EVANGELHO QUOTIDIANO Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68 Sexta-feira, dia 25 de Junho de 2010 Sexta-feira da 12ª semana do Tempo Comum Hoje a Igreja celebra : São Máximo, bispo de Turim, +séc. V
Ver comentário em baixo, ou carregando aqui São Simeão: «Jesus estendeu a mão e tocou-o, dizendo: «Quero, fica purificado!»»
Evangelho segundo S. Mateus 8,1-4.
Ao descer do monte, seguia o uma enorme multidão. Foi, então, abordado por um leproso que se prostrou diante dele, dizendo-lhe: «Senhor, se quiseres, podes purificar-me.» Jesus estendeu a mão e tocou-o, dizendo: «Quero, fica purificado!» No mesmo instante, ficou purificado da lepra. Jesus, porém, disse-lhe: «Vê, não o digas a ninguém; mas vai mostrar-te ao sacerdote e apresenta a oferta que Moisés preceituou, para que lhes sirva de testemunho.» Da Bíblia Sagrada
Comentário ao Evangelho do dia feito por :
São Simeão, o Novo Teólogo (c. 949-1022), monge grego Hino 30 (a partir da trad. de SC 174, p. 357)
«Jesus estendeu a mão e tocou-o, dizendo: «Quero, fica purificado!»»
Antes que brilhasse a luz divina, Não me conhecia a mim mesmo. Vendo-me então nas trevas e na prisão, Preso num lamaçal, Coberto de sujidade, ferido, com a minha carne inchada [...], Caí aos pés d'Aquele que me iluminara. E Aquele que me iluminara tocou com as Suas mãos Nas minhas cadeias e nas minhas feridas; Do sítio onde a sua mão tocou e aonde o Seu dedo se chegou, No mesmo momento me caíram as cadeias, Desapareceram as feridas e toda a sujidade. A mácula da minha carne desapareceu [...] E Ele tornou-a semelhante à Sua mão divina. Estranha maravilha: a minha carne, a minha alma e o meu corpo Participam da glória divina. Assim que fui purificado e desembaraçado das minhas cadeias, Ei-Lo que me estende uma mão divina, Retira-me completamente do lamaçal, Abraça-me, lança-se-me ao pescoço, Cobre-me de beijos (Lc 15, 20). E a mim, que estava completamente exausto, E tinha perdido as forças, Pôs-me aos ombros (Lc 15, 5), E levou-me para fora do meu inferno. [...] É a luz que me leva e me sustenta; Conduz-me para uma grande luz. [...] Permite-me contemplar através de que estranha renovação Ele próprio me tornou a formar (Gn 2, 7) e me arrancou à corrupção. Concedeu-me o dom da vida imortal E revestiu-me com uma túnica imaterial e luminosa E deu-me sandálias, um anel e uma coroa Incorruptíveis e eternos (Lc 15, 22).
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