EVANGELHO QUOTIDIANO Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68 Terça-feira, dia 04 de Maio de 2010 Terça-feira da 5ª semana da Páscoa Hoje a Igreja celebra : São Peregrino Laziosi, religioso, +1345, São José Maria Rúbio, presbítero, +1929, S. Gregório, o iluminador, bispo, +332
Ver comentário em baixo, ou carregando aqui Imitação de Cristo: «Dou-vos a Minha paz»
Evangelho segundo S. João 14,27-31.
«Deixo-vos a paz; dou-vos a minha paz. Não é como a dá o mundo, que Eu vo-la dou. Não se perturbe o vosso coração nem se acobarde. Ouvistes o que Eu vos disse: 'Eu vou, mas voltarei a vós.' Se me tivésseis amor, havíeis de alegrar-vos por Eu ir para o Pai, pois o Pai é mais do que Eu. Digo-vo-lo agora, antes que aconteça, para crerdes quando isso acontecer. Já não falarei muito convosco, pois está a chegar o dominador deste mundo; ele nada pode contra mim, mas o mundo tem de saber que Eu amo o Pai e actuo como o Pai me mandou. Levantai-vos, vamo-nos daqui!» Da Bíblia Sagrada
Comentário ao Evangelho do dia feito por :
Imitação de Cristo, tratado espiritual do século XV Livro 1, cap. 11
«Dou-vos a Minha paz»
Grande paz poderíamos alcançar se nos não quiséssemos ocupar das palavras e dos actos alheios e do que não nos diz respeito. Como poderá permanecer em paz aquele que interfere nos problemas dos outros, que busca o que é exterior e pouco ou muito raramente se recolhe? Felizes os simples, porque terão grande paz.
Por que razão qualquer dos santos foi tão perfeito e contemplativo? Porque a todo o momento eles matavam em si os desejos do mundo, de todo o coração pertenciam a Deus e então livremente se ocupavam de si. Mas nós ocupamo-nos muito das nossas paixões e daquilo que passa. Raramente vencemos por completo um defeito, e não conseguimos um progresso diário: assim nos mantemos frios ou mornos.
Se estivéssemos completamente mortos para nós próprios e mais livres por dentro, saberíamos o gosto do divino e alguma coisa da contemplação do Céu. O nosso maior e único obstáculo é não estarmos livres de paixões e desejos e não nos esforçarmos por entrar na perfeita via dos santos. Quando nos sucede qualquer adversidade, imediatamente desanimamos e voltamos às consolações humanas.
Se nos mantivermos quais homens fortes no combate, depressa veremos sobre nós o auxílio de Deus. Na verdade, Ele está pronto a ajudar os que combatem e esperam na Sua graça, pois é Quem nos favorece as ocasiões de lutar, para que vençamos. [...]
Oh, soubesses tu quanta paz para ti e alegria para os outros a tua vida santa causaria, julgo que terias mais ardor no teu progresso espiritual.
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