EVANGELHO QUOTIDIANO Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68
Segunda-feira, dia 19 de Novembro de 2012 Segunda-feira da 33ª semana do Tempo Comum Santo do dia : Santa Matilde de Hackeborn, monja, +1298, S. Roque Gonzales e comp., mártires, +1628
Ver comentário em baixo, ou carregando aqui São Simeão o Novo Teólogo : A luz que me leva pela mão
Livro do Apocalipse 1,1-4.2,1-5a. Revelação de Jesus Cristo. Deus encarregou-O de manifestar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer e que Ele comunicou pelo anjo que enviou ao seu servo João, o qual atesta que tudo o que viu é Palavra de Deus e testemunho de Jesus Cristo. Feliz o que lê e os que escutam a mensagem desta profecia e põem em prática o que nela está escrito, porque o tempo está próximo. João saúda as sete igrejas da província da Ásia: graça e paz da parte daquele que é, que era e que há-de vir, da parte dos sete espíritos que estão diante do seu trono Ao anjo da igreja de Éfeso, escreve: «Isto diz o que tem na mão direita as sete estrelas, o que caminha no meio dos sete candelabros de ouro: 'Conheço as tuas obras, as tuas fadigas e a tua constância. Sei também que não podes tolerar os malvados e que puseste à prova os que se dizem apóstolos – mas não o são – e os achaste mentirosos; tens constância, sofreste por causa de mim e não perdeste a coragem. No entanto, tenho uma coisa contra ti: abandonaste o teu primitivo amor. Lembra-te, pois, donde caíste, arrepende-te e torna a proceder como ao princípio. Se não procederes assim e não te arrependeres, Eu virei ter contigo e retirarei o teu candelabro do seu lugar.
Livro de Salmos 1,1-2.3.4.6. Ao vencedor darei a comer da árvore da vida.
Feliz o homem que não segue o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, antes põe o seu enlevo na lei do Senhor e nela medita dia e noite.
É como a árvore plantada à beira da água corrente: dá fruto na estação própria e a sua folhagem não murcha; em tudo o que faz é bem sucedido.
Mas os ímpios não são assim! São como a palha que o vento leva. O Senhor conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios conduz à perdição.
Evangelho segundo S. Lucas 18,35-43. Naqule tempo, quando Jesus Se aproximava de Jericó, estava um cego sentado a pedir esmola à beira do caminho. Ouvindo a multidão que passava, perguntou o que era aquilo. Disseram-lhe que era Jesus de Nazaré que ia a passar. Então, bradou: «Jesus, Filho de David, tem misericórdia de mim!» Os que iam à frente repreendiam-no, para que se calasse. Mas ele gritava cada vez mais: «Filho de David, tem misericórdia de mim!» Jesus parou e mandou que lho trouxessem. Quando o cego se aproximou, perguntou-lhe: «Que queres que te faça?» Respondeu: «Senhor, que eu veja!» Jesus disse-lhe: «Vê. A tua fé te salvou.» Naquele mesmo instante, recobrou a vista e seguia-o, glorificando a Deus. E todo o povo, ao ver isto, deu louvores a Deus.
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário ao Evangelho do dia feito por :
São Simeão o Novo Teólogo (c. 949-1022), monge grego, santo das Igrejas Ortodoxas Hino 18; SC 174
A luz que me leva pela mão Nós conhecemos o amor que Tu nos deste, um amor sem limite, inexprimível, que nada pode conter; ele é luz, luz inacessível, luz que age em tudo. [...] Na verdade, o que não faz essa luz e o que não é? Ela é encanto e alegria, doçura e paz, misericórdia sem fim, abismo de compaixão. Quando a possuo, não dou por ela; só a vejo quando ela parte; precipito-me para a agarrar e ela desaparece. Não sei que fazer e esgoto as minhas forças. Aprendo a pedir e a procurar com lágrimas e com grande humildade, e a não considerar possível o que ultrapassa a natureza, nem como resultado do meu poder ou do esforço humano o que vem da compaixão de Deus e da Sua infinita misericórdia. [...] Essa luz leva-nos pela mão, fortifica-nos, ensina-nos, mostra-se e depois foge quando temos necessidade dela. Não é quando nós a queremos — isso pertence aos perfeitos —, mas é quando estamos em trabalhos e completamente exaustos que ela vem em nosso socorro. Ela aparece de longe e consigo senti-la no meu coração. Grito até ficar estrangulado de tanto querer agarrá-la, mas tudo é noite e as minhas pobres mãos estão vazias. Esqueço tudo, sento-me e choro, desesperando de a tornar a ver assim mais uma vez. Quando já chorei muito e consinto em parar, então, vindo misteriosamente, ela toma a minha cabeça e eu desfaço-me em lágrimas sem saber quem está aqui a iluminar o meu espirito com uma luz tão doce. |
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