domingo, 26 de junho de 2011

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Segunda-feira, dia 27 de Junho de 2011

Segunda-feira da 13ª semana do Tempo Comum


Festa da Igreja : Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
Santo do dia : S. Cirilo de Alexandria, bispo, Doutor da Igreja, +444

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Santo Afonso Maria de Ligório : «O Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça»

Evangelho segundo S. Mateus 8,18-22.

Vendo Jesus em torno de si uma grande multidão, decidiu passar à outra margem.
Saiu-lhe ao encontro um doutor da Lei, que lhe disse: «Mestre, seguir-te-ei para onde quer que fores.»
Respondeu-lhe Jesus: «As raposas têm tocas e as aves do céu têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça.»
Um dos discípulos disse-lhe: «Senhor, deixa-me ir primeiro sepultar o meu pai.»
Jesus, porém, respondeu-lhe: «Segue-me e deixa os mortos sepultar os seus mortos.»



Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Santo Afonso Maria de Ligório (1696-1787), bispo e doutor da Igreja
8º Discurso para a novena de Natal

«O Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça»

Deus é a Sua própria riqueza, porque é o bem infinito. [...] Este Deus tão rico fez-Se pobre ao tornar-Se homem, a fim de nos enriquecer a nós, miseráveis pecadores. É o ensinamento muito claro do apóstolo Paulo: «De tão rico que era, Jesus tornou-Se pobre para vos tornar ricos pela Sua pobreza» (2Co 8,9). Como?! Um Deus [...] chegar ao ponto de Se tornar pobre? Com que intenção? Tentemos compreendê-la.


Os bens terrenos não passam de terra e lama; mas esta lama cega de tal modo os homens, que eles deixam de discernir os verdadeiros bens. Antes da vinda de Jesus Cristo, o mundo estava repleto de trevas, porque cheio de pecados: «Toda a carne havia pervertido a sua conduta» (Gn 6,12). Ou seja: os homens tinham obscurecido em si a lei natural gravada no seu espírito por Deus; viviam como animais, preocupados apenas em obter prazeres e bens terrenos, e totalmente indiferentes aos bens eternos. Foi por um efeito da misericórdia divina que o Filho de Deus veio dissipar essas profundas trevas: «Sobre aqueles que habitavam a região da sombra da morte, uma luz resplandeceu» (Is 9,1). [...]


Mas este divino mestre quis instruir-nos não apenas pela palavra mas também, e sobretudo, pelos exemplos da Sua vida. «A pobreza», afirma São Bernardo, «estava ausente do céu; encontrava-se apenas na Terra. Infelizmente o homem não conhecia o seu preço e, à partida, não a procurava. Para torná-la preciosa aos nossos olhos e digna de todos os nossos desejos, que fez o Filho de Deus? Desceu do céu à Terra e escolheu-a como companheira de toda a Sua vida.»







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