subi à árvore da sensualidade Por amor às coisas de agradável gosto deste mundo, Tal outro Zaqueu montado em diversa figueira. Com Tuas poderosas palavras, Faz-me daí descer depressa, como fizeste a ele; Vem-Te abrigar na casa da minha alma, E, conTigo, o Pai e o Santo Espírito. Faz que este corpo que tanto mal causou à minh'alma Lhe dê o quádruplo em serviço E metade de seus bens A este meu empobrecido livre arbítrio. A fim de que, segundo as palavras de salvação que dirigiste a Zaqueu, Também eu seja digno de ouvir a Tua voz, Pois também eu sou filho de Abraão, E sigo a fé do nosso patriarca. |
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