quinta-feira, 15 de abril de 2010

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Sexta-feira, dia 16 de Abril de 2010

Sexta-feira da 2ª semana da Páscoa


Hoje a Igreja celebra : S. Bento José Labre, peregrino, +1783,  Santa Engrácia de Saragoça, virgem, mártir, +305,  Santa Bernadette, vidente de Lourdes

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João Paulo II: «Jesus tomou os pães e, tendo dado graças, distribuiu-os»


Evangelho segundo S. João 6,1-15.

Depois disto, Jesus foi para a outra margem do lago da Galileia, ou de Tiberíades. Seguia-o uma grande multidão, porque presenciavam os sinais miraculosos que realizava em favor dos doentes. Jesus subiu ao monte e sentou-se ali com os seus discípulos. Estava a aproximar-se a Páscoa, a festa dos judeus. Erguendo o olhar e reparando que uma grande multidão viera ter com Ele, Jesus disse então a Filipe: «Onde havemos de comprar pão para esta gente comer?» Dizia isto para o pôr à prova, pois Ele bem sabia o que ia fazer. Filipe respondeu-lhe: «Duzentos denários de pão não chegam para cada um comer um bocadinho.» Disse-lhe um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro: «Há aqui um rapazito que tem cinco pães de cevada e dois peixes. Mas que é isso para tanta gente?» Jesus disse: «Fazei sentar as pessoas.» Ora, havia muita erva no local. Os homens sentaram-se, pois, em número de uns cinco mil. Então, Jesus tomou os pães e, tendo dado graças, distribuiu-os pelos que estavam sentados, tal como os peixes, e eles comeram quanto quiseram. Quando se saciaram, disse aos seus discípulos: «Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca». Recolheram-nos, então, e encheram doze cestos de pedaços dos cinco pães de cevada que sobejaram aos que tinham estado a comer. Aquela gente, ao ver o sinal milagroso que Jesus tinha feito, dizia: «Este é realmente o Profeta que devia vir ao mundo!» Por isso, Jesus, sabendo que viriam arrebatá-lo para o fazerem rei, retirou-se de novo, sozinho, para o monte.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

João Paulo II, Papa entre 1978 e 2005
Carta apostólica  «Mane nobiscum domine», §§ 15-16 (© copyright Libreria Editrice Vaticana)

«Jesus tomou os pães e, tendo dado graças, distribuiu-os»


Não há dúvida de que a dimensão mais saliente da Eucaristia é a de banquete. A Eucaristia nasceu, na noite de Quinta-feira Santa, no contexto da ceia pascal. Traz, por conseguinte, inscrito na sua estrutura, o sentido da comensalidade: «Tomai, comei [...]. Tomou, em seguida, um cálice e [...] entregou-lho dizendo: Bebei dele todos» (Mt 26, 26.27). Este aspecto exprime bem a relação de comunhão que Deus quer estabelecer connosco e que nós mesmos devemos fazer crescer uns com os outros.

Todavia, não se pode esquecer que o banquete eucarístico tem também um sentido primária e profundamente sacrificial. Nele, Cristo torna presente para nós o sacrifício realizado de uma vez por todas no Gólgota. Embora aí presente como ressuscitado, Ele traz os sinais da Sua paixão, da qual cada Santa Missa é «memorial», como a liturgia nos recorda com a aclamação depois da consagração: «Anunciamos, Senhor, a Vossa morte, proclamamos a Vossa ressurreição». Ao mesmo tempo que actualiza o passado, a Eucaristia projecta-nos para o futuro da última vinda de Cristo, no final da história. Este aspecto escatológico dá ao sacramento eucarístico um dinamismo cativante, que imprime ao caminho cristão o passo da esperança.

Todas estas dimensões da Eucaristia se encontram num aspecto que, mais do que qualquer outro, põe à prova a nossa fé: é o mistério da presença «real». Com toda a tradição da Igreja, acreditamos que, sob as espécies eucarísticas, está realmente presente Jesus. Uma presença — como eficazmente explicou o Papa Paulo VI — que se diz «real», não por exclusão, como se as outras formas de presença não fossem reais, mas por antonomásia, enquanto por ela Se torna substancialmente presente Cristo completo, na realidade do Seu corpo e do Seu sangue. Por isso, a fé pede-nos para estarmos diante da Eucaristia com a consciência de que estamos na presença do próprio Cristo. É precisamente a Sua presença que dá às outras dimensões — de banquete, memorial da Páscoa, antecipação escatológica — um significado que ultrapassa, e muito, o de puro simbolismo. A Eucaristia é mistério de presença, mediante o qual se realiza, de modo excelso, a promessa que Jesus fez de ficar connosco até ao fim do mundo (Mt 28, 20).





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