EVANGELHO QUOTIDIANO Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68
Terça-feira, dia 27 de Novembro de 2012 Terça-feira da 34 semana do Tempo Comum Santo do dia : Nossa Senhora das Graças, Dia Nacional de Acção de Graças (Brasil)
Ver comentário em baixo, ou carregando aqui Santa Teresa Benedita da Cruz : «Louvai a Deus no Seu santuário. [...] Tudo o que respira louve o Senhor!» (Sl 150, 1;6)
Livro do Apocalipse 14,14-19. Eu, João, vi uma nuvem branca. Sobre a nuvem estava sentado alguém que se parecia com um homem. Tinha na cabeça uma coroa de ouro e na mão uma foice afiada. Depois saiu do santuário um outro anjo que gritava ao que estava sentado na nuvem: «Lança a tua foice e ceifa, porque chegou o tempo de ceifar. Está madura a seara da terra.» Então, o que estava sentado na nuvem lançou a foice à terra e a terra foi ceifada. Depois saiu outro anjo do santuário celeste que também trazia uma foice afiada. E, do altar, saiu ainda outro anjo, o que tem poder sobre o fogo. E gritou ao anjo que tinha a foice afiada: «Manda a tua foice afiada e vindima os cachos da vinha da terra; porque as uvas já estão maduras.» O anjo lançou a foice à terra, vindimou a vinha da terra e lançou as uvas no grande lagar da ira de Deus.
Livro de Salmos 96(95),10.11-12.13. O Senhor vem julgar a terra.
Dizei entre as nações: «O Senhor é Rei.» Sustenta o mundo e ele não vacila, governa os povos com equidade.
Alegrem-se os céus, exulte a tera, ressoe o mar e tudo o que ele contém, exultem os campos e quanto neles existe, alegrem-se as árvores das florestas.
Na presença do Senhor, que se aproxima e vem para governar a terra! Ele governará o mundo com justiça e os povos com fidelidade.
Evangelho segundo S. Lucas 21,5-11. Naquele tempo, como alguns falassem do templo, comentando que estava adornado de belas pedras e de piedosas ofertas Jesus disse-lhes: «Virá o dia em que, de tudo isto que estais a contemplar, não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído.» Perguntaram-lhe, então: «Mestre, quando sucederá isso? E qual será o sinal de que estas coisas estão para acontecer?» Ele respondeu: «Tende cuidado em não vos deixardes enganar, pois muitos virão em meu nome, dizendo: 'Sou eu'; e ainda: 'O tempo está próximo.' Não os sigais. Quando ouvirdes falar de guerras e revoltas, não vos alarmeis; é necessário que estas coisas sucedam primeiro, mas não será logo o fim.» Disse-lhes depois: «Há-de erguer-se povo contra povo e reino contra reino. Haverá grandes terramotos e, em vários lugares, fomes e epidemias; haverá fenómenos apavorantes e grandes sinais no céu.»
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário ao Evangelho do dia feito por :
Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein) (1891-1942), carmelita, mártir, co-padroeira da Europa A oração da Igreja
«Louvai a Deus no Seu santuário. [...] Tudo o que respira louve o Senhor!» (Sl 150, 1;6) Já na Antiga Aliança havia uma certa compreensão do carácter eucarístico da oração. A prodigiosa construção da Tenda da Aliança (cf Ex 25ss), tal como mais tarde a do Templo de Salomão (cf 1Rs 5-6), é imagem de toda a Criação agrupando-se em torno do seu Senhor para O adorar e servir. [...] Da mesma forma que, segundo a narração da Criação, o céu foi desdobrado como um toldo (cf Sl 104 [103],2), assim também a Tenda foi constituída por painéis de tecido; do mesmo modo que as águas que estavam sob o firmamento foram separadas das que estavam por cima (cf. Gn 1,7), assim também o véu do Templo separava o Santo dos Santos dos espaços envolventes. [...] O candelabro de sete braços era igualmente símbolo dos luzeiros do céu, tal como cordeiros e pássaros representavam a abundância de seres vivos que habitam as águas, os solos e os ares. E do mesmo modo que a terra foi confiada ao homem (cf Gn 1, 28), cabia ao Sumo Sacerdote permanecer no Santuário (Lv 21,10ss). [...] Em lugar do Templo de Salomão, Cristo edificou um templo de pedras vivas (cf 1Pe 2,5), a comunhão dos santos, no centro do qual Ele permanece como Sumo Sacerdote eterno e sobre cujo altar é Ele próprio o sacrifício oferecido eternamente. E desta liturgia é participante toda a Criação: os frutos da terra, a ela associados em misteriosa oferenda, assim como as flores, as lâmpadas, as tapeçarias e o reposteiro do templo, o sacerdote consagrado, a unção e a bênção da casa de Deus. Nem sequer os querubins estão ausentes, eles cujas figuras esculpidas montavam guarda ao Santo dos Santos: agora são os monges que, semelhantes aos anjos, não cessam de louvar a Deus dia e noite, na terra como no céu. [...] Os seus cânticos de louvor convidam desde a aurora toda a Criação a enaltecer em uníssono o Senhor: montanhas e colinas, rios e cursos de água, mares e terra firme e tudo o que aí habita, nuvens e ventos, chuva e neve, todos os povos da terra, homens de todas as raças e condições, habitantes do Céu, todos os Santos e Anjos de Deus (cf Dn 3, 57-90). [...] Devemos associar-nos, na nossa liturgia, a este louvor eterno de Deus. Nós, quem? Não apenas os religiosos regulares [...], mas todo o povo cristão. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário