quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Sexta-feira, dia 05 de Setembro de 2008

Hoje a Igreja celebra : Beata Teresa de Calcutá, religiosa, +1997

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São Bernardo : «O Esposo está com eles»


Evangelho segundo S. Lucas 5,33-39.

Disseram-lhe eles: «Os discípulos de João jejuam frequentemente e recitam orações; o mesmo fazem também os dos fariseus. Os teus, porém, comem e bebem!» Jesus respondeu-lhes: «Podeis vós fazer jejuar os companheiros do esposo, enquanto o esposo está com eles? Virão dias em que o Esposo lhes será tirado; então, nesses dias, hão-de jejuar.» Disse-lhes também esta parábola: «Ninguém recorta um bocado de roupa nova para o deitar em roupa velha; aliás, irá estragar-se a roupa nova, e também à roupa velha não se ajustará bem o remendo que vem da nova. E ninguém deita vinho novo em odres velhos; se o fizer, o vinho novo rompe os odres e derrama-se, e os odres ficarão perdidos. Mas deve deitar-se vinho novo em odres novos. E ninguém, depois de ter bebido o velho, quer do novo, pois diz: 'O velho é que é bom!'»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São Bernardo (1091-1153), monge cisterciense e doutor da Igreja
Sermão 83 sobre o Cântico dos Cânticos

«O Esposo está com eles»


De entre todos os movimentos da alma, de entre todos os sentimentos e os afectos da alma, o amor é o único que permite à criatura corresponder ao seu Criador, senão de igual para igual, pelo menos de semelhante para semelhante. [...] O amor do Esposo, ou antes, o Esposo que é amor, apenas pede amor recíproco e fidelidade. Que seja, pois, permitido à esposa corresponder a esse amor. E como podia ela não amar, sendo como é esposa, e esposa do Amor? Como poderia o Amor não ser amado? Ela tem, pois, razões para renunciar a todos os outros afectos, para se entregar a um único amor, uma vez que lhe foi dado corresponder ao Amor com um amor recíproco. [...]

Mas, mesmo que ela se fundisse por completo no amor, o que seria isso em comparação com a torrente de amor eterno que brota da própria fonte? O fluxo não corre com a mesma abundância daquele que ama e do Amor, da alma e do Verbo, da esposa e do Esposo, da criatura e do Criador; não existe a mesma abundância na fonte e naquele que vem beber à fonte. [...] Quer dizer então que os suspiros da esposa, o seu fervor amoroso, a sua espera cheia de confiança, que tudo isso é em vão, porque ela não pode rivalizar na corrida com um campeão (Sl 18, 6), não pode querer ser tão doce como o mel, terna como o cordeiro, branca como o lírio, luminosa como sol, e tão amorosa como Aquele que é o próprio Amor? Não. Porque, se é certo que a criatura, na medida em que é inferior ao Criador, ama menos do que Ele, também é certo que pode amar com todo o seu ser; e, onde há totalidade, nada falta.

É esse o amor puro e desinteressado, o amor mais delicado, pacífico e sincero, mútuo, íntimo, forte, que reúne os dois amantes, não numa só carne, mas num único espírito, de modo que eles se tornam um só, nas palavras de São Paulo: «Aquele que se une ao Senhor constitui com Ele um só espírito» (1Cor 6, 17).





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