segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Terça-feira, dia 16 de Novembro de 2010

Terça-feira da 33ª semana do Tempo Comum


Hoje a Igreja celebra : Santa Gertrudes, Magna, monja, +1303,  Santa Margarida, rainha da Escócia, +1093,  São José Moscati, médico, +1927

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João Paulo II: «Hoje veio a salvação a esta casa»


Evangelho segundo S. Lucas 19,1-10.

Tendo entrado em Jericó, Jesus atravessava a cidade. Vivia ali um homem rico, chamado Zaqueu, que era chefe de cobradores de impostos. Procurava ver Jesus e não podia, por causa da multidão, pois era de pequena estatura. Correndo à frente, subiu a um sicómoro para o ver, porque Ele devia passar por ali. Quando chegou àquele local, Jesus levantou os olhos e disse-lhe: «Zaqueu, desce depressa, pois hoje tenho de ficar em tua casa.» Ele desceu imediatamente e acolheu Jesus, cheio de alegria. Ao verem aquilo, murmuravam todos entre si, dizendo que tinha ido hospedar-se em casa de um pecador. Zaqueu, de pé, disse ao Senhor: «Senhor, vou dar metade dos meus bens aos pobres e, se defraudei alguém em qualquer coisa, vou restituir-lhe quatro vezes mais.» Jesus disse-lhe: «Hoje veio a salvação a esta casa, por este ser também filho de Abraão; pois, o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

João Paulo II, Papa entre 1978 e 2005
Carta aos sacerdotes por ocasião da Quinta-Feira Santa de 2002, §§ 4-6

«Hoje veio a salvação a esta casa»


Tenho a impressão de que o sucedido entre Jesus e o «chefe dos publicanos» de Jericó se parece em vários aspectos com uma celebração do sacramento da misericórdia. [...] Cada um dos nossos encontros com um fiel que nos pede para se confessar [...] pode ser sempre, pela graça surpreendente de Deus, aquele «local» junto do sicómoro onde Jesus levantou os olhos para Zaqueu. A nós, é-nos impossível medir quanto tenham penetrado os olhos de Cristo no íntimo do publicano de Jericó. Sabemos, porém, que aqueles são os mesmos olhos que fixam cada um dos nossos penitentes. No sacramento da reconciliação, somos instrumentos dum encontro sobrenatural com leis próprias, que devemos apenas respeitar e favorecer.


Deverá ter sido, para Zaqueu, uma experiência impressionante ouvir chamar pelo seu nome. Na boca de muitos conterrâneos, aquele nome era pronunciado com grande desprezo. Agora ouve proferi-lo com uma ternura tal, que exprime não só confiança, mas familiaridade e de algum modo urgência duma amizade. Sim, Jesus fala a Zaqueu como a um velho amigo, que talvez O esquecera, mas nem por isso Ele renunciara à sua fidelidade e, por conseguinte, entra com a doce pressão do afecto na vida e na casa do amigo reencontrado: «Desce depressa, pois tenho de ficar em tua casa» (Lc 19, 5). No relato de Lucas, impressiona o tom da linguagem: tudo é tão personalizado, delicado, afectuoso! Não se trata apenas de comoventes traços de humanidade. Há, neste texto, uma urgência intrínseca, expressa por Jesus enquanto expressão reveladora da misericórdia de Deus.





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