terça-feira, 31 de maio de 2011

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Quarta-feira, dia 01 de Junho de 2011

Quarta-feira da 6ª semana da Páscoa


Festa da Igreja : Nossa Senhora da Luz
Santo do dia : S. Justino, mártir, +167

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São Gregório de Nazianzo : «Quando Ele vier, o Espírito da Verdade, há-de guiar-vos para a Verdade completa»

Evangelho segundo S. João 16,12-15.

«Tenho ainda muitas coisas a dizer-vos, mas não sois capazes de as compreender por agora.
Quando Ele vier, o Espírito da Verdade, há-de guiar-vos para a Verdade completa. Ele não falará por si próprio, mas há-de dar-vos a conhecer quanto ouvir e anunciar-vos o que há-de vir.
Ele há-de manifestar a minha glória, porque receberá do que é meu e vo-lo dará a conhecer.
Tudo o que o Pai tem é meu; por isso é que Eu disse: 'Receberá do que é meu e vo-lo dará a conhecer'.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São Gregório de Nazianzo (330-390), bispo, doutor da Igreja
Discursó 31, 5A teológica, 25-27; PG 36, 159

«Quando Ele vier, o Espírito da Verdade, há-de guiar-vos para a Verdade completa»


Ao longo dos tempos, duas grandes revoluções abalaram a terra; são elas os dois Testamentos, designamo-las assim. Com uma, os homens passaram da idolatria à Lei; com a outra, passaram os homens da Lei ao Evangelho. Um terceiro acontecimento estava predito: aquele que, aqui em baixo, nos há-de fazer subir às alturas, onde já não haverá movimento nem agitação. Ora aqueles dois Testamentos apresentaram o mesmo carácter [...]: não transformaram tudo de forma repentina, desde o primeiro impulso do seu movimento [...]. Tal assim foi para não nos violentar, mas para nos persuadir. Porque o que é imposto pela força não perdura no tempo [...].


O Antigo Testamento manifestou o Pai de forma clara, de forma obscura o Filho. O Novo Testamento revelou o Filho e insinuou a divindade do Espírito. Hoje o Espírito vive entre nós, e dá-Se a conhecer mais claramente. Teria sido arriscado, num tempo em que a divindade do Pai não estava ainda reconhecida, pregar abertamente o Filho, e enquanto a divindade do Filho não estivesse admitida, impor [...] o Santo Espírito. Temer-se-ia que, tal como quem traz o estômago demasiado cheio ou como quem, com olhos ainda fracos, fixa de frente o sol, os crentes se arriscassem a perder aquilo que conseguiriam aguentar, aquilo para que teriam forças. O esplendor da Trindade devia portanto resplandecer por sucessivos desenvolvimentos ou, como diz David, por graduais peregrinações (Sl 83,6) e por uma progressão de glória em glória [...].


Acrescentarei ainda esta consideração: o Salvador sabia certas coisas que estimava não poderem estar ao alcance dos discípulos, apesar de todos os ensinamentos que estes já tinham recebido. Pelas razões acima ditas, Ele mantinha essas coisas guardadas. E repetia-lhes que o Espírito, quando viesse, tudo haveria de lhes ensinar.





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