sexta-feira, 4 de março de 2011

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Sabado, dia 05 de Março de 2011

Sábado da 8a semana do Tempo Comum


Hoje a Igreja celebra : S. João José da Cruz, religioso, +1737,  Santo Adriano, mártir, +308

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Santo Hilário : «Com que autoridade fazes estas coisas?»


Evangelho segundo S. Marcos 11,27-33.

Regressaram a Jerusalém e, andando Jesus pelo templo, os sumos sacerdotes, os doutores da Lei e os anciãos aproximaram-se dele e perguntaram-lhe: «Com que autoridade fazes estas coisas? Quem te deu autoridade para as fazeres?» Jesus respondeu: «Também Eu vos farei uma pergunta; respondei-me e dir-vos-ei, então, com que autoridade faço estas coisas: O baptismo de João era do Céu, ou dos homens? Respondei-me.» Começaram a discorrer entre si, dizendo: «Se dissermos 'do Céu', dirá: 'Então porque não acreditastes nele?' Se, porém, dissermos 'dos homens', tememos a multidão.» Porque todos consideravam João um verdadeiro profeta. Por fim, responderam a Jesus: «Não sabemos.» E Jesus disse-lhes: «Nem Eu vos digo com que autoridade faço estas coisas.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Santo Hilário (c. 315-367), Bispo de Poitiers e Doutor da Igreja
A Santíssima Trindade, VII, 26-27

«Com que autoridade fazes estas coisas?»


Vem do Pai, este Filho que se Lhe assemelha. Vem dEle, este Filho que podemos comparar com Ele, pois Se parece com Ele. É Seu igual, este Filho que faz as mesmas obras que Ele (Jo 5, 19). [...] Sim, o Filho faz as obras do Pai; e é por isso que nos pede para acreditarmos que Ele é o Filho de Deus. Ele não se arrogaria um título que não Lhe fosse devido; não é sobre as Suas próprias obras que Ele apoia as Suas reivindicações. Não! Ele dá testemunho de que não são as Suas obras, mas as de Seu Pai. E atesta assim que o brilho das Suas acções Lhe advêm do Seu nascimento divino. Mas como é que os homens poderiam ter reconhecido nEle o Filho de Deus, no mistério deste corpo que Ele tinha assumido, neste homem nascido de Maria? Era para fazer penetrar nos seus corações a fé nEle que o Senhor fazia todas estas obras: «Se faço as obras de Meu Pai, então, mesmo que não queirais acreditar em Mim, acreditai ao menos nas Minhas obras» (Jo 10, 38). [...]


Se a humildade do Seu corpo parece um obstáculo para crermos na Sua palavra, Ele pede-nos para, pelo menos, crermos nas Suas obras. De facto, porque é que o mistério do Seu nascimento humano havia de nos impedir de compreender o Seu nascimento divino? [...] «Se não quiserdes acreditar em Mim, acreditai nas Minhas obras, para saberdes e reconhecerdes que o Pai está em Mim, e Eu no Pai». [...]


Tal é a natureza que Ele possui pelo nascimento; tal é o mistério de uma fé que nos assegurará a salvação: não dividir Os que são Um, não privar o Filho da Sua natureza, e proclamar a verdade do Deus Vivo nascido do Deus Vivo. [...] «Como o Pai que Me enviou vive, também Eu vivo pelo Pai» (Jo 6, 57). [...] «Como o Pai tem a vida em Si mesmo, também deu ao Filho a possibilidade de ter também a vida em Si mesmo» (Jo 5, 26).





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