quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Sexta-feira, dia 17 de Setembro de 2010

Sexta-feira da 24ª semana do Tempo Comum


Hoje a Igreja celebra : S. Roberto Belarmino, bispo, Doutor da Igreja, +1621

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João Paulo II: «Acompanhavam-No os Doze e algumas mulheres»


Evangelho segundo S. Lucas 8,1-3.

Em seguida, Jesus ia de cidade em cidade, de aldeia em aldeia, proclamando e anunciando a Boa-Nova do Reino de Deus. Acompanhavam-no os Doze e algumas mulheres, que tinham sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demónios; Joana, mulher de Cuza, administrador de Herodes; Susana e muitas outras, que os serviam com os seus bens.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

João Paulo II, Papa entre 1978 e 2005
Mulieris dignitatem, § 27

«Acompanhavam-No os Doze e algumas mulheres»


Na história da Igreja, desde os primeiros tempos, existiam — ao lado dos homens — numerosas mulheres, para as quais a resposta da Esposa ao amor redentor do Esposo adquiria plena força expressiva. Como primeiras, vemos aquelas mulheres que pessoalmente tinham encontrado Cristo, tinham-No seguido e, depois da Sua partida, juntamente com os apóstolos, «eram assíduas na oração» no cenáculo de Jerusalém até ao dia do Pentecostes. Naquele dia, o Espírito Santo falou por meio de «filhos e filhas» do Povo de Deus [...] (cf. At 2, 17). Aquelas mulheres, e a seguir outras mais, tiveram parte activa e importante na vida da Igreja primitiva, na edificação desde os fundamentos da primeira comunidade cristã — e das comunidades que se seguiram —, mediante os próprios carismas e o seu multiforme serviço. [...] O apóstolo fala de suas «fadigas» por Cristo, e estas indicam os vários campos de serviço apostólico da Igreja, a começar pela «Igreja doméstica». Nesta, de facto, a «fé sincera» passa da mãe para os filhos e os netos, como realmente se verificou na casa de Timóteo (cf. 2 Tim 1,  5).


O mesmo se repete no decorrer dos séculos, de geração em geração, como demonstra a história da Igreja. A Igreja, com efeito, defendendo a dignidade da mulher e a sua vocação, expressou honra e gratidão por aquelas que — fiéis ao Evangelho — em todo o tempo participaram na missão apostólica de todo o Povo de Deus. Trata-se de santas mártires, de virgens, de mães de família, que corajosamente deram testemunho da sua fé e, educando os próprios filhos no espírito do Evangelho, transmitiram a mesma fé e a tradição da Igreja. [...] Mesmo diante de graves discriminações sociais, as mulheres santas agiram de «modo livre», fortalecidas pela sua união com Cristo. [...]


Também em nossos dias a Igreja não cessa de enriquecer-se com o testemunho das numerosas mulheres que realizam a sua vocação à santidade. As mulheres santas são uma personificação do ideal feminino, mas são também um modelo para todos os cristãos, um modelo de «sequela Christi», um exemplo de como a Esposa deve responder com amor ao amor do Esposo.





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